Fanfic: Hotel Del Luna (blackpink) | Tema: Black Pink

“Mas como eu não posso responder a minha chefe? Não acho que posso ignorar a fantasma se ela tirar os óculos. Então...” — A ceo de Lisa já estava perto o suficiente, era impossível ela ignorar sua chefe e os clientes. —“Eu vou...” — Lisa fingiu que escorregou e se jogou na piscina.

(...)

Lisa estava com seus cabelos todos molhados, sem seu terninho e com sua camisa branca de botões, ela ainda estava se enxugando e tentando não pensar no que fez para não deixar com que a fantasma a olhasse. Jennie se senta em uma das cadeiras de banho ficando ao lado de Lisa. Jennie estava com uma saia beje com cintura alta, e com uma camisa branca de botões com babados e seus cabelos ondulados.

— O que é que foi isso Lisa? — Jennie fala com a voz mais inocente do mundo fazendo Lisa respirar fundo. — Você não disse que iria ignorá-los? Em vez disso, você se jogou na água. Uau. E na próxima vez? — Lisa estava passando a toalha em seus cabelos escutando o sarcasmo de Jennie. — Vai pular de um telhado? — Jennie acaba rindo se recordando de Lisa se jogando na piscina e Lisa a olha seria.

— Então eu serei a nova hóspede do seu hotel. Não vai precisar de mim, vou ignorar tudo o que eu ver. — Jennie recolhe o pequeno panfleto que estava úmido do bolso do terno de Lisa.

— O que é isso? — Jennie mostra o panfleto para Lisa que agora matem sua atenção a o panfleto. — Você não pode ignorar isso. Está curiosa para saber... com o que aconteceu com o último tigre Baekdu.

— O que aconteceu com ele?

Jennie sorri e se levanta deixando o panfleto sobre a cadeira de banho. — Vamos descobrir Lalisa. — Lisa olha Jennie se afastar mordendo a mandíbula, mas acaba cedendo e a segue.

(...)

As duas estão em frente uma grande mansão e Lisa ainda não acreditou que estava mesmo obedecendo as ordens de Jennie. — Toque a campainha.

Lisa a olha com uma cara nada agradável e em uma de suas mãos havia um buquê de flores. — Isso é loucura Jennie. Ele é o presidente do meu hotel. — Jennie revira seus olhos com o drama de Lisa. — Não faz sentido...que uma funcionária que ele não conhece venha visitá-lo.

— Por que não? Você mesma disse que foi receitada, certo? Onde está o seu orgulho Lalisa?

— Me deixe ligar para a secretária dele e...pedir para que... — Jennie já estava impaciente e então ela mesma tocou a companhia. — EI!

(...)

— É a primeira vez que um funcionário meu veio me visitar quando estava doente. — O presidente do hotel cheirava as flores e olhava para Lisa e Jennie que estavam sentadas de frente a o homem.

— Soube que estava doente, senhor. — Jennie franze sua testa ao olhar para Lisa. — Queria mostrar o meu respeito, por isso peço desculpas pela intromissão.

— Não precisa. Enfim, ela é sua... esposa? — O presidente olhou para Jennie e sorriu. Lisa arregalou seus olhos ajeitando seu terno com suas mãos.

— Sim, ela queria mostrar seu respeito também. — Lisa sorri e Jennie acaba achando irônico e que Lalisa era uma péssima atriz. Jennie se levanta e começa a olhar os detalhes da casa, dês dos quatros e os vasos.

— Bem, vocês parecem um casal apaixonadas. Estive doente recentemente, então não pude sair muito. Não pude conversar com ninguém, então isso é divertido.

Jennie caminha pela sala até o quarto do presidente e Lisa congela no lugar, Jennie como sempre não tinha limites. Já Jennie estava pouco se importando com a conversa dos dois. — Ela deve estar procurando o banheiro. — Lisa falou rápido tentando disfarçar o seu nervoso.

Jennie estava olhando o quarto até que um grande quadro chama sua atenção. — Isso parece caro. — Era um quadro de tela que ocupava a grande parede do quadro, a imagem era de um campo com fim de tarde maravilhoso. — É autêntica?

O presidente olha para Lisa que acaba soltando uma gargalhada. — Ela viveu no exterior por muito tempo... então fala casualmente com todo mundo.

— É mesmo?

Jennie sorri de lado ao ouvir Lisa e o presidente.

— Querida. Querida? — Lisa chama Jennie que nada responde. Então Lisa vai até Jennie. — Você deveria ir se sentar Jennie.  Se sente, por favor. Por favor.

— Você deve gostar de pinturas. — O presidente comenta ficando ao lado de Jennie olhando o grande quadro também.  — Essa pintura é de um famoso pintor norte-coreano. Quando fui na Coreia do Norte, eles me deram isso como um presente... juntamente com o tigre Baekdu. — Jennie fica com seu rosto neutro ao ouvir o depoimento.

— Vimos o tigre na exposição, senhor. — Lisa tenta cortar o clima estranho que estava. — Então aquele tigre...

