Fanfic: O Príncipe Mercante de Braavos (Viserys Self Insert) | Tema: Game of Thrones, A Song of Ice and Fire, A Guerra dos Tronos

Qburn

Mestre Oberyn Martell trouxe um marujo ferido e o príncipe Viserys a bordo do navio da companhia dos Segundo Filhos. Ele ordenou que os ferimentos do velho marujo fossem atendidos enquanto conversava algo com os homens. Mais tarda, sob o subtil aceno do ex-Meistre de que o Marujo não possuía nenuma doença venérrea, Príncipe Oberyn ofereceu de atender ao grande marujo de maneira mais `íntima` na noite seguinte, convite esse que o velho marinheiro erubrescido aceitou de maneira tímida.

"Seja gentíl comigo." Disse o homenzarrão de maneira recatada, arrancando uma gargalhada jocosa de Oberyn.

Qburn ja era mais que famliliarizado com as prolictividades do nobre dornês, preferindo atender a última ordem deste e acompanhar o Príncipe de Lançasolar enquanto este escoltava pessoalmente príncipe Viserys de volta para a Casa da Porta Vermelha. No caminho de volta o príncipe ofereceu a Qburn um lugar em sua corte. Que Qburn educadamente declinou.

O príncipe não pareceu desatinar ante a rejeição do ex Meistre, educadamente agradeçendo pelo serviço prestado tratando Rocco, mas antes de o dispensar, o convidou a realizar uma experiência "metereorológica".

Intrigado, Qburn consentil humorar a criança. 

"Diga-me bom meistre, já ouviste falar de um dispositivo capás de `capturar` os raios?"

"De acordo com alguns estudiosos, aceedita-se que os castelos de Harrenhal e da Ponta das Tempestades possuiam tais dispositivos. Tratava-se de "lanças" metalicas ligadas por correntes de forma a "atrair" raios. Porém hoje apenas restos de ferrugem indicam a existência de tais aparatos" respondeu de bom grado o ex-Meistre,  ele oobserou o menino o apresentar um "barômetro" que ele construiu usando materiais locais e, em seguida , Viserys pediu ajuda para finalizar um "balão de ar quente". 

Uma engenhoca que usava folhas envernizadas, um pavio oleado, um pouco de cobre e uma longa e fina corrente de metal conectando-a à Torre do Septo.

"Veja o marcador desse barômetro, note como a ponta está a inclinar para baixo!" Explicou o príncipe excitado a medida que Qburn estudava os dispositivos.

 Era muito simples e fascinante esse artefato barômetro. Era um frasco de vidro com uma bexiga fixada com barbantes e resina. Sobre a bexiga penduraria um canudo, mostrando a atual `pressão de ar` do ar. Qburn estava familiarizado com as teorias envolvendo as pressões do ar e os humores do ar desde seu tempo na Cidadela. Mas foi a primeira vez que viu um experimento prático envolvendo tal mecânica aérea. O menino príncipe disse a ele que a pressão fora da jarra cairia drasticamente antes da chegada de uma tempestade. E que, naquele momento, estava apenas indicando que um grande estava indo em direção a Bravos agora. O momento perfeito para "caçar" trovões!

O príncipe costurou as folhas de tecido envernizado e prendeu com muito cuidado o pavio na base do `balão`, acendendo de maneira que o construto não pegasse fogo. O que aconteceu em seguida foi difícil de acreditar mesmo para Qburn.

O balão começou a encher e flutuar... até ficar cindo vezes maior e levitar ascendendo aos céus turbulentos.

Voar! O garoto era capaz de fazer as coisas voarem!

Qburn vê a invenção alçar voo a medida que os ventos apertam, e precipitava chover. Quando parecia que a força da torrente ia derrubar o artefacto uma terrível trovoada acerta em cheio. Fulminando o e indo todo o caminho até a torre do Sépto do Ultramar. O Estrondo que se seguiu pareceu fazer tremer os ossos do velho ex meistre. 

Quando o clarão se dissolveu ele viu que Visserys estava exposto a chuva. Tentando observar mais de perto.

Um segundo Raio atingiu a torre fazendo com que parte das telhas brilhassem incandecentes. Qburn sentiu um estranho odor no ar, e viu o principe dançando na chuva e rindo feito louco. 

"Deu certo! O Doc tinha apenas que melhorar as chances de McFly usando um balão para almentar o alcance do para-raio! Benjamin Franklin seu louco! O Experimento funcionou!"

"E do que o experimento em questão se refere alteza." Perguntou Qburn educadamente, olhos ainda vidrados na torre.

"Eletrificar o nosso primeiro eletro-imã meistre. Parte básica para a construção de toda e qualquer bússola!"

"Bússola?"

"É um instrumento de navegação, capaz de mostrar sempre a direção do norte, não importa as condições climáticas. Isso revolucionará para sempre a navegação."

