Fanfics Brasil - Capítulo 1 Hotel Del Luna (blackpink)

Fanfic: Hotel Del Luna (blackpink) | Tema: Black Pink


Capítulo: Capítulo 1

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                                   Seul 1999


 


 


 


— Filha. Hoje é seu aniversário e não consegui comprar nem uma refeição adequada para você. — O homem de meia idade estava com Lalisa na praça sentando olhando olhando o vasto Rio Han, que cortava a grande cidade de Seul.


 


 


 


 


 


— Está tudo bem pai. Não estou com fome. — Um casal estava passando em  frente de ambos e deixam uma nota de dinheiro cair. O pai de Lisa acostumado a dar golpes nas pessoas pega a nota de dinheiro e a pega em mãos. Lisa ama o pai, mas nunca gostou que seu pai era um ladrão que gostava de passar a perna nas pessoas. E os  olhos que eram puro amor a minutos atrás  olha para o seu pai com pesar.


 


 


 


 


 


— Vamos comprar seu lanche com isso filha?— Lisa nega com a cabeça pegando o dinheiro das mãos de seu pai.


 


 


 


 


 


— Senhor... — Lisa corre até o casal para lhes entregar o dinheiro que seu pai havia pegado. —Voce derrubou seu dinheiro. O casal a agradeceu e Lisa volta até seu pai.


 


 


 


 


 


— Minha nossa, você é uma ótima garota. — Uma vendedora de flores fala para Lalisa toda animada, ela tinha uma aparência cansada, mas sua alegria era contagiante. — Um... Você tem uma testa longa e olhos brilhantes. — Lisa sorri com o jeito da senhora com as flores e seu pai olha incrédulo. — E o seu sorriso é lindo. É seu aniversário hoje? — O pai de Lisa fica do lado de sua filha preocupado com a senhora das flores. — Me diga o ano e a hora em que você nasceu.


 


 


 


 


 


— Ei, senhora. — O pai de Lisa interrompe a senhora das flores. — Não vamos comprar flores. Siga seu caminho.


 


 


 


 


 


— Meu Deus do céu. Seus primeiros anos foram sem sorte... — A senhora das flores fala se lamentando para Lisa. — Então você nasceu com um pai assim. Mas não é um relacionamento malfadado. — Lisa olha para o seu pai e sorri segurando sua mão. — Ter uma vida difícil na juventude significa boa sorte no futuro. — A senhora das flores diz olhando a imensa lua que estava no céu de Seul. — Você criança, está livre de sua má sorte.


 


 


 


 


 


— O quê? "Má sorte"? — O pai de Lisa fala sem entender nada, e achando a senhora das flores uma doída. — Como você tem coragem de falar tanta besteira pra vender flores pra uma criança? — Filha só espere eu ganhar mais dinheiro, e comprarei seu presente de aniversário.


 


 


 


 


 


— Presente pai?


 


 


 


 


 


— Flores! — a senhora os interrompe. — Flores são para aniversários.


 


 


 


 


 


— NÃO VOU COMPRAR FLORES PARA MINHA FILHA — O pai de Lisa fala impaciente para a mulher a sua frente.


 


 


 


 


 


— Flores também são presentes pai. — Lisa sorri para o seu pai. — Pode só colher elas pra mim, ao invés de comprá-las. Então não faça coisas perigosas só por dinheiro.


 


 


 


 


 


— Minha nossa. — A senhora fala admirando Lalisa.


 


 


 


 


 


— Você ainda é muito nova pra pensar assim filha. — O pai de Lisa sorri e acaricia os cabelos da sua filha.


 


 


 


A senhora e o pai de Lisa olham rápidos em direção a rua, era o som de cirenes correndo pelas ruas de Seul. A frente deles havia uma aglomeração de paramédicos e bombeiros, o local estava interditado para evitar olhos de curiosos. O espaço do rio Han estava cheio de bombeiros a procura de algo. Até que uma mulher sai submersa do lago frio. Sua aparência era bem estranha, mas ninguém consegue ver que ela estava saindo do vasto e frio rio. Até que um corpo foi encontrado e todos ficaram em choque. A mulher estava tonta e alheia a confusão, ela caminhava em meio as pessoas mas ninguém a via. Até que ela olha o corpo encontrado e para a sua surpresa era ela ali morta.  Ela chora e seus olhos procuram os rostos das pessoas, e para sua afirmação  tinham dois homens satisfeitos com o corpo encontrado e nada mais podia ser feito. Ela era um fantasma. A moça olha com pesar seu corpo sendo levado e chora, ela foi assassinada. Até que ela olha para a Lua... Seus olhos refletiam a Lua como se a Lua estava a consolando, e então ela começa a seguir a luz da Lua.


