Fanfics Brasil - Sugar Bomb & Confetti O Príncipe Mercante de Braavos (Viserys Self Insert)

Fanfic: O Príncipe Mercante de Braavos (Viserys Self Insert) | Tema: Game of Thrones, A Song of Ice and Fire, A Guerra dos Tronos


Capítulo: Sugar Bomb & Confetti

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Viserys


João estava tendo um dia incomum. Depois de conseguir convencer a septã a deixá-lo escapar com o imã graças a mentira descarada, ele percebeu que não só Qyburn decidiu ficar e "participar" de novas experiências, como Triston tem o seguido com um estranho brilho no olhar e mais de uma vez argumentou com Ser Darry a respeito da sua `educação marcial` ou falta dela. 


 


Mas nada disso importa, pois a maior novidade do dia é o enorme navio que João viu atracar no porto exterior recentemente. Uma Carraca!


Até hoje os navios que João observou aportando eram galés, cocas e a ocasional balsa. Sendo esta a primeira embarcação adaptada para viagens oceânicas de longo alcance que ele observou. Observar uma embarcação desse porte indica que existem nações capazes de construir naves de longo alcance, do tipo das que cruzaram o Atlântico em seu mundo natal!


 


Observando ela, notou que tinha aproximadamente uns 165 pés (50 m) de comprimento, tinha uma viga de 47 pés (14 m). Um entediado oficial do porto disse que o manifesto médio é de 1.600 toneladas de carga, sendo que tais naves podem transportar até 900 toneladas de carga!


Ela tinha seis conveses, escorpiões (grandes bestas de atirar arpões), catapultas além de outras armas, 400 a 600 membros da tripulação, uma superestrutura dourada e um porão cheio de tesouros! 


 


Oh e que tesouros! 


 


Cocos, Bananas, inhame, carambolas, lótus branca (baunilha), Toddynho (vinho de palma)... E o mais importante, "mel negro".


 João não esperava encontrar tal coisa aqui. Na cozinha da Casa de Porta Vermelha, Ser Darry iria por vezes pedir ao cozinheiro carne-doce, tortas de bagas e outros doces, mas ele sempre viu o cozinheiro adocicar tais pratos com mel de abelhas. Acabou que "mel negro" é outra opção quando trata-se de confeitos em Braavos, porem muitos nobres preferem usar mel de abelha por conta da coloração mais suave desta.


 


"Mel Negro" nada mais é que melaço. Um extrato adocicado de cana de açúcar que não passou completamente pelo processo de refinamento e cristalização da sacarose. Que é como o açúcar de cozinha é produzido.


 


Após alguma pesquisa ele descobriu que açúcar refinado é extremamente caro, sendo consumido apenas pelos príncipes das ilhas do Sol. (e aparentemente eles tem até pasta-de-dentes por lá por conta disso, sendo que apenas nobres de alta classe compram, hah). 


 


Isso muda tudo! A princípio ele ficou com um pouco de receio, mas após muito pensar ele chegou a conclusão.


 


"Açucar é a chave de tudo. Foi o que mudou o jogo para Portugal, e vai ser a base de todos os elementos químicos que eu preciso para ter chance de sobreviver quando vierem atrás de Viserys e da minha irmã Daenerys."


 


É claro, é mais fácil dizer do que fazer. Embora conhecesse o processo de refino de açúcar, João dificilmente possui o maquinário necessário, e mesmo que ele conseguisse, ainda estaria longe de conseguir algo suficientemente poderoso para derrotar Clegane, por exemplo.


 


"Só me resta tentar." pensou


 


Naquela noite ele teve uma grata surpresa ao explorar a cozinha da mansão, não só ele manejou encontrar melaço, como salitre, soda e até mesmo um frasco de vidro e um conta-gotas contendo um líquido metálico que ele logo reconheceu como mercúrio.


 


Por que diabos o cozinheiro iria guardar um metal tão venenoso João não fazia ideia, mas ele era grato mesmo assim, pois com mercúrio ele pode construir um instrumento base para todas as futuras invenções que ele pretende fazer. Um termômetro.


 


(...)


 


conseguir o tubo de vidro para o termômetro acabou mais fácil que João esperava, bastou ir a uma das oficinas na ilha dos sopradores de vidro. Haviam vários tubos entre o vidro descartado por aprendizes. bastou algumas horas e ele o encontrou, um tubo perfeito, com uma base redonda e um fino cano que terminava na altura de um palmo.


 


Daí era só conseguir as medidas. coloque o mercúrio, Afunde no gelo de uma madrugada Bravosiana fria e marque o° célsius. coloque em uma jarra de água fervente, espere o mercúrio subir no tubo... e marque 100°c.  Pronto! O primeiro termômetro de Essos! :D


 


A próxima etapa era um pouco mais complicada, para conseguir açúcar para seu experimento, João precisava primeiro adquirir alguns materiais. Cal de fornalha, Uma manivela de carpintaria, uma pequena roda de carroça. Algumas ferramentas de entalhe...


 


Com a ajuda de Qyburn, ele construiu uma centrífuga a partir da roda e da manivela de carpinteiro para transformar o “mel” (melaço) da cozinha em cristais de açúcar marrom.


Ele hidratou o melaço e adicionou um pouco de cal e dióxido de carbono para diminuir as impurezas. Já que ele não tinha CO2 industrial para usar no processo de refino, precisou apelar para os "recursos humanos", ou seja, com tubos e canudos, ele e Triton se revezam soprando o caldo borbulhante, eles usavam um soprador de acordeão que João roubou de um bardo bêbado no Tanque da Lua. Enquanto Qyburn mexia o líquido borbulhante com uma grelha para remover impurezas. Graças ao termômetro, ele podia controlar a temperatura do forno com facilidade usando um soprador sanfonado que ele roubou de um padeiro bêbado no bar da Galé.


