Fanfic: Eles como Eles Mesmos (Reimaginação) | Tema: Vondy, RBD

Duas horas depois...

Por mais que tentasse descansar, Dulce não conseguia tirar um cochilo sequer diante tantos pensamentos que rondavam a sua mente, ficando se mexendo de um lado para o outro na sua cama. Ainda estava confusa, muito confusa sobre o que deveria fazer com relação a Christopher depois de tudo o que Pedro havia dito. Por um lado, ela não queria de forma alguma prejudicar a banda e o esforços que todos estavam tendo para que ela fosse um sucesso, esse era definitivamente a última coisa que queria fazer... Mas seria certo acabar com algo que a estava fazendo tão feliz e completa? Será mesmo que o seu namoro com ele afetaria tanto a banda da forma com que Pedro falou? Sabia que, como empresário, ele tinha uma vasta experiência em gerenciamento de pessoas e, principalmente, em publicidade, o que a fazia acreditar de verdade que o que ele tinha dito não era um completo absurdo e que, de alguma forma, tinha que levar isso em consideração. Mas era difícil pensar em tantas coisas de uma só vez, ainda mais estando sozinha e assim que percebeu isso, Dulce pegou seu telefone e ligou para a pessoa que, além de conviver diariamente com ela e que a conhecia perfeitamente, também dava ótimos conselhos.

Dul: Oi May, tudo bem?

May: Tudo ótimo Dul, a que devo a honra da sua ligação?

Dul: Estou precisando de conselhos e você é a melhor pessoa para me ajudar nisso.

May: Não prefere ligar para a Annie? (ambas sorriem)

Dul: Por mais que eu ame aquela loira do fundo do meu coração, eu preciso de um pouco de maturidade nessa conversa. (May novamente sorri) Além disso, tenho a forte impressão que ela está ocupada agora. Tenho quase certeza que tem algo acontecendo entre ela e o Poncho

May: Depois do que aconteceu na reunião de hoje, eu também acredito muito nisso. Eles estão sendo muito óbvios agora.

Dul: Pois é, torço muito para que eles deem certo juntos. Porque se não, teremos que aguentar a Annie de mau humor por um bom tempo (May sorri)

Ma:; Vou guardar meus melhores conselhos para o Poncho então, esse sim vai precisa (ambas novamente sorriem)

Dul: Não faça isso, também estou precisando urgentemente deles.

May: Para quê?                       

Dul: Para resolver uma situação que aconteceu hoje com o Christopher

May: Tem algo a haver com a conversa que vocês tiveram com o Pedro?

Dul: Estava mais para um interrogatório do que para uma conversa. Ele recebeu fotos da gente se beijando na piscina daquele hotel na Argentina. Aparentemente algum funcionário fotografou a gente.

May: Entendi. Então quer conversar sobre como vai ser daqui pra frente, agora que a imprensa vai saber do namoro de vocês?

Dul: Não é bem isso. Pedro nos disse que o gerente do hotel é um grande amigo dele e não vai deixar a foto vazar. Mas ele quer que a gente repense se vale a pena seguir com esse relacionamento.

May: Você acha que vale?

Dul: É nessa parte que estou precisando do seu conselho. Não sei o que pensar, muito menos o que fazer. Combinei com o Ucker que iriamos conversar mais tarde sobre isso, mas até agora eu não decidi o que vou falar pra ele.

May: Você gosta dele Dul?

Dul: Gosto sim, mas do já gostei de alguém antes (ao ouvir o tom que ela havia falado só ao lembra-lo, May teve a certeza que o que eles tinham era realmente muito especial e, pelo menos em sua opinião valia a pena...)

May: Então lute por isso Dul, não se prive de ser feliz só porque o Pedro não acha certo você namorar com outro integrante da banda

Dul: Eu tenho medo May, não quero que isso atrapalhe a banda de alguma forma

May: Só vai atrapalhar se vocês deixarem amiga. Vocês são adultos e muito responsáveis, podem perfeitamente lidar com isso. Não acha?

Dul: Eu não sei May, realmente não sei. Por mais que eu entenda tudo o que você disse, uma parte de mim ainda está muito receosa porquê... (para de falar tentando reunir forças, já estava ficando emocionada em ter que confessar isso) Eu não sei se o que sinto por ele é tão forte ao ponto de aguentar todas essas dificuldades

May: Ai Dul (suspira ao perceber o tom choroso da sua amiga) Quer que eu vá ai ficar um tempo com você?

Dul: Não precisa May, não quero te incomodar ainda mais

May: Não é incomodo nenhum cuidar de uma das minhas melhores amigas (Dul sorri brevemente, tinha sido muito reconfortante ter ouviso isso)

Dul: Eu agradeço May, de verdade, você é maravilhosa. Mas acho melhor eu continuar sozinha aqui para pensar em todas essas coisas

May: Tudo bem, mas se precisar de algo pode me ligar tá?

Dul: Tudo bem amiga. Nos falamos depois (a ligação se encerra)

Dulce suspira profundamente enquanto olhava para a tela do seu célular e, ao fazer isso, uma nova memória invadiu os seus pensamentos. Ela então foi até a galeria do seu celular e olhou para uma selfie que Ucker havia tirado deles na primeira vez em que eles haviam ficado e, ao relembrar aquele momento e tudo o que havia sentido, uma tristeza ainda maior tomou conta do seu ser. Diante disso ela não conseguiu mais conter as lágrimas que insistiam em sair com toda com força no seu rosto, enquanto ainda olhava para aquela foto.

Dul: Lo siento mucho Chistopher...

Algumas horas depois...

Já era de noite e Ucker estava muito agitado na sala de sua casa pois já tinha ligado e mandado mensagens para Dulce milhares de vezes e ela não dava nenhum retorno. Precisava falar com ela e contar tudo o que estava sentindo. Tinha a certeza que essa era a única forma dela superar todas as suas inseguranças. Quando estava prestes a ligar novamente ele escutou o som da campainha e, por sua empregada não estar mais ali em razão do horário, ele mesmo teve que ir atender, torcendo para que não fosse nenhum repórter bisbilhoteiro que tivesse, de alguma forma, descoberto o seu endereço, Ao abrir a porta, ele teve uma grande surpresa.

Ucker; Dul? (perguntou sem realmente acreditar que ela estivesse ali)

Dul: Oi Ucker, desculpa ter vindo nesse horário sem avisar. Posso entrar?

Ucker: Claro, entra (da espaço para ela entrar) Vamos até a sala.

Dulce assentiu e seguiu ele em direção ao interior da casa, ou melhor, da mansão em que ele morava. O momento havia chegado e ambos estavam muito nervosos pelo que iria acontecer. Ao chegarem na sala, ambos se sentaram no sofá.

Ucker: Quer comer ou beber alguma coisa?

Dul: Não, estou bem assim. Na verdade eu queria que começássemos logo essa conversa. Creio que vai ser mais fácil se formos diretos ao ponto (ele assente)

Ucker: Tudo bem. Então, o que você decidiu? (Dul olha fixamente para aqueles olhos que transbordavam de ansiedade para saber o que ela diria)

Dul: Eu...

O QUE VOCÊS ACHAM QUE A DUL VAI DECIDIR? ESPERO QUE GOSTEM E, SE POSSÍVEL, COMENTEM E FAVORITEM. BJSS E TENHAM TODAS UM EXCELENTE FERIADO.