 


 


 


(...)


 


 


 


 


 


Jennie atravessa o chão de cerâmica a passos firmes e o som de seus saltos são ouvidos pelo grande corredor, o vestido de ceda estava flutuando com seus passos, os cabelos  negros soltos como castatas balançavam graciosos, ela entra no grande salão roxo de seu hotel onde a luz da Lua deixava um ambiente explendido. As paredes do local estava cheia de fotos, e pinturas  em cada foto tinha Jennie, só que havia um detalhe. Era a mesma Jennie de 1300 anos atrás, exceto pelas suas roupas. Os anos para ela nunca se passou. Pinturas, fotos em preto em branco e com cores todas  intactas, ali mostrava o quanto ela era preza ao hotel. As fotos revelava a mesma garota, só que por dentro ela estava tão amargurada. Que até ela mesma duvidava que seu coração ainda tinha sentimentos.


 


 


 


 


Seus olhos eram tristes para a Lua que estava a olhando, a Lua poderia ser linda para todos exceto para Jennie. Seus olhos estavam totalmente triste com a maldição que a Lua lhe lançou por todos esses anos. O som de batidas na porta interrompe seu diálogo mental com a Lua e ela olha de lado.


 


 


 


 


 


— Ceo jennie, você está pronta?  Já é Lua cheia então acho que teremos muitos hóspedes.


 


 


 


 


 


— Quando a Lua está brilhante, eles conseguem ver esse lugar de longe. Então virão para cá de todos os lugares.


 


 


 


 


 


— Vou ligar o letreiro do hotel.


 


 


 


 


 


Jennie olha para o seu zelador a sua frente sem ânimo algum — Abra o hotel. Fico de mal humor quando olho a Lua cheia. E hoje está ficando pior ainda. Não aceito ninguém que tenha morrido de um jeito macabro.


 


 


 


 


 


— Não deveríamos escolher os hóspedes.


 


 


 


 


 


— Não aceito eles. — Jennie responde rápido interrompendo o senhor a sua frente. — Eles não estarão com pressa, por já estarem mortos.


 


 


 


 


 


— Não se preocupe, cuidarei para que eles não cruzem seu caminho.— O senhor se curva para Jennie em forma de respeito e a deixa só. 


 


 


 


 


 


Jennie ainda olhava para a Lua com seus braços cruzados. — Esta Lua maldita.  Estou de saco cheio dela. — As palavras de Jennie eram amarguradas, assim como seus olhos eram tristes e vazios.


 


 


 


 


 


Os letreiros do hotel foram ligados, uma coisa simples, mas.... Em poucos segundos as paredes de concreto foram subindo aos poucos, era uma imensidão no meio de Seul, fileiras e fileiras de janelas sem fim. Quanto mais você olhava para cima mais o hotel se movia, era um castelo comparado  os prédios a sua volta e em seu topo, lá estava ela, a Lua. Como o guia para os mortos descansarem até seguirem sua jornada do outro lado da vida, e Jennie estava farta desse cargo que estava a consumindo com os anos. Ela não estava viva, mas também não havia morrido ela só existia. Não importa aonde ela vá, a Lua sempre irá atrás dela. O hotel era Jennie e Jennie era o hotel.


 


 


 


(...)


 


 


 


 


 


Era alto na noite e o pai de Lisa estava correndo com uma pequena meleta em mãos, ele tinha acabado de roubar uma pequena loja, e os policiais estavam atrás do mesmo. Ele corria sem parar com medo de ser pego. Desviando entre as ruas escuras e becos de Seul.


 


 


 


 


 


— Pare agora! Pare! 


 


 


 


 


 


Os policiais gritavam sem parar, mas ele os ignorava e continuava a correr. Até que em um de seus desvios ele tropeça entre as escadas e rola entre elas até o chão firme, a queda foi muito grande.  Seu corpo imóvel permaneceu por um tempo, até que o mesmo abriu seus olhos e sentiu sua cabeça latejar. Ele novamente escuta o som dos policiais e abre a caixa, nela havia uma quantia insignificante de dinheiro. Ele respira em frustração, e deixa a caixa no local, ele não iria ser preso por tão pouco, e também havia Lisa o esperando em casa. Ele se levando e continua a correr.


