Fanfic: Hotel Del Luna (blackpink) | Tema: Black Pink

Em uma praça a Lua estava a testemunhar uma menina e sua mãe cuidando de um gatinho que amabas viram abandonado. O felino estava faminto, a menina passava sua pequena mão acariciando os pelos finos e rajados do pequeno gato o fazendo ronronar de satisfação.

— Aqui está sua comida. — A menina dizia ao gatinho que miava deslizando sua cabeça na pequena mão da garotinha. 

 A mãe da garotinha acaba se distraindo com mais dois filhotes de gatos, uma era preto e o outro amarelo. A menina sorri para os três felinos que agora dividiam a mesma refeição e se levanta. Mas algo lhe chama atenção atrás de algumas árvores. A Lua que estava no céu estava brilhante registrando tudo o que a menina iria fazer.

O som alto de um animal rugindo foi ouvido pela menina. Sua mãe nem notou o som, e muito menos que sua filha estava sorrindo e caminhando em direção as árvores escuras da praça. A iluminação estava precária, mas a menina não sentiu medo, e o seu sorriso demostrava isso.

— Gatinhos, comam mais. — A mulher notou os gatos se afastarem da tigela de ração satisfeitos. Ela ao perceber que sua filha não estava com ela, se levantou olhando em todos os lados a chamando. — Yun.

Yun estava feliz caminhando entre as árvores com sua boneca em sua pequena mão, ela nem se quer notou que estava caminhando cada vez mais longe de sua mãe. Mas ela nem se quer pensou em nada, já que ela achou o dono dos barulhos que seus ouvidos tinham ouvidos. Era um tigre enorme. Ele rosnou para a criança que ainda mantinha seu sorriso em seu rosto sem ter a noção do perigo a sua frente. — Miau — Ela disse sorrindo para o grande tigre. — Um gatão. Você é um gatão. — O tigre abaixou suas orelhas olhando para os olhos da garotinha que lhe estendeu sua mãozinha.

— Yun, filha... — A mulher respirou aliviada ao ver a filha são e salva.  — Ela se abaixa para ficar na mesma altura que a criança e a olha nos olhos. — O que você está olhando?

— Um miau mamãe, eu vi um gato grandão. — Ela abriu seus braços pequenos para mostrar a sua mãe o tamanho do grande felino, e  dizia animada. A mãe sorri e abraça a menina.

— Estava tão preocupada com você.

(...)

Jennie olhava para a árvore em seu hotel, o velho gerente estava ao seu lado esperando suas novas ordens da noite. — Isso está vivo ou morto? Não nasceu uma folha sequer por um milênio. Quer dizer que está morta?—"Onde você fica?" — As palavras de Lisa rodavam em sua cabeça em silêncio — “Sua porta não fechou ainda? Ou você é um dos que ficou para trás quando a porta fechou?”

— Ainda está viva Jennie. Você disse...que essa árvore é como se fosse sua outra metade.

Jennie sorri olhando para sua árvore e olha para o seu velho gerente que passou sua vida a servindo. — Sim, então podemos dizer que estou viva?

— Eu preparei uma excelente garrafa de champanhe para você. Gostaria de tomar agora?

— Claro, mas não só uma garrafa. Quero todo o engradado. — Jennie olha de lado sentido algo — Alguém está aqui. Um convidado muito especial está aqui. Devo ir receber nosso convidado. — Ela da as costas para a árvore e o velho os deixando sozinhos.

O grande tigre que estava na praça com a menina a minutos atrás, estava em frente ao hotel del Luna e Jennie estava a sua espera com seus braços cruzados. Ela sorri para a beleza do animal, que se curva para Jennie em forma de respeito.

— Ou... Ceo Jennie, aquilo era um tigre? — Jisoo surge atrás de Jennie toda animada.

— É perigoso...a alma de uma criatura sagrada ficar vagando assim.

— Você expulsou o tigre Jennie? — Jennie rola seus olhos em direção a Jisoo, odiava que Jisoo não a achava de CEO.

— E você, Jisoo. Não pode fazer seu trabalho direito? AN? Você deveria ter percebido e o recebido.

— Já trabalho aqui tem quase 60 anos, mas nunca vi um tigre vindo como hóspede Jennie.

— Faça seu trabalho direito. Muitos fantasmas querem trabalhar aqui para continuar no mundo dos vivos. Se você Jisoo. — Jennie falava apontando seu indicador para Jisoo — tem alguma reclamação, pegue o ônibus para o outro mundo. Não vou me importar.

