Fanfic: Minha Vida (Vondy/Delena) | Tema: Vondy, Delena, Romance, Fanfic, Drama

Quando Elena voltou pra casa, foi direto para seu quarto. Não queria correr o risco de esbarrar com Nicole, ou Damon ou até mesmo Paola.

Ao entrar, viu que seu pai a esperava. Dessa vez ela não escaparia de conversar com ele.

Elena: queria falar comigo? - (disse chamando a atenção do pai)

Christopher: sim filha. Porque ficou o dia todo fora?

Elena deu de ombros, desviando o olhar.

Christopher: Elena, foi por causa da Paola? Você também não a aceita igual à sua mãe?

Elena: porque você se importa com o que eu penso? Ela é sua filha. Biológica, não? - (magoada) - Minha opinião não deve importar à você. - (se sentou na cama de costas para Christopher)

Christopher suspirou vendo como Elena estava magoada com toda essa história. Ele se aproximou se sentando ao lado da mesma, notou que a filha chorava. Aquilo doeu em Christopher. O mesmo então abraçou a filha, com todo carinho.

Christopher: Elena, não pense que o fato de Paola ser minha filha biológica, ela signifique mais pra mim do que você. Você é tão minha filha quanto ela e Damon. - (disse olhando nos olhos de Elena) - Eu amo vocês três igualmente, entendeu? Nada irá mudar aqui.

Elena assenti.

Christopher: eu não vou te obrigar a se aproximar de sua irmã, tenho certeza que com o tempo você e sua mãe irão aceitá-la.

Elena: obrigada. - (deu um pequeno sorriso)

Christopher: não precisa agradecer filha. Devia ter tido essa conversa com você, antes de trazer Paola para morar aqui. - (disse secando o rosto molhado da filha) - O que você acha de sairmos amanhã só nós dois? Vamos fazer o que quiser o dia todo, igual quando você era criança. - (sorrindo)

Elena sorriu empolgada.

Elena: tudo bem papai. Mas...

Christopher: mas?

Elena: convença a mamãe a ir também. Acho que ela precisa disso também.

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Na manhã seguinte, Christopher saiu junto de Dulce e Elena. O mesmo com a ajuda da filha caçula conseguiu convencer a esposa a sair junto com eles.

Após almoçarem, Elena pediu para darem uma volta no Bosque de Chapultepec. Durante o passeio, Dulce não trocou uma palavra sequer com Christopher. Então Elena teve a ideia de deixá-los à sós um pouco. Inventou que iria comprar um sorvete e deixou os pais sozinhos.

Elena: eu já volto. - (saiu)

Christopher: você sabe que ela nos deixou a sós de propósito, não sabe?

Dulce: pois é. - (disse se sentando em um banco)

Christopher a seguiu e se sentou ao lado da esposa.

Christopher: você vai ficar sem falar comigo o dia todo?

Dulce: só não tenho nada para dizer. - (desviou o olhar)

Christopher: Dulce. - (disse virando o rosto da esposa para si) - Pensei que tivéssemos resolvido tudo entre nós dois.

Dulce suspirou.

Dulce: eu só preciso de tempo Christopher.

Christopher: eu te amo Dulce e não quero te perder. - (disse acariciando o rosto da esposa)

Dulce: eu também te amo. - (disse por fim se rendendo)

Christopher se aproximou e beijou Dulce com todo amor. Dessa vez Dulce não se afastou e correspondeu.

Christopher: estive pensando ontem... - (pausou) - O que você acha de nós dois viajarmos?

Dulce deu um pequeno sorriso.

Dulce: você acha que isso é uma boa ideia?

Christopher: sim, meu amor. Precisamos de um tempo sozinhos. Só para nós dois. - (disse beijando as mãos da esposa)

Dulce: não quero deixar Elena sozinha.

Christopher: Elena não vai estar sozinha. Damon vai estar com ela.

Dulce: Damon não é uma boa opção no momento. Você sabe, por causa da Nicole.

Christopher: tem razão. Talvez, ela possa ficar com Maite e Christian enquanto viajamos.