 


 


 


 


 


 


 


A Lua observa cada passo do homem, o guiando até o grande hotel Del Luna....


 


 


 


— O quê é isso? — ele olha para a imensidão de concreto a sua frente. Ele para diante a portaria do hotel que mais parecia um castelo e lá havia uma mulher com o uniforme, mas específico uma recepcionista cujos traços eram de uma jovem. Ele olha para trás ainda na dúvida se entra no hotel ou não. — Me pergunto se tenho que pagar só para entrar. — Ele então passa suas mãos em suas roupas para tirar a sujeira e se abaixa para amarrar seus sapatos que haviam desamarrado com a sua fuga. Ele para de fazer o que estava fazendo com os passos de uma mulher, a mesma do lago. Ela estava descalça e totalmente molhada com a tonalidade de sua pele azulada. Ela simplesmente entra no grande hotel e o pai de Lisa fica tão surpreso que suas mãos tremiam com a mulher entrando. Não era medo da mulher, era medo de sua aparência tão estranha.


 


 


 


 


 


Ele se levanta e observa a mulher conversar com a recepcionista.  — Você está aqui sozinha? — Jisoo então pergunta para a mulher e sorri para a mesma indo para perto da mulher. O pai de Lisa ainda olha para as duas do lado de hora do hotel piscando seus olhos várias vezes para ter a certeza do que estava vendo. — Lembra há quanto tempo está morta? 


 


 


 


 


 


— Tem mais ou menos 10 dias. — A mulher responde para Jisoo que sorri em compreensão. Jisoo então acompanha a mulher até o elevador deixando a recepção livre. O pai de Lisa olha para trás certo de que mais ninguém estava vendo o que seus olhos viram.


 


 


 


 


 


— Acho que esse é o elevador. — Ele sem pensar muito entra no hotel para se esconder dos policiais e entra até o elevador que o deixa no salão principal. Após alguns minutos as portas de metal se abrem e com ele o pai de Lisa fica chocado. Era um hotel de luxo, com escadas grandiosas e lustres que ele poderia jurar que custaria mais que sua vida. Os detalhes de ouro nas paredes e o chão tão brilhoso que parecia um espelho com tonalidades em marrom e vermelho. O lugar era incoveniente luxuoso. — Minha nossa, esse lugar é enorme. — Seus olhos nunca tinha visto tanta riqueza em um só lugar. — Ele caminho até ver a mulher que a poucos minutos estava na portaria do hotel e ele se senta de frente a mulher totalmente alheia a o lugar luxuoso. — Será que tenho que pagar pra sentar aqui? — ele pergunta ainda admirando o grande local.  — Você está bem? Você não está com uma cara boa. — Ele agora pergunta preocupado com a mulher com a pele azulada e molhada. — Como você ficou tão molhada?


 


 


 


 


 


— O Rio Han? — A mulher sussurra baixo.


 


 


 


— O Rio Han? — Ele repete baixo também tentando entender. — Ela brincou na água no meio da noite? — Suas palavras saem para si mesmo do que para a mulher — Esse lugar é muito caro. Você acha que me farão pagar só por sentar na entrada?


 


 


 


 


 


— Não sei. Também é minha primeira vez aqui. — Ele concorda com a cabeça e só então a mulher nota o ferimento atrás da orelha do pai de Lisa — O que aconteceu... com você?


 


 


 


 


 


— Eu caí da escada. — Ele então passa a sua mão atrás da sua orelha  e sente a dor e o local molhado... Seus olhos olham sua mão e então ele se assusta com o sangue. Como que ele não tinha percebido aquele ferimento. Ele se levanta do sofá e começa a caminhar pelo hotel com medo.


 


 


 


 


 


 


 


Jisoo estava caminhando com o zelador e lhe contando os detalhes da nova hóspede — Já faz algum tempo desde que tivemos um fantasma encharcado.


 


 


 


 


 


— Um fantasma encharcado?


 


 


 


 


 


— Sim.


 


 


 


 


 


— Por acaso, esse fantasma parece sujo? — O zelador perguta para Jisoo.


 


 


 


 


 


— Bem, um pouco...


 


 


 


 


 


— A ceo Jennie não está se sentindo muito bem hoje. Temos que levá-la para outro cômodo para que a ceo Jennie não a veja.


 


 


 


 


 


— Okay.


 


 


 


 


 


O pai de Lisa passa entre Jisoo e o zelador a passos apressados, e ambos o olha preocupados.


