Fanfics Brasil - Capítulo 58 Destinado (3ª temporada) (Adaptação - Vondy)

Fanfic: Destinado (3ª temporada) (Adaptação - Vondy) | Tema: Vondy, Romance, Adaptação


Capítulo: Capítulo 58

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Encontramos um lugar para estacionar o carro um pouco afastado do local onde o concerto aconteceria. No entanto, ela reconheceu onde estávamos.


Virando a chave para silenciar o motor, olhou para mim, a boca escancarada.


Dulce: Você tá brincando comigo? Você me trouxe a um show?


Christopher: Na verdade, foi você quem nos trouxe — brinquei.


Ela se pendurou em meu pescoço e sapecou um beijo em minha boca.


Dulce: Eu adoro essa banda, Christopher! É uma das minhas favoritas!


Christopher: Eu sei. Christian me contou. — E acabei sorrindo de sua reação quase infantil.


Christian estava certo. Precisávamos de um descanso. Precisávamos nos afastar dos problemas, mesmo que fosse por algumas horas ou iríamos enlouquecer.


Ela se afastou para me olhar.


Dulce: Foi assim que você descolou os convites?


Christopher: Bom... — Cocei a cabeça. — Se descolar significa receber um presente, então, sim, foi dessa maneira.


Acordes altos foram carregados pela brisa e entraram na cabine. Dulce levou a mão à maçaneta.


Dulce: Vai começar! Temos que correr, Christopher!


Ela não esperou que eu descesse para abrir sua porta. Claro que não esperou; aquela era Dulce. Então me apressei também, e, pegando-me pela mão, ela disparou rua abaixo, desviando das pessoas que se espremiam na calçada. Todas marchavam em uma única direção.


Dulce: Qual o portão? — ela perguntou quando chegamos perto da construção moderna no fim do quarteirão.


Christopher Humm... — Christian não mencionara um portão em suas instruções.


Ela se deteve em uma parte do passeio público particularmente apertado ao notar minha hesitação.


Dulce: Tá nos ingressos — explicou.


Christopher: Ah!


Peguei o envelope e juntos analisamos as entradas.


Dulce: Pista — disse ela. — Beleza! É para o lado de cá.


Indo para a direita, Dulce tentou seguir na frente, mas eu a impedi. Apesar de alta para uma mulher, ela desaparecia em meio a tanta gente. Além disso, que espécie de homem eu seria se a deixasse ir na frente, em vez de garantir que seu caminho estivesse livre de qualquer imprevisto?


Com algum custo conseguimos alcançar a entrada certa. Homens da polícia formavam um cordão logo à frente. Estranho.


****: Por aqui, senhora — um deles disse a Dulce. Uma mulher, percebi depois.


Dulce lhe obedeceu e eu a observei se aproximar da guarda.


****: Senhor, levante as mãos — outro oficial me disse.


Christopher: Certamente.


Ele começou a me revistar, correndo as mãos por meu tronco da mesma maneira que a guarda fazia com Dulce. Minha atenção se desviou quando o sujeito que procurava por alguma arma em meu corpo se agachou e começou a correr as mãos por meus tornozelos. E continuou subindo, subindo...


Christopher: O que pensa que está fazendo? — questionei, quando ele colocou as mãos entre minhas coxas.


****: Gosto disso tanto quanto você. Agora cala a boca e fica parado. — E então, diabos, tateou meu traseiro.


Christopher: Cara*lho! — Pulei um metro longe, encarando-o. — Se tentar me apalpar de novo, não respondo pelos meus atos!


Recebi um revirar de olhos.


****: Não me pagam o suficiente para isso. Juro que não. — Ele pressionou com o polegar e o indicador a ponte do nariz. — Vai, se manda daqui, maluco.


Eu o contornei, os olhos fixos nele para o caso de tentar mais alguma gracinha.


Dulce já me esperava do lado de dentro das grades e tentava conter a gargalhada.


Christopher: O que é tão engraçado? — perguntei a ela.


Dulce: Você, todo ofendido por causa de uma revista policial.


Christopher: Você também ficaria se fosse homem e um sujeito a tocasse em lugares que nunca, em circunstância alguma, devem ser tocados por mãos masculinas.


