Fanfic: Eles como Eles Mesmos (Reimaginação) | Tema: Vondy, RBD

Xx: Parece que é mais sério do que imaginávamos...

Dessa vez a intuição de Dulce tinha errado pois alguém, ou melhor, duas pessoas, tinham visto o beijo que ela estava trocando com Christopher.

Chris: Eles estão realmente gostando um do outro. Não me lembro quando ela namorava o Poncho, de beijar ele dessa forma em público.

May: Acho que ela só está fazendo isso porque acha que ninguém está olhando para eles.

Chris: Azar o dela (May sorri) Eu sabia quando vi o Ucker indo em direção dela que alguma coisa ia acontecer. Só não imaginei que seria algo tão obsceno assim.

May: Você é terrível Christian (reclama em um tom divertido) As vezes fico com pena quando você fala essas coisas para a Dul, a coitada fica sem saber onde colocar a cabeça.

Chirs: Do jeito que as coisas vão, ela pode colocar a cabeça na boca do Ucker.

May: Que nojo Chris.

Chirs: To falando sério morena, eles estão se beijando até agora. Não sei de onde tiram tanto folego. (volta a olhar para eles de uma forma bem discreta para que não fosse percebido)

May: Acha que eles uma hora vão tornar isso público? (Chirs tira o olhar do casal, voltando a olha-la) Se for algo tão sério como parece ser, eles não vão conseguir esconder isso por muito mais tempo.

Chris: Como eles nos falaram lá na piscina, o primeiro passo é contar para o Poncho e para a Annie. Depois vem a parte realmente difícil que é contar para o Pedro (Maite assente imaginando tal cenário.)

Por mais que não se intrometesse diretamente na vida pessoal deles, Pedro havia deixado implícito algumas vezes que um possível relacionamento público entre os integrantes não seria bem visto. Na época em que gravavam a novela ele, em tom de brincadeira, até sugeria que uns beijos pudessem acontecer. Brincadeira esta que foi levada para os shows por algum tempo até o momento em que isso passou a incomodar bastante os integrantes que colocaram um fim naquilo. Agora, ele acreditava fielmente que esses relacionamentos prejudicariam a imagem do grupo pois o RBD não era mais uma mera extensão do sucesso da novela, e sim um grupo musical independente e de imagem própria.

May: Acha mesmo que ele impediria isso de acontecer?

Chirs: Apesar de ser nosso empresário, O Pedrito não tem tanto poder assim (sorri fazendo May sorrir) Mas tenho certeza que ele não gostaria nem um pouco disso.

May: Infelizmente eu também acho isso. Mas se eles se gostam tanto assim, vão dar um jeito de passar por todos esses obstáculos né?

Chirs: Pra fazerem isso eles primeiramente vão ter que parar os amassos. Deixa eu ver se o folego deles já acabou. (Maite sorri negando com a cabeça)

May: Não dá mesmo pra ter uma conversa séria com você por muito tempo, né beterraba? (Christian não respondeu pois já tinha virado para trás para ver o que Dul e Ucker estavam fazendo)

Com Christopher e Dulce...

Ucker: Acho melhor irmos dormir, você já parece estar com sono. (fala após mais um selinho trocado)

Dul: Não estou com tanto sono, mas o frio aqui ta ficando difícil de aguentar. O ar condicionado daqui é muito forte.

Ucker: Posso resolver isso.

Christopher então pega sua mochila que havia deixado encostada na poltrona do lado do corredor. Ele a coloca no colo e tira de dentro dela um lençol e um casaco cinza.

Ucker: Pode usar o casaco se quiser.

Dul: Você não está com frio também?

Ucker: Só um pouco, mas eu gosto do frio. Pode usar, não quero que a minha ruiva preferida fique com frio. (Dul sorri. De todos os apelidos que ele a tinha dado, uns carinhosos e outros de brincadeiras, o de “preferida ruiva” era o que mais estava gostando no momento)

Dulce então pega o casaco dele e o coloca estranhando o fato de, logo após ter feito isso, Ucker ter sorrido.

Dul: O que foi?

