Fanfics Brasil - Hotel Você está sozinho, parceiro!

Fanfic: Você está sozinho, parceiro! | Tema: The Walking Dead


Capítulo: Hotel

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Carley, ao lado de Crista, olhava sorrateiramente pela janela da cozinha a movimentação no quintal, quatro homens, todos armados, conversavam sobre algo no qual elas não conseguiram ouvir, mas conseguiram distinguir algumas palavras, como “matar”, “crianças lá dentro”, “fomos pagos pra isso”. Apesar de intrigante, elas não tinham tempo para pensar sobre aquilo no momento.


Carley- Nós temos que ir para o andar de cima.


Sussurrou para Crista, que acenou e se virou, caminhando cautelosamente, enquanto agachada, em direção ao restante do grupo, que se encontrava na sala.


Carley deu uma última olhada antes de se virar, porém, ao fazê-lo, ela derruba acidentalmente a garrafa de bebida que Kenny havia deixado ali no dia anterior.


Seu corpo trava ao ouvir o barulho do vidro se quebrando n chão ecoar pela casa, e atraindo a atenção dos homens no quintal.


Um deles começou a andar lentamente em direção a porta, como não estavam muito longe, não demorou muito tempo até que ele colocasse sua mão na maçaneta.


Não havia tempo para a mulher sair dali, ou se esconder, então, ela fez o que seus instintos gritavam para ela fazer, apontou sua pistola em direção a porta, e esperou até que o homem a abrisse o suficiente para ter a chance de um bom tiro.


Ela apertou o gatilho, o som da bala caindo no chão foi quase tão alto quanto o do corpo do homem se chocando na grama, os outros homens gritaram horrorizados, e logo começaram a atirar contra a porta, e contra a janela, abrindo vários buracos pela estrutura de madeira, e quebrando o vidro da janela.


Carley se agachou, tomando cobertura atrás da parede. Quando os tiros cessaram, ela correu em direção a sala, onde o grupo a esperava com armas em mãos.


Carley- Um a menos, três restantes.


Disse alto, se abaixando enquanto mais uma onda de tiros invadia a casa.


Parece que os céus estavam ouvindo o que ela havia dito, pois assim que terminou sua frase, a porta da frente foi brutalmente aberta por mais um homem, que aproveitou que seus amigos estavam mantendo-os ocupados para assim, conseguir entrar na surdina.


Assim que seus olhos se focaram nas pessoas agachadas a sua frente, ele tentou atirar na primeira vítima que havia visto, porém, Crista foi mais rápida e atirou primeiro, um tiro certeiro no olho, e o corpo do homem caiu para trás.


Mais alguns gritos foram ouvidos, haviam mais pessoas ali do que pensaram.


Crista- Vem, a gente tem que ir para o segundo andar!!


Ela correu, atravessando o corredor rapidamente, conseguindo evitar de ser baleada. Ela subiu o primeiro degrau, e se virou, atirando nos homens que estavam prestes a entrar pela porta da frente, onde eles logo tomaram cobertura, evitando os tiros.


Aproveitando a oportunidade, Carley empurrou Duck para frente, sinalizando para ele correr em direção a Crista, e assim ele o fez, atravessando o corredor rapidamente e se agachando logo em frente a mulher, se virando, e assim como ela, atirando na porta da frente.


Ben e Carley aproveitaram a nova oportunidade, e também correram. Carley observou os homens entrando pela porta dos fundos, e atirou contra eles enquanto ainda atravessava o corredor, acertando um deles no peito, mas, ao mesmo tempo, sendo atingida no ombro.


A mulher geme alto de dor, colocando sua mão sobre o ferimento e olhando para a porta.


Crista e Omid já estavam no meio da escada, Ben subia logo atrás deles, meio atrapalhado e tropeçando no próprio pé, apenas Duck estava próximo de si, a esperando.


Ela se virou para o garoto e acenou para que subisse, porém, os olhos de Duck se focaram em algo atrás dela. Ao se virar, ela se depara na mira de uma escopeta, um dos homens se esgueirava sobre a janela ao lado da porta, apenas com parte do seu tronco e sua cabeça visível.


Carley travou ao olhar para a arma apontada em sua direção, seu coração acelerou e seus músculos enrijeceram, um frio percorreu pelo seu corpo ao pensar que aquele seria seu fim. Porém, mais um tiro foi disparado dentro da casa, o barulho de um cartuxo de bala caindo no chão ecoou pelos seus ouvidos.


Ao se virar, ela não pôde impedir de arregalar os olhos ao ver Duck apontando uma pistola em direção a janela, olhos frios observavam calmamente a fumaça saindo do cano da arma.


