Fanfics Brasil - Capítulo Um: Isekai no Mar Estreito? O Príncipe Mercante de Braavos (Viserys Self Insert)

Fanfic: O Príncipe Mercante de Braavos (Viserys Self Insert) | Tema: Game of Thrones, A Song of Ice and Fire, A Guerra dos Tronos


Capítulo: Capítulo Um: Isekai no Mar Estreito?

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Capítulo um: Isekai no Mar Estreito?


Viserys


 


João estava a ter um mal dia. Em um momento ele estava doente com uma forte febre em uma cama de hospital enquanto uma tempestade rugia do lado de fora, no próximo ele se viu deitado em um estranho aposento escuro, coberto de finas sedas. Somente o som de uma noite de tormenta persiste.


 


Chuva, ventanias e trovões. 


 


Atordoado ele tentou encontrar um interruptor, mas ao lado da cama havia apenas uma rústica lampada a Óleo. Ele levantou-se e cruzou o quarto em direção a janela aberta pela força dos ventos e da chuva que encharcava a varanda.


 


A imagem que desdobrava diante de seus olhos o fez pausar.


 


Do lado de fora, a densa escuridão era suprimida em intervalos pelo flash de raios e trovões que rasgavam o céu. No horizonte, um mar agitado devorava com ondas aterrorizantes uma grande frota de galéscocas.


Destroçados pelas vagas que arremessavam cascos de naves de guerra umas contra as outras. Em meio aos ventos fortes podia-se ouvir os gritos das tripulações aterrorizadas travando feroz batalha contra o mar para se manter flutuantes. A luz dos raios fez João perceber que seu quarto estava localizado na torre de uma fortaleza coberta de gárgolas de aspecto draconiano, como se em um conto-de-fadas tornado pesadelo os dragões de pedra permaneciam impassíveis diante da diluviar visagem.


 


João deu dois passos para trás assustado e quase caiu sobre o tapete emplumado. Só agora ele notara as formas do quarto em que se encontrava. Baús e tapeçarias com imagens de reis e dragões, uma câmara privada flanqueada por dois guarda roupas, uma mesa dotada de alguns livros. Um gabinete com um espelho de prata polida proximo a lareira que ainda ardia em âmbares e estalava sob o vento que vazava pela janela.


 


E foi no espelho que João teve a revelação mais aterrorizante desse estranho pesadelo, pois no reflexo não estava João Franco, mas um rapaz de não mais que dez anos, pele pálida, cabelos platinados e olhos púrpura que olhavam de volta em completo terror.


E sem dúvida o mais aterrorizante foi, sob a luz de um raio, João viu que estava vestindo uma toga ébano-carmim com a imagem bordada de um dragão vermelho de três cabeças.


 O dragão dos Targaryen.


 


"Senhor meu príncipe, vossa Graça acaba de dar a luz. Daenerys, uma Princesa saudável e forte" Disse um corpulento cavaleiro de armadura e cabelos grizalhos ao adentrar pela porta do quarto.


"A Rainha deseja ter com o príncipe, não resta muito tempo..." João, percebeu o emblema do lavrador da Casa de Darry no escudo de armas do cavaleiro...




 Ser Triston


Desde que saíram da vila da Pedra do Dragão, as coisas parecem ir de mal a pior para o jovem Ser Triston do Monte da Talha. 


Não apenas ele quase perdeu a vida quando a guarnição da fortaleza da Pedra do Dragão se voltou contra eles e tentou capturar o príncipe e a princesa. Como teve que suprimir um quase motim quando os galeras da galé que usaram para fugir da ilha entraram em pânico ao ter que navegar na pior tempestade da década a atingir o mar estreito. Tudo teria se perdido se não fosse a intervenção de Rocco Waters, o velho marujo que servira ao príncipe da Pedra desde os tempos de Jaehaerys e Byrone Sand, um mercenário de Dorne, a serviço da Frota Real.


 


O Velho marujo tinha os cabelos castanhos salpicados de cabelos prateados, sinal da idade. Mas era Grande, forte e parecia conhecer o mar estrito como poucos. Byrone, o Dornês, era "exótico" pra dizer o mínimo, com uma face marcada, sobrancelhas finas, olhos de negros como os de uma víbora, e um nariz pontudo. 


A princípio, Triston os desdenhava por serem bastardos porém agora que os deve a vida achou um novo respeito por ambos. Bem, em parte, ele ainda não confia no Dornês pois nenhum fiel dos Sete deve confiar totalmente em um Dornês, especialmente um bastardo…


Na manhã em que chegaram ao seu destino, ele se assustou com o “rugir” do Titã de Braavos, que anunciava a chegada da aurora com sua presença intimidante.


Triston primeiro viu a silhueta de um gigante emergir em meio às brumas, olhos que pareciam pingar fogo vivo cintilavam à medida que a galé se aproximava da Cidade Secreta. Logo eles se viram sob a sombra do Titã cujas pernas arquearam por cima de duas ilhas e cuja parte inferior apresentava frestas para flechas e outras armadilhas. Ele não pôde deixar de notar o estranho senso de humor dos Bravosi a medida que passavam por baixo da virilha do gigante... Onde duas enormes bolotas de bronze balançavam ameaçadoras como dois sinos roliços prontos para chover óleo fumegante em quaisquer embarcações que ousassem adentrar o canal sem permissão.