Ucker: Ficou parecendo um vestido em você. (fala ainda sorrindo)

Dul: A culpa é sua, não sei qual é a necessidade de ser tal alto assim. (Ucker sorriu mais ainda. Por mais que fosse um protesto, ela havia falado de um jeito muito fofo)

Ucker: Eu não sou tão alto assim, você que é muito baixa. (Dul dá um tapa no ombro dele)

Dul: Já te disse pra não caçoar de mim. (involuntariamente ela fez um bico de desgosto e ele não resistiu a vontade de dar um rápido selinho nela)

Ucker: Tudo bem, parei com as brincadeiras agora. (ao ver que ela ainda estava um pouco emburrada, ele colocou sua mão sob a dela, fazendo leves carinhos com o seu polegar naquela região) Me desculpa? (Dul o olha em silêncio por alguns segundos)

Dul: É muito difícil ficar brava com você sabia? (ele sorri recebendo logo em seguida recebe um selinho dela). Agora é melhor irmos dormir. Não vai demorar muito para chegarmos ao México e eu quero estar bem descansada quando isso acontecer.

Christopher assente tendo a mesma opinião. Eles então inclinam as suas poltronas e tiram o “braço” do meio das poltronas que as separavam, fazendo com que aquele lugar realmente ficasse parecido com uma cama. Ucker se enrola com o lençol ao passo que Dulce ficou somente com o casaco. Após isso eles desligaram as luzes que havia em cima deles e tentaram dormir. Porém, após dois minutos, Ucker estranhou o fato de Dulce ficar se mexendo muito de um lado para o outro.

Ucker: Ta tudo bem?

Dul: Sim (estava de costas para ele e, nesse momento, se virou para olhar a figura dele no escuro) É só que... (não sabia ao certo como dizer aquilo)

Ucker: O que foi? Ta sem sono?

Dul: É que esse casaco é muito fino, ainda estou com frio. (Ucker sorri meigamente e em seguida ele joga metade do seu lençol sobre Dulce)

Ucker: Se eu não tivesse perguntado, você iria passar a noite toda passando frio?

Dul: Eu daria um jeito, mas não seria nada fácil (escuta o som da breve risada que ele deu)

Ucker: Tem mais uma coisa que pode te esquentar, sabia?

Dul: O que é?

Christopher nada responde, somente passa o seu braço direito sob os ombros de Dulce a trazendo para mais perto de si e a abraçando em seguida, ato esse que ela aceitou de muito bom grado, se aninhando no peitoral dele.

- Nossa, como isso é bom. Me sinto tão confortável aqui (Dulce pensou)

Ucker: Está melhor agora? (pergunta dando um beijo no topo da cabeça dela)

Dul: Melhor, muito melhor (fala com os olhos já fechados e passando seus braços ao redor da cintura dele. Ucker sorriu brevemente tanto por esse movimento, como pelo tom de voz já sonolento que ela voltava a apresentar)

Ucker: Pode deixar que amanhã eu te acordo, tenho o sono leve mesmo. Assim você dorme sem preocupações. (Dul sorri)

Dul: Você é maravilhoso angelito.

Ucker: Quando eu falei te quiero mucho não foi só para te responder, eu realmente gosto de você. Inclusive de cuidar e te mimar um quando você estiver merecendo. (Dul sorri e levanta um pouco a cabeça para poder dar um selinho nele bem demorado)

Dul: Gosto quando você cuida de mim, me sinto muito confortável. É como se nada pudesse me abalar nesses momentos. (Ucker sorri, não só pelo dito, mas pela sonolência no tom de voz de Dulce que estava ainda mais presente)

Ucker: Boa noite Dul. Se puder, sonhe comigo. (a aperta ainda mais em seus braços)

Esperou um tempo pela resposta, mas sorriu ao perceber que ela já estava dormindo com a cabeça encostada novamente em seu peitoral, ela realmente parecia estar muito confortável naquela posição, pois dava para escutar um baixo ressono vindo dela. Ele, com muito cuidado para não a acordar, ajeitou melhor o lençol sobre eles, deixando apenas as cabeças descobertas. Não estava tão cansado, mas o silêncio e a tranquilidade que sentia ao estar naquele momento com Dulce, vez com que ele dormisse em poucos minutos.

Um pouco mais distante dali....

Annie: Eles perguntaram mesmo isso?