Após deixar esfriar, o processo de cristalização teria início. Para "colectar" os cristais de açucar, João optou por instalar um escorredor na centrífuga e deixou o líquido escorrer para dentro enquanto Triston girava a manivela o mais rápido que pôde.


Após algumas tentativas e muita frustração, João manejou para obter um punhado de um material marrom e granulado. Uma vã sombra do açúcar Imperial que estava acostumado em sua outra vida, mas cristais de açúcar sem dúvida!


 


Depois de mais alguns experimentos, João construiu um pequeno foguete em forma de dragão usando trapos, um pedaço de pau, fibras de madeira e escreveu as palavras "Candy BOOM" na lateral de seu foguete feito em casa.


Agora a parte mais perigosa...


Ele pegou algumas lascas de metal enferrujado jogadas fora no Porto e com a ajuda de uma pedra de moer as reduziu a um pó seco e vermelho de ferrugem (óxido de ferro).


Ele misturou salitre da cozinha com o açúcar mascavo mal feito que conseguiu adquirir e colocou-o com um punhado de ferrugem (para ajudar na oxigenação) em um buraco, pegou sua brecha, murmurando a respeito de `fanon`, João lembra como Martin disse que explosivos não funcionam em westeros. E isso é problemático pelas implicações bioquímicas da impossibilidade de tal processo...


 


Ele utilizou bicarbonato de cálcio com açúcar e óleo de linhaça para fazer um longo pavio de cordão de pano. Ele se afastou e acendeu um fósforo com uma pederneira. Ele prendeu a respiração enquanto o pavio queimava, ao chegar no pequeno foguete em forma de dragão, o fogo mingüou e nada além de fumaça pareceu sair por uns bons dez segundos.


 


O que deu errado? Será que foi pela falta de enxofre?


 


João estava frustrado.


"Parece que o Jorginho estava certo, pol-YKES!"


BOOOOM! 


 


O trovão ressoou do buraco e o foguete-dragão decolou para o céu terminando com um estouro de um boom enquanto João ria e declarava "O fim da Era dos Castelos e Cavaleiros. Pois o equalizador chegou!".


 


 


Ferrego Antaryon


 Naquela tarde Ferrego assustou-se quando Syrio Forel invadiu suas câmaras pessoais na Torre dos Antaryons. Ele estava a jantar com a família quando Syrio entrou sem prestar cortesias.


 


Primeiro ele pensou que fosse algum atentado, depois ele quis esganar Syrio pela falta de decorum. Porém quando ele viu os olhos do Bravo e sua fronte a suar Ferrego percebeu que algo importante estava acontecendo.


 


Ele o guiou até seu escritório e antes que Ferrego acendesse o candelabro, Syrio tomou providência de checar se não havia ninguém a ouvir atrás das portas ou perto das janelas. Quando se assegurou que realmente estavam a sós. Syrio Forel, a Prímeira Espada de Braavos falou.


 


 Um tom de voz que Ferrego nunca pensou ouvir do sábio Bravo. Ele parecia... ansioso?


 


"O menino..." Syrio hesitou, como que tentando achar palavras para descrever algo inimaginável.


 


"O que tem ele? Não diga que o principezinho está a fabricar Fogovivo heh..." Ferrego tentou brincar para aliviar os ânimos.


 


"..." Syrio permanecia impassível. Preocupante.


 


"Deuses, ele está...?" MUITO preocupante, levando em consideração a fama do pai do garoto. A última coisa que ele precisava era um novo Rei Louco em sua cidade...


 


"Não! Ao menos ainda não, Ferrego. Mas se não tivesse visto com meus próprios olhos..."


 


"Diga homem! O que ele fez!" O Lorde do Mar estava já sem paciência.


 


"Fogos de artifício!" Disse Forel num murmúrio quase inaudível.


 


"Impossível! Os Yi-Tisi nunca..." Ferrego começou mas Syrio levantou a mão o fazendo parar.


 


"Não como os de Yi-Ti. O fogo de artifício dos homens do Oriente distante cheira a enxofre. O do príncipe cheira... Como Pães-de-mel?" Syrio arregalou os olhos, como se o que dissera soasse tão ridículo para si como para Ferrego.


 


"Pães de mel?" Ele mal podia acreditar. Mas levando em consideração os relatos reportados acerca do príncipe isso não parecia fora do alcance do mesmo.


 


"Eu juro, eu sei o que eu vi. O menino construiu um artefato explosivo, usando ingredientes de cozinha! Ele mesmo pareceu surpreso!" Disse Syrio.


 


"Isso muda tudo... Syrio. Eu acho que é hora de Intervirmos..." Ferrego sentiu uma nova dor de cabeça surgir. Essa noite seria longa.


 


 


(...)


 


Eu não possuo "Crônicas de Gelo e Fogo"(Livro) nem "Game of Thrones" (série da HBO). Autoria dos lugares e personagens pertencem somente ao Jorginho (R. R. Martin).






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Autor(a): joao_franco

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Eu não possuo "Crônicas de Gelo e Fogo"(Livro) nem "Game of Thrones" (série da HBO). Autoria dos lugares e personagens pertencem somente ao Jorginho (R. R. Martin). Cozinheiro Hill Cook Hill estava sem saber o que fazer. Ele acreditara que havia acertado a sorte grande com o esquema que o Mestre dos Sussurros, Lorde Varys havia prometido. Perdão ...


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