Fanfics Brasil - Quando tudo que eu queria era algo bonito Até que o Amor nos Separe (Faberry)

Fanfic: Até que o Amor nos Separe (Faberry) | Tema: Glee


Capítulo: Quando tudo que eu queria era algo bonito

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Eu tenho que saber que seu coração bate rápido e


Eu tenho que saber que sou o único pra você


O que eu me tornei?


Eu sou a porra de um monstro


Quando tudo que eu queria era algo bonito


 


 


—Rachel, por Deus, eu já estava prestes a denunciar seu desaparecimento! –Entrou no chalé ao gritos. –Só consegui notícias suas quando Ryder voltou pra me buscar. Por que não me avisou que queria vir embora?!


Quinn encontrou Rachel na varanda, coberta por um longo casaco de pele sintética e com uma taça de vinho na mão. Um notebook em cima da mesa de centro aberto no world mostrava que um pouco antes Rachel estava escrevendo.


Por um momento fez Quinn lembrar–se de sua mãe e de como passava as noites. Sentada na mesma varanda, olhando para as memorias em sua cabeça. Pensando no casamento que deteriorava a cada dia.


Quinn torceu pra que não fosse o mesmo caso com Rachel.


—Desculpa, não gostei tanto das companhias –Rachel virou o liquido na boca e serviu–se mais um pouco.


—O que Sunshine te disse? –Era obvio que tinha sido a garota. Quinn desceu antes de Rachel e engatou em uma conversa com Gary sobre os investimentos do homem, deixando Sunshine livre pra ir atrás de Rachel e provavelmente encher sua cabeça.


—Você pediu Mercedes em casamento, enquanto éramos noivas –Rachel foi direto ao ponto. Virou–se para Quinn e não hesitou em demonstrar sua insatisfação com a notícia.


Quinn iria matar aquela fedelha inconveniente. Como que ela pode contar tal coisa a Rachel? Como que alguém comenta sobre a ex namorada pra atual esposa na primeira noite que se conhecem?


Quinn decidiu que odiaria Sunshine a partir daquele dia.


—Ouça, Rach… –Quinn tentou segurar as mãos de Rachel, no entanto a morena rejeitou seu toque.


—Quinn… Não consigo mais fingir que este assunto não me incomoda.  Está na hora de me contar sobre Mercedes –Os olhos de Rachel refletiam a dureza de suas palavras.


Odiava profundamente ser a última a saber de algo, e depois de tudo que passou com o pai não permitiria que escondessem mais nada dela.


Nem que Quinn adiasse uma conversa apenas para ludibria–la a esquecer.


—Lauren disse que contou… –Começou Quinn.


—Quero ouvir de você. 


A Fabray segurou a respiração. Não tinha mais pra onde fugir. Era isso ou afastar a esposa e definitivamente não queria a segunda opção.


—Está bem –Quinn serviu–se na taça que Rachel estava utilizando. Encheu até a boca. Se iria falar sobre Mercedes tinha que estar inebriada. –A conheci pouco depois de ser liberada do internato. Já estava na faculdade, sem Santana nem Lauren por perto, e não tinha muita habilidade em conhecer pessoas novas. Sai do internato com o objetivo de me formar e mostrar ao meu pai que era a melhor opção para a presidência da Lux. Estava muito empenhada a provar pro meu pai que apesar de não ser um menino, eu era a herdeira que ele quis a vida toda.


Rachel fez exatamente o oposto de Quinn. Hiram sonhava que Rachel teria todas as habilidades necessárias para substitui–lo e tentou de várias formas convencê–la a mudar de faculdade. Música não era o curso de uma líder, costumava dizer. E se orgulhava muito de mostrar com o instituto que nasceu pra ser uma líder... Mas não do império dele.


—O contrato do nosso casamento surgiu antes de Mercedes. Não tinha intenção alguma de me apaixonar por ninguém e imaginei que nosso casamento seria como qualquer outro do nosso meio. Um casamento de fachada –Quinn deu um grande gole no vinho.


—Como o dos meus pais –Rachel pegou a taça da mão da esposa e bebeu também.


