Fanfic: Recuperando o tempo | Tema: AyA

Na semana seguinte Any estava na área de cirurgia, o cirurgião chefe, deixou ela auxiliar, ela estava toda empolgada, estava tudo certo.

Poncho: Doutora Anahi! Minha sala em 10 min. Dr° Guto, assuma a posição dela, Dr° Meireles me desculpa, mas é algo urgente. - saiu da sala, ela terminou o último procedimento e saiu.

Any: Dr° Alfonso, da licença o que aconteceu? - disse entrando na sala dele.

Poncho: Sério que você deu o colar que eu te dei para a Patrícia? - olhou ela nervoso.

Any: Ah foi isso! Sim, eu disse que não queria Alfonso! Não poderia jogar fora, e nem vender, pois ficaria com o valor que você gastou.. ela não gostou? - disse escorando na cadeira.

Poncho: Você está brincando né? - encarou ela.

Any: Não Alfonso, não estou.. eu senti de verdade o que você sentiu a 15 anos atrás, eu achei que daria certo, entre a gente, mas não é assim e não foi assim! Até porque lá atrás eu era inocente, hoje não. - ela colocou a mão na maçaneta.

Poncho: Any, eu juro que não era para ser assim! Mas não tive outra opção a menina quase se matou porque... - ela sorriu.

Any: Sabemos muito bem que a morte é causada por outros fatores, tomar remédios pode sim causar a morte, mas quem ligaria para alguém avisando que tomaria remédios? Só alguém que gostaria de ser encontrada! Bom Alfonso, se era só isso, me dê licença, eu preciso terminar de ver a cirurgia que eu comecei. - sorriu e saiu, ao fechar a porta, Poncho abaixou a cabeça.

Trimm trimm.

Mensagem Alma) : Sinto muito, achei que vocês dariam certo, mas talvez seja melhor assim, a Any consegue terminar a residência.

Poncho: Alma, me desculpa por ter machucado ela, eu não tive escolhas. 

Alma: Acredito que escolhas você teve, mas escolheu a consciência livre de pessoas te julgando,  do que um amor cujo seria julgado e condenado, bom espero que trilhe seu caminho com sabedoria, continue cuidando da minha filha, ela é frágil, só não a machuque mais! 

Poncho apenas leu, levantou e trancou a porta encostando nela e chorando, ele desceu e se encolheu, chorando, como uma criança. 

Mensagem: 

Poncho: May, vem na minha sala por favor!

5 minutos:

May: Poncho! - ela bateu, abriu a porta e entrou.

Poncho: Porque faço as coisas erradas May! Porque? - disse desesperado.