(...)

Nas horas que se seguiram a tempestade se succedeu a suave brisa tão brevemente quanto aparecera.

Esse comportamento, meditou Qburn, é típico de tempestades de `falso verão` e já foi observado várias vezes na Terras da Tempestade tendo sido uma dessas a tirar a vida de lorde Steffon Baratheon na costa da bahia das Tormentas.

Qburn re-encontrou-se com o príncipe na manhã seguinte. Ele o recebeu no Sépto acompanhado por Triston, um dos cavaleiros a serviço da Corte Targaryen em Exílio e Septã Rhaeny. Viserys aparentemente havia sido pego escalando a torre do sépto para recuperar a barra de ferro que deixara-lá na noite anterior. A Septã estava muito contrariada, ameaçãndo levar o caso para Ser Darry, o protetor do Príncipe.

Viserys conseguiu apaziguar a sépta explicando que o que havia feito era ordem dos Deuses. Ele estava a narrar como o `Ferreiro apareceu em uma visão e o ensinou como capturar um poder milagroso do Ferro`.

Alarmada ela demandou que o príncipe provasse o que clamava, sob pena de ser dispensado do ofício do Sépto e mandado para Ser Darry. O Principe engoliu a seco e, só agora percebendo a chegada de Qburn, pôs se a declarar.

"Pelo poder Do Sete que é Um, eu Viserys invoco a arte sagrada da eletromagnetude! Ser Triston!"

"!" O Cavaleiro assustou-se a ouvir a voz do príncipe o chamar.

"Mostra me tua espada!" Ordenou o príncipe.

Ser Triston hesitou alguns momentos e, prostando-se com um dos joelhos no chão, desembainhou a espada e a apresentou-a ao príncipe. "Alteza..."

O principe produziu uma barra de ferro e aproximou-se de Ser Triston.

SWOON!

BANG!

"OH!"

Antes que o príncipe chegasse a três passos de distancia do cavaleiro, a barra de ferro voou como que possuída por vontade própria e grudou firmemente na espada de Triston. Assustado ele a largou e esta caiu no chão com um poderoso tilindar. Como a badalada de um sino de Septo.

"O-Oque foi isso!? A Barra... Voou?"

"Urg! Er Ser Triston, auxilie-me aqui pois não?"

Com a ajuda do cavaleiro, o príncipe arrancou a barra da espada. Esta ainda arrastou-se até a ponta e, após muito esforço, desconectou-se da espada, fazendo ambos tombarem no chão. Triston olhava assustado para a espada e ao analisar mais de perto, percebeu que o pequeno colar de metal com a estrela Do Sete em seu pescoço agora flutuava em pleno ar, como que aquerendo juntar-se a espada da mesma forma que a barra fizera a pouco.

"Pelos Sete!" Exclamou Septã Rhaenys fazendo o sinal do Sete com uma das mãos.

"Esta Espada esta agora `magnetizada` disse Viserys, pelo poder do Ferreiro o ferro desta espada agora irá fazer todo objeto de ferro próximo desejar unír-se a presença do Deus! MAS relaxe, esse efeito deve esmoecer em algumas horas, porém, eu peço a vós que sois pios que guardem segredo sobre essa maravilha! Pois muitos são os inimigos de minha casa, e tal artefato não deve cair em mãos erradas!"

(...)

Qburn não perdeu tempo e, logo que o príncipe retirou-se do Septo de Ultramar, ele requisitou analizar o estranho artefato. Qburn estudou magia na Cidadela, mas essa é a primeira vez que ele observou algo realmente mágico de perto. A forma como uma força invisível agia nesse "Imã" só poderia ser descrita como mágica.

"O que sabes sobre magnetismo?" Perguntou o príncipe.

"Alguns maestres descrevem pedras que seriam capazes de atrair metais, geralmente associadas a estrelas cadentes essas `pedras mágicas` seriam magneticas..."

O príncipe não só o gracejou com o item bem como o explicou suas propriedades. Qburn reconheceu a semelhança...

"Elas são ricas em ferro, porém o que as transforma em um ima é a acção de uma forte corrente elétrica. Uma que, por enquanto, só se vê produzida nos altos céus. com várias pequenas correntes de cobre e um martelo, eu consegui construir esse circuito em volta da barra de ferro, quando os raios acertaram a torre, o ferro foi transformado em nível molecular pela corrente elétrica, tornando-o um imã natural."

"fascinante" Disse Qburn "Mas o que significa molecurar?"

"Senhor Meistre... Nos temos muuuito que conversar!" Sorriu Viserys com um ar de traquinas.

 *(...)*

Eu não possuo "Crônicas de Gelo e Fogo"(Livro) nem "Game of Thrones" (série da HBO). Autoria dos lugares e personagens pertencem somente ao Jorginho (R. R. Martin).