—Sim –Quinn mordeu o lábio inferior. Sentia–se desconfortável toda vez que Rachel a fazia lembrar o quanto Quinn era parecia com o monstro que vendeu seu sonho  –E estava tranquila com o destino que estava construindo até que a conheci. Mercedes tinha atenção de todos meus amigos, sua voz os fascinava, mas sua conversa, seu jogo de sedução. Isso me atraiu. Também havia uma vontade dentro de mim, que queria mostrar–se melhor que meus companheiros de festas e no começo tratei tudo como um jogo.


Um sorriso doloroso surgiu em Quinn. E continuou:


—Ela se mostrou interessada assim que comecei a lhe dar atenção. Eu era uma tola arrogante, sem conhecimento do poder de manipulação das mulheres e me deixava iludir fácil por suas mentiras. 


—É difícil te imaginar assim –Rachel confessou.


—Levou algum tempo pra que meu coração esfriasse totalmente –Quinn olhou pra baixo –Apesar de Mercedes e eu vivermos um caso ela nunca quis um compromisso sério. Somando isso ao nosso noivado sabia que não podia insistir em um relacionamento com ela. Então apesar de estar apaixonada, me envolvia com outras mulheres, como ela se envolvia com outras pessoas. E mesmo assim lhe dava tudo, dinheiro, joias, carros… o que ela precisasse. Pois no fundo esperava que ela cansasse dos outros e aceitasse ser minha. Estava desesperada por isso. 


—Até me envolvi com uma mulher que se tornou um caso físico. Era mais velha e muito dedicada a me agradar. Apesar de ser sufocante me afeiçoei a ela, tinha um carinho. Até que ela engravidou.  –Rachel arregalou os olhos.  –Eu me cuidava, Rachel. E não pensava em ter filho nenhum que não fosse com você. Apesar das transgressões, eu era leal ao compromisso que tinha...


—Então como engravidou? –Rachel cruzou os braços acima dos seios.


—Ela me embebedou. E me seduziu… –Quinn pareceu derrotada, assustou Rachel, nunca vira Quinn daquele jeito   –Depois me segurou com força pra que ejaculasse dentro e quando dei por mim já era tarde demais. 


—Oh Quinn... – Rachel segurou suas mãos em seu colo. As lagrimas escorrendo em seu rosto.


Entendeu porque Quinn parecia tão relutante em dizer, porque o assunto lhe causava dor. Ela tinha sido abusada, forçada a fazer algo que não queria. Era terrível... Rachel lamentou muito pela esposa.


—Pensou que com um filho, me obrigaria a casar com ela e se tornando a Sra. Fabray alcançaria o status que sempre quis. Foi a primeira vez que me senti usada. Terry amava meu dinheiro, o status, não a mim. 


Não foi difícil pra Rachel visualizar uma situação como essa. Sua mãe aceitava a mais terrível ações de seu pai se isso garantisse o diamante mais caro, uma troca de seu guarda–roupa, uma viagem para ostentar as amigas. Estar ao lado dele, mesmo que isso ofendesse cada uma de suas convicções, era tudo que Shelby desejou antes mesmo de Rachel existir.


A diferença era que Shelby não iria tão longe. A mãe ensinou a Rachel que há limites até onde sua ambição alcança, machucar alguém para obter algo torna a conquista ilegítima.


No caso de Terry destruiu qualquer sentimento bom que Quinn pudesse ter por ela.


—Sinto muito – foi tudo que Rachel conseguiu dizer.


—Mesmo na época eu observava que você não era como as outras –Quinn refletiu observando os traços da esposa, a condolência nos olhos castanhos. – Não veio atrás de mim, não procurava benefícios por ser minha noiva, até odiava ficar ao meu lado nos bailes que nos obrigavam a irmos. E de todas sua causa era a mais forte. 


—Apesar de aceitar me casar pra ter o instituto eu nunca vou te usar pra alcançar meus objetivos –Rachel entendia agora que era isso que Quinn esperava de todos seus relacionamentos.


—Eu sei, querida. Eu sei –Quinn beijou a ponta dos dedos da mulher.


—O que aconteceu com o bebê? –Rachel perguntou.


—Terry não aceitou bem quando disse que não me casaria com ela. Assumiria minha responsabilidade pelo meu filho, criaríamos a criança juntas, mas ela nunca seria minha esposa. Deixei claro que seu plano foi em vão e que se pensou em ganhar meu coração com sua ação tudo que conquistou foi meu ódio.  


