Fanfic: Eles como Eles Mesmos (Reimaginação) | Tema: Vondy, RBD

Annie: Será que ele vai aceitar voltar com ela? (pergunta olhando para Poncho)

Poncho: Não tenho a menor ideia, ele estava com muita raiva quando o vi. Mas acho que se a Dul realmente gostar tanto dele como diz, ele vai acabar aceitando voltar. (Annie prontamente sorri, causando uma certa estranheza para Poncho) O que foi?

Annie: Só fico pensando como o Christopher e a Dulce são complicados quando o assunto é a vida amorosa. (Poncho sorri)

Poncho: Você também não é nada fácil. (ela logo faz uma cara de ofendida o que o fez sorrir) É verdade, se não fosse por mim, tenho certeza que não estaríamos juntos hoje. Não concorda?

Annie; Claro que não, porque mesmo tendo pedido um tempo pra pensar, eu também já tinha sentimentos por você. Se não tomasse a iniciativa, seria só uma questão de tempo para que eu fosse atrás.

Poncho: Mas aí nós perderíamos um tempo que poderia ser muito melhor aproveitado.

Annie: Ah é? (pergunta já olhando para a boca dele que assente com a cabeça) Como?

Poncho: Desse jeito...

Poncho segura o rosto de Annie com as mãos e a dá um beijo bem intenso, onde a boca de ambos exploravam cada detalhe uma da outra. Queriam através desse profundo beijo, demonstrarem um ao outro todos os sentimentos que estavam, dia após dia, ficando mais claros para eles. Já Maite e Guido, após dançarem e se beijarem muito, voltaram para a mesa onde estavam e encontraram o casal naquele momento. Eles se olharam e sorriram ao verem que os dois nem tinham notado que eles haviam chegado, estavam totalmente entregues aquele momento muito especial para os dois. Eles então se sentaram e ficaram conversando com Christian, que apesar de já estar bastante alterado, ainda conseguia conversar e eles ficaram ali, bebendo e conversando sobre quando aquele longo beijo dado por Annie e Poncho iria acabar...

Já com Dulce...

Após ter chegado no hotel, ela foi o mais rápido que pode para o andar onde a banda estava hospedada e torcia para que Ucker já tivesse ido para o quarto. Nesse meio tempo o seu nervosismo só aumentava enquanto pensava no que deveria falar pois tinha que ser muito convincente para que ele acreditasse nela. Sabia que ele ainda estava muito magoado pela forma com que ela terminou o relacionamento deles, mas tinha plena certeza que iria conseguir faze-lo acreditar nos seus reais sentimentos... seu amor por ele era muito verdadeiro, por mais que tivesse demorado tanto para perceber isso.

10 minutos depois...

Estava ali diante a porta dele e, antes de bater nela, ela suspirou pesadamente na tentativa de diminuir sua ansiedade para o momento que estava prestes a acontecer. Ela então reuniu suas forças e deu três batidas na porta. Após poucos segundos ele a abriu e ficou bastante surpreso ao vê-la ali.

Ucker: Dulce? O que está fazendo aqui?

Dul: Preciso conversar com você.

Ucker: Pode deixar isso pra amanhã? Estou querendo dormir logo e...

Dul: Não, não pode ser amanhã. Tem que ser agora (falou bastante decidida)

Ucker: Tudo bem. O que quer falar?

Dul: Posso entrar no seu quarto? Não quero ter essa conversa no meio do corredor.

Ucker: Não sei se percebeu, mas eu não quero que entre no meu quarto.

Dul: Tá com medo de não ter forças para me mandar embora depois? (falou o provocando e, por mais que fosse verdade, ele jamais admitiria isso)

Ucker: Olha, eu estou querendo ficar sozinho agora. Então guarde suas provocações para outra hora, tá? (quando estava prestes a fechar a porta, Dulce disparou para dentro do seu quarto e nesse momento ele percebeu que não poderia mais fugir dessa tal conversa que ela queria tanto ter pois tal situação já tinha acontecido há alguns meses atrás quando havia ficado com ciúmes dela com Poncho)

Dul: Você pode até não querer falar nada, mas pelo menos vai ter que me escutar. (fala com um tom de voz bem sério.)

Ucker: Tudo bem Dulce, você venceu. Qual o assunto tão sério para falar que você teve que invadir o meu quarto no meio da noite?

