Fanfics Brasil - 01 Carnal

Fanfic: Carnal | Tema: Satanismo, psicológico, original


Capítulo: 01

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É um dia típico em Londres, o Fog está denso, a iluminação pública é responsável pela visibilidade do horizonte, o Big Ban e o parlamento se impõe imponentes, rasgando a neblina.
É nesse cenário que encontramos Helena, nossa protagonista, bela mas tímida estudante universitária: cabelos curtos, no estilo joãozinho, e um casaco longo e beje (um pouco desbotado) tentativas inconscientes de esconder sua feminilidade.
Helena caminha apressada para a universidade, em seu caminho três homens andam conversando, Helena inclina seu corpo a direção oposta, escondendo o rosto nos livros que carrega, mais um movimento inconsciente.
Helena finalmente chega na sala de aula, um pouco atrasada, senta-se ao lado de sua colega de quarto, outra estrangeira, a japonesa Kaho, que sorri de forma simpática.
A professora Ashley, percebe que Helena chegou atrasada, mas ignora, dando continuidade a sua aula:
Acreditava-se que a histeria era oriunda de um trauma, aprofundando em seus estudos Freud criou a teoria da sedução, suas pacientes teriam sido seduzidas e violentadas por alguém em quem confiavam, para lidar com o trauma essas crianças teriam esquecido sua lembrança traumática, que não desapareceram, mas retornariam como sintoma.
O sinal do fim da aula tocou, Ahley dá seu último aviso: “quero um trabalho explicando o motivo de Freud ter abandonado a teoria da sedução.
Helena levanta-se depressa, querendo sair, mas Ashley aproxima-se dela.
Desculpe professora.
Eu sei que você não gosta de psicanálise, mas é uma matéria importante.
Eu não concordo com essa importãncia toda que Freud dá para a sexualidade, é só uma parte da vida.
Duas garota que ouvem o comentário passam rindo, Helena tenta ignorar.
Tudo bem?
Tudo professora, estou acostumada.
Se você precisar conversar.
Obrigada… preciso ir…
Helena estava saindo da sala quando para e se volta para Ashley, que parecia analisar a linguagem corporal de sua aluna.
Professora.
Sim.
Admiro muito a senhora.
Sou onze anos mais velha do que você, nada de senhora.
Desculpe.
Não se desculpe.
Obrigada
Pelo que?
Desculpe.
Helena sai da sala apressada e envergonhada, sem entender porque fez o que fez, ela esbarra em um rapaz e passa reto.
Tom não entendeu o que aconteceu, ele olha para o chão, onde vê um livro de psicologia, na primeira página lê: Helena Casillas, seguido do endereço.
Helena entra no bar e restaurante mais próximo da faculdade (na verdade é o mais barato), Kaho se encontra sozinha em uma mesa, ela acena para sua amiga.
Em outra mesa Minerva, uma colega de classe menos tímida, declamava a plenos pulmões, para quem quisesse ouvir:
Repressão sexual é coisa do século XX!
Helena se senta na frente de Kaho, encarando sua amiga, que brinca:
Acho que freud chamaria Minerva de histérica.
As duas dão risada, mas Helena fica séria.
Onde você estava?
Lembra daquele carinha que eu vinha conversando?
Ronald? O Irlandês?
Então…
Vocês…
Não me olhe assim, estava muito a fim dele.
Desculpe.
Não foi nada.
Não Kaho, desculpe. Como foi?
Ele foi um fofo, se esforçou bastante para me deixar a vontade.
O que?
Kaho começa a rir, o que aumenta a confusão de sua amiga.
Ele foi muito educado e atencioso, descobriu minha comida preferida e ne levou para jantar, depois um passei no parque. Ele se esforçou tanto qu achei que valia a pena.
Foi só pelo esforço.
Tá bom, ele é muito gostoso. Fizemos a noite toda, estou toda dolorida. Hoje a noite vamos sair de novo, portanto coloque o despertador, não vou estar lá para te acordar.
Divirta-se.
Helena abre o cardápio, subitamente ela se percebe faminta.
Com fome.
Bastante - diz helena sem retirar os olhos do cardápio.
Quem come muito quer ser comida.
O QUE!......
Acho que é isso que chamam de análise selvagem.
Sabe Kaho, Freud falava muito de sexo porque fazia pouco.
Essa é uma teoria bastante popular.
Ao final do dia as duas amigas voltam para o dormitório, na verdade é prédio antigo, com apartamentos baratos, onde duas ou mais alunos alugam. Fica relativamente perto do centro de Londres e da universidade.
As garotas param de conversar e diminuem o passo, o motivo é tom, parado ao lado da porta do dormitório, o rapaz olha para elas e sorri, se aproximando.
As meninas ficam receosas, não é todo o dia que um estranho as espera na frente de sua casa.
Estive te procurando - ele olha para helena - você deixou isso cair.
Ele entrega o livro de psicologia para a garota, que fica surpresa.
Obrigada.
Sou Tom Dursley, a professora Ashley é minha professora de mestrado.
Sou Kaho, essa é Helena, estamos no terceiro ano.
Helena, a mulher cuja beleza provocou uma guerra.
Kaho entende e se afasta, deixando os dois a sós.
Helena olha assustada para sua amiga, em seguida para tom, ficando chocada.
Meu pai gosta de mitologia.
Gostaria de tomar um café ou…
desculpe, mas está tarde, tenho que fazer um trabalho e amanhã tenho aula.
Pode ser no final de semana.
Desculpe… pode ser.
Sábado?
Não sei… melhor não, desculpe.
Ela entra em seu apartamento, encarando sua amiga irritada.
“Melhor não”?
Mei deixa.
Ele atravessou a cidade só para devolver o seu livro, o que custa tomar um café? Só para agradecer.
Não sou obrigada.
Não, ele esperou porque quis, você não tem nada a ver com isso. Só responda uma coisa: quando foi a última vez que um gatinho te convidou para sair?
Eu vim para Londres estudar, gata. É isso que vou fazer.
De fato ela estudou, Helena passou a noite escrevendo o trabalho da matéria que mais detesta, de sua professora preferida.
“(...) Freud começou a desconfiar de suas pacientes, todas relatando abusos sexuais de seus pais, questionando suas percepções ele questionou uma jovem sobre o ocorrido…”
Helena reflete no que iria escrever: “Eu disse o que você queria ouvir, dr. Freud”.
Helena segue escrevendo seu trabalho, Tom caminha pela margem do tamisa, tentando tirar aquela garta estranha de sua cabeça, Kaho beija Ronald.



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Autor(a): diegot

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O dia estava um pouco melhor, o que significa dizer chuvoso, mas menos frio, o fog se dissipou. Helena arriscou uma saia, coberta pelo casaco, ela entrega seu trabalho para Ashley que espera seus alunos se sentarem.Helena procura Kaho pela sala, mas sua colega ainda não chegou, a espanhola sorri e volta sua atenção para a professora.- Supondo que todos f ...



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