Fanfic: Eles como Eles Mesmos (Reimaginação) | Tema: Vondy, RBD

Igualmente a Dulce, Christopher havia passado todo o restante do dia em que haviam voltado ao México descansando em sua casa. A diferença entre eles é que sua mãe, que morava em uma cidade um pouco mais perto do que a de Dulce, tinha ido para a casa dele chegando lá a noite. Eles jantaram juntos e depois cada foi para seus respectivos quartos, Alexandra dormiria no quarto de hóspedes que também era muito confortável. Ambos foram dormir cedo para viajarem amanhã, não por ser uma viajem muito longa, mas Ucker estava muito ansioso e entusiasmado em rever toda a sua família, principalmente os seus irmãos e primos mais próximos que moravam em outro pais, mas que Alexandra havia informado que tinham vindo especialmente para o verem de novo, por isso ele queria sair o mais cedo possível. No dia seguinte eles acordaram por volta das 8 horas da manhã, se arrumaram, tomaram um maravilhoso café da manhã feito pela empregada de Ucker e em seguida guardaram suas malas no carro dele para darem início aquela curta e tranquila viajem que duraria no máximo duas horas.

Quando chegaram na imensa fazenda onde os pais de Christopher moravam, os abraços emocionantes e as conversas animadas tomaram conta do ambiente. Não eram uma família tipicamente unida, muito em razão de alguns membros morarem em outros países, mas sempre que podiam se verem ficavam muito contentes, até porque todos tinham muitas histórias e experiências para compartilharem. Ucker estava muito feliz, apesar de algumas inconvenientes perguntas feitas por alguns dos seus primos, nada abalava a sua emoção em rever toda a sua família novamente, em especial os seus pais e irmãos.

Cinco dias depois...

Após um delicioso jantar, Ucker foi para a varanda onde se sentou em uma cadeira de balanço e ficou olhando aquela linda passagem que tinha a sua frente, mesmo estando encoberta em grande parte pela escuridão da noite. Nunca tinha sido muito adepto a regiões rurais, adorava a cidade e toda a agitação que acontecia nela, mas nem por isso negava que ter alguns dias afastados de tudo e de todos era muito revigorante. Em meio a esses pensamentos uma imagem invadiu sua mente, era a imagem de alguém que com certeza ele não queria estar afastado por tanto tempo, inclusive, adoraria que ela estivesse ali com ele.

Ucker: Aí ruiva, que feitiço foi esse que você jogou em mim? (falou sorrindo e negando com a cabeça)

Ale: Falando sozinho de novo Christopher? (Ucker toma um susto inicial ao ver sua mãe ali em pé ao seu lado. Em seguida ela se senta em uma cadeira vaga ao lado esquerdo dele)

Ucker; Só estava pensando em algumas coisas.

Ale: Algumas coisas ou em um certo alguém? (Ucker, que assim com sua mãe estava olhando para frente, se virou para olha-la nesse momento)

Ucker: Ta tão óbvio assim? (Ale sorri o olhando também)

Ale: Bastante. Sorte sua que seu pai e seus irmãos não tem tanta sensibilidade como eu. Porque aí você passaria o resto da noite em um interrogatório. Os homens Uckermans são muito curiosos (ambos sorriem) Mas não vamos mudar o foco da conversa, em quem você tanto pensa?

Ucker: Acho que a senhora sabe essa resposta.

Ale: Dulce? (ele assente) Você está mesmo gostando dela, não é?

Ucker: Na verdade, acho que já passei da fase de só gostar.

Ale: Como assim?

Ucker: Tenho pensado muito nos meus sentimentos por ela durante esses últimos dias mãe. Cheguei à conclusão que nunca senti isso por nenhuma outra mulher antes. (Ale o olhou por alguns instantes bastante surpresa com a declaração. Era isso mesmo? Será que o seu filho...)

Ale: Acha que está apaixonado por ela?

Ucker: Não sei ao certo mãe. Acho que....

Uma semana e meia depois...