— Envolvi Go Cha nisso porque sou ruim no meu trabalho, sabe. Não sou muito competente Jennie, mas sou meia sortuda.

Jennie sorriu com Jisoo — Você morreu jovem porque é sortuda? — Jisso retribui o sorriso de Jennie que desmanchou seu sorriso e entrou para o interior do hotel. 

— Nossa, Jennie é tão malvada. — Ela correu para dentro do hotel atrás de Jennie — Hey Jennie, vou trabalhar duro! Por favor...

(...)

"Cara Lalisa Manoban, feliz aniversário" as flores que Jennie mandou para Lisa, estava em cima da cômoda e Lisa olhava para seu presente pensando.

— Ei, quando você voltou? — Bambam estava animado falando com Lisa. — Você não disse que iria para algum lugar? Fiquei todo animado que você disse que iria ficar, então do nada suas coisas não estavam mais aqui, aí fiquei desapontado achando que iria embora de novo. — Ele se senta ao lado da amiga percebndo que Lisa estava distante com seus pensamentos. — Vou preparar algo pra você comer. O que você quer beber? Cerveja, licor ou soju? Escolha um. — Mas Lisa continua olhando em um ponto fixo sem expressar qualquer tipo de emoção. — Por que você tá tão quieta? Ei, Lisa — Lisa olhou para a porta de vidro notando o Fantasma sem olhos sentada na varanda da casa de Bambam, era nítido que Bambam não iria ver o fantasma e Lisa estava cansada de tudo, Jennie tinha arruinado sua vida. — Você nem está me respondendo. Vamos tomar cerveja então. "Isso te faz um espírito raivoso também?" — Para Lisa Jennie era uma incógnita, se ela fosse mesmo trabalhar com Jennie precisava de respostas mais claras do que só metáforas.  — O que isso quer dizer? — Ela falou baixo, mas o suficiente para a fantasma a ouvir e ficar do seu lado. A fantasma com os óculos escuros não dava medo, mas aquilo era muito fora do normal para Lisa.

(...)

Já estava de dia e Lisa seguiu as coordenadas de Jennie, e sim, o hotel de fato existia bem no centro de Seul, sua aparência nao era nada de tão grandioso como seu pai o descreveu. “Vi uma faixada brilhando, e estava coberto de hera do lado de fora. Era um hotel muito fabuloso.” mas Lisa não via nada de mais, parecia até uma pousada tão simples sem andares. — Parece mais comum do que eu esperava.

Lisa entra no hotel e suspira, seus olhos observam os móveis rústicos da recepção suspirando, tudo na recepção era antigo, os objetos haviam parado no tempo e Lisa estava de boca aberta distraída, ela franze a testa ao ver o telefone. — É fechado durante o dia?

Jisso surge do outro lado da recepção abrindo a boca de tédio e sono, fazendo Lisa cair para trás de susto. — Bem vinda!

— Minha nossa! — Lisa estava tremendo e com sua respiração pesada. Ela olhava para Jisoo apavorada, já  Jisoo se divertiu com o pequeno tombo de Lisa, que se levantou rápido.

— Eu te assustei, não foi? — Jisoo levanta suas sobrancelhas e caminha até Lisa, seus olhos analisam Lisa, fazendo com que ela olhe para Lisa com o rosto de lado. — Você não está morta.

— Certo. — Lisa fala baixo com medo de Jisoo. Afinal Jisoo também não parecia estar morta.

— Olhe nossos valores e decida. — Jisoo correu atrás do balcão da recepção entregando uma pasta para Lisa.

Lisa limpa sua garganta ajustando seu blazer preto com suas mãos se recompondo de seu susto e pega a pasta das mãos de Jisoo, a pasta indicavam os valores dos quartos do hotel. Lisa analisa os preços e sorri ironicamente olhando para Jisoo. — Seus quartos são ridiculamente caros

Jisoo sorri para Lisa concordando com ela. — Sim. Muito caros, né? Mas temos que seguir nossas regras então nenhum desconto é permitido.

— Você está dizendo que não me quer como um hóspede?

Jisoo sorri largo que Lisa acaba sorrindo também. — Por esse valor, você pode ficar no hotel 5 estrelas na vizinhança.

— Pode ter certeza, eu faria isso se tivesse vindo aqui como hóspede, mas esse não é o caso. — Lisa retira o pequeno cartão do bolso de seu terno entregando para Jisoo.

