Fanfics Brasil - A Cidade Secreta O Príncipe Mercante de Braavos (Viserys Self Insert)

Fanfic: O Príncipe Mercante de Braavos (Viserys Self Insert) | Tema: Game of Thrones, A Song of Ice and Fire, A Guerra dos Tronos


Capítulo: A Cidade Secreta

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Eu não possuo "Crônicas de Gelo e Fogo"(Livro) nem "Game of Thrones" (série da HBO). Autoria dos lugares e personagens pertencem somente ao Jorginho (R. R. Martin).


 



Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada - Ilha de São Miguel, Freguesia de Cybelle



João teve o mais estranho sonho na última noite. Sonho esse que até hoje foi o mais real que ele já tivera. Ele sonhou acordar no corpo de um personagem de uma
série de televisão famosa. Sem nada melhor pra fazer e ainda se recuperando em um hospital ele resolveu pegar o celular e assistir alguns vídeos no OwnTube sobre a série e teorias dos fãs. Viserys, o personagem com o que ele sonhara, era bem mais estúpido do que ele se lembrava.


João se lembra o quanto o tratamento que ele dava à irmã pequena Daenerys era rude e cruel.



Se eu fosse ele trataria ela bem melhor. Não que ele merecesse morrer daquele jeito… Pensando bem, a morte desse personagem não faz o menor sentido!”



O ponto de fusão do ouro é de 1093.33 C°, muito acima da temperatura que uma fogueira poderia gerar. Portanto a “coroa” de ouro que matou Viserys devia ser provavelmente uma liga de algum metal de baixa temperatura de fusão. Como chumbo…



Pensando sobre isso, João adormeceu mais uma vez...



Isolde - Braavos, 284 Anos pós C.A.



Quando Ser Triston prometeu resgatá-la do Castelo Vermelho, Lady Isolde da Casa de Melcolm no Vale não imaginou que acabaria desse jeito.


Como ama-de-leite da princesa Daenerys, que parece só parar de chorar quando agarrada a ela. A pequena princesinha nasceu prematura, é frágil e precisa de toda atenção. Triston por vezes guarda a porta sempre que ela está a amamentar. Ela não se incomoda com a presença. Os outros servos da Mansão da Porta Vermelha
mal a encaram, preferindo sussurrar pelos cantos na estranha língua bastarda dessa cidade embrumada.



Ela não precisa falar Valiryano para entender o objeto das murmurações da criadagem pois, a cada novo dia, mais e mais proeminente fica a elevação do ventre de Isolde. Sem dúvida se divertindo às custas do escândalo que é uma “donzela” como ela, que não tem marido e cujo noivo está desaparecido há meses desde a batalha do Sépto de Pedra, estar com o ventre pesado com criança.


Isolde não se importa com essas coisas. Tudo que ela quer é ter o bebê em paz antes de tentar voltar para o Vale de Arryn. Ela gostaria de poder ver o forte da Velha Âncora uma última vez antes de se jogar no mar.



“Ah, se importa se eu me intrometer?" Uma voz a retirou de seus pensamentos. Uma outra criança adentrou no quarto.



“Ah-Vossa Graça!” Isolde tentou se levantar para fazer uma reverência, mas Viserys a interrompeu antes que se levantasse.



“Por favor milady corta essa de Vossa Graça. Esse título é pra quem se senta no Trono e nós dois sabemos que o único trono que eu venho sentado nesses dias é o do pote da casinha. Ha!” Disse Viserys em tom de gracejo. ”Não se incomode comigo Lady Isolde, só gostaria de passar um tempo próximo a minha irmã, se não se importar?”



“De forma alguma Voss… Ah, Alteza?"


Corta essa…’ A estranha expressão fez Isolde suprimir um sorriso. Não que Isolde não esteja acostumada a crianças de imaginação fértil inventando expressões.



“Que tal só Viserys? Uma corte em exílio não é o mesmo que uma corte de verdade, e além do mais, és mãe-de-leite da minha irmã... Isso não torna lady a coisa mais
próxima de família que resta para ela.” Disse Viserys lançando um sorriso tranquilizador para a princesa adormecida.


Aquilo… Realmente tocou Isolde e ela olhou para o príncipe com novos olhos.


Na Pedra do Dragão ela ouvira pouco sobre a criança, apenas que o Rei Aerys tinha tanto medo que o envenenassem que ordenou ao provador real sorver das tetas da ama-de-leite do menino. Facto este que deixara Isolde morrendo de medo quando a foi anunciada a posição de nova ama-de-leite da Rainha Rhaella.


Graças ao Sete, ela não teve que sofrer tais constrangimentos, Ser Willen Darry a princípio estava desconfiado de deixá-la sozinha com as crianças, mas mudou quando percebeu o quanto a princesinha parecia ter se apegado a ela. Então veio Viserys, ele viria todas as tardes depois das lições com o Septor, ja que aparentemente não há Maesters  em Braavos


Ele então  Leria uma ou duas histórias para a pequena Daenerys e se retiraria para seus aposentos para “trabalhar” em alguns “projetos”. Quais projetos seriam, ela não fazia ideia mas é bom uma criança saber se ocupar, certo?


Oberyn PDV


Oberyn Martell calculava qual o próximo passo no plano se seu irmão. O Senhor do Mar aceitou testemunhar quando a Víbora Vermelha ofereceu o pacto de casamento ao velho Ser Darry. 15 mil lanças dorneses são um dote mais que apropriado.  O sangue de Oberyn fervia quando pensava no saque de Aterro Real e como os Lannisters iriam um dia pagar pelo que fizeram a Elia e às crianças!