 


 


 


 


 


— Algo errado? — Jisoo pergunta


 


 


 


 


 


— O  hóspede que acabou de passar... Ele  não pertence aqui. Ele está no lugar errado.


 


 


 


 


 


— Isso significa... Que  ele não está morto?  Ele está vivo?


 


 


 


 


 


O gerente afirma com a cabeça e olha para Jisoo — Se a Ceo o vir, ele morre. Temos que tirar ele daqui o mais rápido o possível.


 


 


 


 


 


O pai de Lisa  continua seu tour pelo hotel e verifica as horas em seu relógio de pulso. — Preciso me esconder aqui por algumas horas. Ele fala andando pelo corredor imenso com vários quadros e alguns vasos valiosos — Eu deveria me esconder no banheiro? Sim, boa ideia. Vou me esconder no banheiro. —  Ele continua andando até que uma peça de ouro chama sua atenção. — Isso é ouro? Minha nossa, parece muito caro. — Ele pega o vaso com a serpente em ouro e o avalia. — Não, não. Isso não é importante agora. Espero te ver novamente. — Ele coloca o vaso em seu lugar lamentando. —  A serpente de ouro cria vida assim que o homem lhe dá as costas e o segue sem ele perceber. O pai de Lisa segue seu caminho e o letreiro a sua frente chama sua atenção. — Piscina — ele então abre a porta e a luz do quarto é tão intensa que é necessário cobrir os olhos com suas mãos, e ele enfim entra no grande cômodo. O som de mar e as areias eram tão nítidos que ele pareceu tão admirado quanto assustado, seu sorriso era de uma pessoa descrente com a imagem a sua frente. Era simplesmente uma praia ali, uma praia com pessoas correndo e brincando. Ele tapou seus olhos várias vezes para ver se a miragem desaparecia, mas era muito real cada detalhe, o cheiro do mar era maravilhoso assim como o vento fresco cortava o céu claro. — Por que tem uma praia aqui? Como isso é possível? 


 


 


 


 


 


— Com licença senhor, gostaria de nadar na piscina? — Era Irene, ela era como uma governanta do hotel. — Nós te emprestaremos um traje de banho. Qual o número do seu quarto?


 


 


 


 


 


— Não, eu... Não preciso.


 


 


 


 


 


Ele corre para a saída do quarto deixando Irene para trás as pressas e tentando entender como era possível existir uma praia dentro de um hotel.  Seus passos o guiaram até  um grande salão, tão luxuoso quanto os anteriores. Ele estava muito assustado com tudo para assimilar a realidade de tudo que seus olhos estavam vendo.


 


 


 


— Bem-vindo. — A Bar gilr Seulgi o comprimenta. O pai de Lisa sorri nervoso mas desta vez as palavras não queriam sair de sua boca. 


 


 


 


 


 


Ele continua a andar e desta vez ele acha a grande sacada do hotel. Ali a vista era tão bela e Seul parecia tão minúsculo... Como era possível um hotel dessa grandeza nunca ter sido vista por ele antes. — Não sabia que esse prédio era tão alto. Que estranho. Isso é tão lindo quanto é assustador.


 


 


 


 


 


(...)


 


 


 


— Uma pessoa viva está aqui? Parece que ele está  passeando pelo hotel... Sem perceber que tipo de lugar é esse. — O gerente reúne alguns dos funcionários de confiança de Jennie.


 


 


 


 


 


— Se ele não sair logo, vai morrer. — Irene comenta apreensiva.


 


 


 


— O pior é que ele pode encarar é a morte, mas nós seremos repreendidos se a Jennie descobrir. Ela vai ter certeza de que a gente não esqueça disso por 50 anos. — Seulgi comenta lembrando o quanto Jennie pode ser uma patroa rancorosa. — Vocês não sabem o que ela sempre diz.


 


 


 


 


 


Jisoo, Irene e Seulgi olham para frente recordando de Jennie brava com seus desvio de erros em seu hotel.


 


 


 


“Jennie estava sentada em sua mesa com os três, seus óculos ajudava em sua leitura pelas folhas em suas mãos, e as três apreensivas com o silêncio que vinha da Ceo Jennie.


 


 


 


 


 


— Esse é o melhor que podem fazer? Vocês devem achar que sou uma palhaça. — Jennie retira seus óculos e os deixa na mesa olhando desta vez para as três mulheres em sua volta. — Se vocês cometerem esse tipo de coisa de novo, vou colocar todas vocês em um ônibus direto pro outro mundo.  ENTENDERAM? — As três tremeram de medo com tais palavras e com o tom de voz de Jennie.”


