Fanfic: Hotel Del Luna (blackpink) | Tema: Black Pink
- 1300 anos atrás
O vento árido de quente estavam contanto a imensidão vazia a minha frente. Meu corpo estava implorando por água, assim como o cavalo que ao me lado estava também. A caixa enorme de madeira era minha única preocupação desde que iniciei essa jornada sem fim. Era o mínimo que poderia fazer para aqueles que morreram por mim. Achar um lugar para todos descansar em paz.
O vento leva meu único protetor ao sol quente, o lenço que estava em volta de meu rosto como proteção a areia que o vento soprava. O tecido com vestígios de sangue voa o céu sumindo de vista. Eu não poderia para agora, apenas passo minha mão em meu cavalo tentando passar ao menos o mínimo de conforto e continuo a caminhar ao lado o cavalo negro.
O som da águia corta o imenso deserto até que a noite vem com o frio e a vasta luz de um humilde tenda....
Nela havia uma senhora, que com sua humilde gentileza me cedeu um pouco de água para o meu cavalo, eu apenas queria um pouco de vinho para tentar ter a ilusão de que tudo iria ficar bem e que eu podesse levar as almas comigo para um bom descanso, era o mínimo que eu poderia fazer para eles depois de toda dor e sofrimento que eu os fiz passar.
— De onde você é? — A senhora me pergunta cortando o silêncio do deserto frio. — Esse é o único lugar onde vc consegue uma bebida. Você é de Muzu, você não parece com uma Georan. Você é de Magal? — A velha senhora estava mesmo curiosa sobre o meu desvio até aquele momento. Me cirvo com um pouco de vinho para mim e olho para a senhora. — Minha nossa, você tem uma espada. Você é guerreira? — Bebo um pouco do vinho, sem a olhar ou responder suas perguntas.
— O gosto do seu vinha é horrível, e você é muito barulhenta.
Me levanto e ando até a grande caixão fechado, jogando um pouco de água até sua madeira suja pela poeira do deserto.
— Alguém por acaso morreu? — A senhora vem até mim novamente com suas perguntas inacabaveis. Meu corpo implorava por descanso, mas não iria parar até achar o logal para minha família descansar em paz. — Ou você matou alguém? — Eu a olho nos olhos e não respondo suas perguntas. — Só dois tipos de pessoas passam por esse lugar... nesse clima horrível. Ou é uma pessoa que matou alguém... Ou uma pessoa que está prestes a morrer.
— Você viveu bastante mesmo com essa sua boca... inútil e tagarela que tem, eu deveria cortar sua língua? Para eu poder viver por mais tempo?
— Criança... Essa minha língua velha pode não sentir mais o gosto de vinho, mas sabe como dizer coisas que podem ajudar. Parece que você está caminhando por muito tempo. Para onde você está tentando ir?
E de novo as perguntas, olho para o chão tentando buscar um pouco de paz, mas era inútil.
— Estou procurando por uma hospedaria. Ouvi dizer que tinha uma... Em algum lugar nessa vastidão que consola as almas dos mortos.
— Você criança, deve estar procurando pela Hospedaria da Lua.
Suas palavras me chamaram a atenção, e a senhora sorri e olha o desespero em meus olhos. — Você conheçe a Hospedaria?
—Ouvi dizer que é a casa dos mortos... Que ainda vagueiam nessa vida.
— Onde fica? — A essa altura eu faria qualquer coisa para chegar a esse lugar. — Para onde eu devo ir?
— Você não pode ir lá. Só os mortos encontram esse lugar. Assim como aquelas pessoas que estão ali.... — Olho para trás de mim e nada vejo — Quanto caos você trouxe nesse caixão?
Olho para a grande caixa que o cavalo trouxe o caminho todo, e a água percorrer sobre a sua tampa seca. — São as pessoas que morreram por minha causa.
— E quantos mais você matou pelos que acabaram morrendo? — Eu a olho e essa pergunta eu não iria saber responder, porque nem eu sei quanto sangue eu derramei.
Retiro minha espada e aponto para a senhora que recua um passo de mim. — Cale a boca. Só me diga como chegar lá.
Seus olhos vagam até o nome que estava cravada em minha espada — "Lua Cheia"? Você é uma lua que está cheia de ressentimentos.
— Me fale. Estou tentando assumir a responsabilidade...por aqueles que matei.
— Você não pode assumir a responsabilidade nem por si mesma. Você não tem a habilidade... de cuidar da vida dos outros.
— Eu disse que irei cortar essa sua língua...se continuar dizendo coisas desnecessárias. Só me diga como chego lá. Se esse lugar só pode ser encontrado pelos mortos, estou disposta até a me matar. — Sinto meus olhos queimarem de amargura. Volto a lâmina da minha espada até meu pescoço e sinto a lâmina cortar levemente minha pele.
— Pobre alma. Acha que pode compensar tudo sacrificando sua vida. Mas esse é um desejo fútil e fraco.
— Só há mais uma coisa... que eu posso dar. — Forço mais um pouco a lâmina da minha espada contra meu pescoço e sinto a dor e meu sangue correr.
— A Hospedaria da Lua.... é onde as almas dos mortos se reúnem. Almas penadas acabarão lá por vontade própria.
Os olhos da senhora olha atrás de mim e desta vez eu também consigo ver a pequena tropa de soldados com seus cavalos. Punho minha espada e vou em direção a eles sem medo. Caminho até os soldados a espera do golpe contra meu corpo cansado, mas não iria parar agora, eu tinha uma missão a cumprir e poderia matar muito mais pessoas para achar a hospedaria para deixar meus irmãos descansar, era o meu dever. Meus olhos olham cada detalhe da troca e já estava pronta para a luta a cada som que os cascos dos cavalos vinham em minha direção cada vez mais rápido. E para a minha surpresa eles evaporam no ar como poeira. Olho em volta sem entender.
— Eles também são pessoas que você já matou. — As palavras da velha senhora vem como mantra sobre minhas memórias. Esses soldados foram os mesmos que eu matei antes de chegar aonde estou agora, eu os matei um por um a sangue frio. Meu coração estava pesado e frio como pedra, eu não sinto remorso nem pena, eu só quero deixar minha família descansar nessa maldita hospedaria e esquecer da minha própria existência.
A lua ilumina o céu e tudo a minha volta desaparece.
— Que lugar é esse? Eu matei todo mundo? Eu me tornei um espírito maligno? E vim para a hospedaria da Lua com meus próprios pés?
— Arrogante e tola. Você é um ser humano patético que tem pena de si mesma. Como encontrou o lugar para pagar por seus pecados com seus próprios pés, pague por eles agora.
A Lua estava tão grande e tão próxima, que eu a achei tão linda... Sinto passos atrás de mim e me viro para matar minha próxima vítima, mas na verdade era apenas uma árvore, e essa mesma árvore absorve minha espada aos poucos e as minhas memórias viajam em meus olhos como um filme fazendo meu coração bater tão forte a deixar meus ouvidos surdos. O que seria isso? Medo. Era medo. A árvore a minha frente fica tão grande quanto a lua a iluminar o céu deixando uma paisagem a ser admirada. E assim o vento se torna insustentável que leva meu corpo e lá estava a hospedaria da Lua a mesmo que eu tanto procuro, estava a procurar por mim.
A hospedaria da Lua que será o abrigo para os mortos... Encontrou uma nova dona e ela se chama Jennie kim.
Autor(a): Blink
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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Seul 1999 — Filha. Hoje é seu aniversário e não consegui comprar nem uma refeição adequada para você. — O homem de meia idade estava com Lalisa na praça sentando olhan ...
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