Jisoo olha o pequeno cartão o pegando de Lisa e franze a testa ao reconhecer a caligrafia de Jennie. Jisoo olha entre Lisa e o cartão por alguns segundos e então acaba sorrindo animada. — Você é a nova gerente, Sra. Manoban.

Lisa nega com a cabeça afoita e apressada, fazendo a franca de seu cabelo balançar rápido, fazendo Jisoo rir do seu jeito. — Eu não aceitei o trabalho. Só estou visitando.

— A Jennie está te esperando. — Ela nem deu ouvidos para Lisa e olhou novamente para Lisa com sua boca de coração sorrindo de lado. — Gerente Manoban.

—  Não, não. Não sou a gerente.

— Okey, claro. Por aqui por favor. — Jisoo fala tão animada dando a volta no balcão pegando a mão de Lisa e a puxando para o elevador.

As portas do elevador se abre e Jisoo quem se apressa a sair do pequeno cubículo metálico. Lisa estava distraída alinhando os botões de seu terninho, mas ela observa o grande salão do hotel, era grandioso mesmo com a luzes apagadas.  Estava tudo tão quieto, que era estranho, Lisa imaginava o local com fantasmas voando por todo lado.

— Não tem nenhum hóspede no momento?

Jisoo nega com a cabeça, olhando as escadas e tinha seu peito estufado vendo Lisa olhar cada detalhe do hotel. — Todos os quartos estão ocupados. Está quieto porque eles estão dormindo.

— Ao contrário do que ouvi falar, é bem comum aqui. Ouvi dizer que tem uma piscina elegante à céu aberto... Assim como uma entrada grande com vários andares. — Lisa ia falando e Jisoo se sentia orgulhosa.

— Nos orgulhamos dessas áreas.

Lisa franze sua testa e olha para Jisoo. — Então você realmente tem isso?

Jisoo sorri para Lisa em concordância. — Você quer dar uma olhada, Sra gerente?

— Não, obrigada. Não quero ver. — E já te falei que não sou gerente desse hotel.

— Então... Posso te chamar de Lalisa?

— Sra. Manoban. — O velho gerente e zelador, chama Lisa chamando atenção da mesma e de Jisoo. — A CEO  Jennie está esperando por você. — Ele olha para Lisa e Jisoo para que Lisa o siga, e Lisa o segue deixando uma Jisoo sorridente para trás. — Você pode pensar que é quase 3 da manhã aqui...comparado a um hotel normal.

— A recepcionista disse que todos os quartos estão ocupados. Isso significa que estão ocupados com fantasmas? — Lisa olha para todos os lugares fazendo o velho gerente sorrir baixo. Lisa franze a testa e observa o gerente a sua frente o tocando por curiosidade, fazendo com que ele ria mais ainda.

— Eu sou humano Lisa...assim como você. — Lisa acaba ficando sem graça com seu gesto e olha para o chão. O velho gerente sorrir anasalado e continua seu trajeto até Jennie.

O escritório de Jennie estava cheio de suas fotos em porta retratos na parede. Lisa observa cada fotografia admirada, Jennie era uma pessoa que viajou no tempo e sua aparência era a mesma. Nas fotos e pinturas Jennie parecia tão doce, mas pessoalmente Jennie era uma pessoa totalmente oposta a sua aparência. — Ela está viva...por todo esse tempo... até agora?— Lisa falava com ela mesma enquanto olhava as fotos e pinturas de Jennie. O velho gerente entra no escritório chamando atenção de Lisa.

— Ela estará aqui em breve.

— Com licença. Você está trabalhando aqui há muito tempo?

O gerente sorri e olha para um ponto fixo. — Comecei a trabalhar aqui quando fiz 40 anos. Então já tem mais de 30 anos.

— O que? 30 anos?

— Sim Lisa, eu sou a única pessoa que envelhece nesse hotel. Bem... E agora você... Já que você ocupará meu cargo, e será o braço direito de Jennie. — Ele comenta sorrindo e deixando Lisa sozinha novamente.

— 30 anos? Isso significa que tenho que passar o resto da minha vida trabalhando aqui? — Lisa respira fundo e se nega a aceitar isso, ela já estava caminhando para se retirar, mas o som alto das portas se abrindo e uma Jennie seria lhe chama atenção. Jennie estava com roupas claras e com um enfeite em seus cabelos escuros, lhe dando um ar angelical.