Gargalhando alto, Dulce me explicou que, não muito tempo atrás, pessoas causavam confusão em espetáculos como aquele, levando até mesmo armas. Só entendi o perigo que aquilo poderia significar quando passamos por um arco de concreto muito espesso e adentramos um vasto salão. O lugar estava absolutamente tomado.


Segurando Dulce pela mão, olhei para cima, para os camarotes, e me deparei com um anel humano agitando algo luminoso. Lembrou-me ondas do mar que durante a noite, sob a luz da lua, transformam a espuma em uma corrente de estrelas. O piso sob meus pés estremecia de leve. O barulho era ensurdecedor.


Dulce: Vamos tentar chegar mais perto — Dulce gritou.


Como?, perguntei-me, ainda espantado com a quantidade de pessoas em pé. Não havia cadeiras, tampouco um corredor onde se pudesse transitar. Dulce me empurrou para a frente, esgueirando-se nos espacinhos que encontrava aqui e ali.


Acabamos em uma pequena bolha próxima a uma torre metálica. Um homem estava ali, algo preso nas orelhas, uma espécie de piano preto a sua frente.


Dulce: Você quer beber alguma coisa? — berrou Dulce por sobre a agitação da multidão.


Christopher: Não! E quanto a você? — gritei de volta, e mesmo assim não tenho certeza se ela conseguiu me ouvir, pois as luzes se apagaram e gritos eufóricos reverberaram pelo imenso salão.


Dulce: Ai, meu Deus, aí vêm eles! — Dulce apertou minha mão, ficando na pontinha dos pés para poder enxergar algo no palco, um pouco à frente.


As luzes coloridas oscilaram, causando-me uma leve vertigem. Então o som de um instrumento preencheu meus ouvidos, reverberando por dentro de meu corpo como se o concerto acontecesse no centro de meu estômago. Cinco rapazes surgiram no palco. Quatro deles se posicionaram em cantos opostos, instrumentos em mãos; o quinto ficou em frente a um mancebo ou o que quer que fosse aquilo. Então vários acordes foram se juntando, engrossando, até se tornar uma melodia. Como eu suspeitara, era completamente diferente de qualquer coisa que eu já tivesse ouvido. Um tanto caótico e desordenado, mas em alguns momentos pude distinguir os acordes do piano ou o lamento de um violino. Meu pé começou a bater no ritmo da canção.


No entanto, pouco dei atenção ao que acontecia lá na frente. Como poderia, se Dulce fazia um espetáculo à parte? Ela cantava alto, desafinada, pulava no ritmo da música, balançava o corpo para todo lado. Isso me colocou um sorriso nos lábios. Eu não conseguia imaginar nada mais encantador que Dulce bailando daquela maneira.


Algumas das canções se tornaram menos ruidosas, mais suaves, e em uma delas Dulce se aconchegou a mim, pegando minhas mãos e as prendendo ao redor de sua cintura. Ela precisou fazer isso apenas uma vez. Sempre aprendi muito rápido. E então, abraçado a ela, apoiei o queixo próximo a sua orelha e balancei no ritmo estabelecido por ela. Ela pisou em meu pé algumas vezes, mas achei que fosse um pequeno preço a pagar para poder estar tão junto dela.


Lembrando-me do que Christian tinha dito sobre fazer com que ela se sentisse melhor, e desesperado para fazer a coisa certa ainda que me parecesse estranho, aproximei a boca de seu ouvido e sussurrei:


Christopher: Você é muito gostosa.


Dulce: O quê? — Ela virou a cabeça e me olhou, boquiaberta.


Christopher: Eu... — Não era necessário ser um sabe-tudo para entender o que aquela expressão devia significar, sobretudo pela maneira como Christian a tinha dito. E, por mais verdadeira que fosse, eu não estava certo se Dulce gostaria de ouvi-la.


Observando sua reação agora, a resposta era não.


Para o inferno com Christian e sua conversa tola!


Christopher: Eu disse que essa canção é gostosa de ouvir.


Ela girou em meus braços até ficar de frente para mim, um sorriso divertido lhe curvando a boca.


