Fanfics Brasil - Capítulo 33 Destinado (3ª temporada) (Adaptação - Vondy)

Fanfic: Destinado (3ª temporada) (Adaptação - Vondy) | Tema: Vondy, Romance, Adaptação


Capítulo: Capítulo 33

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Dulce: Você sabe pra onde ela foi levada! — Dulce exclamou, antes que eu me recuperasse da surpresa.


****: Claro — a jovem oficial respondeu, mas continuava olhando para mim. — Eu a levei para a Santa Casa. A menina estava bastante agitada. E assustada.


Christopher: Eu posso imaginar, senhorita. — Sobretudo porque Anahí vira tão pouco do mundo. Seu conhecimento ia até os limites da cidade mais próxima de onde vivíamos. — Viu quem a levou de lá?


****: Não. Eu tinha outras coisas para fazer, e um outro policial ficou por lá. Quando voltei para ver se a menina estava bem, ele me contou que alguém da família tinha levado ela pra casa.


Praguejei em voz baixa.


Dulce: Se lembra de mais alguma coisa? — Dulce quis saber.


****: Não, lamento. Isso é tudo o que eu sei. E achei que devia te contar. — Ela corou, sorrindo de leve para mim. — Não concordei com a maneira como o delegado Cerqueira te tratou. É óbvio que você agiu daquele jeito movido pelo desespero.


Christopher: Eu lhe sou muito grato por ter se dado o trabalho de vir me procurar. — Sua informação era a única pista que eu tinha do paradeiro de minha irmã.


****: Foi um prazer ajudar. Vou deixar meu número com você. — Estendeu-me um pedaço de papel. — Caso não consiga localizar sua irmã, posso ajudá-lo a registrar a queixa do desaparecimento. Sou investigadora. Me procure se precisar de alguma coisa ou... você sabe. — Então fez um aceno de mão meio desajeitado e começou a se afastar.


Dulce continuou observando até a jovem desaparecer dentro da delegacia, as mãos nos quadris.


Dulce: Humpf! — ela resmungou.


Christopher: Qual é o problema, meu amor?


Dulce não me respondeu. Nem ao menos se virou. Algo estava muito errado ali.


Além do fato de Anahí estar desaparecida, quero dizer.


Christian: Recuar, soldado — Christian murmurou de canto de boca, me deixando confuso.


Christopher: Por que razão?


Maite: Não acredito no que ela acabou de fazer! — exclamou Maite. — Com a Dulce bem aqui! Que abusada!


Christopher: Suponho que não tenha sido a maneira mais adequada de nos abordar — falei, sem entender o que estava acontecendo —, mas ela foi muito gentil em vir nos procurar. Nos deu algo muito importante. Agora sabemos por onde começar.


Dulce girou lentamente sobre os calcanhares. O que vi em seus olhos me fez trincar o maxilar. O que exatamente eu tinha feito de errado? Ela estava furiosa e eu não tinha dúvida de que era comigo. Eu a conhecia o suficiente para saber que o problema era eu.


Dulce: Procurar você — ela enfatizou, zangada. — Ela veio procurar você, especificamente.


Christian: Bater em retirada. Repito, bater em retirada. — Christian colocou a mão sobre a boca para que ninguém além de mim o ouvisse.


Eu o ignorei.


Christopher: Dulce, você não pode estar com ciúme daquela moça porque ela tentou me ajudar. — Tentei tocar seu rosto, mas ela retrocedeu. Diabos, eu odiava quando ela fazia isso.


Christian: Ah, cara, agora você fo/deu com tudo! — Sacudindo a cabeça, Christian se afastou.


Maite: Nós vamos... humm... esperar ali. — Maite e o marido começaram a andar, parando assim que chegaram à esquina, como se quisessem nos dar alguma privacidade.


Dulce: Eu não estou com ciúme coisíssima nenhuma! — rugiu Dulce, confirmando minhas suspeitas. — Tô é furiosa porque aquela garota foi cara de pa/u a ponto de te dar o número dela. E você aceitou!


