Fanfic: O VIZINHO DA FRENTE | Tema: Original
Seria trágico começar o dia assim de cara virada então recusava-se a levantar da cama Nathan não conseguia comprir horário ou tarefas podia simplismente colocar a culpa no TDAH ( Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) um dos vários problemas de Nate como não negar sua dificuldade em esquecer datas e não conseguir executar tarefas simples como limpar a própria casa, cuja era a única tarefa resignada para o dia Nate fez o café da manhã e o desejum foi seguido de lembretes mentais de limpar a casa de 20 em 20 minutos , arrumou o lugar de serviço e começou a limpar a sala de estar eram latinhas de cerveja, caixas de pizza e uma ou outra barata morta que seguia a poeira e areia que tinha sido varrida por ele, logo lhe ocorreu que a casa a frente da sua tinha sido tirado a placa de vende-se e uma mobilha novinha em folha tinha entrado casa a dentro a alguns dias atrás, terminou a sala e recriando uma cena clássica do filme As panteras pegou distância e correu até o sofá subindo nele e fazendo virar com seu peso pós isso Nate achou ridículo a tal situação e voltou a seu trabalho, começou na cozinha pela louça suja e foi passando o tempo e quando deu por si era meio dia e trinta deu-se a o luxo de um descanso então abriu um dos janelões da casa respirou o ar fresco e fechou os olhos durante alguns segundos sendo interrompido pelo som de um carro diminuindo a velocidade.
Um táxi o que mais parecia ser um táxi de aeroporto, descendo dele uma garota ruiva, com muito cuidado pra não fazer barulho e muita destreza pra não ser visto Nate fechou o janelão e foi espiar pelo olho mágico a garota estranha, ela parecia facinada pela casa que se erguia diante dela mas não se demorou muito do lado fora e logo entrou, tempo o suficiente para ele subir a escada as pressas e correr para o seu quarto que diferente do restante da casa era limpo e meticulosamente organizado mantendo uma prateleira de cd's e livros organizandos em ordem alfabica, das cores mais quentes as cores mais frias de autores(a) do feminino ao masculino nessa ordem respectivamente.
Foi em disparada direcionando seu telescópio para a casa da frente logo após alguns minutos a garota subiu as escadas e com muita rapidez abriu a mala pegou algumas roupas e foi pro banheiro saiu pouquíssimo tempo depois de cabelos molhados e já vestida correu o lance de escada mais uma vez o telescópio não deixava que o foco em seu rosto fosse claro mas mesmo assim ela era a garota mais linda que ele já virá em toda sua vida, ela saiu porta a fora um outro táxi a pegou e lá se foi ela e caindo em sua cama lá se pois Nate a criar um plano de aproximação, ele precisava trocar pelo menos duas frases com ela.
Mas se pegou caindo na mesma cilada de anos atrás a mesma cilada que havia o colocado ali, desempregado e sem amigos isolado numa casa distante de tudo que conhecia então Nate começou a lutar contra esse impulso e com o pouco de força de vontade que ainda lhe restava ligou pro seu psicólogo.
- Doutor aqui é o Nate, achei que jamais ligaria pare relatar esse episódio novamente mas aqui estou eu, por favor assim que possível me retorne estou lutando contra mim.
Desligando o telefone Nate ficou inquieto tanto que em seu tempo de pertubação deixou a limpeza do restante da casa de lado, passou pela a geladeira e viu o post-it colado, limpar a casa, Nate decidiu que seria o melhor a se fazer pois com a mente ocupada com o serviço doméstico não cairia na sua própria armadilha. Então Nate recomeçou o serviço terminada a cozinha passou para o quarto de hóspedes e o banheiro seguindo para garagem e quando deu por si tinha terminado o serviço no qual estava totalmente focado e já era noite, baixou o portão da garagem voltou para casa e foi tomar banho um banho merecido Nate estava tão cansado e exausto que quase esquecerá que tinha ligado para seu médico, saiu do banho com uma toalha amarrada a cintura se observou no espelho, barba por fazer o cabelo estava uma zona, pegou o barbeador e a espuma e resolveu fazer ele mesmo, depois de alguns minutos e um corte ali e outro aqui, parecia um novo homem mas seu cabelo ainda estava grande demais, o cabelo de Nate era de um castanho avermelhado divino fios espessos e brilhantes, notavasse que Nate tinha um porte físico atlético mesmo nunca saindo de casa pra ir a alguma academia seu único esporte se podia dizer assim eram suas corridas no meio da madrugada, quase um hobby pra Nate que gostava do silêncio que a noite trazia, pegou uma tesoura e com alguns cortes meio desconexos deixou o cabelo aceitável Nate se negava a ir alguma barbearia pagar quase 20 dólares por um corte de cabelo que ele mesmo poderia fazer em casa limpou a pia voltou pro chuveiro e se lavou novamente. Vestiu uma calça de moletom e um blusão com capuz.
Aquele dia ou sendo mais acertivo fim de dia pedia um café fez um bom café forte e com pouco açúcar se serviu com um chicrão generoso da bebida e foi pra porta de casa , quando os faróis de um carro cortavam ao meio a escuridão da rua de Nate, era ela novamente ele ficou ali tempo o suficiente pra ver seu rosto a criatura mais bela que tinha sorte de cruzar , magnífica ela sorriu pro motorista e de relance olhou pra Nate mas estava muito escuro pra ela ver ele Nate não desgostava da situação outro gole de café ele levou a boca analisando a moça que ficou apavorada com a sua presença sombria ela correu pra a soleira da porta Nate podia sentir o coração dela bater mais forte e antes que ela entrasse o celular de Nate tocou, ele entrou com a mesma destreza e rapidez que fechou os janelões mais cedo sem fazer barulho ou ser visto, atendeu o telefone e disse assim:
- Ainda bem doutor, quase perdi as forças, passei o dia fazendo serviço doméstico limpando a casa encerando o chão, e ocupei a mente para não cair na cilada.