—Você sabe como ser dura com as palavras –Rachel engoliu seco.


—Às vezes isso pode ser um dom –Quinn lembrou de um tempo onde precisava ser muito mais dura.


—Como ela reagiu a isso?


—Nada bem. Insistiu contato por semanas, me seguia em todos os lugares, até mesmo ameaçou contar a você, em uma esperança de que ao saber você rompesse o noivado. Mas pra minha sorte você tinha ido a Paris naquele período. 


Rachel lembrou daquele período. Elas já tinham três anos de noivado. Ganhou a viagem de sua mãe, provavelmente resultado de alguma indiscrição do pai com o amante, e deu a Rachel um mês com tudo pago na cidade que a filha sonhava em conhecer. 


—Terry entrou em total desespero. Não aceitou o fracasso e apesar de ter engravidado ela não tinha o desejo de ser mãe. 


—Ela só queria ter você. 


—Quando viu que eu não cederia simulou uma queda na escada da filial de NY –Quinn fechou os olhos, tentando afastar as lembranças.


—Meu Deus –Rachel tapou a boca.


—Ela não se feriu gravemente, mas perdeu o bebê –Quinn respirou fundo, sentindo a dor preenchendo seu coração –Foi uma das piores dores da minha vida. Iguala–se a perda da minha mãe. Não vou mais a filial de NY desde desse dia. 


A filial de New York era a maior sede da Lux, e antigamente o prédio favorito dela e de Santana. As duas odiavam Chicago, e toda a familiaridade do lugar. A maior parte do ano tudo era decidido de New York. Esse também era um grande motivo do pouco contato que Rachel e Quinn.


Depois de Terry, da perca do filho, Quinn não conseguiu pisar naquele lugar. Voltou pra Chicago e Santana foi arrastada com ela. Por mais que a cidade não fosse escolha de Santana ela nunca abandonaria Quinn depois de uma situação como aquela.


—Isso é terrível –Rachel ainda processava cada palavra.


—Consegui uma ordem de restrição contra ela. Depois da audiência nunca mais nos vimos. A última notícia que tive dela é que ela se casou. 


—E como você ficou depois de tudo? 


—Destruída. Mesmo com toda a situação, eu queria aquele bebê. Nem sabia que existia essa vontade em mim até que uma vida começou a ser gerada e depois arrancaram alguém que era meu, que eu amei –Uma lagrima escapou de Quinn e ela secou antes que Rachel pudesse dizer alguma coisa.


Odiava chorar. Odiava ficar em posição tão vulnerável. Se fosse qualquer outra aquele era o momento que Quinn daria as costas e nunca mais voltaria a procura–la.


Mas era Rachel. Era sua esposa. A mulher que sacrificou a chance de uma vida para cumprir um contrato que não a beneficiava. Quinn devia–lhe respeito.  


—Fiquei mal. Muito mal. As empresas, as ações, tudo desmoronando e eu me afundando. Mercedes foi quem me salvou desse poço –O coração da loira apertou mais uma vez com a menção –Ela não desistiu até que eu voltasse pra minha vida de antes, ser a Quinn de antes, e esquecer da ideia de ser mãe.


—Em vez de te fazer encarar a dor ela te ensinou a fugir dela –Rachel podia entender o que gerou a dependência de Quinn a mulher.


Tal como uma droga, ou bebida, Mercedes foi a fuga de toda situação traumática que passou.


—Adiantou, de certo modo. Estava indo ao buraco e Mercedes me ajudou a sair de lá –Quinn respondeu.  –O problema é que sua atenção, devoção tinha preço e eu estava disposta a pagar. Eu lhe dava tudo, trava–a como uma rainha. E só implorava pra que ela me amasse, que me ter bastasse. 


Certamente Finn não teria essa devoção, Rachel pensou amarga. Ele foi seu único namorado, seu único amor, ainda sim vendeu sua atenção ao pai dela. Ele não pensaria em Rachel com tanta devoção como Quinn.


E agora Quinn não pensaria nela daquele jeito porque Mercedes terminou de foder o que Terry começou.