Que número? Da sua altura? Idade? O número da sua matrícula no colégio?


Christopher: E, aparentemente, eu não devia. — Com a testa encrespada, olhei para o conjunto de números no papel, logo abaixo dos dizeres “Investigadora de polícia Isadora Santana”.


Dulce: É claro que não! — Seus punhos estavam cerrados ao lado do corpo. — Agora ela deve estar pensando que pode rolar alguma coisa entre vocês. A menos que seja isso que você quer. E aí... Droga, Christopher! — Ela me deu um soco no braço.


Segurei-a pelo pulso, tentando fazê-la olhar em meus olhos, mas ela fugia.


Christopher: Dulce, olhe para mim.


Ela ergueu a cabeça, fuzilando-me. Então me empurrou e começou a andar em direção aos amigos. Eu a segurei pela cintura.


Christopher: Que inferno, Dulce! Eu não sei o que está acontecendo nem por que você está tão brava comigo. Ao menos me explique, para que eu possa me defender. Ao que parece, eu a magoei ao aceitar este papel.


Dulce: Muito perceptivo! Me solta!


Christopher: Não. E por que esses números a ofendem tanto?


Ela bufou e tentou se livrar de mim outra vez. Não conseguiu.


Christopher: Por quê? — insisti, a voz abafada por seus cabelos. — Por favor, me explique.


Não percebi que estava cometendo um erro.


Dulce: Merda, Christopher. Ela estava te azarando! Agora me larga.


Christopher: Azarando? Por que ela precisaria fazer tal coisa? Perdi a memória, minha irmã, esqueci até que tenho uma filha. E você está furiosa comigo sem que eu entenda. No momento, não consigo pensar em uma pessoa mais azarada do que eu, Dulce.


Dulce: Não esse tipo de azarar! Ela estava... — soprou o ar com força para se livrar dos fios de cabelo que lhe caíam no rosto enquanto se contorcia em meus braços — ... flertando com você. Me solta, Christopher!


Naturalmente, não a soltei. E estava surpreso. Em parte, ao menos. A reação de Dulce me dizia que ela estava com ciúme, mas eu não conseguia entender como a investigadora havia flertado comigo.


Christopher: Dar esses números a alguém é uma espécie de flerte?


Sua boca era apenas uma linha apertada quando assentiu. E voltou a se debater em meus braços, sem chegar a lugar algum.


Christopher: Então... — prossegui —, aqui, em vez de poesias ou cartas românticas, se enviam números para tentar conquistar o coração de alguém?


Dulce parou de lutar, mas seus ombros se sacudiam. Deus do céu! Eu a tinha magoado a ponto de fazê-la chorar!


Christopher: Não, Dulce... — Apavorado, comecei a pensar na maneira mais apropriada de lhe pedir perdão, quando percebi que o estremecimento de seu corpo não era causado pelo choro.


Dulce: Desculpa, Christopher. — Ela tentou se controlar, mas acabou falhando e gargalhou alto. — Eu... fiquei tão pu/ta da vida que esqueci que você não conhece os costumes daqui. — Girou em meus braços, ainda rindo.


Christopher: Não tive intenção de magoá-la, Dulce. Nunca mais aceitarei os números de alguém enquanto eu viver.


Ela riu de novo.


Dulce: Você não vai precisar, já que vamos encontrar a Anahí e voltar pra casa. — Ela levou a mão ao pescoço e seus dedos se fecharam ao redor de um delicado relicário que eu nunca tinha visto, o rosto repleto de saudade.


Afastei seus dedos com delicadeza, então pressionei o relicário para que se abrisse. O minúsculo retrato de um bebê de cabelos louro escuro e grandes olhos castanhos me fez prender o fôlego. Maite.


Christopher: Ela é linda — murmurei, tentando conter a emoção. Aquela era minha filha.