— Eu o trouxe aqui da Coreia do Norte, mas ele não se acasalou enquanto viveu aqui... e acabou morrendo como uma alma solitária.

— Porque não há necessidade de deixar algo significativo aqui. — Jennie ainda olhava a pintura. — Tudo que era significativo para ele...está aqui dentro desse quadro.

— É por isso que eu sinto pena dele. Continuo vendo o tigre nos meus sonhos

Jennie olha para o presidente. — A pessoa que o trouxe aqui é quem deve devolvê-lo.

— Tigres empalhados se tornaram...um símbolo de troca. Não cabe a mim me  livrar dele...ou enviá-lo de volta. — Jennie olhava para o presidente com atenção, até que seu sorriso era admirável em seus lábios. Os sons de vidros se quebrando foi se espalhando pelo quarto fazendo Lisa e o presidente se assustarem.  Jennie olha para o grande espelho e a figura do tigre pulando de dentro do espelho fazendo com que todos os vidros estourassem com o seu grande rujigo. Jennie não se moveu em nenhum momento, já Lisa e o presidente estavam deitados no chão com suas mãos em suas cabeças como forma de proteção.

(...)

O velho gerente Sr Nu. estava com um belo porta retrato de Jennie, ele caminha pelo escritório a passos calmos deixando o porta retrato ao lado de outra foto de Jennie, a mesma cara só que os trajes da década era diferente, os anos pra ele no hotel voam já para Jennie, o tempo era congelante. Ele via Jennie como sua filha, seus dedos trêmulos deslizam sobre a imagem de Jennie e ele sorri. — O tempo que gastei nessa vida...Só essa foto será a prova viva disso. Será que um dia você vai se apegar a um simples humano... — Na imagem Jennie estava com um terno preto e seu batom vermelho sangue. Os letreiros do hotel no fundo eram as únicas luzes que brilhavam mais que Jennie. — Que só estava de passagem por aqui?— Ele sorri e se retira do pequeno escritório empurrando sua mala.

(...)

Jennie e Lisa estavam comendo frutos do mar em silêncio até que Lisa resolveu tirar suas dúvidas.

— O tigre estava do lado do presidente. Por que você o deixou fugir em vez de pegá-lo?

— Ele não queria vir comigo. Não posso forçá-lo. Parece que ele está esperando até que o presidente morra.

— É o tigre que está deixando o presidente doente? — Jennie revira seus olhos com o questionário de Lisa. — Se for isso, não temos tempo para comer sashimi agora.

— Depois que eu olhei  para a pintura do Monte Baekdu, tive vontade de comer sashimi. — Lisa olhou para Jennie e sorriu de lado cruzando seus braços.

— Você olhou para uma pintura de montanha. Por que ficou com vontade de comer sashimi?

— O nosso hino diz: “Monte Baekdu e o oceano”. Eles combinam. É natural desejar comer frutos do mar... depois de ver o Monte Baekdu.

— Você só queria comer sashimi. E também não me importo com isso. Um fantasma está torturando um humano. Nós devemos voltar. — Jennie levanta sua sobrancelha para Lisa e sorri.

— Claro. Você tem que voltar lá. Diga ao presidente que você pode se livrar do tigre...em ganhe algo em troca.

— Algo em troca?

— A obra de arte que vimos mais cedo. Pegue ela.

— O que?

— Ele vai te dar se contar que ele está doente por causa do tigre. Esse velhote está sobrecarregado.

Lisa suspira — Agora eu entendo como você lucra com o seu hotel. — Jennie olha para Lisa e sorri de lado. — Você pega o dinheiro das pessoas que sofrem por causa de fantasmas. Essa será uma das minhas funções como sua funcionária humana?

— Isso mesmo Lalisa. Esse será o seu trabalho a partir de agora.

— Não vou extorquir as pessoas assim.— Lisa se levanta ajeitando seu terno — Foi assim que enganou meu pai também?

Jennie sorriu com o jeito de Lisa, ela estava arrogante, Jennie levantou sua sobrancelha esquerda e olhou Lisa nos olhos — Eu salvei a vida do seu pai. E em troca, eu ganhei você. É por isso que estou te protegendo também. Sem mim, você vai morrer.

— A fantasma vingativa vai me torturar? Acho que você já fez isso o suficiente Jennie. — O clima entre as duas não estava bem. — Já cumpri minha promessa com você. Vou voltar para a minha vida humana. — Lisa se retira do restaurante deixando novamente Jennie para trás.

Lisa caminha as escadas e se depara com a fantasma de óculos, ela já estava farta de ter medo, farta de Jennie e farta de tudo. — Tire seus óculos de sol se é isso que quer. Vi um tigre com meus próprios olhos. Nada me assusta agora! Não tenho medo de você agora. Tire os óculos! — Lisa cruzou seus braços a espera que a fantasma faça o que lhe pediu. Mas ela não o faz e deixa Lisa mais irritada ainda.

Lisa caminha até sua casa  e teve uma surpresa a esperando... Era o velho  gerente do hotel de Jennie. — Estava esperando e perguntando quando você chegaria.