Após um merecido período de descanso onde todos aproveitaram bastante com as suas famílias e amigos mais próximos, era chegada a hora de voltarem aos seus compromissos profissionais e, para duas pessoas em especial, era o momento de resolverem uma questão pessoal quetinham deixadop em aberto. Era um domingo à tarde e Poncho, no dia anterior, tinha ligado para Annie para convida-la a ir em sua casa para terem a definitiva conversa sobre a proposta que havia feito a ela. Durante todos esses dias eles pensaram muito em tudo o que viveram e sentiram após os eventos daquela noite no bar e Poncho, em especial, estava muito nervoso para saber qual seria a decisão dela. Annie havia aceitado o convite e disse inclusive que já estava de volta a cidade, porém durante a ligação eles preferiram, ou melhor, não tiveram coragem de tocar naquele assunto. Queriam fazer isso pessoalmente e esse momento estava prestes a acontecer.

Poncho estava assistindo tv enquanto esperava Annie chegar e, a cada minuto que passava, ele ficava ainda mais ansioso enquanto tentava formular em sua mente como eles deveriam começar aquela conversa. Não tinham se falado durante todo esse período de folga e ele temia que durante esse tempo Annie tivesse decidido que o que tiveram não passou de mais uma noite, uma prazerosa noite aliás, mas que não deveriam levar esse relacionamento adiante. Temia que isso acontecesse porque para ele nada havia mudado, na verdade nos últimos dias antes de voltar a cidade ele tinha sentido muitas saudades do jeito divertido e carinhoso dela, além é claro de sentir muitas saudades de beija-la novamente. Só não ligou ou mandou uma mensagem porque temia passar a sensação para ela que ele estava desesperado por uma resposta.

Poncho é tirado de todos esses pensamentos ao ouvir o som da campainha tocando. Ele então se levanta do sofá e vai até o portão para abri-lo. Ao fazer isso ele não consegue evitar o olhar e o semblante de alguém maravilhado. Por mais simples que fossem as roupas que usasse, Anani estava linda.

Annie: Oi Poncho, como está?

Poncho: Muito bem (sorri). Entra (dá espaço para ela entrar)

Annie entra e dá uma rápida conferida em Poncho, sendo bem mais discreta que ele nesse ponto. Apesar de estar só com uma bermuda e uma camisa básica, ele também estava muito bonito. Após esse momento Poncho a conduz para a sala de sua casa. Chegando lá Annie se sentou em um sofá e ele se sentou em uma poltrona ao lado direito daquele móvel.

Poncho: E então, como foi esse tempo com a sua família?

Annie: Foi perfeito (sorriu ao relembrar os acontecimentos familiares que tinha vivido nos últimos dias) Me fizeram muito bem e agora me sinto preparada para voltarmos a loucura das nossas vidas. (ambos sorriem) mas e você? Como passou esse período?

Poncho: Também foi muito bom, apesar de que passei somente três dias com minha família. Tive que voltar pra cá antes porque tive de última hora um ensaio fotográfico de uma marca de roupas para fazer

Annie: Não sabia que estava se aventurando como um modelo. (falou de forma divertida o que fez ele sorrir)

Poncho: Pra ser sincero eu tive um pouco de dificuldade na hora das fotos. Não estou acostumado a fazer ensaios fotográficos sozinho, muito menos sem camisa.

Annie: Sem camisa?

Poncho: Em algumas fotos sim

Annie: Então eu já quero essa revista para ontem.

Ambos sorriem e em seguida um estranho e incomodo silêncio toma conta daquele ambiente e isso aconteceu porque ambos sabiam o que iria acontecer agora. Era a hora de falarem de como eles ficariam e, por mais que tivessem muita coisa a dizer um para o outro, eles não sabiam por onde começar.

Annie: Acho que não nos preparamos o suficiente para esse momento (falou cortando aquele incomodo silêncio que havia sido instaurado)

Poncho: Concordo plenamente, e acho que só tem um jeito de começarmos essa conversa.

Annie: Como seria?

Poncho: Sendo bem direto um com o outro. E então, você pensou na minha proposta? (Annie o olhou por alguns segundos analisando o seu semblante. Ele estava tenso e ao mesmo tempo muito ansioso)

Annie: Não teve um dia desde a última vez que nos vimos que eu não tenha pensado nisso. Acho que...

Poncho: Antes de você continuar, eu queria saber uma outra coisa. Aquela conversa que o Pedro teve com a gente, te afetou de alguma forma? (Annie prontamente sorriu negando com a cabeça ao ouvir tal pergunta) O que foi?

Annie: Achei que tivesse deixado minha opinião sobre isso bem clara quando conversarmos no avião.

