Fanfic: O Poder de Um Grande Amor - Portiñon | Tema: Portiñon

Quero dedicar esse capítulo mais que especial a *siempreportinon*, minha primeira leitora a comentar. Me senti até mais motivada e feliz!  não me abandone kkk

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POV DULCE

Não consegui controlar um sorriso largo quando percebi que a loira à minha frente estava totalmente entregue. Ela até soltou um gemido. Baixo. Quase inaudível. Mas não para mim. Foi divertido saber que eu desperto isso nela.

Anahí só faltou correr para bem longe de mim depois que percebeu que não me fiz de desentendida ou rogada.

Achei tudo aquilo, no mínimo, engraçado.

Não tardou para que a noite chegasse e, junto com ela, a animação e o aumento de bebida no sangue dos que estavam ali. Quase todos já se encontravam um pouco alterados. Exceto eu e Christian, que deixou claro não desejar acordar com ressaca em pleno domingo. ‘O dia mais precioso para descansar’. Palavras dele.

A loira linda, Anahí,  parecia mais desconcertada do que no dia do jantar. Ela era um espetáculo e desde o acontecimento da tarde que ela desfilava só de biquíni pela casa. Uma parte de mim sentiu vontade de pegá-la nos braços e sentir todas aquelas curvas contra meu corpo.

A julgar pela suas bochechas levemente coradas, eu diria que ela já estava bem altinha.

Eu estava a observando até que a mesma olhou para as espreguiçadeiras e resolveu buscar suas roupas, as quais ela havia abandonado. No percurso que ela usaria para pegar suas roupas seria necessário passar por mim.

Então, movida de uma sensação muito bem conhecida por mim, eu a olhei descaradamente e resolvi lhe chamar.

- Ei! Quer ajuda?- ela me olhou confusa.- Quer que eu pegue suas roupas?

- Não! Eu faço isso!

Sua voz doce agora estava rouca e pesada. Sem dúvidas ela havia bebido demais, mas não o suficiente para não responder por si. Mas ela não precisava saber que eu havia percebido isso.

Prontamente passei meus braços ao redor de sua cintura.

- Faço questão!

Assim nos dirigir até alcançar suas roupas. No momento em que se abaixou para pegá-las pareceu sentir uma leve tontura.

- Você está bem?

- Sim. É só cansaço. Eu vou subir um pouco.

- Posso te acompanhar, se você quiser.

- Não precisa. Só vou tomar um remédio.

Sendo assim, entramos na casa e ela subiu.

Depois de mais de uma hora, quando pensei que a bela loira já estivesse apagada, ela surge com sua saia comprida colorida. Dessa vez parecia bem melhor. De longe, eu diria que os efeitos do álcool haviam diminuído.

Todos que estavam no andar debaixo pareciam animados com as bebidas e a música alta, até mesmo Christian, que fazia questão de não exagerar na bebida. Aos poucos, Anahí se aproximava e iniciava uma dança animada com Angelique.

Me senti no direito de procurar saber se ela estava realmente bem.

- Se sente melhor?- falei bem perto do seu ouvido, logo depois que apoiei minhas mãos em sua cintura.

POV ANAHÍ

Depois de algum tempo, já me sentia bem o suficiente para descer. Ao chegar no primeiro andar, Angel logo me puxou para dançar. Eu animadamente comecei a me mexer. Porém, paralise ao sentir mãos firmes em minha cintura. Mas quase que o que parava de verdade era meu coração. Aquela deusa estava com a boca a centímetros do meu rosto.

Aquilo era a perdição.

Juntando toda a força que eu deveria ter, me virei e sorri.

- Sim. Já me sinto melhor! Obrigada!- gritei por cima da música alta que preenchia o ambiente.

Assim que me calei, uma música calma e tocante iniciou. Todos formaram pares e sorriam debilmente se divertindo com aquela quebra no ambiente agitado. Mas, quando se está no brilho, isso pouco importa.

- Dança comigo?- Dulce pediu e eu não pude recusar. Eu sequer conseguiria.

O monumento à minha frente abraçou minha cintura e grudou nossos corpos.

Aquilo era, deliberadamente, uma tortura.

Logo tratei de passar meus braços atrás do seu pescoço. Me permiti passar as mãos levemente pela tatuagem que se encontrava abaixo de sua nuca. Assim que sentiu o toque, ela me apertou mais contra sim.

Ali, no embalo daquela música tocante, eu parecia estar no céu. Aquele corpo com cheiro amadeirado misturado com álcool me tirava do chão. Dei um longo suspiro e a apertei mais contra mim. Eu precisava senti-la.

Ela, mais uma vez atenta às reações do meu corpo (nem sempre tão discretas) foi aos poucos me empurrando em direção à cozinha. Só conseguir perceber isso à medida que a musica tornou-se mais distante.

Levantei minha cabeça que estava apoiada no seu ombro e lhe olhei profundamente nos olhos. Eles eram enigmáticos, inacessíveis, mas carregados de luxúria.

Direcionei os olhos para sua boca, que estava entreaberta e salivei pela ânsia do contato com a minha.

Quando me preparava para voltar meu olhar em direção ao seu, senti o choque das minhas costas contra a parede fria e, logo em seguida, a maciez e a volúpia de lábios firmes e suculentos.

Eu, decididamente, estava no paraíso!