Tinha um pouco de Dulce e muito de mim. Seria impossível não a reconhecer como uma Uckermann. E ainda mais impraticável não a amar à primeira vista.


Dulce: Ela é. — Dulce admirou o retrato, acariciando a borda do relicário como se tocasse a bebezinha. — Você ainda não se lembra dela?


Sacudi a cabeça, com vontade de gritar. Ou socar alguma coisa. Como eu podia não me lembrar dela?


Aquele mundo não me fazia bem, concluí. Tudo o que eu queria era encontrar Anahí e voltar para casa, onde eu pudesse me lembrar de minha filha, ou ao menos conhecê-la outra vez, caso minha cabeça não melhorasse.


Dulce: A gente tem que encontrar a Anahí o quanto antes e voltar pra nossa Maite — disse Dulce ao fechar o relicário, como se soubesse o rumo que meus pensamentos tomavam.


Christopher: Acha que minha irmã está bem?


Dulce: Eu não sei, Christopher. Não sei quem pode tê-la levado e nem para onde. Pode ser que... alguém legal tenha ficado com pena dela, e não um... — Ela desviou o olhar e isso, mais que qualquer outra coisa, me disse o que ela não conseguiu articular.


Christopher: Entendo. — Minha voz falhou.


Dulce: Também não é assim! — Ela segurou meu rosto entre as mãos. — Nem todo mundo aqui é psicopata. Talvez ela tenha encontrado uma pessoa legal que a levou para casa para ajudar a procurar a família, só isso. O melhor agora é ir até o hospital e tentar descobrir quem é essa pessoa.


Concordei, ofereci o braço a ela e nos juntamos a seus amigos. Era melhor que ela estivesse certa, ponderei. Que quem a levara do hospital não tivesse outra intenção a não ser ajudar Anahí. Do contrário, eu acabaria voltando para aquela cela fétida tão logo botasse as mãos na tal pessoa.


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Autor(a): delenavondy

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O hospital era um prédio mais largo do que alto, repleto de janelas e caixas com os dizeres LG pendurados na fachada. Maite estacionou o carro longe da entrada. Havia um jardim cercado de muretas baixas onde algumas pessoas decidiram se sentar. Lá dentro, quase tudo era branco e cinza, e fileiras de cadeiras verdes se esparramavam em frente a um balcão. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • vondy_dulcete Postado em 03/11/2021 - 15:06:00

    O Ucker é um verdadeiro príncipe ♥️ quase chorei com ele

    • delenavondy Postado em 04/11/2021 - 18:20:56

      <3

  • vondy_dulcete Postado em 03/11/2021 - 15:05:21

    AFF que perfeito sua fic&#9829;&#65039; amei amei amei

  • taianetcn1992 Postado em 02/11/2021 - 07:53:42

    Aí meu deus, ameiii essa maratona, já quero mais como sempre &#128584;

    • delenavondy Postado em 02/11/2021 - 21:13:50

      Que bom <3 Vou terminar hoje os últimos capítulos

  • mandinha.bb Postado em 29/10/2021 - 14:22:04

    Estou megamente ansiosa por mais, sinto que logo eles encontram a Any, ainda mais agora que o Ucker recobriu a memória e acho que o cara que estava preso com o Ucker tem algo no meio, esse amigo dele deve estar com a pessoa que está com a Any, muito estranho o comportamento dele... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssssssssss

    • delenavondy Postado em 30/10/2021 - 00:24:37

      já já posto mais...

  • taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:47

    ansiosa pelos proximos

  • taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:36

    quero mais

  • taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:28

    voltaaaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:21

    kd vc ?

    • delenavondy Postado em 29/10/2021 - 00:17:17

      Desculpe, estou meio ocupada esses dias. Mas amanhã trago mais capítulo ok !

  • taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:09

    pelo amor de deus

  • taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:01

    mais mais mais


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