—Por isso a pedi em casamento. Jogaria tudo fora por ela, até minha honra. Mas ela não foi feita pra ser esposa, como me disse, queria uma carreira como cantora e estaria em todos os lugares. Não dava pra me seguir como um cachorrinho, nas palavras dela –Quinn deu–lhe um sorriso amargo.


Ter sonhos não significava descartar ninguém, Rachel quis acrescentar. Mesmo se fosse uma cantora, na Brodway que era seu sonho, ela faria tudo pra ter aquele amor que Quinn deu a Mercedes. Encontraria um equilíbrio. As duas adaptariam suas vidas.


O amor funciona quando as pessoas envolvidas estão dispostas a trabalhar juntas.


O que não foi o caso de Quinn e Mercedes. E que nunca aconteceria com ela e Quinn.


—Mercedes decidiu ir embora depois do pedido. Mesmo após a rejeição implorei pra que ficasse, não queria ficar sozinha. No entanto seus planos era mais importante que eu, e outro sonho me foi arrancado. Passei a me relacionar com mulheres diferentes, sem nenhuma ligação emocional. 


—Voltaram a se falar? –Rachel torcia para que a resposta fosse não.


—Brigamos quando anunciei o casamento. Ela nunca aprovou toda ideia do contrato e me desprezou por finalmente concretizar. 


—Não entendo, se ela não queria casar com você como pode sentir–se no direito de ter ciúmes?


—Sentimentos vai além de qualquer razão, Rachel –Quinn suspirou alto.


—Só uma coisa ficou confusa –Rachel mordeu o labio –Lauren me disse que Mercedes tinha te tirado da sua ex. Ela sabe sobre o bebê?


—Não. Apenas Santana sabe, e agora você –Quinn pegou em sua mão–  Estou te contando porque merece a verdade, principalmente do porque não vou amar você. 


Cada palavra foi como um soco no estomago. Ouvir Quinn tão emotiva, tão apaixonada, lembrar de Quinn no piano e no sexo que fizeram... E agora ouvir que não tinha nada de amor envolvido. Precisaria treinar a como separar tudo de seu emocional.


—Toda vez que abro meu coração acabo quebrada. Prometi a mim mesma que jamais passaria por isso de novo. Acho que não vou conseguir sobreviver se me quebrarem de novo –Quinn segredou com toda a honestidade.


—Eu entendo –Mentiu Rachel fingindo um sorriso, e torcendo que fosse conivente  –E também não tem perigo, apesar de um bom sexo e você ser dona do instituto nós somos boas amigas. E é tudo que iremos ser. 


—O que já é melhor que muitos casais –Quinn beijou a mão dela.


—Com certeza. 


—Podemos dormir? Essa conversa toda me deu dor de cabeça. 



—Sim –Rachel olhou para o notebook aberto na estante central. –Só vou terminar de rever algumas falas da peça das crianças.


—Rachel –Quinn a olhou com dureza. Elas prometeram que aquele fnal de semana seria sem trabalho.


—É o tempo de você se preparar pra dormir –Rachel franziu o cenho.


—Tudo bem, te espero na cama –Quinn levantou e deixou um beijo rápido nos lábios da esposa       –Se demorar mais de dez minutos eu venho te buscar.


Quinn se retirou carregando a taça que Rachel estava bebendo. Provavelmente para beber depois de toda a conversa.


Rachel pegou o notebook e o apoiou na perna. Sem intenção nenhuma de voltar a revisar a peça.


Rachel abriu o google e pesquisou o nome “Mercedes Jones”. Muitas imagens foram localizadas, todas apresentando a bela mulher que destruiu o coração de Quinn. O sorriso brilhante, o cabelo em muitos estilos diferentes, a pele negra sem nenhuma imperfeição. Se toda a beleza já não fosse o suficiente para deixar Rachel sentir–se minúscula quando as fotos com Quinn carregaram sentiu–se como se recebesse um soco no estomago.


Quinn brilhava ao lado de Mercedes. O brilho de uma pessoa apaixonada. Na maioria das fotos estava olhando para o rosto de Mercedes com tanto orgulho e amor que era como se apenas as duas estivessem ali. A maioria era em eventos, também não estavam sozinhas, o grupo dos herdeiros estavam lá. Por isso o boato de que Mercedes e Quinn tinham uma “amizade colorida” nunca preocupou Hiram; ele não se importava com os casos de Quinn, desde que fossem discretos e surgisse apenas como boatos nos tabloides.


