Fanfic: Segredos de Um Amor DyU

Andando pela calçada da rua Dartmouth, nome da famosa faculdade americana. Dulce ouvia suas músicas no minusculo mp4 que havia ganhado de um dos "amigos" de sua mãe.

Como ela não se lembrava de muitos deles, os apelidavam, uma vez de engraçadinho, outra de maluco e assim continuava os apelidos de cada um deles. Também por que eles nunca duravam muito tempo com sua mãe.

Mas ela sempre dizia que foi por que eles não tinham paciência com ela.

Come here, rude boy, boy; can you get it up?
Come here rude boy, boy; is your big enough?
Take it, take it baby, baby
Take it, take it; love me, love me.

E assim seguia a música, pensando "nele" ela canta a pequena frase da música: Come here Rude Boy.

Dulce senta no banco em frente ao ponto, esperando o ônibos escolar.

Seria idiota demais pensar no cara que parece não te amar?

- Tudo bem, tchau mãe. — A garota de cabelos negros e pele branca como a neve diz ao celular, desliga e vai até Dulce. Que não prestava atenção e nem ouvia nada. - Oi, Dul!

Se senta ao lado dela e tira o fone do ouvido da ruiva.

- Olá, você está ai?

- Mai! — Disse com surpresa. Enquanto a morena revirava os olhos.

- Não, a coelha da PlayBoy. Dãa, é claro que sou eu, né Dul.

- Ok, chega de ironias pelo menos pelo resto da manhã.

- Como?

- Nada! — Revirou os olhos.

- Hm, mas eai, sabe quem perguntou por você ontem?

- Não, e nem quero saber..

- O Matt. — Dulce revirou os olhos.

- O que ele disse, além de ter perguntado de mim?

- Ah, disse que queria ver você de novo. — Enquanto ela tentava fugir dele, para que isso não acontecesse.

- Ok, isso é estranho. Eu tenho namorado, e ele sabe. — Revirou os olhos. - Mas parece que nem se importa em dar em cima de mim.

Maite mordeu o lábio, ela no fundo desejava que ele se importasse que Dulce estava namorando e que dar em cima de garota comprometida, era como namorar um padre.

- Pois é. Acho que deve ser isso mesmo. — Avistaram o ônibos. - Vamos?

- Claro! — Dulce arrumou as coisas e as duas entraram no ônibos, onde estava quase todos os alunos do 3º e 4º ano.

(Nessa história haverá 4º ano do colegial, rsrsrs)

Ops.. Essa não!

Dulce olhou bem para o último banco do final do ónibos, onde só os populares sentavam.

Droga! Não pode ser.

Matt Dallas, seu pesadelo capitão do time de basquete da escola.

Seu olhar sedutor com aqueles olhos verdes, deixava qualquer garota de queixo caído. — Menos ela.

- Fala ae, Dul. Vem pra cá. — Mascando chiclete, ele assovia e a chama mais uma vez. - Ei, linda, chega mais.

Força, amiga.

Maite sussurrou no ouvido de Dulce e então se sentou ao lado de outra garota.

Mas que droga, hoje não é meu dia!

Foi se aproximando, e chegou no bando onde todas as garotas olharam. Inclusive, Britanny Stone, uma das líderes de torcida e também uma das loirinhas mais patricinhas e popular da escola, que a fuzilou com os olhos profundamente azuis.

Ela sempre fora louca por Matt.

E é claro, que sempre tentou de todos os jeitos se ajeitar com ele. — Mas já haviam namorado, na oitava série.

Um namoro passageiro.

Ela se virou para levantar e sair do ônibos.

Já haviamos chegado.

- Vamos lá, gatinha. — Piscou para Dulce. - Já chegamos.

Além de eu não ter ouvido nada do que ele tinha falado, não percebi que já haviamos chegado.

Descemos do ônibos e eu tive que fugir do Matt, que mais parecia um chiclete.

Estava doida para ver o Christopher.

Meu amor!

Meus olhos procuraram a frente do colégio todo, mas nada de Christopher.

- Dul. — A loira correu até Dulce.

- Annie. — Annie, melhor, Anahí. Era irmã mais velha de Christopher, ela praticamente ajudou sua mãe e sua avó a criá-lo. Ela era doce, sensivel e muito legal. Sempre fora amiga de Dulce.

- Oi, amiga. — Se cumprimentaram.

- Cadê o Chris?

- Ele não vem hoje!

- Por quê?

- Ele.. ér, ta com.. gripe!

- Gripe? E por que vocês não me ligaram para avisar? Poxa eu fiquei esperando ele me ligar ontem, mas nada. Fiquei preoculpada! — Me queixei.

- Desculpa. — Desculpou-se ela, percebi que seu olhar ficou tenso. - Tinha me esquecido. Mas ele está quese bom, está descansando.

- Que bom, depois da aula vou visitar ele, tudo bem?

- Tudo! Passa lá mesmo. Bom, vou indo, tenho que trabalhar. Até mais, Dul.

- Até, tchau Annie. — Dei tchau e ela entrou no carro, partindo.

Que estranho, ninguém me ligou dizendo que o Chris tava mal e que ele não viria. Argh! E ele nem para me ligar e avisar que não iria vir hoje.

Dulce resmungou com o pensamento e entrou dentro da escola.