Lisa o convida para entrar e foi fazer um chá para os dois...

O velho gerente sorri em agradecimento e Lisa senta a sua frente do lado de fora da casa, estava uma noite agradável e a varanda estava perfeita.

— Você disse que trabalhou lá por 30 anos. Jennie te prendeu por 30 anos?

— Não. Foi uma decisão minha ficar no hotel.

— Você ficou a vida toda em um lugar assim por que você quis?

— O Hotel Del Luna valeu muito a pena.

— Não entendo como valeria. Não quero extorquir... milhões de dólares do presidente só porque ela quer. Acho que não consigo fazer isso.

— O hotel... não pode ser explicado pela lógica do mundo humano Lisa. O valor do dinheiro e poder é diferente no hotel. Foi por isso que eu não pude julgar... O que a Ceo Jennie faz com o hotel usando meus padrões humanos. Tenho certeza que você odeia o hotel... e não quer encarar isso agora. Tenho certeza de que quer evitar. No entanto, se você reunir sua coragem e enfrentar...poderá ser capaz de encontrar...o valor do hotel, assim como eu encontrei. — Lisa estava pensando e muito e aquelas palavras a comoveu.

— Lisa. — Bambam a chama. O que está fazendo aí sozinha?

— Estou tendo uma conversa.

— Sozinha? — Lisa franze a testa e olha novamente para o senhor gerente, mas para sua surpresa não tinha ninguém. Os olhos de Lisa se enche de lágrimas e ela permaneceu em silêncio. Bambam volta para dentro a deixando só. Assim que Lisa abre seus olhos o velho aparece novamente para ela.

— Através do seu trabalho, você vai descobrir...um mundo secreto que ninguém conhece Lisa. Não acha que vai ser divertido?— O velho gerente novamente desaparece e Lisa coloca sua mão em sua boca tentando abafar o choro que queria sair. Ele estava morto.

(...)

No explendido céu a lua observa o velho subir as escadas do hotel que tanto lhe serviu ele sorri mas agora ele não era mais um funcionário, ele era o cliente.

Jisoo que estava distraída ao ouvir o som da porta sorri. — Ei. — Mas seu sorriso desaparece assim que percebe quem era. — Sr.No.

(...)

— Ceo Jennie. — Irene entra no escritório de Jennie que estava de preto e bebendo seu champanhe. — O Sr. No. Está aqui como hóspede.

Jennie tinha sua atenção para a Lua, como sempre ela e a Lua travavam uma luta silenciosa. Irene percebendo o silêncio de Jennie se retirou a deixando só.

O senhor No. Estava admirando a grande árvore na estufa do hotel, ele sorri para a grandeza da árvore sem vida que era ligada a Jennie. 

Jennie parecia que já prévia a morte de seu gerente, ela se aproxima dele em silêncio. Ele percebe a aproximação da mesma e sorri olhando a árvore. — Ceo Jennie. Eu passei a minha vida toda aqui, mas é estranho estar aqui como um hóspede.

— Você está morto?— Jennie já sabia a resposta só não parecia ser real.

— Eu sinto muito. Quando eu saí do hotel, eu perdi a minha vida.

— Finalmente eu deixei você ir. — Jennie estava com um nó na garganta mas jamais iria demonstrar fraqueza. — Você não teve a chance de viver como um ser humano.

— Enquanto servi os hóspedes aqui, eu tive uma vida significativa. Há muito tempo atrás, quando tentei me livrar de mim mesmo, eu teria vivido uma vida...muito curta se não tivesse te encontrado naquele dia. Eu fiquei contente...por estar no Hotel e ao seu lado.

— Contente, o caramba. — Jennie sorri. — Você nunca pôde construir uma família que poderia sofrer por você agora.

— Como eu fui a única pessoa a envelhecer nesse hotel, você foi como uma irmã, minha filha, e a minha neta. — Jennie o olhou com pesar. — Posso deixar esse mundo sem me preocupar... Agora que você tem a Lalisa. — Jennie deixou se vencer pela dor da perda e abraçou pela primeira vez o senhor Nu. Ela chorou em seus braços pela dor, a dor que nunca foi capaz de deixar ir e pela primeira vez ela se deixou vencer. Ele sorri e a conforta em seus braços.

— Vai ficar tudo bem Jennie.

— Já que eu não posso morrer. — Ela se afasta limpando suas lágrimas. — Não posso te dizer que vamos nos encontrar de novo... Ou algo assim.

— Eu espero... — Ele segura a pequena mão fria de Jennie.  — que o seu tempo comece a correr novamente algum dia.  

A Lua no céu pela primeira vez sentiu inveja de Jennie, ela finalmente conseguiu se importa com alguém e isso já era o começo da linha do tempo na vida de Jennie começar seu curso.

O pequeno vagalume que estava em volta da grande árvore fora testemunha junto a lua das lágrimas de Jennie ser derramada finalmente por um humano após 1.300 anos de sua vida.