Poncho assentiu. Tinha contado toda a conversa que tinha tido com Dulce e Christopher na sala de embarque.

Poncho: Disseram que a May e o Christian também suspeitavam que estávamos juntos, principalmente depois das nossas respostas na entrevista.

Annie: Não pensei que tivéssemos sido tão óbvios assim. Temos que resolver logo essa história Poncho.

Poncho: O que quer dizer com resolver essa história?

Annie: Mal nos falamos depois do que aconteceu ontem no bar.

FLASHBACK....

Poncho estava sentado em um balcã, no bar que tinha convidado o pessoal para irem, bebendo uma bebida alcoólica com gosto de morango. Não sabia o que era, mas estava muito gostoso. O clima no local estava muito bom, pessoas se divertindo, dançando, beijando, mas havia algo ali que estava o incomodando. Já tinha feito isso tantas vezes, mas agora não tinha a mínima vontade de paquerar alguém para mais uma noite de diversão sem compromissos.

Poncho: estou ficando louco, só pode (fala suspirando e tomando mais um gole da sua bebida)

Annie: Oi Ponchito lindo do meu coração! (fala bastante animada o dando um rápido beijo na bochecha, já estava um pouco embriagada.) O que está fazendo aí sentado sozinho? Não está gostando da festa? (se sentou em uma cadeira no lado direito dele)

Poncho: Ta muito boa, mas não estou me sentindo muito bem.

Annie: Deve ser essa bebida (fala olhando para o copo que ele segurava) Deixa eu experimentar.

Annie nem esperou ele responder, foi logo tirando o copo da mão de Poncho e dando um gole que acabou com o resto da bebida. Ela logo fez uma careta pois tinha tequila misturada naquela bebida.

Poncho: Isso não é suco Annie, vai devagar.

Annie: Deixa de ser chato Poncho, você precisa se soltar. Vem, vamos dançar (se levanta e segura a mão dele o puxando)

Poncho: Não quero Annie, não estou no clima.

Annie: Então vai entrar agora, não vou deixar meu amigo nessa solidão toda. Vamos logo (Puxa ainda mais a mão dele que se da por vencido e se levanta a acompanhando)

Os dois seguem para a pista de dança, recebendo alguns olhares masculinos e femininos durante o caminho. Eram duas pessoas famosas e muito bonitas, com certeza a maior daquelas pessoas esperava a menor oportunidade para se aproximarem deles. Mas essas coisas nem se passava na cabeça dos dois, pois naquele momento só se viam como adultos normais que estavam se divertindo.

A música era bem animada e sensual e Anani, por já estar um pouco alterada, dançava bem colada a Poncho esfregando seu corpo no dele algumas vezes, sem, entretanto, ter a vontade de provoca-lo. Poncho não sabia o que fazer, estava muito sem jeito.

Poncho: Annie, acho melhor...

Annie: O que você tem? (para de dançar o olhando fixamente) Não quer se divertir?

Era a primeira vez em muito tempo que Poncho sentia aquelas sensações. Sempre foi muito amigo de Anahí e sabia que ela era uma mulher muito atraente, apesar de nunca a ter visto daquela maneira. Mas agora... Não conseguia tirar seus olhos dos dela, estava completamente admirado diante aquela pessoa que, por mais que convivesse diariamente, nunca havia notado aqueles detalhes. Passou seu olhar dos olhos para a boca carnuda que ela tinha, ficando com uma súbita vontade de beija-la. Logo se repreendeu por tais pensamentos, ela era sua amiga e colega de banda, não poderia confundir as coisas.

- Por que estou sentindo isso? Annie é tal linda, eu quero muito... Não posso fazer isso...Apesar de que seria só essa noite. Será que teria mesmo algum problema? (Poncho pensou)

Annie: Ta sentindo alguma coisa? (pergunta preocupada pelo fato dele não falar nada)

Poncho: Tem razão Annie, precisamos nos divertir. Posso te pagar uma bebida? (pergunta com o tom de voz e o semblante completamente diferente de antes. Estava agora animado e pronto para aproveitar aquela noite)

Annie: Esse é o Poncho que eu conheço. Pode ter certeza que eu aceito, não dispenso uma bebida grátis.

Ambos então voltam para o balcão, onde se sentam e pedem duas doses de vodka.

