Fanfic: Você está sozinho, parceiro! | Tema: The Walking Dead
Lee encarava a lua cheia pela janela do quarto em que havia ficado. A horda de zumbis simplesmente decidiu ficar em frente a casa, provavelmente porque o próprio barulhos que eles faziam havia atraído outros zumbis para lá, e querendo ou não, eles haviam ficado cercados.
Lee se certificou de levar comida consigo e com Clementine antes de entrarem na cidade, por conta disso, todos conseguiram comer algo antes de irem dormir, apesar de achar difícil alguém pegar no sono com todo aqueles grunhidos no lado de fora.
Um sorriso involuntário nasceu nos lábios do homem ao se lembrar de Clementine pedir sua permissão para dormir junto com Crista, ela havia realmente gostado da mulher, e parecia que as duas tinham um ótimo relacionamento, mesmo com o pouco tempo em que se conheceram.
O melhor foi ver a cara de Omid ao saber que vai dormir em um quarto diferente do da sua esposa. Com certeza ele faria questão de lembar do quão incrédulo o homem havia ficado, fazendo uma careta única.
Lee ficou com o quarto do garoto que morava ali, o mesmo garoto que Duck matou, acabou com seu sofrimento. Era estranho pensar em dormir no quarto de alguém que você viu morrer (mais ou menos), e duvidava que conseguiria pegar no sono.
Apesar do barulho lá fora, Lee se sentiu relaxado, tranquilo, talvez por saber que tinha muros fortes e resistentes ao redor da casa em que estava, ou por simplesmente admirar a beleza da lua, como sempre fazia quando não conseguia dormir.
Isso, e observar Clementine dormir.
O barulho da porta se abrindo lentamente tirou Lee de seus pensamentos, se virando para a porta, confuso com o motivo de alguém estar o procurando tão tarde da noite.
Lee- Carley?
A mulher lhe deu um sorriso meio sem graça com a súbita chegada, fechando a porta atrás de si e caminhando em direção a Lee logo em seguida, observando o olhar confuso que ele lhe lançava.
Lee- Não conseguiu dormir?
Ela se sentou de frente para si, também observando a lua.
Carley- Sim, não conseguir pegar no sono, não com todo esse barulho, com tudo que aconteceu.
Eles ficaram em silêncio por um tempo, admirando a lua e aproveitando a companhia um do outro.
Carley- Sabe, é até estranho pensar que a três meses atrás isso não passava de um pesadelo de alguma criança. Parece que faz tanto tempo, e não importa o quanto eu olho para aqueles corpos mortos na rua, é quase como se eu não conseguisse acreditar.
Lee a olhou atenciosamente, digerindo as palavras da mulher, deixando-a dizer o que pensava.
Lee- Eu entendo, e pensar que a três meses atrás eu estava corrigindo algumas provas, hum.
Riu sem humor, tentando não pensar no fato de que havia matado alguém.
Carley o acompanhou, mas ele sentia que ela estava diferente.
Lee- Algo te incomoda?
Ela o olhou, surpresa.
Carley- Está tão na cara assim?
Lee- Pra mim, sim.
Ela abaixou a cabeça, nervosa, procurando as palavas certas para dizer.
Carley- Sabe...O mundo que a gente está agora trouxe a tona o pior das pessoas, psicopatas canibais, bandidos sem medo de matar, um homem quebrado que abandonou uma criança só por ter guardado uma raivinha do seu protetor, todo mundo enlouqueceu, ou ao menos mudou de uma forma radical.
Ela levantou sua cabeça, olhando fundo nos olhos de Lee, que escutava calado.
Carley- Mas, você é diferente, mesmo tendo todo o motivo para matar os St John, você não o fez, quando Larry teve um ataque cardíaco, você tentou ajudar, e até mesmo depois de Kenny ter feito o que fez, você o perdoou.
Desviou o olhar novamente.
Carley- Você sempre está tentando tirar o melhor das pessoas, sempre tirando o melhor de si mesmo, colocando outras pessoas acima de você mesmo, e sendo a melhor figura paterna que consegue para uma garotinha, praticamente, desconhecida. Você é um homem bom Lee, o melhor que já conheci até hoje, volta e meia eu me pego admirando suas ações, são raras, principalmente hoje em dia. É só...Eu acho que…
Olhou para cima, novamente, procurando pelas palavras certas para dizer, mas não as encontrou, ou melhor, não tinha coragem para dizer em alto e bom som, nem queria tê-las encontrado.
Em vez disso, ela decidiu parar de falar, e em um balançar de cabeça, como se confirmasse o que iria fazer, ela se inclina para frente, encostando seus lábios nos de Lee, que arregalou os olhos em surpresa.