 


Ao entrar na grande Laguna de Braavos a cidade se revelava das brumas como mágica, com o Palácio do Lorde do Mar a reluzir no alto de uma colina, a imponente torre do Banco de Ferro, as muitas galés, talletas, gôndolas, balsas, carracas, cocas e outra centena de embarcações ostentando velas púrpuras que compunham a marinha mercante da cidade das cem ilhas. 


Passado o Porto de Check Pont e o Arsenal, que segundo relatos, seria capaz de produzir um navio em apenas um dia, avistou o canal largo e, mais adiante, ao grande Aqueduto ou “rio de água doce" como os locais chamam a grande obra, testeminha do engenho e genialidade dos homens.


Uma estrutura de pedra, bronze e mármore que aparenta voar se eleva acima do canal e sob ela a Primeira Lei de Braavos se faz notar escrita em Alto Valiriano. 


Um traço definidor da cultura braavosi é seu ódio à escravidão, uma relíquia direta da fundação da cidade é a primeira lei de Bravos - gravada no arco que cruza o Canal Longo.


Nele se decreta que nenhum homem, mulher ou criança na cidade será feito escravo.


 


Na verdade, Bravos é um dos poucos lugares em Essos onde a escravidão não é praticada. Em fato ecravatura é considerada crime e, levando em consideração que esta cidade foi fundada por escravos fugidos de Valyria,  faz sentido.


 ...


Ao aportar na lagoa interna, eles foram guiados até os Jardins do Palácio do Lorde do Mar. Triston não se impressionou tanto pela estrutura, já tendo estado no Castelo Vermelho, mas sim pelas estátuas dos muitos Lordes do Mar que acompanham todo o caminho morro acima, estátuas que pareciam julgá-los pela quase vivida expressão de suas esculturas. Braavos não tem rei. Escolhendo eleger um lider para um posto análogo, o Lorde do Mar deve governar por toda vida e depois de falecido, um novo seria escolhido entre os notáveis da cidade para seu sucessor. Costume esse, pensou Triston, só semelhante ao Moote dos Reis das Ilhas de Ferro em Westeros.


"Ser Darry, Ferrego Antaryon vos dá boas vindas a cidade livre de Braavos, uma pena que tenhamos de nos encontrar nessa situação. "


Ao chegar eles foram recebidos por uma comitiva de soldados e outros notáveis pertencentes a estranha corte bravosi. Um homem em seus 40 e tantos nome dias em luxuruosa vestes os cumprimentou, Triston assumiu ser este o Lorde do Mar.


 


"Uma situação que em tempo ha de se sanar meu Lorde" Respondeu Ser Darry, não sem esconder o descontentamento com o fato de o insolente Bravosi não os ter oferecido pão e sal. `Não que os essosi possuam senso de direito de hóspede` ele pensou.


 


Mas Ser Triston Cavaleiro do Monte da Talha pouco se importava com o que Mercantes que se fantasiam Lordes entendem sobre honra, a unica com quem Triston se preocupava era a Mulher que agora abraçava firmemente a princesa recém nascida.


Lady Isolde da Casa Melcolm, ama-de-leite sa Princesa Daenerys Natatormenta Targaryen e a única coisa capaz de manter Triston firme ante as... coisas, que vira na corte do Rei Aerys.


Quando soube que ela estava com o ventre carregado com criança, ele tomou toda garantia que pôde para que ela embarcasse junto a reduzida comitiva real de Pedea do Dragão.  Desde então ele tem feito o possível para protege-la até que tenham condições de voltar para Westeros. 


"Antes de continuar-mos, precisamos ter uma palavra com o Príncipe"  Disse um dos homens que ancompanhava o Lorde do Mar. Um bravo de baixa estatura e aparência branda. Se este é Syrio Forel, a Primeira Espada de Braavos, Triston não está nem um pouco impressionado.


 


"Atento para que te endereces a Viserys Targaryen por, Vossa Graça, bravo!" Disse Ser Darry, mão na empunhadura de sua espada.


 


"Paz, Ser Darry, é ao Príncipe da Lançasolar que meu oficial se refere" Disse o Lorde do Mar.


 


Em seguida Byrone Sand deu um passo a frente e voltando-se para a comitiva Westerosi com uma floral reverência declarou:


 


"Me perdoe meus bons Sers por minha pequena fraude, mas jurei a meu Irmão Doran Martell ver as crianças entregues para longe das mãos dos Rebeldes."


 


Naquele momento Triston se deu conta. Byrone é um anagrama para Oberyn!


"Oberyn Martell a vosso serviço!" Ele terminou com um sorriso maroto. Oberyn Nymeros Martell, conhecido como a Víbora Vermelha.


 


"Nunca confie em um Dornês!" Rocco murmurou, e Triston não poderia concordar mais.


 


 


 



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Autor(a): joao_franco

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Eu não possuo "Crônicas de Gelo e Fogo"(Livro) nem "Game of Thrones" (série da HBO). Autoria dos lugares e personagens pertencem somente ao Jorginho (R. R. Martin).   Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada - Ilha de São Miguel, Freguesia de Cybelle João teve o mais estranho sonho na última noite. Sonho esse ...



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