Nate parecia inquieto ao telefone então a voz familiaramente melancólica e compreensiva disse:
- Meu querido isso é ótimo você está respondendo bem ao tratamento, fico feliz que pensou em me ligar, ótimo muito bom mesmo, acho que estamos fazendo progresso!
Respondeu animado Dr° Vicent Avallon o qual Nate considerava família pois ele o acompanhava desde muito tempo mas não tanto tempo como gostaria, Nate relaxou e prosseguiu a ligação dizendo que felizmente tinha se contido e Dr° Vicent parecia feliz ao ouvir isso Nate se sentiu recompensado por não ter sucumbido ao seu ataque, sorriu e agradeceu ao mais que médico amigo Vicente mas não antes de perguntar como estava sua esposa e filhos.
-Oh Rosália está ótima e está te mandando um forte abraço no entanto aos meus filhos você acredita que eles insistiram em uma festa para as bodas do nosso casamento fui ver um cerimonialista hoje a tarde uma moça boa.
Uma voz de fora gritou do que parece ser a cozinha da casa.
- Querido termo certo é promoter!
Nate gargalhou ao telefone e Vicent o seguiu dando uma risada agradeceu ao atendimento e o doutor disse que estaria sempre a disposição então o doutor fez algo inesperado:
- Nate meu jovem você viria a nossa festa?
Ele arregalou os olhos e sorriu um misto de surpresa e gratidão encheu seu peito.
- Mas é claro doutor e eu prometo que não trarei problemas.
Vicent respondeu a frase em alívio.
- Não se preucupe estou certo que irá se comportar como um cavalheiro, até sexta Nate te vejo em meu consultório às 13hrs não se esqueça!
Nate agradeceu mais uma vez desejou uma boa noite e desligou o telefone respirou aliviado, mas sentiu um comichão para ir espiar a vizinha pelo telescópio o que não era errado pelo menos não na cabeça dele, correu pro quarto e vasculhou a casa com a ajuda do objeto até que viu a moça parada na escadaria, vestida num vestido no que parecia seda preto cintilante o vestido contratava muito bem com sua pele branca mármorea quando num piscar de olhos ela se resetou, ficou tensa e parecia amedrontada logo Nate virou o telescópio aonde parecia estar olhando, não podia ser, Klaus tinha fugido e ido parar na casa da vizinha.
- Seu gatinho travesso.
Resmungou Nate com um sorriso no canto da boca, ele estava se divertindo com a situação até que ela chegou ao balcão e deu de cara com o Klaus, Nate gargalhou mas logo se disfez quando viu ela pegando o leite da geladeira e colocando numa tigela para seu gato improvisou uma cama feita de caixas de papelão e alguns tecidos que pareciam felpudos e subiu a escada, seguindo os passos da moça com o telescópio ela deitou e logo adormeceu. Nate largou o telescópio desceu as escadas abriu a porta da rua e encarou a porta da vizinha por alguns instantes calculando se faria aquilo ou não, não poderou por muito tempo e saiu em disparada.
Atravessou a rua e deu a volta pela casa pulou o muro baixo do quintal que era feito de tijolos e revestidos de alguns galos de algum tipo de planta a porta dos fundos estava destrancada e sem muito esforço ele a abriu chegando na cozinha pegou o celular e ligou a lanterna pois a moça havia desligado todas as luzes da casa Nate apontou o feiche de luz para a caixa de papelão onde deveria estar seu gato mas ele não estava lá Nate logo desligou a luz e subiu as escadas no completo breu e chegando no andar de cima escutou o ronronar do gato em sintonia ao ressonar na respirando da moça ao dormir, Nate se encostou na porta que estava aberta e começou a observar o sono da bela criatura, pensava em como seria beija-la e tê-la em seus braços até que ele espirrou, culpa da poeira que teria inspirado durante o dia todo limpando a casa o gato desceu da cama reconhecendo seu dono e a moça se mecheu na cama e perguntou se tinha alguém alí a pergunta mais parecia uma prece pois foi dita tão baixo que só ele teria ouvido o gato miou e então Nate viu o vulto do braço da moça se erguer em direção ao abajur Nate era rápido e sabia fazer as coisas em silêncio então atravessou o pequeno espaço entre o quarto da moça e o de hóspedes que ficava em frente e se escondeu viu o clarão do abajur acender e a sombra da moça na soleira da porta do seu quarto, ele mal conseguia controlar sua respiração até que a moça deu meia volta e voltou a se deitar apagando do a luz do abajur a essa hora Klaus já estava entre suas pernas se roçando no dono Nate o pegou no colo na surdina desceu as escadas abriu e trancou a porta dos fundos pulou o muro e voltou pra casa com Klaus em seus braços. Engrenhando os dedos nós pelos escuros do bichano surrurou:
- Esse é o sinal, vou proteja-lá.
Klaus miou Nate o olhou e sorriu subiu as escadas de sua casa e indo em direção ao quarto fechou a porta, deitou-se e dormiu cansado do dia exaustivo e do trabalho de espião.
Autor(a): klaradantas
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
- Não vou conseguir dormir, eu sei o que eu vi o gatinho viu também e miou e estranhamente sumiu, pode estar por aí estripado no meio de qualquer avenida pobre coitado do bichano. Trix tinha a mente fértil era bem verdade, mas não tão fértil assim ela tinha visto sim aquele par de olhos e assim que ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo