Fanfic: Três corações | Tema: AyA

Na audiência:

Sabrina: Então, eu só tomei conta do acidente de Alfonso depois de um tempo, porque Mabel ligou para mim, mas quem atendeu foi minha amiga, e ela ficou com medo de me contar, e depois disso nunca mais me ligaram, daí a umas duas semanas minha amiga me contou, e eu fui atrás de informações, porque fiquei preocupada com minha filha, daí descobri que ela não estava com a avó! - olhou o juiz, enquanto chorava, Poncho que estava presente (havia recebido uma liberação médica para estar ali), revirou os olhos e localizou Any que estava toda de preto e um batom vermelho marcante, ele sorriu e voltou a atenção para a ex.

Juiz: Que entre a 1° testemunha da senhora Sabrina, Elida Santos Marfes.

Elida: Então meritíssimo, eu recebi a ligação no dia 04, mas pensei o tanto que Sabrina ficaria mal, pois ela estava sofrendo, por ter que desfazer da guarda da filha, eu apenas tentei ligar todos os dias para a dona Mabel, que não me atendia, eu queria saber mais sobre ele, mas daí comecei a desconfiar, porque sempre via Mabel dentro dos ônibus no terminal, e ela sempre estava sozinha, deduzi que ela estaria deixando Laura sozinha, daí contei para a Sabrina, sobre o acidente, nunca vi ela tão desesperada antes, ela queria saber de Laura, ela precisava e precisa da filha, minha amiga está muito mal! - começou a chorar também, Poncho abaixou a cabeça e olhou Any que deu breve sorriso, e e uma piscadinha.

E assim foram as outras 2 testemunhas de Sabrina, falando a mesma coisa.

Juiz: Pode entrar Mabel, 1°testemunha de Alfonso.

Mabel: Senhor, eu liguei para a Sabrina, e realmente não foi ela quem atendeu, depois troquei meu telefone, para receber vídeos chamadas para conversar com minha nora, e ver meu filho no hospital (essa parte ela mentia), eu não tinha como ficar com Laura, eu nunca fui uma boa mãe, nunca fui uma boa avó, pedi para a Anahi minha nora, para cuidar de Laura! Na vida senhor temos feridas que o tempo é incapaz de apagar, eu recusava qualquer tipo de afeto, até quase perder meu filho, e minha nora me abraçar, e medizer que a culpa nunca foi minha, daí entendi que eu precisava ser a mãe, ser avó, e ser a sogra, e eu fui. - começou a chorar, assim como Poncho.

Juiz: Pode entrar Anahi, 2° testemunha de Alfonso.

Any: Meritíssimo, conheci Alfonso na pior fazer da minha vida, mas ele sempre foi o melhor ouvinte (Poncho sorriu, Any não mentia, ela sempre falava com ele, mas ele estava em coma), na manhã do dia 2 eu acordei assustada, foi a primeira noite que dormir sem ele ( ela bateu na cabeça devagar, olhando para Poncho querendo dizer, que nunca dormiram juntos, mas a noite anterior ao acidente, eles não se conheciam, e as outras seguintes ela sempre dormiu com ele nos pensamentos)… quando levantei, arrumei minhas coisas, e por ocasião do destino, eu bati o carro na moto do meu marido.

Sabrina: Eiiiiiii... Se estavam casados, porque dormiram longe? - encarou nervosa.

Juiz: Silêncio! Prossiga senhorita Herrera - Any sorriu e olhou Poncho.

Any: Bom, Alfonso trabalhava a noite, mesmo eu tendo dinheiro, ele sempre quiz trabalhar, até porque o que é meu..... - ela pausou e olhou Poncho.. - na verdade tudo é nosso, mas Poncho sempre quiz trabalhar, então estava trabalhando de noite, enfim, o acidente aconteceu, meu marido ficou mal, e Mabel, pediu para eu fica com a Laura, eu sabia das decisões de minha sogra.. aceitei com muito prazer, Laura é uma criança muito doce, ela me trouxe e me traz, muita alegria e felicidade, e eu tenho maior orgulho de ter cuidado de Laura, por ela, e pelo meu marido, Alfonso faria o mesmo se a situação fosse contrária, somos parceiros, amigos, e partilhamos do mesmo sentimento o Amor! Eu amo meu marido, e amo muito minha entrada..... - foi interrompida.

Laura: FILHAAAAA! - Ela entrou com tudo, e Dulce veio logo atrás dela, Any a encarou.

Laura: Se vão decidir sobre minha vida, eu preciso falar algo né! - ela andou rumo a frente da sala.

Juiz: Querida - se referiu a Any, para ela dar licença para Laura, Any levantou e saiu encarando Poncho que sorria aí ver a filha.

Laura: Bom senhor mere.. Meri... Ahhh bom senhor juiz, eu quero ficar com minha Mãe! - todos olharam surpresos, Sabrina ria, olhando Poncho. - Não calma! Eu quero ficar com minha mãe do coração, a Any, porquee diferente da minha mãe Sabrina, ela nunca esqueceu meu aniversário, ela nunca fez uma festa com temas de meninos, porque era o que tinha, ela nunca me deixou sozinha porque tenho medo de escuro, e sempre foi problema, porque eu durmo agarrada nela, e o papai sofre com nós duas na cama - sorriu ( nunca haviam dormido juntos, mas Laura sabia que tinha que passar uma boa visão de família, e era claro que Dulce havia instruído ela. - Bom, papai confiou minha vida, para a vovó, mas ela não podia ficar comigo, então fui para a casa da tia Any, onde eu fui para uma escola legal, e eu faço balé, sabia? - olhou para o juiz. - E faço várias outras coisas, tudo porque...

Sabrina: Ela comprou minha filha! - disse nervosa.

Laura: Não diria comprar, mas sim amor! minha mãe Any me deu amor! Carinho, e família, enquanto meu pai estava dormindo, porque ele é teimoso, e sabe tio - olhou o juiz. - Eu nunca tive isso com a Sabrina, por isso eu entrei, porque todos podem estar errados, mentindo, enganando, mas eu te falo a verdade, toda a verdade, eu amo minha mãe Any! Ela é minha mãe, porque eu sei que ela briga, bate, e morre por mim, porque eu sou a princesa dela, o amor dela. - começou a chorar, levantou e saiu correndo e abraçou Any que chorava.