Fanfic: Destinado (3ª temporada) (Adaptação - Vondy) | Tema: Vondy, Romance, Adaptação
Acordei de súbito. Eu estava queimando.
Meu corpo todo parecia imerso em lava, a virilha pulsava no mesmo ritmo irregular de meus batimentos cardíacos. Eu estava completamente tenso e, por todos os demônios, explodiria a qualquer momento.
O colchão se moveu, algo quente e muito macio se encaixou em mim. Entreabri os olhos e me deparei com Dulce.
Completamente nua.
Bem, isso explicava muita coisa.
Algumas perguntas surgiram em minha mente, mas foram banidas com rapidez, já que Dulce se encolheu toda, colando-se a mim dos ombros às coxas. Isso e o fato de seu traseiro redondo ter capturado a dura ereção que saltava orgulhosa de meus quadris.
Ela permanecia adormecida, porém um gemido lhe escapou dos lábios ligeiramente separados e reverberou por minha espinha. Abracei sua cintura, pressionando-me a ela, afundando a cabeça em seus cachos para poder beijar aquela pequena depressão atrás da orelha. O gemido se repetiu e eu me flagrei sorrindo contra sua pele. Então ela arqueou as costas, empurrando o quadril de encontro ao meu com firmeza, e a diversão se transformou em outra coisa.
Deslizei a boca por seu pescoço, terminando em seu ombro, onde a mordisquei de leve. Dulce adorava aquilo. O som rouco que ela produziu combinou com o meu. Comecei a deslizar a ponta dos dedos por seu braço, cintura, subindo por seu esterno, até encontrar o seio macio. Acariciei com os nós dos dedos o rosado mamilo entumecido. Foi nesse instante que seus olhos se abriram. Ela virou a cabeça e sorriu, pronta para dizer alguma coisa, mas eu a silenciei ao tomar sua boca. Ela não ofereceu resistência — correspondeu ao beijo com paixão e abandono.
Eu tinha a intenção de manter as coisas assim por um tempo, esperar que ela despertasse de vez, que a bruma confusa que a inconsciência ocasionava se dissipasse, porém ela rolou até ficar sobre mim, as coxas escarranchadas, um joelho de cada lado de meu quadril. Ela buscou minha boca, depois minha garganta, esfregou o nariz em meu peito, a ponta da língua. Suas pernas se abriram mais, um convite, uma convocação, uma ordem. E era imperativo que eu obedecesse.
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A cabeça de Dulce estava aninhada sobre meu coração, que ainda batia descompassado. Eu brincava com seus cabelos enquanto tentava recuperar o fôlego. Ela se moveu, apoiando o queixo em meu peito para me fitar. Sorria.
Dulce: Esse foi um ótimo jeito de começar o dia.
Christopher: Certamente foi. — Diabos, eu devia ter me controlado. Estava tão perto agora!
Obviamente, uma vez em sua cama, seria impossível resistir. Ora, mas que inferno, eu havia prometido que manteríamos distância, como pediam a tradição e o decoro, até que nosso casamento se realizasse. O que tinha acontecido para que eu mudasse de ideia? Aliás, o que tinha acontecido na noite passada para que eu terminasse em sua cama?
Revirei o cérebro em busca de resposta e encontrei apenas um vazio obscuro.
Olhei ao redor, para ao menos entender se estávamos em seu quarto ou no meu e, a partir disso, tentar compreender o que eu havia feito. Cortinas diáfanas pendiam da janela, e, com a claridade que se infiltrava por elas, pude ver que não estava em nenhum dos dois cômodos. Aquele aposento era pequeno, comportava a cama, um guarda-roupa e duas mesas de cabeceira. E me era completamente estranho. Fitei o teto, franzindo a testa. Havia uma espécie de prato no centro dele. Por que diabos alguém penduraria um prato no teto?
Dulce: Tá legal, vou ver se consigo encontrar alguma coisa pra gente comer. Tô morta de fome — disse Dulce, espreguiçando-se.
A luz do sol tocou seus cabelos, fazendo-os reluzir feito ouro. Assim como a aliança que ela tinha no dedo anular da mão esquerda, pareada ao anel de noivado.
Imediatamente ergui a mão esquerda e, com o coração se arrebentando contra as costelas, deparei com a aliança que encomendara ao joalheiro da cidade algumas semanas antes. Analisei-a, sentindo seu peso em meu dedo, o toque frio do metal em minha pele.
Meu Deus, o que eu fiz na noite passada?
Eu a retirei do dedo e pressionei o encaixe, abrindo-a. A inscrição que eu pedira estava correta, incluindo a data. Mas ainda faltavam algumas semanas para o casamento acontecer! Dulce tinha retornado para mim havia poucos dias, então como as alianças já estavam em nosso dedo?
