Fanfic: Segredos de Um Amor DyU

Primeiro capítulo desejado à rss: Obrigado por comentar, pode deixar que eu passo lá amore.

Sobre as cortinas roxas do quarto branco com rosa bebê, o sol ilumina grande parte da cama, incluindo o rosto tranquilo da jovem adormecida. Mesmo o ar frio imenso nos ares era bom sentir os raios quentes na face.

Ela se mexe, e então abre os olhos.

Oh, segunda-feira o pior dia da semana do ser humano.

Resmungou em pensamento, querendo que estivesse completamente enganada, que hoje fosse apenas uma manhã diferente de domingo.

- Bom dia, vamos acordando o dia está lindo. — A mulher que aparentava ter seus trinta e poucos anos de olhos verdes e cabelos tom caramelo, mexeu nos cabelos da jovem que não sorriu gostando da massagem nos cabelos. - Ora, vamos levantar Dulce, querida. A escola não espera dorminhocas como você se expreguissar assim. Trate de levantar, ou não irei trazer suas panquecas de mel aqui. — Sorriu ao ver a garota abrir os olhos devagar, observando-a e revirando os olhos.

- O que fiz para merecer uma mãe assim, hen? Mamãezinha querida, por que veio me acordar, estava sonhando com meu príncipe encantado. — Se é que existe um.

A mulher sorriu e então disse:
- Para que sonhar com um cara que não existe se você já tem seu tal príncipe verdadeiro?

Dulce revirou os olhos e então saiu das cobertas amarelas.

- Isso não conta, o Chris nem me ligou ontem, muito estranho. —  Fitou o nada procurando respostas.

- Tudo bem, ficar olhando para o nada não irá responder suas perguntas, mocinha. Vá se arrumar e descer para o café.

- Mas e minhas panquecas de mel na cama? —  Perguntou.

A mulher deu ombros.

- Era brincadeira, só para fazer você acordar, querida.

E saiu tranquilamente, enquanto Dulce estava incrédula. Ela revira os olhos e vai tomar um banho. Deixando a água quente cair e aquecer sua pele, enquanto virava o pescoço, passando o sabonete líquido entre as partes do corpo. Era uma sensação boa, tranquila, extremamente incomparável à um calor estonteante e uma água gelada ao máximo.

Após o banho, a toalha grande e branca percorria seu corpo, secando-a.

Pensando na vida e inclusive nele.

Dulce pensava em cada momento, no seu namorado, no seu único amor, mas e se ele não estiver pensando nela?

E se ele soubesse que ela pensava de minutos em minutos nele, mas mesmo assim, se recusava à pensar nela?

Oh, francamente, era muito "pensamentos" para um momento como aquele. Ela se arruma, com o uniforme limpo e cheiroso da escola, a roupa que sua mãe pagou para a lavanderia lavar e sem juntá-la às roupas coloridas.

Na hora do café, seu pensamento era apenas sobre a escola, como seria o dia de hoje?, será que Christopher iria?, que roupa ele estaria? será que Matt iria querer enche-la novamente, com a história ridícula de que ela era a mulher ideal para um cara como ele. —  Para o cara, talvez. Mas para a "fama" dele de "galinha" da escola, com certeza, não!

Céus, o que ela estava tendo mesmo? Hum.. vejamos..!

Lembranças..Exatamente, ela estava lembrando, tipo um Flash Back de tudo o que ela passou na semana passada.

 Vejamos mais uma vez, suas recentes lembranças eram as de que quem sabe, o estudante bonitão e atleta do 3º ano do colégio um dos mais populares estava em sua cola à dias.

É claro que ela negava suas investidas baratas que ele dava nela, dizendo que tinha namorado e que o amava. —  Isso era ridículo, para ela, mas o amor era a prova de que ela poderia esperar até que seu namorado bonitão quisesse transar com ela. — Seria uma grande missão, mas ela podia aguentar seus hormônios.

- Hey. Oi. Olá. Terra chamando Dulce Maria Sáviñón. — Sua mãe estralava os dedos irônicamente em sua frente. Tirando sua atenção.

- Hã. Ah, oi. O que foi, mãe? — Dulce suspirou.

- Só vim avisar que estou indo trabalhar, você vai sair hoje?

- Não. Estou afim de ficar em casa e assistir um bom filme de comédia e comer pipoca sem sal. — Ironizou no final, ela nunca havia comido pipoca sem sal, era muito idiota dizer aquilo.

- Ótimo, faça isso, você precisa sorrir mais. E quero dizer também que talvez eu saia hoje a noite.

- Para onde vai? — Não era de seu interesse, mas ela estava mordendo o lábio para saber.

- Vou à um jantar importante, com.. um amigo.

— Pensou demais. Dulce mesma pensou nisso.

- Tudo bem, só não tranque a porta, estou sem minhas chaves.

- Aonde elas estão?

- Se soubesse já teria pegado elas. — Ironizou. E então pegou a moxila preta e com caveiras azuis e saiu.

- Tudo bem. Nos vemos mais tarde, então! — Gritou e então a porta da cozinha se fechou.