Dul: Eu preciso te esclarecer uma cosa

Ucker: Tudo já está bem claro pra mim

Dul: Não, não está. Você precisa saber que não tem nada acontecendo entre mim e o Aron.

Ucker: Você não me deve satisfações da sua vida Dulce. Se era só isso que tinha pra falar, já pode ir embora. (estava prestes a abrir a porta quando ela voltou a falar)

Dul: Eu menti quando te contei que estava gostando dele.

Ucker: Já disse que...

Dul: Sinto muito por ter inventado isso, sinto muito por ter terminado com você. Foi o pior erro que eu poderia ter cometido. (Ucker se cala por alguns segundos, aquele era um assunto muito delicado para ele.)

Ucker: O que está querendo com tudo isso? (Dul suspira já ficando um pouco emocionada por tudo o que estava prestes a dizer)

Dul: Quero que saiba que eu não terminei com você por falta de sentimentos ou por estar gostando de outra pessoa. Terminei porque me acovardei diante tudo o que o Pedro nos disse naquele dia. Tudo o que eu mais queria era não ter sido tão insegura naquela época.

Ucker: Acha mesmo que depois de tudo o que aconteceu, eu vou confiar em você?

Dul: Eu sei que vai ser difícil de acreditar, mas você precisa saber a verdade sobre os meus sentimentos.

Ucker: Verdade? Do que está falando? (estava muito confuso com tudo o que ela dizia e ainda não conseguia entender onde ela queria chegar)

Dul: A verdade é que eu não percebi na época, mas eu também tenho os mesmos sentimentos que você tem por mim. (sorri brevemente, começando a andar na direção dele) Eu te amo Christopher, te amo como nunca amei ninguém antes na minha vida. Você não tem ideia do quando eu queria ter percebido isso antes, mas espero que ainda de tempo de... (dá uma pausa já estando a pouco centímetros dele) de vivermos todos esses sentimentos

Dulce passa seus braços ao redor do pescoço dele e vai se aproximando de sua boca, já tinha vindo preparada para tomar todas as iniciativas. Ele parecia entregue, vulnerável a todas as declarações que sempre quis escutar. Porém, quando as bocas deles estavam prestes a se tocarem, ele tirou os braços dela do seu pescoço e caminhou apressadamente até sua cama, parando em pé bem perto a ela.

Ucker: Não vou acreditar nessas besteiras Dulce (ele, que até agora estava de costas, se vira para olha-la já com olhos marejados) Não vou acreditar que de uma hora para outra você percebeu todas essas coisas. Saia do meu quarto e não volte nunca mais.

Dul: Ucker, eu...

Ucker: SAIA! (dá um grito não de raiva, mas de desespero)

Estava desesperado e muito confuso. Uma parte de si queria acreditar que aquilo fosse verdade, queria acreditar que ela realmente o amava e que eles finalmente poderiam se entregar a esses sentimentos. Mas outra parte de si ainda estava muito machucada por tudo o que havia acontecido entre eles, era muito difícil acreditar que depois de tanto tempo onde eles mal se falaram e, por vezes ele a tinha tratado mal, ela tivesse descoberto que o amava. Não ia cair nessa história, não ia se entregar novamente e acabar sofrendo. Diante todas essas sensações, ele começou a chorar e novamente se virou ficando de costas para ela. Suas lágrimas insistiam em sair cada vez mais fortes e os soluços começaram a acontecer. Ela tinha novamente quebrado todas as suas barreias e agora todos os sentimentos e decepções o que tinha lutado tanto para guardar, estavam tomando conta de si.

Ucker: Por favor Dulce, vai embora. Não faz isso comigo (fala agora em um tom de súplica, era essa a sua última tentativa de afasta-la)

Ao ouvir o som da porta fechar ele realmente acreditou por um momento que ela tinha ido embora, porém ao sentir algo batendo contra suas costas ele se virou e.... Ficou totalmente abismado com o que estava vendo. Ela tinha tirado a blusa que usava e tinha jogado nele.

Dul: Talvez assim você consiga acreditar em mim...

NO PRÓXIMO CAPÍTULO TEREMOS A PRIMEIRA HOT VONDY!!! ESPERO QUE GOSTEM E, SE POSSÍVEL, COMENTEM E FAVORITEM BASTANTE. BJSS E TENHAM TODAS UMA BOA NOITE.

ATÉ AMANHÃ!!