De início, foi um beijo tímido, como o primeiro beijo que tiveram na adolescência, porém, logo Carley entrelaçou o pescoço de Lee em um de seus braços, e com sua mão, puxava a cabeça dele contra si, tornando o beijo mais intenso, íntimo e quente.
Lee não soube bem como reagir de início, mas ao sentir a mulher querer aprofundar o beijo, a puxou pela cintura para mais perto de seu corpo, e contribuiu, para a alegria de Carley.
O ato inseguro, rapidamente se tornou uma forte expressão de amor, de desejo, e Carley se viu presa nos fortes braços de Lee, que a puxava mais a cada segundo, ao ponto dela se levantar da cadeira e se sentar em seu colo, sem interromper o beijo.
Depois de um tempo de carícias, eles finalmente desfazem o beijo, afastando suas bocas apenas alguns centímetros de distância uma da outra, mas ainda segurando firmemente seu parceiro.
Os olhos castanhos de Lee entraram em uma briga com os verdes de Carley, ambos tinham aquele olhar de desejo ardente em seus olhos, e ambos sentiram que palavras não eram necessárias naquele momento.
Lee entrelaça a cintura da mulher com seus dois braços, e a levanta, ainda com seus olhos focados nos dela, ele o leva a passos lentos até a cama, deitando sobre seu pequeno corpo.
Carley rapidamente levou suas mãos até a barra de sua camisa, tirando sua peça de roupa e a jogando em algum lado aleatório do quarto. Lee a admirou por um tempo, retirando sua blusa logo depois, também a jogando para algum lado aleatório do quarto.
Eles voltaram a se beijar, tão ardente quanto antes, seus suspiros começando a ecoar pelo quarto conforme o volume de suas vozes aumentava. Eles sabiam que tinham que ficar quietos, não queria acordar a casa toda.
Lee interrompeu o beijo, passando a beijar o pescoço de Carley enquanto passeava suas mãos pelo corpo dela, apertando suavemente a cintura fina da mulher. E em pouco tempo, ela já havia tirado a parte de baixo de suas roupas, ficando apenas com um sutiã e calcinha.
Logo os dois estavam emaranhados juntos, com a maior parte de suas roupas jogadas no chão. Lee agarrou os dois braços de Carley com uma mão e os jogou para cima, deixando-a incapacitada de usá-los e à sua vontade, com sua outra mão, ele retirou o sutiã da moça, ainda sem parar de beijar seu pescoço, e começou a massagear um de seus seios.
Fazia tempo desde que havia ficado com uma mulher, os baixos gemidos de Carley abaixo de si o deixava ainda mais excitado.
Retirando sua calça, Lee ficou apenas com sua cueca boxer, que mal podia conter a ereção que sentia, como se a qualquer momento o frágil tecido que tapava sua intimidade fosse ceder à sua excitação.
Lee desceu sua mão livre para debaixo da calcinha de Carley, começando a massagear sua intimidade suavemente, a provocando. Os gemidos prazerosos e frustrados da mulher o indicaram que sua intenção estava funcionando, e Carley inclinava mais o seu corpo, em busca de sentir mais de seu toque.
Em um movimento simples, Lee retira a última peça de roupa que cada um vestia, levando algum tempo para fazê-lo devido a estar usando apenas uma mão, ainda incapacitando os braços da mulher.
Os olhos da mulher pararam sobre a ereção de Lee, iluminada unicamente pela luz da lua, era lindo, o homem em si era perfeito em seus olhos, e com a luz da lua iluminando parte de seu corpo, havia se criado uma imagem digna de capa de livros eróticos. Um pequeno sorriso brotou em seus lábios ao ver o homem se posicionar entre suas pernas, roçando uma intimidade contra a outra, fazendo a mulher soltar mais alguns gemidos frustrados, e inclinar um pouco mais o seu corpo.
Ela podia parecer desesperada, mas fazia muito tempo que havia ficado com um homem, e depois que o mundo acabou, ela não sabia se ficaria viva o suficiente para o fazer de novo. Então ela aproveitou que praticar daquele ato prazeroso com o homem pelo qual havia se apaixonado, e simplesmente se soltou, deixando toda sua carência a flor de sua pele.
Sem conseguir se controlar mais, Lee finalmente junta seus corpos, tapando a boca de Carley ao ver que a mesma ia soltar um gemido mais alto. Finalmente haviam se tornado um, e o fogo que consumia os dois corpos parecia ter se tornado ainda mais forte.