Dulce ficou pensativa por um momento, mas acabou concordando.

Dulce: tudo bem, vamos conversar com ela depois. - (sorriu)

Christopher, feliz, voltou a beijar Dulce.

Elena de longe, sorriu ao ver seus pais se reconciliarem. E a mesma rezava para que eles não voltassem a brigar novamente.

De repente, Elena sentiu um arrepio. Era como se alguém a estivesse vigiando. Pensou assustada em John. Elena olhou em volta e não notou nada de estranho. Mas aquela sensação de estar sendo vigiada, não a deixou. Então a mesma decidiu voltar para perto dos pais e esquecer essa bobeira, sem imaginar que aquela sensação não era besteira. John a estava vigiando há alguns dias, e estava naquele bosque, a olhando de longe.

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Nos dias seguintes, a convivência de todos na mansão Uckermann estava até que tranquila. Nicole não voltou a implicar com Elena e Paola continuou se fingindo de boazinha e compreensiva com Dulce e Elena.

Christopher tinha ido viajar à negócios, e quando voltasse, ele e Dulce viajariam para uma segunda lua de mel. Esse eram os planos do casal, porém Paola não iria permitir que isso acontecesse.

Paola aproveitou que Christopher estava viajando, e que não tinha ninguém na mansão além dos empregados, naquele momento, resolveu dar uma festa. A mesma convidou vários amigos dela, que começaram a beber e bagunçar a casa.

Dulce, que estava com sua irmã, chegou em casa e estranhou o volume alto de música vindo de dentro da casa. Ao entrar, Dulce sentiu um forte de álcool e cigarro. E viu a zona que Paola e seus amigos estavam fazendo.

Dulce: Lucia, que bagunça é essa? - (perguntou a empregada)

Lucia: é a senhorita Paola que decidiu fazer uma festa. Eu disse que ela devia pedir permissão à senhora primeiro, mas ela disse que a casa era do pai e que ela não precisava da permissão da senhora para nada.

Dulce: vá chamar os seguranças para mim por favor.

Lucia: sim senhora.

Dulce seguiu séria para a sala onde Paola estava.

Dulce: PAOLA! - (disse desligando a música) - O que significa isso? - (séria)

Paola revirou os olhos de tédio.

Paola: estou comemorando com meus amigos a minha nova casa, não está vendo? - (debochada com uma garrafa de bebida na mão)

Dulce: se você quer comemorar alguma coisa, vá fazer isso fora da minha casa!

Paola: sua casa? Essa casa é do MEU pai. - (encarando Dulce)

Dulce: eu sabia que você não é confiável. Não presta igual à sua mãe.

Paola: posso até ser igual à ela, mas pelo menos minha mãe deu ao meu pai o que você nunca vai poder dar à ele. - (olhou Dulce com desdém) - Você não passa de uma mulherzinha amargurada porque nunca vai poder ter seus próprios filhos. Você não passa de uma mulher seca!

Dulce não aguentando a humilhação, deu um tapa em Paola, deixando a marca de sua mão no rosto da mesma. Paola a olhou com ódio, mas ao invés de revidar, sorriu irônica. Iria usar isso contra Dulce.

Dulce: TODOS VOCÊS, FORA DA MINHA CASA! AGORA! - (gritou)

Paola: ninguém vai a lugar nenhum!

Nesse momento os seguranças chegam.

****: pediu para nos chamar senhora Uckermann? - (perguntou o chefe da segurança)

Dulce: tirem essas pessoas daqui nem que seja à força. - (disse séria olhando para Paola)

****: sim senhora.

Os amigos de Paola, não querendo se meter em confusão, saíram da mansão sem causar problemas. Paola bufou de raiva e saiu para o quarto furiosa com Dulce.

Dulce: Lucia, por favor, limpe toda essa bagunça.

Lucia: sim senhora. Mas, a senhora está bem? Eu ouvi o que a senhorita Paola disse. Ela não devia ter dito aquelas coisas para a senhora.

Dulce: obrigada por se preocupar, Lucia. Eu vou ficar bem. - (tentou sorrir) - Eu vou para meu quarto.

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