Dulce: Não, você disse que eu sou muito gostosa.


Christopher: Receio que você não tenha ouvido direito, com todo esse barulho... — Meu rosto pegou fogo.


Dulce: E eu acho que vou ter uma conversinha com o Christian.


Christopher: Desculpe se a ofendi. — Apoiei uma das mãos em sua cintura, correndo a outra pelos meus cabelos. — Apenas queria fazer com que a noite fosse agradável para você.


Dulce: Você não me ofendeu, Christopher. — Seus dedos passearam por meu peito e se detiveram em meus ombros. — Não é nada ruim saber que você me acha gostosa. Só fiquei surpresa por te ouvir dizendo algo assim. Não é o tipo de coisa que você normalmente diria. E, quanto a tornar esta noite ainda mais agradável, isso só seria possível se você me bei....


Não permiti que ela terminasse. Como eu disse, sempre aprendi rápido. E estava ansioso para beijá-la desde que eu soube que havíamos nos casado. E eu a beijei com vontade, segurando-a tão junto de mim que sentia o calor dela perpassar nossas roupas e envolver minha pele, deixando minha cabeça leve e o peito dolorido. Dulce me segurou pelos cabelos, ficou na ponta dos pés, e só parei de beijá-la quando percebi que ela tinha dificuldade para respirar. Ela recostou o rosto em meu peito, os olhos ainda fechados, e continuou a balançar suavemente enquanto eu era dominado por um tipo de emoção violenta. Deixei a cabeça pender para a frente, buscando seu ouvido.


Christopher: Gostaria que pudesse me ver por dentro — sussurrei. — Entender o que você faz comigo.


Ela sorriu sem abrir os olhos.


Dulce: Isso é algo que você diria. — E se espremeu mais de encontro a mim.


Christopher: Ah, mas não se iluda, Dulce. — Minhas mãos subiram por suas costas, acariciando-a ao mesmo tempo em que a mantinha presa. — Eu realmente a acho muito gostosa.


Ela deu risada e continuamos a dançar. Uma nova música começou. Uma daquelas mais rápidas, e todos começaram a pular ao mesmo tempo, mas nós dois continuamos colados, movendo-nos em nosso próprio ritmo.


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Autor(a): delenavondy

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O concerto chegava à metade quando senti Dulce se retesar dos pés à cabeça. Ela se desprendeu de mim. Dulce: Acho que vou querer uma bebida agora — disse, sem me olhar nos olhos. Christopher: O quê...? — comecei, confuso. No palco, as luzes haviam mudado e tudo ficou tingido de vermelho. Uma chuva rubra teve início. Uma ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • vondy_dulcete Postado em 03/11/2021 - 15:06:00

    O Ucker é um verdadeiro príncipe ♥️ quase chorei com ele

    • delenavondy Postado em 04/11/2021 - 18:20:56

      <3

  • vondy_dulcete Postado em 03/11/2021 - 15:05:21

    AFF que perfeito sua fic&#9829;&#65039; amei amei amei

  • taianetcn1992 Postado em 02/11/2021 - 07:53:42

    Aí meu deus, ameiii essa maratona, já quero mais como sempre &#128584;

    • delenavondy Postado em 02/11/2021 - 21:13:50

      Que bom <3 Vou terminar hoje os últimos capítulos

  • mandinha.bb Postado em 29/10/2021 - 14:22:04

    Estou megamente ansiosa por mais, sinto que logo eles encontram a Any, ainda mais agora que o Ucker recobriu a memória e acho que o cara que estava preso com o Ucker tem algo no meio, esse amigo dele deve estar com a pessoa que está com a Any, muito estranho o comportamento dele... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssssssssss

    • delenavondy Postado em 30/10/2021 - 00:24:37

      já já posto mais...

  • taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:47

    ansiosa pelos proximos

  • taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:36

    quero mais

  • taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:28

    voltaaaaaa

  • taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:21

    kd vc ?

    • delenavondy Postado em 29/10/2021 - 00:17:17

      Desculpe, estou meio ocupada esses dias. Mas amanhã trago mais capítulo ok !

  • taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:09

    pelo amor de deus

  • taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:01

    mais mais mais


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