 


 


 


 


 


 


 


— Eita, não! — Jisoo fala choramingando com a memória — Acho que é minha culpa. O que devo fazer? 


 


 


 


 


 


— Por que você sempre se culpa Jisoo? — Seulgi a olha — Mas esse erro é culpa sua.


 


 


 


 


 


— O quê?  — Jisoo já estava choramingando por sua vida, ou melhor sua morte.


 


 


 


 


 


— Não vou me responsabilizar por isso. — Irene olha para Jisoo dando de ombros. — Ainda tenho coisas pendentes a fazer nesse mundo. Não posso entrar no ônibus direto para o outro mundo por culpa sua Jisoo.


 


 


 


 


 


— Aff... Tô ferrada. Por que esse humano burro teve que vir aqui? Droga.


 


 


 


 


 


— Tenho certeza que  a Ceo Jennie vai perceber mais cedo ou mais tarde... que uma alma viva está caminhando pelo hotel. — Irene comenta olhando para o selador.


 


 


 


 


 


— Se a Ceo o encontrar nunca poderá sair desse lugar. Ele vai acabar morrendo.


 


 


 


 


 


 


 


Do outro lado do hotel Jennie caminha entre os corredores de seu hotel e nota algo faltando entre os valiosos vasos. Seu sorriso perverso era nítido em seu rosto. — Um ladrão deve estar aqui. Como alguém se atreve a roubar o meu hotel?


 


 


 


 


 


(....)


 


 


 


 


 


O pai de Lisa estava andando sobre o jardim do hotel, eram metros e mais metros de flores de tudo que é cor. E nada do que seus olhos viram tinha explicações plausíveis.  Era impossível não olhar as flores e não se lembrar de Lisa, ele poderia ser um miserável, mas Lisa era a única coisa boa que existia em sua vida. Logo a sua frente havia uma grande estufa e com ela uma enorme árvore.


 


 


 


 


 


— Que lugar é esse? — A árvore era tão grande quando seca. Ela parecia tão morta... Mas em um pequeno galho havia um pouco de flores tão lindas que eram jus a beleza de sua filha. — Flores? Isso é bom — A lembrança de Lisa falando com ele hoje o fez recordar que ela queria uma simples flor. — As levarei para a Lisa. Isso parece ser uma árvore morta. Mas as flores são realmente bonitas. — Ele se estica todo para tentar pegar as flores, até que toma o impulso e resgata as flores roxas.  Mas..... Um vento tão forte surgiu o jogando tão longe da árvore que ele voou uns cinco metros. Seu corpo colidiu com muita brutalidade contra o chão.


 


 


 


 


 


Com o impacto ele deixa as flores cair, e o ar de seus pulmãos lhe faltou. Ele iria se levantar, mas os saltos negros e a presença de Jennie o impediram de se mover, ela o olha atenciosamente.


 


 


 


 


 


— O quê é isso? Como você ainda sente dor... Quer dizer que ainda está vivo?


 


 


 


 


 


— Quem é você? O que está fazendo? Tire o seu pé de cima de mim.


 


 


 


 


 


Jennie nega com a cabeça — Você me roubou.


 


 


 


 


 


— Eu não fiz nada. Não roubei nada daqui.


 


 


 


 


 


— Verdade? Então o que é isso? — Jennie com seus saltos  chuta levemente o bolso de sua blusa, e a cobra de ouro surge  passeando pelo seu corpo. O pai de Lisa por sua vez se levanta apavorado.


 


 


 


 


 


— Isso é... Quero dizer...


 


 


 


 


 


— Isso quer dizer que você tentou me roubar. — Jennie olha para o homem a sua frente com desdém.


 


 


 


 


 


— Isso é...


 


 


 


 


 


— Você quer ser mordido até a  morte por ela. — A cobra de ouro tenta dar o bote no homem e ele grita de medo, e se recua e se ajoelha perante Jennie.


 


 


 


 


 


— Me desculpe. Por favor me perdoe. Mereço morrer pelos meus pecados.


 


 


 


 


 


— Então morra. — Jennie assistia a o desespero do homem se divertindo.


 


 


 


 


 


— Não, não posso morrer agora. — ele se desespera. 


 


 


 


 


 


— Todos os humanos tem que morrer um dia. Ao invés de ir e voltar o tempo todo, já que você está aqui, só morra. — O pai de Lisa não estava entendendo nada.  — Acho que você não percebeu ainda. Mas você já está morrendo. 