 


Aliás,  Oberyn pensou em passar Na Casa da Porta vermelha e ver como estão os filhotes de Dragão. Ele pegou uma gôndola e passando pelos canais periféricos,  logo avistou a Mansão.  Localizada próxima a ilha dos Sopradores. Uma ilha de mansões e vidraçarias. Chegando lá, Oberyn percebeu uma pequena figura encapuzada sair por uma das janelas que davam no Jardim. O menino parou sob a muda de Limoeiro Dornês que Oberyn ordenara plantar e se asegurou que ninguém estava próximo anres de escalar as grades e fugir cidade a dentro.


 


Oberyn riu. Parece que o filhote de Dragão é dado a traquinagens...


 


Rocco PDV


Rocco Waters bebeu um gole de Ale pálida e pensou suas opções. 


Depois de entregue a crianças em porto seguro  Ser Wjllen dispensou a tripulação e o recompensou com um saco de luas de prata e um "muito obrigado"


Desde então Rocco tem passado seus dias a procurar trabalho no Porto Farroupilho, sem muito sucesso. Um marujo velho como ele dificilmente encontra. E o serviço de estivador é pouco alusivo a alguém de sua idade.


 


Ele interrompeu seus pensamentos quando avistou um pequeno rapaz se esgueirando para dentro do Pub. Ele piscou duas vezes e olhou para o caneco de Ale antes de se levantar. `Aquele é? Príncipe Viserys?`


O menino se esgueirou e pôs-se a acompanhar um bando de marujos ja inebriados a cantarolar. Ele não hesitou e abarrou o rapaz pela capa. Revelando os olhos púrpura e cabelos platinados.


"E-ei!?"


 


"Mestre Viserys! O que estás a fazer? Não sabes que corre perigo aqui fora? Vem, toma minha mão.  Vou levá-lo agora para Ser Darry!"


 


"Espera, não precisa! Er! E-eu te ordeno que pare!"


 


"Sinto muito Mestre Viserys, é para o seu bem!"


 


sem opção o menino esmaeceu parecendo aceitar seu destino. Quando de repente, olhou assustado para trás de Rocco e apontando gritou!


 


"Veja! Um unicórnio!"


 


Rocco hesitou e olhou para trás,  havia uma cabeça de um unicórnio Skagosi empalhada na Parede atrás das escadas. Ele não havia percebido até agora. A criatura lembrava mais um Cabrito feio com um chifre de Narvall do que um cavalo.


 


Ao retornar os olhos para Viserys, ele viu que o príncipe ja não estava mais lá...


 


"Raios!"


 



Ferrego Antaryon - Lorde do Mar de Braavos



“O Príncipe fez o quê?”


“Foi o que eu disse, Ferrego. Depois de pedir aquela lista de livros, ele pôs vestes de serviço e passou a frequentar os canais. Todas as tardes depois das lições ele sempre faz a mesma coisa. Retira-se para seus aposentos, troca de roupa e escapa pela janela.” Disse Syrio Forel, Primeira espada de Bravos.



Com a conclusão da Guerra Civíl westerosi no horizonte, Ferrego ordenou que ficassem de olho na Corte-em-Exílio dos Targaryen. 



“Essa informação está correta? O que ele faz toda noite?”


 


"Isso é o interessante, aparentemente suas actividades são relativamente erraticas, as vezes ele fica caminhar sem rumo nos arredores do Porto Púrpura, fazendo perguntas sobre a capacidade dos navios e tomando notas sobre as rotas e velocidade das embracações, outras vezes ele tenta se esgueirar nas oficinas, observando as facções de tecelagem e os instrumentos das carpitarias, outras vezes ele fica a comparar os preços dos produtos do Mercado do porto Farroupo, e outras ele parece preferir passar o tempo cantar com os Marujos no Navio dos Memicos..." Disse Syrio coçando a Barba.


 


Ferrego pôs se a acariciar Tomm seu gato. Errático é uma palavra branda, ele se lembra bem dos tempos em que ele mesmo saia disfarçado da Torre dos Antaryons para explorar a Cidade. Mas ele era bem mais velho que o Príncipe, e dificilmente se importaria em tomar notas.


"Muito estranho. Se ele não fosse o herdeiro de Jure dos Sete Reinos eu diria que o menino esta fazendo espionagem guildica! Ha!" Ferrego disse com humor, mas ficou sério quando viu que Syrio não rira de volta.


 


"Por falar em espionagem, meu pessoal na Casa de Porta Vermelha não é o único, muito dos serviçais respondem a algum mestre desconhecido. Não tenho confirmação, mas é óbvio que que estão a tramar algo."


 


"Por que você diz isso Forel?" Ferrego não estava gostando do rumo do reporto. "Algo mais que eu deva saber?"


 


"O Cozinheiro da Mansão está envenenando Ser Darry com doses de Mercúrio." Syrio disse sóbrio.


 


"..."


 


Ferrego não suspeitava esse tipo de manobra. A princípio, ele não se importaria em deixar Darry morrer pois isso não tem efeito algum na estabilidade de Braavos. Porém o comportamento do príncipe o intriga. 


 


O Lorde do Mar resolver esperar e observar.


 


"Não faça nada por hora, Syrio, apenas se certifique que os dragões estão sob viglância." Ferrego se levantou e observou pela janela. O gigante de Bronze rugia distante o toque do meio-dia "A situação em Westeros começa a se estabilizar e Jon Arryn deseja re-estabelecer contacto formal entre nós e o Trono de Ferro. Não é hora de nos involvermos diretamente nos assuntos deles"


 


"Assim sera feito Lorde Antaryon"


 


 



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Autor(a): joao_franco

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