Fanfic: Eles como Eles Mesmos (Reimaginação) | Tema: Vondy, RBD

Com Christopher e Dulce...

Estavam na metade do caminho em direção a casa de Dulce e durante todo o trajeto eles conversavam de forma animada e descontraída sobre os momentos que haviam acontecido no aniversário. Por mais que tivessem tirado algumas fotos, ninguém na festa os trataram como pessoas famosas, talvez tivesse sido um pedido de Paty para que eles se sentissem mais à vontade. Tinha sido muito relaxante passaram uma noite como pessoas “normais”.

Dul: Nunca mais vou ficar tanto tempo ser ver a Paty. Revê-la depois de tanto tempo me fez perceber que eu tenho que organizar melhor a minha rotina.

Ucker: Nosso trabalho não permite isso Dul. As vezes em uma semana, a gente viaja para três países diferentes. Como podemos organizar uma rotina desse jeito?

Dul: Durante as turnês realmente não tem como, mas quando fazemos shows em lugares mais pertos daqui ou então quando o Pedro nos dá alguns dias de folga, como agora, dá pra gente se organizar melhor. Fazer mais exercícios, ver a família, amigos...

Ucker: Sair com o namorado (ambos sorriem)

Dul: Isso eu já faço no trabalho, é uma coisa a menos.

Ucker: Ei! (se fingiu de ofendido e Dulce sorriu)

Dul: Es broma bebe. Se eu conseguir fazer uma rotina, ver você com certeza estará no topo da minha lista.

Ucker: Agora melhorou (deu um sorriso contido enquanto prestava atenção no trajeto)

Após esse momento, eles passaram alguns minutos em silêncio. Christopher permanecia atento ao caminho no qual estava dirigindo e Dulce estava olhando o seu Instagram, percebendo que várias pessoas estavam postando fotos do aniversário.

Dul: Agora que percebi, a gente não tirou nenhuma foto no aniversário.

Ucker: Não fez muita diferença, a gente não poderia postar mesmo.

Dul: Mas ficaria de recordação para, daqui a alguns anos, a gente se lembrar desse momento.

Ao ouvir isso, Christopher ficou alguns segundos em silêncio. Só o fato de saber que Dulce os imaginava juntos por vários anos já trazia uma felicidade e uma sensação de paz imensa em seu coração.

Ucker: Se serve de consolo, eu tirei uma foto sua na festa. (falou após alguns segundos)

Dul: Quando fez isso? Eu não percebi.

Ucker: Estava concentrada demais no brigadeiro para ter percebido (sorriu e olhou rapidamente para ela)

Dul: Não acredito que tirou uma foto minha comendo Ucker. Devo ter ficado horrível (ele sorriu mais ainda)

Ucker: A foto ficou boa, é sério. Pode olhar no meu celular se quiser.

Dulce pegou o telefone dele que estava guardado em um espaço reservado perto do câmbio e, já sabendo a senha que ele mesmo havia contado, o destravou e foi até a galeria que estava repleta de fotos e muitas dessas era deles dois juntos. Na verdade isso era um hábito que tinham desenvolvido desde que voltaram a namorar, tiravam muitas fotos juntos um do outro, até mesmo em momentos que um deles não percebia que estava sendo fotografado, essas na verdade eram as mais hilárias. Muito provavelmente tinham desenvolvido este hábito como uma forma de se aproximarem um pouco mais das coisas que casais “normais” faziam, já que poderiam tirar fotos um do outro em qualquer lugar, sem que isso parecesse suspeito para quem estivessem por perto.

Dul: Não me lembrava que tinha tantas fotos nossas no teu telefone.

Ucker: Nunca tive coragem de apagar nenhuma delas (Dul sorriu o olhando) No seu também deve ter muitas.

Dul: Tinha bastante, mas fui forçada a apagar porque a memória do meu celular já estava cheia. Mas fiz questão de guardar todas no meu notebook antes. Tenho fotos fotos comprometedoras suas lá senhor Christopher, então é bom o senhor andar na linha se não quiser que eu mostre fotos suas só de cueca para nossos amigos.

Ucker: Pode ficar tranquila que esse risco você não corre. (Dul sorri)

Dul: Acho bom mesmo.

Ucker: Mas isso é injusto sabia? Eu não tenho nenhuma foto comprometedora sua para fazer essa ameaça.

Dul: Isso é porque eu sempre tenho cuidado, você nunca vai me pegar desprevenida para ter essa chance.

Ucker: Tudo bem então (mentalmente ele pensou “veremos”, mas preferiu não dizer nada para não a deixar em alerta)

Poucos minutos depois Christopher parou em frente ao imenso portão elétrico da casa de Dulce, o que já dava uma amostra do tamanho da casa que ela tinha. Ela abriu o portão com um controle que tinha deixado dentro de sua bolsa e, ao estacionar o carro na garagem e saírem dele, Ucker ficou olhando tudo ao seu redor, a casa estava completamente diferente do que da última vez que havia a visto.

Dul: Vamos entrar? (perguntou segurando a mão dele e juntos eles foram andando em direção ao interior da casa)

Ao chegarem na parte interna, Ucker novamente ficou admirado com o ambiente que foi construído, em cada detalhe, sobre a supervisão de Dulce que queria deixar aquela casa do jeito que ela sempre sonhará que seria a sua própria casa. Ao olha-lo, ela estranhou um pouco o semblante maravilhado que ele estampava.

Dul: Você está bem?

Ucker: Sim, é só que faz muito tempo que não venho aqui, nem lembro quando foi a última vez na verdade. Tudo está tão diferente, parece até outra casa.

Dul: Pois é, eu resolvi reformar ela completamente, acho que a única parte que não foi mudada foi o jardim. Eu queria que essa casa tivesse finalmente a minha cara.

Ucker: Você conseguiu, não tem como dizer que essa casa não é propriedade de Dulce Maria (ambos sorriram e ele a abraçou pela cintura, trazendo Dulce para mais perto de si e fazendo os seus corpos encostarem)

Dul: E você? Tem como não dizer que é minha propriedade também? (perguntando entrelaçando o pescoço dele com os seus braços. Ambos sorriram)

Ucker: Quem vê com bastante atenção os nossos shows já deve ter percebido. Eu sempre fico maravilhado quando você está ao meu lado. (falou olhando fixamente para a boca dela)

Dul: Às vezes você é muito óbvio, principalmente quando estamos cantando este corazon. (ambos sorriem)

Ucker: Essa é minha parte favorita dos shows. Quando todos esperaram e quando eu posso me aproximar mais de você sem que isso pareça suspeito.

Dul: Confesso que também é a minha parte preferida, só teve um show específico que eu preferi outro momento.

Ucker: Quando foi isso?

Dul: Quando cantamos juntos Inacanzable lembra? O Poncho tava muito doente nesse dia e não pode participar, aí você cantou as partes dele.

Ucker: Sim, eu lembro e acho que a música combinou muito mais com o nosso dueto.

Dul: Que o Pedro e nem o Poncho escutem isso (ambos sorriem)

Ucker: Parando agora pra pensar, nestes momentos em que a gente se aproxima nos shows, sempre faltou uma coisa, algo que imagino que os fãs sempre quiseram ver. (Dul sorriu, sabendo muito bem o que ele estava insinuando) Seria uma forma memorável de terminar nossos shows não acha? (sorri para ela que também sorri)

Dul: Acho melhor deixar estes momentos só para a nossa vida pessoal, onde um beijo não será o fim, mas sim o começo. (olha fixamente nos olhos deles com brilho especial no olhar) O começo da nossa noite de amor...