 


 


 


Jennie realmente estava se divertindo, e o pai de Lisa estava apavorado ao notar que suas mãos estavam sumindo aos poucos diante os seus olhos.


 


 


 


 


 


— O quê está acontecendo comigo? — Ele implorou por uma explicação e Jennie sorriu. — Por que isso está acontecendo?


 


 


 


 


 


No outro lado se Seul. Lisa estava a espera de melhoras do seu pai, que estava tendo uma parada cardíaca. A queda da escada na verdade fez o homem fraturar sua perna e perder uma quantia de sangue significante. Se  Lisa  perder o pai ficará sozinha no mundo. Ao perceber a movimentação de paramédicos entrando onde o corpo que seu pai estava, já temia o pior. E ela só sabia chorar e no ato de desespero a garota entrou no pequeno local, e seu pai de fato estava tendo uma parada cardíaca. Os paramédicos estavam tentando de todas as formas trazer seu pai de volta. 


 


 


 


 


 


 


 


— Eu não posso morrer agora. Por favor, poupe minha vida. — Ele estava implorando por sua vida para Jennie, não por ele mas sim pela sua filha. Por favor, minha filha está esperando por mim.


 


 


 


— Tenho pena da sua filha.


 


 


 


 


 


— Por favor, eu lhe imploro. — Jennie pega as flores que estavam no chão.


 


 


 


— O quê é isso? 


 


 


 


 


 


— Hoje é aniversário da minha filha. Ela queria receber flores como seu presente. Então, eu as peguei da árvore. Eu sinto muito mesmo. — Jennie olhou para a grande árvore,  em surpresa e olhou para o homem que estava sumindo cada vez mais.


 


 


 


 


 


— Essa árvore não dá flores.


 


 


 


 


 


— As flores são dessa árvore, eu tenho certeza. Não toquei em mais nada.


 


 


 


 


 


— Você deu flores para esse humano... — Jennie disse olhando para a sua grande árvore. — E também lhe deu seu ramo?  Está me dizendo para poupá-lo? — Jennie analisa o homem e sorri irônica — É o presente de aniversário da sua filha?


 


 


 


 


 


— Ela é uma filha inteligente, leal e é muito boa comigo. Se você me perdoar, nunca mais vou ter esses pensamentos maus de novo. Vou criar minha filha da melhor maneira possível.


 


 


 


 


 


— Ok, tudo bem. — Jennie sorriu com o juramento do homem de joelhos. — Vou poupá-lo.


 


 


 


 


 


— Muito obrigado. 


 


 


 


 


 


— Volte e crie bem sua filha. A crie bem... E dê ela para mim.


 


 


 


 


 


— O quê?


 


 


 


 


 


— Já que salvei o pai, a filha tem que me recompensar. Você disse que ela ainda é jovem, certo? Para um ser humano ser útil, você precisa alimentá-la e criá-la por pelo menos 20 anos. Prometa que vai me dar sua filha.


 


 


 


 


 


— Você quer a minha filha?


 


 


 


 


 


— Se não, você morre hoje a noite e agora. — O homem já estava quase invisível e Jennie sorri. — Seja rápido e se decida. Você só tem cinco minutos para sobreviver.


 


 


 


 


 


— Como eu posso... — Ele estava chorando diante a situação. — Se eu morrer, a Lalisa vai ficar sozinha...


 


 


 


 


 


— O quê você irá fazer? Você vai me dar sua filha? Ou... Você vai morrer?


 


 


 


 


 


— Eu prometo. Por favor me poupe. — Ele falou desesperado.


 


 


 


— ok. — Jennie disse sorrindo.  — Muito bem. Daqui a 20 anos, eu irei pegar sua filha. Vai. — Com um simples toque Jennie devolve a alma para o corpo e o acordo de ambos estavam selado. Lisa agora em diante pertencia a Jennie.



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Autor(a): Blink

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Lisa já estáva aceitando a morte de seu pai, os paramédicos olhavam o relógio de pulso, lamentavam pela perca da garota. Lisa se aproxima do corpo de seu e o abraçava como que sua vida dependesse de seu pai, e dependia, Lisa só tinha ele como família. Seus soluços de choro imploravam para seu pai retornar.   &nbs ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • vivian_aleatoria0.0 Postado em 24/09/2021 - 01:48:39

    adorei ^^

    • Blink Postado em 26/09/2021 - 20:39:06

      Que bom, fico feliz que vc tenha gostado


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