Fanfic: Destinado (3ª temporada) (Adaptação - Vondy) | Tema: Vondy, Romance, Adaptação
Christopher: Por que teria sido desfeito?
Dulce: Porque... Eu não sei. Acho que alguma coisa deu errado — ela murmurou em meu peito. — Temos que encontrar a Anahí, Christopher. É o único jeito de impedir que o que vimos naquela mansão aconteça... — O mais absoluto horror lhe contorceu as feições quando ela arfou um nome: — Maite!
Christopher: Quem?
Dulce: Nossa filha! Meu Deus, se não encontrarmos a Anahí, nossa bebezinha... ela... — Dulce começou a tremer.
Tínhamos uma filha? Eu era pai?
A julgar pelo desespero que dominava Dulce, sim, tínhamos. E, sim, eu era pai. E essa era a questão. Se nosso passado estava se desfazendo, então...
Christopher: Não, isso não pode acontecer! Não vou deixar. Temos que fazer alguma coisa! — Ela balançou a cabeça, consternada.
Dulce: Mas não temos muito tempo, Christopher. Você já mal lembra que me ama.
Christopher: Mas eu sinto, Dulce, já lhe disse.
Dulce: Você não vê, Christopher? Em pouco tempo você não vai mais lembrar que me conhece. E esse deve ser o nosso prazo final. Ela disse que não teríamos muito tempo. Temos que encontrar a Anahí antes que você me esqueça por completo! Acho que assim tudo volta ao curso, como foi quando eu soube o que tinha acontecido com você, e aí consegui voltar e o futuro que eu vi deixou de existir. Mas, se não conseguirmos achar a Anahí, então aquilo que vimos... Então aquele baile, justo na época em que o Alfonso estava visitando o doutor Almeida, seria diferente. Ele e Anahí não ficariam a sós por algumas danças, porque eu não estaria lá pra atrapalhar com toda aquela história do Santiago. E você estava procurando uma esposa na época em que nos conhecemos. Se isso não aconteceu, pelo que diz aquela mansão, você acabou fazendo a escolha que eu achei que faria, tempos atrás. Escolheu a Belinda. Aí a sua tia deve ter aparecido com o Sebastian no seu casamento, e, como a Anahí não tinha ninguém no coração, aceitou o pedido do primo.
Christopher: Não gosto dessa hipótese. — O gélido arrepio que subiu por minha espinha me fez tremer. — Por infinitas razões.
Dulce: Eu também não, Christopher! — Ela se inclinou para poder me olhar nos olhos. Seu rosto delicado estava pálido. — A gente precisa encontrar a Anahí de qualquer jeito. Não se trata só de nós dois. Não sei o que pode acontecer com a Maite, mas, seja lá o que for, não vou deixar que aconteça. Temos que encontrar Anahí a qualquer custo!
Eu concordava. Resgataria Anahí, a colocaria em segurança e não permitiria que o futuro que aquela mansão abrigava se concretizasse, ou que qualquer coisa ruim acontecesse com a filha de quem eu não me lembrava. Ainda que para isso eu tivesse de fazer o impensável, o impossível!
Christopher: Então, deixe-me ver se entendi — comecei. — Se sua conjectura está correta, o resultado do passado depende do que será feito aqui, no que para mim é o futuro.
Dulce: Isso!
Christopher: O que vimos naquela mansão, então, se deve ao fato de não termos encontrado Anahí. E realmente não a encontramos ainda. Então, assim que descobrirmos onde ela está, tudo voltará ao lugar certo. Inclusive minha memória e o nosso... hã... passado. É isso mesmo? — Já que, àquela altura, pouca coisa fazia sentido para mim.
Dulce: É! O que vimos ali dentro foi o passado baseado no que estamos fazendo agora, no presente. Ou no futuro, no seu caso. É como da outra vez, quando eu soube que você tinha... — Seu rosto se contorceu em agonia. Ela sacudiu a cabeça. — E então eu voltei para você e mudei o seu destino. Aquilo que eu vi nunca chegou a acontecer.
Esfreguei a testa. “Confusão” não seria a palavra para descrever o que eu sentia.
Não estou certo se havia uma palavra que pudesse fazê-lo. O que Dulce dizia era absurdo. E, ainda assim, ali estava eu, respirando no ano 2011.
Christopher: Se encontrarmos Anahí a tempo, então o que vimos naquela mansão nunca chegará a se concretizar — concluí.
Dulce: Podíamos tentar a rádio! — Ela estalou os dedos. — Fazer um apelo. De repente alguém acaba ouvindo e funciona, já que os cartazes não deram em nada. Tinha uma aqui perto, a umas cinco quadras. Quer tentar?
O único rádio que eu conhecia era o osso que todo ser humano tem no antebraço, mas estava quase certo de que não era a ele que Dulce se referia. Porém, àquela altura, minha cabeça dava um nó. Uma coisa a mais sem sentido, que diferença faria?
