Fanfic: O Poder de Um Grande Amor - Portiñon | Tema: Portiñon

Após vestir uma saia preta, uma T-shirt branca e calçar seus conturnos, um pouco mais discretos, Dulce chegou à casa de Anahí no horário combinado. Passou pela segurança do condomínio e aguardou até que ela apareceu. Estava linda em um vestido curto vermelho. Toda delicada. A loirinha passava a imagem de uma mulher pura e, ao mesmo tempo, sofisticada.

A ruiva ficou refletindo sobre como havia conseguido passar todos esses dias sem se lembrar da formosura que era Anahí. Só conseguia se imaginar tirando aquele delicado tecido.

Aproveitou para cumprimentá-la e cheirou seu pescoço de maneira provocativa. Sentiu uma vontade arrebatadora de testar o controle daquela bela loira. Dulce a desejava, mas seria Anahí quem ficaria à mercê das suas vontades.

- Obrigada por me receber tão bem!- Dulce falou baixinho, de modo provocativo.

Nesse momento, Anahí só conseguiu pensar em uma finalidade sexual para aquela frase. Tentou manter o autocontrole e respondeu.

- Obrigada por ter vindo.

Ambas se direcionaram à sala de jantar e logo Anahí trouxe o prato principal.

- Espero que goste. É uma receita tipicamente italiana, que aprendi com minha querida avó.

-Não sabia que você cozinhava.

-Essa é uma das minhas maiores paixões.

- Quais são as outras?

Anahi piscou algumas vezes sem entender a pergunta. Era sua nova mania diante da exuberante ruiva à sua frente.

- Suas outras paixões. Quais são?

- Bem... eu gosto de administrar as empresas da minha família. Como CEO isso é primordial.

- Gosta de alguma outra coisa além do trabalho?

- Hum... cozinhar – sorriu de forma óbvia- gosto de acordar cedo, correr, viajar e ter momentos com a minha família. E você?

Dulce lhe direcionou um olhar enigmático. Quase duro. Indecifrável. Por um segundo, a loira pensou que sua convidada não lhe responderia.

- Também gosto de correr e viajar- Dulce falou ao arquear uma das sobrancelhas.

- E ter momentos com a família... você não gosta?- a loira perguntou incerta.

Dulce lhe olhou diretamente nos olhos. A loira percebeu certa obscuridade naqueles castanhos hipnotizantes.

- Acredito que você já conheceu toda a Itália.

Anahi piscou algumas vezes, em sinal de desentendimento. Havia feito uma pergunta e ao invés de receber uma resposta, sua interlocutora lhe lançou uma outra pergunta. A loira considerou aquilo estranho, mas não queria dar margem a um clima desfavorável para ambas.

- Grande parte dela sim.

- Qual é sua pequena parte favorita?

- Veneza!- Anahí falou com saudosismo- você precisa conhecê-la.

- É tão romântica quanto dizem?

- Bom...- any começou e sorriu-  isso eu não sei. Sempre fui até lá com a minha avó. Ela ama viajar. Já conheceu diferentes lugares desse mundo.

- Assim como você!- Dulce a cortou.

Anahí sentiu que seu sexto sentido se acendia diante da maneira como Dulce falava.

- Assim como EU, Veneza é seu lugar favorito. Amo essa cidade desde que me entendo por gente.

- Que bom que teve a oportunidade de conhecer o mundo ainda tão pequena. Certas pessoas apenas devem se contentar com o pouco que está disponível.

Um pouco mais desconcertada ainda, Anahí perguntou.

- A que você se refere?

- Ao que você acabou de ouvir.

Diante da resposta, a loira decidiu não insistir em tal pergunta. Terminaram o jantar e logo partiram para a sobremesa.

- Uau! Sua comida é divina!- Dulce elogiou.

- Fico feliz por ter gostado. - falou sem saber o que fariam agora ou se a ruiva simplesmente iria embora.

- Agora você poderia me apresentar a casa. O que acha?

Pega de surpresa, Anahí ficou sem entender.

- Por quê?

- Não quer me mostrar?

Certamente Anahí queria mostrar bem mais do que só sua casa.

- Q-quero... claro!

Assim seguiram. A cada cômodo da casa que Anahí apresentava, Dulce podia confirmar que a loira vivia em um Palácio de luxo. Não podia negar que isso lhe agradava.

- Tão bonita quanto a dona!- Dulce falou com um sorriso de canto. Segundo Anahí, o sorriso da perdição.

- Obrigada!- Any respondeu timidamente.

- Agora, Anahí... falta uma parte da casa que você esqueceu de me apresentar.

A loira sentiu seus sentidos um pouco aturdidos, uma vez que ‘temia’ sobre o que o monumento à sua frente se referia.

- Q-qual?

- Seu quarto.

A loira sentiu seu centro se contraindo. Seu corpo foi tomado por um calor incessante e a visão do pecado a sua frente não ajudava. A perversa mulher, que desejava, também tinha segundas intenções. Porém, ela se divertia com a tortura que cometia contra a doce Anahí. Fingia ser despretensiosa e só daria algo se a loirinha fosse buscar. Entendendo isso, Any lançou seu corpo sobre o de Dulce e chocou seus lábios contra os da outra. Então foi aprofundando o beijo e a ruiva pedindo passagem para sua língua. Ambas queriam explorar sem restrições as bocas sedentas. Uma parte da loira sentiu alívio por aquele contato. Porém, seu desejo se inflamou ainda mais. Então pôde descobrir que aquela mulher não iria cessar seu fogo, mas sim causar sua combustão.