Dulce: O que está olhando aí? — perguntou Dulce. Seu olhar se prendeu no que eu tinha nas mãos e um sorriso lento se abriu. Por que ela sorria? Por que não parecia confusa? — Ah, eu também adoro quando ela faz isso. Às vezes fico brincando com a minha, apertando os dedos um contra o outro pra ver se consigo desencaixá-la. Maite adora quando eu consigo. Incrível que já faça tanto tempo, não é? Caramba, esse um ano e meio passou voando! Parece que nos casamos ainda ontem.
Christopher: Um ano e meio? — Ela estava brincando comigo?
Um ruído agudo ressoou por... onde quer que estivéssemos, e eu me sentei abruptamente, puxando Dulce para junto de mim.
Dulce: Calma, é só o interfone. Tá tudo bem. Deve ser a Maite e Christian. Vou liberar a entrada deles. Já volto.
O barulho voltou a ecoar enquanto eu me perguntava a qual Maite ela se referia.
Decerto não podia ser a única Maite de que eu já ouvira falar, sua melhor amiga.
Não podia, pois essa Maite vivia no século em que Dulce tinha nascido.
Ela beijou meu peito antes que eu pudesse encontrar minha voz e se desprendeu de mim. Pegou um tecido escuro no chão e deixou o quarto. Instantes depois, sua voz ligeiramente abafada chegou a meus ouvidos.
Dulce: Ah, sim. Pode deixar ela subir. Hã... Não, não muito tempo, seu Jair. Só estou de passagem mesmo. Daqui a pouco eu vou embora outra vez. Ah, foi mesmo...?
Com quem Dulce estava falando? Coloquei a aliança de volta no dedo, levantei-me da cama e, diabos, tropecei em alguma coisa. Estendi o braço em busca de apoio, agarrando-me às cortinas. Uma delas correu no trilho e uma fresta da janela ficou visível, revelando parte da paisagem. Prédios tão altos que pareciam tocar o céu encobriam o horizonte.
Christopher: Mas o quê...?
Puxei o tecido para o lado, estreitando os olhos ante a claridade. Não podia ser.
Um ruído ensurdecedor me sobressaltou. Afastei-me da janela, trombando com a cama e caindo no colchão. Pela vidraça, divisei um pássaro gigante passando a poucos metros das altas construções logo em frente. Levantei-me, meio cambaleante, e me colei ao vidro. Aquilo não era um animal. Soltava fumaça, como uma máquina a vapor, mas era muito mais barulhento e rápido. O bico se elevou, então o que quer que aquilo fosse subiu até se tornar apenas um ponto branco no céu sem nuvens.
A essa altura, meu coração estava tão acelerado que um batimento atropelava o outro.
Christopher: Dulce! — Afastei-me da janela. Em meio a meu desespero, bati o pé na beirada do criado-mudo. — Cara/lho! — O que eu acabara de ver não podia ser o que eu achava que era.
Um tempo atrás, quando Dulce me explicou de onde vinha, contou-me fatos sobre seu mundo. O meio de transporte como eu conhecia não existia mais, e os carros eram tocados por motores em vez de cavalos. E o homem agora voava, usando uma máquina movida a um tipo de óleo altamente explosivo. O tal avião. Uma vez vi em um livro algumas das gravuras de ornitópteros de Leonardo da Vinci.
Então, enquanto Dulce discorria sobre o avião, aquela imagem me veio à mente.
Não era exatamente o que eu acabara de avistar pela janela, mas se assemelhava. E isso não podia estar certo, pois significaria que eu estaria agora no... Deus do céu!
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Continua...
Autor(a): delenavondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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vondy_dulcete Postado em 03/11/2021 - 15:06:00
O Ucker é um verdadeiro príncipe ♥️ quase chorei com ele
delenavondy Postado em 04/11/2021 - 18:20:56
<3
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vondy_dulcete Postado em 03/11/2021 - 15:05:21
AFF que perfeito sua fic♥️ amei amei amei
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taianetcn1992 Postado em 02/11/2021 - 07:53:42
Aí meu deus, ameiii essa maratona, já quero mais como sempre 🙈
delenavondy Postado em 02/11/2021 - 21:13:50
Que bom <3 Vou terminar hoje os últimos capítulos
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mandinha.bb Postado em 29/10/2021 - 14:22:04
Estou megamente ansiosa por mais, sinto que logo eles encontram a Any, ainda mais agora que o Ucker recobriu a memória e acho que o cara que estava preso com o Ucker tem algo no meio, esse amigo dele deve estar com a pessoa que está com a Any, muito estranho o comportamento dele... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssssssssss
delenavondy Postado em 30/10/2021 - 00:24:37
já já posto mais...
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:47
ansiosa pelos proximos
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:36
quero mais
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:28
voltaaaaaa
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:21
kd vc ?
delenavondy Postado em 29/10/2021 - 00:17:17
Desculpe, estou meio ocupada esses dias. Mas amanhã trago mais capítulo ok !
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:09
pelo amor de deus
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:01
mais mais mais