Christopher: Faça o que achar necessário. Apenas me diga uma coisa: quando encontrarmos Anahí, o que acontece?
Porque a Dulce da qual eu me lembrava era hesitante e reticente. A Dulce de quem eu me lembrava só desejava uma coisa: voltar para casa. Mesmo se sentindo atraída por mim, ela lutava contra e fazia de tudo para me manter afastado.
A Dulce que estava diante de mim ainda era a mesma, mas, de certa maneira, não era mais. Esta Dulce era minha esposa, me amava, dividia a vida comigo e havia abandonado aquele mundo para viver no meu. E eu não sabia como ela se sentia a respeito de tudo isso; se sentia falta daquele lugar desesperadamente ou se conseguira se adaptar em meu mundo, se sentia falta dos amigos, se sonhava um dia voltar a viver ali. Eu não sabia absolutamente nada sobre como ela pensava agora.
Dulce: Não sei bem, Christopher. Acho que minha fada madrinha vai saber quando localizarmos a Anahí e vai mandar a gente de volta pra casa — ela respondeu, sem ter compreendido o que eu havia perguntado. Mas o que disse a seguir era resposta mais que suficiente para mim. — Meu Deus, eu espero que seja mesmo isso, porque não vejo a hora de dar o fora daqui.
Aliviado a ponto de sentir os dedos dos pés dormentes, fiquei de pé e a ajudei a se levantar, a resolução dentro de mim ganhando força, refletida em meus músculos.
Naquele dia eu acordara e pensara que Dulce pertencia a outro. Depois descobri que eu pertenceria a outra. E agora era informado de que a única coisa que já desejei nesta vida me seria tomada sem deixar vestígios. Ao diabo com isso.
Pouco me importava se estávamos lidando com forças misteriosas, uma profecia ou o raio que fosse. Nada nem ninguém poderia me manter afastado de Dulce.
Não enquanto eu respirasse.
Ofereci o braço a ela e começamos a andar na direção da tal rádio.
Caminhamos por algumas ruas, e percebi que o número de pessoas nas calçadas aumentava vertiginosamente. Um calafrio percorreu minha espinha, como se anunciasse uma profecia. Quando dobramos uma esquina e avistei a confusão que nos aguardava, já era tarde demais.
Dulce se deteve no instante em que percebeu que havia algo errado.
Christopher: Que diabos... O que está acontecendo aqui? — perguntei, examinando a multidão que se esparramava pela rua. Alguns gritavam, mãos erguidas em punho. Outros levavam cartazes. Os ânimos pareciam alterados demais.
Dulce: Não sei. Parece algum tipo de protesto. — Dulce estudou a algazarra, os olhos astutos ganhando um brilho novo.
Christopher: Vamos sair daqui, senhorita.
Dulce: Não, Christopher. Espera! — Ela se colocou a minha frente, as mãos espalmadas em meu peito, mas o olhar fixo em um canto da larga praça, onde um homem equilibrava um artefato no ombro, apontando-o para uma jovem que falava sem parar segurando uma espécie de escova de cabelos próxima à boca. — Tive uma ideia.
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Autor(a): delenavondy
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Christopher: Repita outra vez por que não podemos simplesmente pedir que eles nos ajudem — eu disse a Dulce. Dulce: Porque eles não nos dariam ouvidos, ainda mais com tudo isso acontecendo. Ninguém vai ligar para o sumiço da Anahí. O sol já havia se posto, e os ânimos naquela praça permaneciam exaltados. Est&aac ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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vondy_dulcete Postado em 03/11/2021 - 15:06:00
O Ucker é um verdadeiro príncipe ♥️ quase chorei com ele
delenavondy Postado em 04/11/2021 - 18:20:56
<3
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vondy_dulcete Postado em 03/11/2021 - 15:05:21
AFF que perfeito sua fic♥️ amei amei amei
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taianetcn1992 Postado em 02/11/2021 - 07:53:42
Aí meu deus, ameiii essa maratona, já quero mais como sempre 🙈
delenavondy Postado em 02/11/2021 - 21:13:50
Que bom <3 Vou terminar hoje os últimos capítulos
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mandinha.bb Postado em 29/10/2021 - 14:22:04
Estou megamente ansiosa por mais, sinto que logo eles encontram a Any, ainda mais agora que o Ucker recobriu a memória e acho que o cara que estava preso com o Ucker tem algo no meio, esse amigo dele deve estar com a pessoa que está com a Any, muito estranho o comportamento dele... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plisssssssssssssssssssssssssssssssssss
delenavondy Postado em 30/10/2021 - 00:24:37
já já posto mais...
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:47
ansiosa pelos proximos
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:36
quero mais
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:28
voltaaaaaa
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:21
kd vc ?
delenavondy Postado em 29/10/2021 - 00:17:17
Desculpe, estou meio ocupada esses dias. Mas amanhã trago mais capítulo ok !
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:09
pelo amor de deus
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taianetcn1992 Postado em 28/10/2021 - 05:32:01
mais mais mais