 


Lee retirou seu facão do crânio do zumbi a sua frente, chutando a perna do próximo que se aproximava, e o matando rapidamente, depois, ele se virou para o que vinha pelas suas costas, e fincou seu facão em seu olho, deixando seu corpo em decomposição ir contra o chão, ecoando um baque seco pelos corredores do esgoto.


Molly, ao seu lado, retirava sua picareta da cabeça de um dos zumbis, observando seus arredores rapidamente, verificando se havia mais algum deles escondidos por ali.


Molly- Você manda bem.


Elogiou, se virando para ele e caminhando pelo corredor.


Lee- Você também não é ruim.


Eles caminharam até o fim do corredor, observando, cautelosamente, o caminho que seguia a diante dali, tudo que eles precisavam era de uma forma de voltar para a superfície, já haviam andado bastante, provavelmente, já estavam bem longe da horda.


Lee- E então, o que aqueles caras queriam com você? Não pareceu que eles estavam querendo roubar suas coisas.


Perguntou ao se certificar de que não havia nenhum zumbi por perto, os gemidos dos mortos a muito havia cessado.


Molly- Acredite em mim, também achei bem estranho, geralmente, eles pegam tudo que você tem na hora, te deixam para trás, ou, caso você tenha a “sorte” de dar de cara com os mais “bonzinho”, enfiam uma bala na sua cabeça.


Ela olhou para trás rapidamente, verificando se estavam sendo seguidos.


Molly- Não dessa vez, eles estão procurando alguém, pelo visto, o que definitivamente NÃO é da natureza deles, estavam me fazendo perguntas sobre essa garota.


Lee a olhou por alguns instantes, se perguntando o motivo dos outros dois homens não terem feito essas perguntas para ele e Kenny.


Lee- Assassinos e ladrões atrás de uma garota? Não sei o que pensar disso, só sei que devem ter algo horrível em mente. O que perguntaram?


Desviou o olhar, observando a escada que dava para a superfície logo no fim do corredor.


Molly- Se eu vi uma garotinha, nova, uns oito, nove anos, disseram que foram “pagos” para procurar por ela, usa um boné de beisebol, olhos dourados, o nome dela é…


Parou subitamente ao perceber que Lee não a acompanhava, ao se virar, ela ficou confusa ao ver o olhar incrédulo, e incrivelmente preocupado que ele adquiriu em sua face.


Molly-… Você a conhece, não é?


Perguntou, mas pela expressão do homem, já soube a resposta para aquela pergunta.


Lee- Nós temos que ir!


Exclamou alguns segundos depois, correndo o mais rápido que conseguiu em direção a escada, sendo seguido por Molly, que, apesar de conhecê-lo a pouco menos de duas horas, se sentiu meio preocupada com o súbito nervosismo do mesmo, não pôde evitar, afinal, ele salvou sua vida.


 


Clementine caminhava a passos agitados até seu objetivo, havia conversado com o homem que encontrou pelo seu rádio a algum tempo, e finalmente estava indo encontrar-se com ele, e se reunir com seus pais.


Ela se sentia mal por sair sem avisar, ainda mais porque Lee não estava lá, e ela não havia dito nada, nem mesmo reagido, quando o mesmo disse que ia sair.


E ela se arrependia amargamente de ter lhe dito aquelas palavras, estava com raiva, triste, chocada, não conseguiu evitar, agora, ela só esperava se encontrar com seus pais e tudo voltaria ao normal.


Tinha certeza de que se fosse um membro da família de qualquer outra pessoa do seu grupo, eles iriam atrás deles sem pensar duas vezes, e com isso em mente, estava decidida a fazer o mesmo.


“Se eu conseguir levar meus pais comigo, Lee não vai ficar tão irritado por eu ter saído, e tudo vai voltar ao normal”.


Pensou, acreditando firmemente que esse seria o caso, esperançosa de ver sua família depois de tanto tempo, e otimista de que iria encontrá-los. Em nenhum momento, passou pela sua cabeça que aquilo poderia ser uma armadilha, ou que aquilo era uma má ideia.


Passando por de baixo da cerca a frente, seus olhos dourados brilharam de animação ao reconhecer o prédio a sua frente, fazia tempo desde que havia ido àquele local.


O hotel onde seus pais estavam hospedados, e o melhor, por causa dos sinos da igreja que tocavam por toda cidade, não haviam zumbis pela rua, não ainda.


Animada, ela corre rapidamente em direção ao hotel, alheia aos olhos perigosos que a observavam por uma das janelas do andar de cima.



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Autor(a): louiz_st

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Lee corria o mais rápido que podia em direção a casa na qual estavam usando como abrigo temporário, empurrando violentamente ou matando brutalmente todo e qualquer zumbi que ficava em seu caminho, sem nunca diminuir sua velocidade ou hesitar algum passo. Havia dito para Molly tocar um dos sinos de igreja na direção contrária ...


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