Fanfic: Ísis - Estrela do Alvorecer | Tema: Fantasia, raças, anjos, demônios, vampiros
Ísis saiu correndo rua afora, não querendo chegar atrasada em seu último dia. Queria ver os rostos que sorriram junto com ela nos últimos 4 anos, e também dizer adeus a mais uma etapa em sua vida.
Chegou na escola 5 minutos antes de entrar, e em sua pressa acabou esbarrando em um rapaz velho conhecido seu, chamado Luccas. Menino metido a galã, que dava em cima de todas, mas reza a lenda da escola que devido à frieza de Ísis em sua presença, ela acabou se apaixonando e sendo isso verdade ou não, a garota não queria muito assunto com o rapaz.
- Desculpe-me! – Foi o máximo que conseguiu, quando chegou perto do rapaz. Esboçou um sorriso humilde e foi em direção as escadas, até que mãos fortes puxaram seu braço.
- Não tão rápido, é o último dia Seville e ainda não vai olhar e falar direito comigo? Será que sou tão ruim assim, para não merecer uma conversa civilizada sua? Ainda me pergunto o que te fiz, se nos últimos 4 anos você sequer me respondeu alguma pergunta ou correspondeu ao meus avanços. – A voz rouca de Luccas, parecia naquele estante conhecida para Ísis, mas logo afastou esse pensamento da cabeça, ela era de seu admirador, não poderia e nem deveria perder tempo com algum moleque que achava que seria homem suficiente para ela.
- Desculpe-me novamente Luccas, mas não tenho interesse em nada que venha de você ou de seus amigos ou mesmo de alguma garota dessa escola, muito menos um bom dia. Então se me der licença. – E foi logo retirando o braço que já doía com o aperto e correndo as escadas afora, correu o máximo que pude para sua sala sem olhar para trás, se tivesse olhado teria notado o olhar de raiva e ódio profundo que o garoto lhe dirigia, teria visto as mãos quase brancas se apertando e o som do soco desferido na parede.
- As coisas não se resumem mais ao que você querida Ísis, elas se resumem ao que eu quero e desejo com você, mais cedo ou mais tarde. - E com um sorriso baixo, ele se retirava para a arquibancada.
Luccas sempre ia para a arquibancada, ver os demais garotos jogar para poder espairecer a mente, a dor da rejeição era forte de mais e crescia a cada dia. Não conseguia entender o que via naqueles profundos olhos azuis, mas só sabia que se apaixonara perdida e profundamente por aquela garota e seria capaz de tudo para tê-la ao seu lado, mesmo sendo a força. Sabia que ela estava sendo tola, mais cedo ou mais tarde ela cederia, todas sempre cediam porque ela seria diferente?
E era por ela ser diferente que seu coração pedia por ela e seu corpo de excitava só de ver seus seios justos em suas blusas ou seu corpo moldado em seus jeans apertados, no começo suspeitava que ela tivesse alguém, um namorado qualquer coisa, até que fosse gay, para justificar o afastamento.
Mas constatou ao longo do tempo que não era só com ele e sim com todos os garotos, até quando esbarram por acidente, ela se retirava do ambiente com rapidez.
Muitas noites, foi até a frente de seu prédio para tentar pegar algum movimento suspeito, algum convidado em seu quarto para poder comprovar seu afastamento de garotos. Contudo, a única que pode ver era Ísis de cabelos soltos com uma camisola quase transparente na sacada, no lugar onde estava não poderia ser visto.
Mas vendo o corpo daquela que desejava, sua excitação foi tamanha que não conseguiu evitar e seu masturbou ali mesmo, no beco onde estava pensando e desejando tê-la, precisava beijar seu corpo inteiro e estar entre as pernas delas várias vezes quanto possível para se saciar.
Só com esse pensamento seu membro já estava duro de novo, e com esse sentimento ele amargou quase todas as noites em que estava sozinho, esperou debaixo daquela janela por ela, ansiando-a e nem mesmo um bom dia recebia.
Socou cada garoto que usou falar dela, tamanho era seu ciúme, não podia pensar que outra pessoa a queria ou que a desejava como ele, o ciúme o consumia, preferia vê-la morta do que com outro. Ela seria dele, era o destino de ambos isso. Com o tempo ela passaria a amá-lo e a entender suas convicções, afinal de contas mulheres gostam de homens que fazem tudo por amor, com Ísis não seria diferente.
E com esses pensamentos um plano veio a mente de Luccas, para transpor essa barreira de gelo de Ísis e saiu rindo da arquibancada em direção a sala de aula, quando ele queria algo, ele têm esse algo. Seu pai sempre ensinou, “se deseja algo, tome-o para si, não importa como.”
Autor(a): akalyana
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