Fanfic: Destinado (3ª temporada) (Adaptação - Vondy) | Tema: Vondy, Romance, Adaptação
Dulce se adiantou, vindo em minha direção. Minha esposa se deteve algumas vezes, retribuindo mesuras e cumprimentos de alguns convidados.
Minha esposa.
Minha encantadora e linda esposa, que voltara para mim fazia apenas três semanas e agora era minha perante Deus e os homens. Isso era real. A maldição não. Decerto devia existir uma explicação plausível para a morte das jovens.
Naturalmente, eu faria tudo o que estivesse a meu alcance para que aquela história absurda ficasse bem longe dos ouvidos de Dulce.
Quando finalmente nos encontramos no meio do caminho, eu soube que ela percebera, mesmo a distância, que havia algo errado.
Christopher: Estou longe de minha esposa há mais de um quarto de hora, é esse o problema — justifiquei.
Dulce: Tem certeza? Você parece meio... tenso. Dei bola fora?
Tive de correr as mãos pelos cabelos para deter a incontrolável vontade de beijá-la.
Por que ela não percebia como era adorável? Como as pessoas a admiravam, até mesmo aquelas que não a compreendiam por completo, como a senhora Herbert?
Christopher: Não, está sendo absolutamente perfeita e encantadora. Mas me ocorreu agora que dançamos apenas uma vez. Me concederia a honra?
Dulce: Pensei que nunca fosse perguntar!
Infelizmente, a música que se iniciava era uma quadrilha, e Dulce ainda não aprendera os passos. Foi nesse instante que tia Ninel chegou. E a irmã de meu pai se mostrou tão delicada e educada como eu me lembrava. Fazia Storm parecer um cordeirinho adestrado. Ela foi desagradável com Dulce, e fiz o melhor que pude para mantê-la longe do veneno de Ninel.
Enquanto isso, minha cabeça zumbia, a conversa com Almeida ia e voltava, impedindo-me de pensar em qualquer outra coisa.
Não, eu não acreditava na maldição. Não por completo. Mas desde que conhecera Dulce coisas de que eu nunca tinha ouvido falar aconteceram. Era tão absurdo assim pensar que uma maldição estava agindo e matando as moças?
Talvez sim. Tanto quanto acreditar que o amor de sua vida nasceu dois séculos à frente do seu.
Então, não, eu não arriscaria, decidi. Não haveria viagem alguma até me assegurar de que ela não correria riscos. Perguntei-me qual seria a reação de Dulce quando eu lhe contasse do adiamento da lua de mel. Ela ficaria decepcionada, por certo, e eu odiava decepcioná-la. Entretanto, eu preferia ver a desolação em seu rosto a colocá-la em perigo, por menor ou mais maluco que fosse.
Tomar essa decisão me acalmou. O medo começou a ceder, sobretudo porque Dulce me distraía com seus sorrisos e o olhar repleto de mistério conforme a festa chegava ao fim. Por isso, quando ela propôs que deixássemos a festa e pela primeira vez atravessei a casa com minha esposa nos braços, meu coração batia no ritmo de meus passos apressados.
Dulce: Uau! — ela exclamou, admirando nosso quarto pela primeira vez.
Era a mesma expressão que me surgia na mente enquanto eu a admirava. Seus cabelos pendiam em suas costas em cachos brilhantes, e meus dedos tremiam na ânsia de se enterrar neles. O vestido que ela escolhera a envolvia como uma nuvem etérea que a deixava tão angelical quanto sedutora. E os olhos, os grandes olhos castanhos, nunca estiveram mais brilhantes que naquela noite. Sua beleza, aliada ao fato de estarmos trancados em um quarto, a sós, com uma grande e confortável cama à disposição, fez meu sangue já fervilhante zunir em meus ouvidos de maneira selvagem.
Eu havia me mantido afastado de sua cama na última semana em respeito a ela, mas chegara ao limite. Cruzei o quarto, colocando-me tão próximo que o calor de seu corpo e seu perfume me envolveram como um manto.