— Por que está tão atrasada Lalisa? — Jennie observa Lisa por inteiro fazendo Lisa sentir seu rosto ficare quentes e ela ficar sem graça. — Você não está usando os sapatos que escolhi ontem.

— Eles são exagerados demais...— Lisa olha Jennie nos olhos se justificando. — para usar no hotel em que estou trabalhando agora. Só estou aqui por um tempo. Preciso ir para o trabalho em breve.

Jennie cruza seus braços e sorri para Lisa divertida — A garota usando óculos escuros deve ter te dado uma folga.

— Você fez ela ficar ao meu lado Jennie? — Jennie sorriu deixando uma mexa de seu cabelo ficar atrás de sua orelha. — Você fez ela me seguir por aí quando não fiz nada pra ela?

— Ah, isso. Ela está pairando com a pessoa com quem formou uma conexão. Assim que eles se ligam a alguém, a conexão dura automaticamente para sempre.

— Você acha que sou uma rodeadora de wi-fi por acaso?

Jennie sorri e afirma com a cabeça — Essa é uma boa metáfora Lisa. Você entende as coisas direitinho. Estou começando a gostar mais de você.

Lisa estava nervosa já — Você não precisa gostar de mim. E eu odeio ver esses fantasmas.

— Você precisa vê-los. E é melhor se acostumar. Esses fantasmas serão seus hóspedes daqui pra frente Lisa. — Jennie agora estava seria e andando ao redor de Lisa.

— Isso é algum tipo de religião nova ou algo assim? Essa é a casa de uma xamã que cuida de fantasmas?

— É UM HOTEL LISA! — Jennie realmente estava buscando ter paciência com Lisa. — Está até registrado no cartório de jung-gu.

Lisa sorri irônica. — Eu procurei por toda a internet pelo site do hotel. Mas não encontrei... Nenhum site ou post sobre este hotel.

— É claro que você não encontrou nada. Eu te disse que esse não é um hotel para humanos.

— Han claro! Você me disse que esse lugar consola fantasmas, certo? Então... Que tipo de serviços vocês dão aos seus hóspedes? Exorcismos.

— Não seja idiota. Não praticamos exorcismos. Nós confortamos eles. — Jennie disse com a foz bem fininha.

Lisa suspira em derrota e fica olhando para Jennie que acaba fazendo os mesmos gestos de Lisa.

(...)

Irene estava andando pelo hotel batendo de quarto em quarto para oferecer para os hóspedes seus serviços de quarto.  Em sua primeira hóspede do dia, Irene lhe ofereceu tudo que há de bom na culinária, era um verdadeiro banquete de dar inveja a qualquer mortal que pudera ver as iguarias. — Coma tudo o que não pôde comer quando estava viva.  Temos todos os tipos de pratos que você desejar. — Irene sorria ao ver o fantasma comendo sua refeição satisfeita. Com o seguinte hóspede ela encheu o carrinho com madeiras. Já que o quarto estava tão congelado que o hóspede estava petrificado com a neve. Irene acendeu a chaminé do quarto para o fantasma se aquecer. — Senhor. Você se sente aquecido agora. — Ele sorri para ela. — Vou queimar mais lenha para você... Até você ficar aquecido. Para o outro hóspede ela  encheu seu carrinho de livros e mais livros. —  você está até mesmo lendo as cópias originais agora. Logo logo você vai acabar lendo todos os livros dessa sala. — E de fato o quarto parecia uma biblioteca, com livros e livros de todos os tipos que a senhora queria ter quando era viva. — Leia o quanto quiser. Vou pegar qualquer livro que queira ler. — Essa era Irene, ela passava de quarto em quarto dando atenção a seus hóspedes, lhe dando conforte e deixando eles realizarem todos seus desejos.

(...)

—O Hotel Del Luna é um lugar onde as almas que costumavam ser humanas... vêm para descansar e fazer coisas que não conseguiram fazer... enquanto estavam vivos. Em outras palavras, é uma chance que eles tem de se recarregar. — Jennie explicava novamente as coisas para Lisa — Isso não é uma coisa somente dos humanos. Fantasmas precisam fazer isso também, para deixar esse mundo sem arrependimentos.

— Mas Jennie, os hóspedes são fantasmas, então o gerente deve ser um fantasma também. Por que você precisa de uma humana como eu?

