Fanfic: La Apuesta | Tema: vondy,rbd

Meu olhar se encontrou com o dele depois de todos aqueles anos.Pablo estava ali,na minha frente vestindo seu terno preto impecável e segurando uma pasta de couro combinando.

                Alfonso: Vai defender a empregada agora pai? Faça o favor né pô! –disse soltando meu braço com certa brutalidade.

                Pablo: Ela não é nenhuma empregada Alfonso. É a minha filha!

                Alfonso: Sua filha? – me olhou de cima a baixo lentamente  – Essa daí??

                Pablo: Ela tem nome Alfonso. Dulce, esse é seu irmão e Alfonso essa é sua irmã.

                Dulce: Prazer – estendi a mão tentando ser o mais educada possível depois do que tinha acabado de acontecer.

                Alfonso:  E ai,maninha?  – ele rodava a chave de uma porshe nos dedos demonstrando não ligar nem um pouco em ter ganhado uma irmã nova de uma hora pra outra  – Valeu ai,tenho que resolver uns bagulhos ai!

                Pablo: Alfonso volta aqui que a gente precisa ter uma conversa séria! - a porta bateu

                 A sala gigantesca e luxuosa ficou em um silêncio absoluto de repente. Pra ser sincera, eu não tinha nada de bom pra falar com aquele homem ali parado ao meu lado que se intitulava meu pai e também não queria escutar nenhuma desculpa esfarrapada que ele provavelmente tinha inventado para se explicar o porque ele fez tudo o que fez a uns anos atrás. Eu nem queria estar no mesmo estado que ele, imagina na mesma casa.

                Pablo: Rosa!!!! - uma mulher baixinha toda uniformizada correu em nossa direção

                Rosa: Sim senhor Espinosa!

                Pablo: Ajude a Maria a subir suas malas e a direcione para o quarto dela,por favor. Estou super atrasado pra uma reunião com os fornecedores então se precisar de alguma coisa chame a Márcia mas só se for muito importante - se aproximou de mim e me deu um beijo na testa - Bom dia, filha.

              Depois que Pablo saiu pela porta, passei as costas da mão na testa com força tentando limpar o lugar que ele tinha acabado de beijar.Vai se fuder que homem idiota.Finalmente encarei com mais cuidado a Rosa, ela era muito jovem, tipo só uns 4 anos mais velha que eu e era bem bonita mesmo com o cabelo preso em um coque apertado e vestido um uniforme verde horrível.

                Rosa: Olá, eu sou a Rosa e vou te ajudar sempre que precisar.Vou te levar e ajudar você a se instalar no seu novo quarto. Ele é o menor da casa pois era um dos quartos de hóspedes mas creio que você vai gostar, seu pai reformou só pra você, senhorita Espinosa.

                Dulce: Senhorita Espinosa não! Só Dulce pelo amor de Deus. É um prazer te conhecer Rosa - estendi a minha mão e ela pareceu meio confusa por um tempo até aperta-la.

                 Rosa: É um prazer te conhecer Dulce.

                 Tive que insistir por uns 5 minutos pra que Rosa não fosse chamar mais ninguém pra ajudar a subir as minhas malas pro quarto. Fizemos 2 viagens até o segundo andar da casa até conseguir levar todas as minhas coisas. Acho que aquele quarto era do tamanho do último apartamento que eu morei com a minha mãe. O quarto era todo mobiliado com vários tons de rosa e branco e muita pluma. Acho que o Pablo pensava que eu ainda tinha 5 anos, puta que pariu viu!

                  Rosa: Bom Dulce esse é seu quarto. Quer que eu te ajude a organizar suas coisas nos armários?

                  Dulce: Não precisa Rosa, eu consigo me virar.

                  Rosa: Ok qualquer coisa você pode ligar pelo telefone até o da cozinha ou me chamar que eu venho imediatamente - tinha telefone pra chamar empregado??????

                  Dulce: Tudo bem Rosa, obrigada.

                  Olhei em para as malas e me bateu uma puta preguiça de colocar tudo no lugar e ajeitar, então decide fazer isso mais tarde ou nunca mesmo. Me joguei naquela cama gigante que com certeza caberia mais umas 3 de mim e dormi antes mesmo de tomar um banho ou trocar de roupa. Um tempo depois, acordei com uma dor de cabeça insuportável, com um som que parecia tá dentro da minha cabeça, abri os olhos várias luzes coloridas quase me cegaram, caminhei em direção delas que vinham da sacada cambaleando de sono e com tontura. Quando cheguei na sacada do quarto e olhei para baixo finalmente percebi que o som não era da minha cabeça, mas sim de uma puta festa que estava rolando na piscina.