Poncho: Desculpa, acho que só to um pouco nervoso em fazer isso. (Annie sorri carinhosamente achando muito fofo a insegurança dele, nunca havia visto ele tão vulnerável assim)

Annie: Não precisa se desculpar. Só quero que entenda que o Pedro pode cuspir fogo pela boca que eu não vou ligar (Poncho sorri) Ele não vai interferir no que eu sinto e principalmente no que eu quero.

Annie olhava para Poncho de uma forma decidida, querendo passar a mensagem que ele não precisava mais se preocupar. Ela havia tomado a sua decisão e escolheu se dar a oportunidade de ser feliz ao lado daquela pessoa que estava na sua frente. Ele tinha entendido perfeitamente o gesto, mas ainda queria uma confirmação. Queria que ela dissesse algo próximo do que ele estava sentindo no momento. Poncho então se levanta da poltrona e se senta no sofá ao lado esquerdo da Annie, ficando frente a frente com ela e passando o seu braço esquerdo pela parte superior daquele móvel.

Poncho: Isso quer dizer que você aceita namorar comigo?

Annie: Sim, eu aceito (sorri) Isso é tudo o que eu quero. (ambos sorriem de maneira terna e ficam em uma intensa troca de olhares. Poncho então começa a se aproximar de Annie para beija-la e quando estava bem próximo dos lábios dela, ela interrompe aquele momento). Mas antes de começarmos, eu preciso te avisar algumas coisas.

Poncho: Avisar? (pergunta ainda mantendo aquela proximidade) Avisar o que?

Annie: Avisar que você vai precisar seguir algumas exigências minhas. Primeiro, vai ter que ter muita paciência comigo, nas nossas rotinas e principalmente quando você tiver a honra de ir comigo fazer compras. (Poncho sorri pensando que aquilo não seria exatamente uma honra). Além disso eu não quero tornar nosso relacionamento público, aguentar o Pedro olhando com cara feia já vai ser mais do que suficiente por agora. Vamos aproveitar esse momento, nos conhecermos melhor e ver no que dá. Tudo bem? (ele a olha por alguns segundos contendo um sorriso em razão do quão divertido tinha sido ver ela falando com aquele tom autoritária)

Poncho: Essas são todas as suas exigências? (Annie assente) Nesse caso, eu também quero fazer uma.

Annie: Qual é?

Poncho: Quero poder te beijar quantas vezes quiser quando o Pedro e nem os jornalistas estiverem por perto.

Annie: Só concordo com isso se os beijos forem muito bons. (ela repousa sua cabeça no braço dele que estava estendido no sofá e ele sorri com o dito)

Após essa última fala eles ficam apenas se olhando, mas dessa vez o clima não tinha ficado estranho. Palavras não precisavam mais ser ditas, tudo o que queriam fazer agora era começar a aproveitar essa nova fase em suas vidas e fariam tudo o que fosse possível para que esse relacionamento desse certo.

Poncho então parou de olhar nos olhos de Annie, para se fixar naquela carnuda boca que tanto o fascinava. Colocou carinhosamente sua mão direita no queixo de Annie e foi se aproximando lentamente dela até que, o que ambos tanto queriam finalmente aconteceu, se beijaram de uma forma muito carinhosa na tentativa de transmitirem um ao outro o quão felizes estavam nesse momento.

O beijo que até então era carinhoso, foi aos poucos tornando-se mais intenso onde a vontade mental e física de voltarem a fazer amor aumentava gradativamente. Não tinham mais nada para esclarecerem e, por isso, eles se levantaram indo até o quarto e lá se amaram algumas vezes e aproveitaram a companhia um do outro durante todo o restante daquela tarde e o começo da noite. Quando já era por volta das 21 horas eles se despediram com um longo beijo que terminou com alguns selinhos e em seguida Annie voltou para a sua casa. Mais que felizes, estavam se sentindo completos com o começo desse namoro.

 PARA UMA HISTÓRIA VONDY, NÓS ESTAMOS TENDO MUITOS MOMENTOS PONNY NÉ GENTE ? KKK. BRINCADEIRAS A PARTE, ESTOU DESENVOLVENDO ESSE CASAL AGR PQ ELES SERAM MUITO IMPORTANTES PARA OS PRÓXIMOS ACONTECIMENTOS. MAS FIQUEM TRANQUILAS Q NO PRÓXIMO CAP, O NOSSO QUEIDO CASAL VONDY VOLTA COM FORÇA TOTAL. BJSSS