E em meio das fotos havia uma que chamou a atenção de Rachel. Quinn e Mercedes fazendo o famoso “biquinho” com os rostos virados uma pra outra. A primeira vista amigável, amigas fazendo graça. Mas até onde Rachel conhecia Quinn a loira não tinha nenhuma foto assim com Lauren, ou com Santana. Nem com nenhum dos herdeiros. A foto era de um perfil no instagram. Que ao clickar no link a levou para o perfil de Arthie Adans. A legenda da foto trouxe lagrimas aos olhos de Rachel.



“Ninguém separa essas duas.”


Ninguém. A palavra soou como um alarme na cabeça de Rachel.


De uma forma ou de outra o coração de Quinn sempre seria de Mercedes.


E agora Rachel teria que descobrir se poderia suportar isso.


(...)


 


No dia seguinte o casal Fabray decidiu que a programação não envolveria esportes na neve.


Depois de passarem uma boa parte na cabana, com Quinn mostrando que não tinha nenhuma habilidade culinária e Rachel tendo que corrigir cada uma de suas tentativas, decidiram no final da tarde ir até o topo da montanha pela estrada e avistar o crepúsculo.


Ao chegarem encontraram outras pessoas também, na maior parte casais, aproveitando o lugar mais romântico da redondeza.


Quinn lembrou quando trouxe Mercedes ali e a mulher não quis ficar nem cinco minutos. Achou perda de tempo ficar parada observando o ceu. Já Rachel, obrigou Quinn a abraça–la e apoiou a cabeça em em seu peito. Observando o sol descer através do horizonte.


Quinn percebeu que era a primeira vez que se sentia tão bem com uma mulher. Rachel não estava ali porque esperava que Quinn lhe desse alguma joia no final da noite, nem que pudesse exibir ao mundo que dormiu com ela na noite passada. Não estava emburrada por acompanha–la, nem fingindo gostar apenas para não contrariar Quinn.


Estava ali porque gostou de estar ali e queria ficar com Quinn... porque simplesmente gostava de Quinn.


Era estranho não ter que imaginar as mil possibilidades para uma pessoa querê–la, nem ter que frustrar as próprias expectativas imaginando o que a pessoa faria a seguir. Com Rachel não tinha nenhum plano oculto. As vezes pegava–se pensando se tudo não passava de um plano oculto pra fazer a loira se apaixonar. Mas a naturalidade com que Rachel agia, sua impulsividade e cobrança pela verdade era a prova de que Rachel procurava um sentimento real em Quinn. Que a relação delas não era nada além de uma relação normal.


—Obrigada por estar aqui –Quinn não conseguiu disfarçar a emoção na voz. –Significa muito pra mim.


—Não tem que agradecer por ter me dado o melhor final de semana da minha vida –Rachel acariciou seu rosto. –Com exceção daqueles passeios de sky e da Sunshine, eu amei tudo.


—Até a conversa sobre Mercedes? –Quinn fez careta.


—Até isso –Rachel confirmou. –Me fez entender mais você.


—Sou uma pessoa complicada – Quinn admitiu abaixando a cabeça.


—Hey –Rachel virou ergueu seu queixo. –Sua complicação não me intimida em nada. Na verdade até acho bem charmosa.


—É? –Quinn apertou sua cintura.


—Sim... Toda boa garota gosta de um tipo malvado –Rachel beijou–a por um tempo.


—Isso está totalmente errado! –Quinn se afastou.


—Desculpa, não acho que você seja má é só...


—Não é sobre isso que está errada –Quinn deu um sorriso sacana  –Você não é, de jeito nenhum, uma boa garota.  


A gargalhada de Rachel fez com que o sol, as estrelas tomando seu lugar ao céu, tudo ao redor desaparecesse. Quinn ficou presa naquela visão, de Rachel feliz em seus braços.


Definitivamente a montanha tinha perdido sua magnitude quando comparado a beleza de Rachel Berry feliz.


 



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Autor(a): blacksweetheart

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