Fanfic: La Apuesta | Tema: vondy,rbd

Bati a porta da minha picape velha com cuidado enquanto segurava a única mala que eu havia trago comigo. O ultimo mês que se passou foi meio conturbado, no mínimo. Minha mãe estava doente há meses, e nos duas estávamos cientes disso, ela tinha muito pouco tempo de vida e por mais que eu trabalhasse dois turnos na lanchonete e no boliche da cidade depois da escola, o dinheiro não era o suficiente para pagar um bom tratamento. Por sabermos que cedo ou tarde ela não estaria mais comigo, pensamos para onde eu iria depois que ela se fosse. O lugar onde ela trabalhava até a doença ficar mais forte do que ela pagava todas as contas de casa como um jeito de nos ajudar, mas isso iria acabar. Sendo assim, minha única solução era morar com o meu pai e sua nova família perfeita. E aqui estou eu.

                Subi as grandes escadas da mansão de vidro enquanto as minhas pernas tremiam até chegar à porta. Que porra eu apertava a companhia ou ia entrando mesmo e foda-se??QUE MERDA! Fiquei uns belos de uns 3 minutos sem saber o que fazer até que decidi entrar de uma vez, a final uma certeza que eu tinha é que ninguém estaria ali me esperando com um buque de flores. Quando dei o primeiro passo para me aproximar da porta e abri-la, outra pessoa teve a mesma decisão que eu.

xxx: To indo comprar as bebidas, já volto! – logo depois de terminar a frase nossos corpos se colidiram com certa brutalidade fazendo com que a gente caísse no chão – CARALHO PORRA!

Dulce: Me desculpa, não foi a minha intensão.

xxx: Então sai de cima de mim né. –passei minha mão com pressa procurando meu par de óculos vermelho no chão de mármore branco e levantei como um jato. – Presta atenção por onde anda garota!

Dulce: Desculpa mesmo, eu não tinha te visto.

xxx: Tá, tá, tá. Chega de falar garota. A entrada de empregados é pelos fundos, não pela entrada principal. Pelo amor de Deus, cada dia que passa vocês andam mais folgadas.

Dulce: Empregada? Eu não sou a empregada.

xxx: Empregada, cozinheira, garçonete, tanto faz. Entra pela porta dos fundos, anda! Pode ir dando a volta.

Dulce: Eu não sei se você é surdo ou algo do tipo, mas eu já disse que eu não sou a empregada!

xxx: Chega a minha paciência com você esgotou. Se não vai por bem, então vai por mal. – disse agarrando meu braço com brutalidade e me puxando para a parte dos fundos da casa.

Dulce: ME SOLTA SEU DOENTE! – gritei enquanto tentava me soltar dele, sem sucesso nenhum.

yyy: SOLTA ELA ALFONSO! – ele me soltou no mesmo minuto, e nós dois nos viramos em direção à voz.