— Porque há coisas que só os humanos podem fazer Lisa. — Jennie e Lisa estavam sentadas olhando uma a outra, Jennie tentava fazer Lisa entender que fantasmas eram normais e Lisa tentando convencer Jennie que ela não era capaz de ser a gerente do hotel. — Registrar nossos negócios, pagar imposto, receber a vigilância sanitária e assim por diante. Há tantas coisas que você tem que fazer.

— Quero lidar com isso como um ser humano normal. — Lisa pega um envelope do bolso interno de seu terninho — Esse é o dinheiro que eu guardei para que pudesse te pagar de volta. É o dinheiro que emprestou para o meu pai, inclusive juros. Pegue isso e me deixe ir embora.

Jennie sorriu pegando o envelope. Ela assobiou assim que viu o valor e olhou para Lisa. — Você guardou bastante dinheiro. Você é muito diligente e inteligente. Acho que não vou precisar me preocupar em perder dinheiro. Vou aceitar já que ofereceu isso para mim.

Lisa olhou para Jennie aliviada. — Então isso significa que estamos quites. — Lisa se levanta — Estou indo embora agora.

— Okey Lisa. Na verdade, estava esperando você para podermos sair juntas. — Lisa levanta sua sobrancelha esquerda olhando para Jennie. — Vamos.

— Espere, meus planos... Não era sair com você.

— Você vai sair sozinha?

— Sim.

— Tudo bem então. — Vá em frente. — Jennie sorriu e mostrou a porta para Lisa se retirar de seu escritório.

Lisa ao sair do escritório de Jennie observa o grande corredor que iria passar, ela fecha seus olhos e respira fundo tentando não pensar em seu medo agora. Seus passos são calmos e cautelosos. Ela tenta acalmar seu coração passando sua mão sobre seu terno em uma forma de conforto. Ela entra até o elevador e suspira deixando o ar finalmente sair para fora. — Terceiro andar por favor. — A voz de uma garota é preenchida e Lisa fecha seus olhos com pesar.  Ela olha para trás e olha a garota que sorrir para ela. Lisa tenta não ficar apavorada mas já era tarde, ela estava tão branca como um papel.

Jennie estava tão calma e serena tomando seu chá que sorriu ao ver uma Lisa entrando correndo em seu escritório com tanto medo que Jennie poderia jurar que Lisa tinha morrido de tão branca que estava. — POR QUÊ JENNIE? POR QUE AINDA ESTOU VENDO FANTASMAS? EU DEVOLVI O DINHEIRO, ENTÃO NÃO DEVERIA MAIS VÊ-LOS. — Jennie estava tão calma que nem se abalou com os gritos de Lisa e continuou a beber seu chá.

— Você só me pagou o que me devia. E o que eu te dei foi um presente de aniversário. Você deve... — Jennie coloca a xícara de chá sobre sua mesa e sorri para Lisa. — aproveitar bem isso.

— Você está brincando comigo? Como, como espera que eu viva uma vida normal... Se eu posso ver fantasmas. — Lisa andava de um lado a outro mordendo deu indicador.

— Então acho que você não tem escolha além de trabalhar aqui.

— Volte meus olhos ao normal Jennie.

Jennie pega seu bolsa e sorri para Lisa. — Eu vou sair agora. O que me diz? Você vai vir comigo? — Lisa fecha sua mão e olha para Jennie querendo mata-la — Ok. Fique se não quiser ir. — Jennie deixa Lisa para trás e segue o caminho até o elevador.

— Vamos continuar a nossa conversa Jennie...— Jennie olha para Lisa som sua sobrancelha erguida. — Quando sairmos daqui. — Lisa gruda em Jennie quase colada atrás da menor e Jennie sorriu com satisfação. Lisa estava tão próxima de Jennie que parecia sua sombra. O velho gerente, Jisoo, Irene e Seulgi olhava para as duas e sorria com a cena.

— A nova gerente parece ter o coração fraco — Seulgi comenta fazendo os três sorrir e concordar.— Estou começando a ficar preocupada.

— Ele parece muito corajoso pra mim. — O gerente comentou sorrindo ao ver Jennie empurrando Lisa para a mesma lhe dar espaço, mas Lisa voltava a agarrar o braço de Jennie. — No começo, eu tinha mais medo de Jennie do que dos fantasmas. Mas... Lisa não parece ter medo da Jennie

— Isso é porque ela não sabe o por que a Jennie...é a dona desse lugar. — Irene disse com seus braços cruzados e séria. — De todos os fantasmas aqui, ela é a mais terrível e assustadora.