Poncho: Ta fazendo sucesso hoje loira?

Annie: Acredita que não? Recebi algumas cantadas, mas ninguém me interessou de verdade. E você? Tenho certeza que alguma garota já apareceu se oferendo pra fazer de tudo. (ele sorri a olhando)

Poncho: Apareceram algumas, mas também não achei ninguém interessante. O que está acontecendo com a gente?

Annie: Acho que estamos sendo criteriosos demais. Se continuarmos assim, vamos sair daqui sem termos dado um beijo sequer.

Poncho: Nada que uma boa dose de Vodka não possa resolver (fala ao ver que a bebida deles tinha chegado. Ambos então viram aquela bebida de uma só vez, queimando toda a garganta deles por alguns segundos)

Annie: Essa é da boa. Quero mais.

Poncho: Eu também. Vamos ver quando você aguenta beber loira.

Annie: Vai ficar surpreso Ponchito, eu tenho muita resistência. (ele sorriu)

Em seguida Poncho pediu mais duas doses daquela bebida, depois outra e mais outra.... Três doses depois eles já estavam bastante alterados, principalmente Annie que já tinha bebido antes.

Poncho: Você ta muito sexy hoje Annie, mas do que o normal.

Annie: Você também não está nada feio moreninho (ele sorri pela forma desengonçada na qual ela falava) O que está esperando para ir atrás de alguém?

Poncho: Já encontrei quem eu quero. (fala olhando fixamente e intensamente para ela que percebeu, mesmo estando bêbada, o que ele queria)

Annie: Poncho nós não...

Poncho: Só essa noite Annie, ninguém precisa saber. A não ser que você realmente não queira, aí eu vou ent....

Não conseguiu terminar de falar pois Anahí passou seus braços pelo pescoço dele e o deu um beijo de tirar o folego. Apesar da surpresa inicial, ele prontamente correspondeu ao beijo na mesma intensidade que ela. Devoravam os lábios um do outro e as línguas bailavam em perfeita sintonia. Terminaram aquele beijo por falta de folego e com as bocas inchadas.

Annie: Ninguém precisa saber, não é? (pergunta com os braços ainda no pescoço dele)

Poncho: Ninguém, será só nosso segredo. Vamos para um lugar mais calmo, poderemos ficar mais à vontade. (ela assente)

Em seguida Poncho pegou a mão de Annie e a conduziu ao segundo andar daquele bar, seu amigo e dono do bar havia dito que se quisesse, ele poderia usar um local mais reservado que só seria usado pelos seus amigos mais próximas caso precisassem. Poncho então foi até ele e pediu a chave do local, voltando em seguida para Annie que tinha ficado um pouco para trás para o amigo de Poncho não saber quem ele iria levar.

Poncho: Vamos?

Annie: Tem uma cama lá certo? (pergunta mordiscando os lábios e o olhando de uma forma bem sedutora)

Poncho: Tem sim, mas planejo usar os outros móveis também. (fala olhando fixamente para a boca dela, se segurando para não beija-la ali mesmo)

Eles então seguem para uma porta que havia ali e que estava trancada. Ele a abre com a chave e entra lá com Annie, fechando a porta logo em seguida. Poncho então liga a luz do local e assim que faz isso ele é surpreendido com mais um beijo dado por Annie.

Continuaram se beijando, depois tiraram suas roupas e depois.... Bem, fizeram tudo o que estavam com vontade, mais deu uma vez e em vários cômodos como Poncho tinha dito. Tinham adorado tudo o tinham vivido naquela noite, mas tinham decidido antes de tudo acontecer que seria só aquela vez. Depois voltariam a serem amigos como se nada tivesse acontecido. Mas durante todo o outro dia, apesar de realmente terem ficado de ressaca, o que mais atormentava a cabeça deles era a desejo de repetirem tudo o que havia acontecido. O que deferiam fazer agora?

Fim do Flashback...

 MAIS UM CAP PARA VCS E DESSA VEZ COM DIREITO A PEGAÇÃO PONYY KKK. ESPERO QUE GOSTEM E, SE POSSÍVEL, COMENTEM E FAVORITEM. BJSS E TENHAM TODAS UMA BOA NOITE.