Fanfic: Três corações | Tema: AyA

Mabel: Alô?! Quem tá falando? 

Any: Oi! Aqui é Anahi, a senhora é a mãe do Alfonso? - disse com receio.

Mabel: Sim.

Any: Então, ele sofreu um acidente e ...... - foi interrompida.

Mabel: Olha Ana.. sei lá o que, você já não é a primeira namoradinha que me liga, falando de algo que aconteceu com ele, para justificar o sumiço dele, olha é o seguinte, deixei a Laura, filha dele com minha vizinha, a Lindaura, eu chego em casa às 16 horas estou fazendo faxina hoje, fala para ele ou passa em casa para pegar a menina! - desligou.

Any se arrepiou inteira, como pode uma mãe não se importar com o próprio filho? Any era filha caçula de 3 meninas, a mãe morreu no parto dela, mas cresceu com o carinho, e amor do pai e das irmãs.

Logo vieram colocar o colete nela para estabilizar a fratura da costela, embora tivesse que ficar em observação, como filha de um dos donos do hospital, Any foi liberada, um dos motoristas do pai veio levá-la embora.

Any: Seu Evaristo, posso te fazer uma pergunta? - olhou ele.

Evaristo: Sim senhorita! - disse olhando ela pelo retrovisor.

Any: Seu Evaristo, o que faz uma mãe não se importar com o próprio filho? - olhou ele.

Evaristo: Olha dona Any, muitos fatores da vida... - Foi interrompido com o toque do telefone dela.

Any: Alô! 

Mabel: Olha senhorita, eu já cheguei em casa, e adivinha só, a menina ainda está aqui! Eu não posso ficar com ela aqui, onde está Alfonso?

Any: Oi dona, olha o Alfonso está no hospital da Orla... - foi interrompida por risadas.

Mabel: Olha querida, eu vou te mandar meu endereço, como Alfonso iria estar no hospital da Orla? Ele mora em uma casa de dois cômodos! Bom vou te mandar meu endereço. - desligou.

Evaristo: Suponho que seja sobre essa senhora da ligação, que veio aquela pergunta sobre mãe? - olhou ela pelo retrovisor.

Any: Sim, ela é estranha, mas talvez seja por não acreditar que o filho esteja naquele hospital, por não ter condições, uma vez que ela também possa pensar que seja uma espécie de fraude, trote. - Ela ficou pensativa, até o celular apitar com uma mensagem, era um endereço, entregou o mesmo para o motorista, e 30 minutos depois ele estacionava o carro na frente da casa dela, ele saiu e bateu palma, Any com um pouco mais de dificuldade saiu do carro.

Laura: Oii, você quer falar com minha avó? - do lado de dentro do portão, Any que se aproximava encheu os olhos de lágrima, Laura era pequena, frágil, tinha os cabelos cacheados, era tão linda.

Evaristo: Sim, pode chama-la? - sorriu, Laura assentou e saiu correndo, Any olhou para cima para evitar as lágrimas.