Ela perguntou alguma coisa, que respondi automaticamente. Não consegui desviar os olhos de sua figura. Parte de seus ombros estava exposta, a pele marcada por delicadas pintas aqui e ali. Minha boca formigou em antecipação.
Eu beijaria cada uma daquelas pintas.
Mas alguém bateu à porta. Maldito seja.
No fim das contas, era Madalena, querendo me privar do prazer de despir minha esposa pela primeira vez. Ideia que imediatamente refutei, para eterno horror e constrangimento de minha governanta. Com algum custo, consegui colocá-la para fora do quarto. Fechei a porta e esperei um pouco. Quando ouvi os passos de Madalena se afastando, respirei aliviado.
Christopher: Essa foi por pouco.
Dulce: Não entendi bem o que ela quis dizer com “ajudar a me vestir apropriadamente” — Dulce me disse, inclinando a cabeça para o lado. Um cacho caiu-lhe graciosamente pelo ombro. Aquele rugido dentro de mim despertou com força.
Mas, diabos, fomos interrompidos novamente, dessa vez por meu mordomo, que havia se esquecido de deixar uma garrafa de hidromel. Uma tradição tola, mas que eu queria seguir.
Quando ficamos sozinhos de novo, servi dois cálices e entreguei um deles a ela.
Dulce estava com sede, tomou tudo em um trago só. Era isso ou sua tensão era maior do que deixava transparecer. Tudo bem, eu sabia bem como fazê-la relaxar. Mal podia esperar por isso.
Porém, curiosa como só, Dulce começou a fazer perguntas por não ter reconhecido a bebida. E eu, o idiota apaixonado que não sabia lhe negar nada, expliquei.
Christopher: Segundo a tradição... — juntei-me a ela aos pés da cama — isso garantirá muitos filhos ao casal.
Dulce engasgou, seu rosto adquirindo um tom vermelho preocupante. Apressei-me em acudi-la, dando-lhe tapinhas gentis nas costas.
Dulce: Fi-filhos? — O horror empalidecera seu rosto.
Ah, Deus. Ela não queria filhos.
Assegurei que ainda era cedo para pensarmos no assunto. Mas aquilo me incomodou um pouco. Por que ela não queria filhos? Sim, eu também planejava ter um pouco mais de tempo com ela antes que um bebê chegasse exigindo atenção, mas, a julgar por sua expressão, a ideia a horrorizava. Teríamos de discutir a questão em algum momento, mas não naquela noite.
Acariciei seu rosto perfeito, seu lábio inferior, querendo varrer aquele medo súbito de seu olhar. Ela prendeu o fôlego por um instante, então sua respiração se tornou rápida como as batidas das asas de um beija-flor. O medo se esvaiu de seus olhos, suplantado por um brilho que provinha do fundo da alma.
Ela ergueu a mão e alcançou o véu preso em seus cabelos para tirá-lo.
Christopher: Espere! — implorei. — Por favor, permita-me. Sonho com este momento há semanas.
Tomei o cálice vazio de suas mãos e o coloquei em um canto qualquer. Dulce deixou os braços penderem devagar enquanto eu a admirava por inteiro.
Linda. Dulce era absolutamente linda e nem ao menos se dava conta disso.
Eu a ajudei a se levantar, ficando às suas costas. Inspirando fundo, levei os dedos a seus cabelos e com um suave puxão soltei suas madeixas das forquilhas. Uma pesada cortina dourada lhe recobriu os ombros. Não resisti e enterrei os dedos nos fios sedosos, empurrando-os para o lado, expondo a coleção de botões de pérolas e também seu pescoço gracioso. A urgência falou mais alto, e não consegui me impedir de saborear aquela pele delicada.
Abri os botões sem pressa enquanto Dulce se mantinha imóvel, tentando controlar a respiração irregular, que combinava com a minha. Quando todos os botões estavam abertos, fiquei de frente para ela e a beijei. Por muitas vezes havíamos feito amor, mas sempre com pressa, sempre com medo de um flagrante que poria em risco sua reputação. De minha parte, ao menos. Naquela noite, não. Eu pretendia amá-la lentamente, até nós dois desmaiarmos de exaustão.