Carley mordeu seu lábio inferior e revirou os olhos de prazer ao sentir Lee se movimentar dentro de si, fazendo aqueles movimentos suaves, mas ao mesmo tempo, tão quentes, que parecia que sua mente ia ficar em branco, não conseguindo pensar em nada além do enorme prazer que percorria pelo seu corpo.
Lee tentava controlar seus gemidos, deixando um ou outro escapar baixinho por entre seus lábios, seus olhos se focaram no rosto de Carley, a expressão de prazer no rosto da mulher conseguiu o deixar ainda mais excitado, e a mesma gemeu mais alto ao sentir o membro de Lee atingir mais fundo em seu interior.
Se não fosse pela mão do homem tapando sua boca, com certeza teria acordado a casa toda.
E seus gemidos se tornaram ainda mais difíceis de controlar ao sentir Lee abocanhar um de seus seios, mordendo levemente seu mamilo, sugando e massageando com sua língua toda a extensão de seu peito.
Não sabia se era o toque do homem que a deixava assim, ou se era apenas a carência que havia a deixado mais sensível, mas logo sentiu que ia chegar ao ápice.
Parando de segurar os braços de Carley, Lee vai com sua mão livre até a intimidade da moça, começando a massagear seu clítoris enquanto suavizava seus movimentos.
Carley revirou os olhos de prazer mais uma vez, erguendo seu corpo e apertando a cintura de Lee com suas pernas enquanto sentia seu corpo umedecer.
Um gemido carnal escapou pela sua boca, e logo seu corpo desabou sobre os lençóis, seu corpo ainda trêmulo pela sensação que acabara de ter.
Lee tirou sua mão da boca de Carley, ouvindo os suspiros fortes da mesma, enquanto ela olhava para o teto com uma face satisfeita, e aparentemente, cansada de tanto segurar seus gemidos.
Carley-...Puta...Merda.
Sussurrou, impressionada, realizada com certeza. Seus olhos se focaram em Lee, que a olhava com um sorriso divertido estampado em seus lábios.
Lee- Se divertindo?
Provocou, alargando o sorriso em seu rosto enquanto saia de dentro de Carley, que segurou o gemido de uma vez ao sentir seu membro, ainda ereto, deixar seu interior.
Carley- Isso foi...wow.
Uma baixa e nervosa risada ecoou pelo quarto, ela ajeitou seu corpo sobre a cama e o olhou fundo em seus olhos, sua mão tocando gentilmente na lateral de sua cabeça.
Carley- Sabe, essa é a primeira vez que alguém garante que eu me satisfaça também. Não sei se te chamo de cavalheiro, ou se te chamo de um ator pornô, é mesmo um professor?
Perguntou divertida, sentindo a mão de Lee pousar suavemente sobre sua cintura.
Lee- Ah qual é, eu tenho meus truques. Aliás, é apenas justo que os dois lados se satisfaçam nessa, não?
Perguntou, também divertido, enquanto virava o pequeno corpo da mulher de bruços para a cama, continuando com aquele ato prazeroso por mais um tempo.
Lee foi o primeiro a acordar, aquela havia sido uma noite e tanto para ele, uma das melhores noites desde que tudo começou, com certeza.
Ele olhava pela janela de braços cruzados, por sorte, a maioria dos zumbis haviam se afastado durante a noite, agora era possível sair da casa, não o grupo todo, mas algumas pessoas podiam passar correndo por entre os zumbis, ou tentar se esgueirar por eles.
Seu olhar recai em Carley, que dormia profundamente naquela cama de solteiro, um sorriso involuntário nasceu em seus lábios ao ver o rosto tranquilo da mulher, e flashes da noite passava invadem sua mente.
Caminhando a passo silenciosos em direção a porta, Lee se espreguiça, com a intenção de ir ao banheiro, porém, um barulho, seguido de uma voz, o interrompe.
-...Mal posso esperar pra te ver aqui Clementine...eu encontrei seus pais, eles estão aqui comigo...você pode vir encontrá-los, não importa se Lee concorda com isso ou não, agora, o que eu preciso que você faça….
A mente de Lee digeria aquelas palavras com velocidade, seu corpo todo travou ao ouvir aquela voz masculina acoar baixo pelo quarto. Ele virou sua cabeça lentamente em direção a bolsa de Clementine, logo ao lado da sua.
Com seus olhos arregalados olhando fixamente para o rádio de Clementine.
Autor(a): louiz_st
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Lee esperava pacientemente para Clementine sair do quarto de Crista, ainda era muito cedo, mas as pessoas estavam começando a se levantar pouco a pouco, e de longe, ele pôde ouvir os resmungos de Omid por ter dormido em um sofá duro enquanto sua esposa o trocava por uma garotinha em uma cama confortável. Ele até riria do homem, se não ...
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