Fanfics Brasil - Prologue Le fils de la lune

Fanfic: Le fils de la lune | Tema: ENHYPEN, GOT7


Capítulo: Prologue

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— CORRAM! CORRAM!


 


— MEU FILHO FICOU PRA TRÁS! ALGUÉM PEGA MEU FILHO!


 


— MAMÃE! MAMÃE!


 


Gritos e correria era no que havia se tornado a pequena vila e ninguém imaginava que isso poderia acontecer. Todos estavam desesperados: mães correndo para buscar as crianças que ficaram para trás e os homens tentando evitar que mais pessoas fossem mortas.


 


Em meio a todo esse caos, em uma pequena cabana que ficava no centro da floresta e mais afastada da vila, encontrava-se uma jovem moça entrando em trabalho de parto.


 


Seu marido havia morrido há poucas semanas e ela foi abandonada por sua família, restando somente ela e seu bebê. Agora, encontrava-se deitada no chão enquanto usufruía de todas as suas forças para que o seu filho viesse ao mundo.


 


Os únicos sons existentes naquele lugar eram os gritos e as arfadas que a jovem soltava e o barulho do vento contra as árvores, que logo dava lugar a uma forte chuva, com direito a trovões ensurdecedores que abafavam os gritos de dor da mulher.


 


E foi em um dos seus gritos abafados que a chuva cessou, dando lugar ao choro do bebê que, por fim, havia nascido. Aliviada, ela se pôs a pegar o filho e se recostar ao monte de feno que tinha ali, admirando seu pequeno se acalmar e entrar em um sono.


 


Ela sabia que não poderiam estar ali, mas não conseguiu se conter e ficou, admirando seu filho por longos minutos — que quase viraram horas, se não fosse pelo barulho dos cavalos chegando perto.


 


Sem ao menos se limpar, ela pegou um pano, enrolou-o na criança, colocou-a no pequeno cesto de palha que tinha ali e partiu o mais rápido possível, correndo sem olhar para trás, descalça e quase tropeçando nas raízes das árvores.


 


Vendo que havia despistado o pequeno exército que a perseguia, a mulher procurou um lugar seguro e avistou uma pequena cabana. Correu para o local, mas, prestes a entrar, parou ao observar que as luzes estavam acesas. Sem pensar duas vezes, agachou-se em frente à porta, deixando o cestinho com o bebê dormindo na entrada.


 


— Me perdoe, meu filho, me perdoe mesmo, mas é necessário. — Deu um beijo em sua testa. — Eu te amo, minha pequena lua


 


A jovem deu pequenas batidas na porta e ouviu um ‘’já vai’’. Sem demora, um homem abriu a porta, logo encontrando um cestinho que resmungava. Levantou o lenço amarelo que estava ali, deparando-se com um bebê adormecido, com o rostinho molhado pelas pequenas gotas de chuva que atravessavam o pano, e olhou em volta à procura de quem poderia ter feito a crueldade de largar a criança naquela chuva.


 


Percebendo que não devia ter mais ninguém, ele pegou a cestinha e levou o bebê para dentro, sem perceber que a Lua brilhava mais forte naquela noite chuvosa e que olhos amarelos o encaravam na mata, escondido pela escuridão da floresta.


 


A mãe sentia que ele estaria mais seguro ali do que consigo, por mais que seu coração doesse em abandonar sua criança logo nos primeiros minutos de vida. Ela não tinha escolha, afinal, era sua vida ou a de sua criança e seu povo a ser perdida.


 


E partiu, sabendo que não voltaria, mas era necessário, pois seu povo precisava de si. Ela confiava em quem quer que estivesse naquela casa; eles cuidariam bem de seu filho e o protegeriam, lhe dariam a vida que ela infelizmente não poderia dar.


 


Em outro lugar


 


No castelo que se encontrava a poucos quilômetros da pequena cabana havia um rei furioso que mandou os seus melhores guerreiros para uma busca. Entretanto, todos voltavam com a mesma resposta: eles haviam sumido.


 


Dispensou todos após mandar que intensificassem as buscas e que só voltassem quando tivessem o encontrado, vivo e sem nenhum arranhão.


 


O rei se retirou e foi em direção aos seus aposentos, pegando um copo de vinho enquanto se debruçava à janela, observando a Lua brilhando intensamente.


 


—  Você realmente fez isso, né? — Riu seco. — Eu prometo que vou encontrá-lo e tirá-lo de toda essa furada que você o envolveu.


 


Fechou as janelas, puxando as cortinas para tapar a luz e logo se recolhendo para dormir.




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Autor(a): yuflower

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