Empurrei as mangas do vestido por seu braço, tomando cuidado para que não se enroscassem na bandagem em seu antebraço. Ela quase fora atropelada dias antes, e eu, em minha tentativa desajeitada de salvá-la, acabara por provocar a queda brusca e o corte, que resultara em sete pontos.
Sacudi a cabeça para me livrar da memória desagradável e me concentrei em Dulce. Conforme o tecido caía, revelava pouco a pouco sua roupa de baixo.
Santo Deus. Dulce estava usando um espartilho!
Depois de sua primeira e única experiência com a peça, ela tinha jurado jamais vestir outra na vida. E não, eu não a queria desconfortável, mas não podia negar que havia gostado muito de vê-la em um daqueles.
Recuei um passo para poder absorver o que via. Meus batimentos cardíacos enlouqueceram, e temi que meu coração não fosse aguentar. Meus dedos coçavam na urgência de tocá-la. E pintá-la. Eu queria imortalizá-la na tela como estava agora: os olhos faiscando, o espartilho branco marcando sua cintura e ressaltando os seios perfeitos, a pequena calça de renda presa a ligas, meias de seda se abraçando a suas longas pernas. Daquela maneira, com os cabelos lhe caindo na altura dos seios, ela era uma contradição, algo entre etérea e profana, que estava me fazendo perder o juízo.
Christopher: Eu poderia admirá-la pelo resto da vida e ainda não me seria suficiente.
Dulce estremeceu, o olhar preso ao meu se inflamando ainda mais e a pressão em minha virilha se tornando intolerável.
Hora de pôr fim à brincadeira.
Livrei-me de minhas roupas em um piscar de olhos. Tomei-a nos braços e a levei para a cama, beijando cada pedacinho dela enquanto, lentamente, terminava de despi-la. A cada gemido que lhe escapava eu me tornava menos gentil, menos paciente. Beijei-lhe o pescoço, mordisquei-lhe um mamilo, saboreei a doçura de seu umbigo. Então Dulce separou as coxas...
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Autor(a): delenavondy
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Acordei de súbito. Eu estava queimando. Meu corpo todo parecia imerso em lava, a virilha pulsava no mesmo ritmo irregular de meus batimentos cardíacos. Eu estava completamente tenso e, por todos os demônios, explodiria a qualquer momento. O colchão se moveu, algo quente e muito macio se encaixou em mim. Entreabri os olhos e me deparei com Dulce. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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vondy_dulcete Postado em 03/11/2021 - 15:06:00
O Ucker é um verdadeiro príncipe ♥️ quase chorei com ele
delenavondy Postado em 04/11/2021 - 18:20:56
<3
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vondy_dulcete Postado em 03/11/2021 - 15:05:21
AFF que perfeito sua fic♥️ amei amei amei
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taianetcn1992 Postado em 02/11/2021 - 07:53:42
Aí meu deus, ameiii essa maratona, já quero mais como sempre 🙈
delenavondy Postado em 02/11/2021 - 21:13:50
Que bom <3 Vou terminar hoje os últimos capítulos
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mandinha.bb Postado em 29/10/2021 - 14:22:04
Estou megamente ansiosa por mais, sinto que logo eles encontram a Any, ainda mais agora que o Ucker recobriu a memória e acho que o cara que estava preso com o Ucker tem algo no meio, esse amigo dele deve estar com a pessoa que está com a Any, muito estranho o comportamento dele... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssssssssss
delenavondy Postado em 30/10/2021 - 00:24:37
já já posto mais...
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:47
ansiosa pelos proximos
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:36
quero mais
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:28
voltaaaaaa
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:21
kd vc ?
delenavondy Postado em 29/10/2021 - 00:17:17
Desculpe, estou meio ocupada esses dias. Mas amanhã trago mais capítulo ok !
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:09
pelo amor de deus
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:01
mais mais mais