Fanfics Brasil - Part II Why'd You Only Call Me When You're High?

Fanfic: Why'd You Only Call Me When You're High? | Tema: Glee


Capítulo: Part II

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QUINN


Caralho, essa noite vai ser fodida.


— Você não vai ficar com essa cara de azeda a noite toda né? – perguntou Santana andando ao meu lado. – Parece que estou te obrigando a ir pro show da Taylor Swift.


— Ele não vai estar lá, certo? – perguntei pela decima vez. Sei que podia ser irritante, mas só de pensar em encontrar aqueles dois juntos me deixava com vontade de socar alguém.


— Ela terminou com aquele bosta, todo mundo já te disse isso – Santana bufou e revirou os olhos. – Sei que quer ouvir isso da boca dela, mas me encher a paciência não adiantar.


— Eu nem sei porque ela voltou a namorar com ele pra começar – murmurei baixo.


Rachel e aquele idiota do Jesse St. James. Esperava que ela tivesse uma recaída com Finn, seria até compreensível. Mas com almofadinha metido a artista, eca, era insuportável até de pensar.


— Talvez seja porque você a tratava como uma boneca inflável onde gostava de enfiar seus dedos e língua – Santana me olhou de cima a baixo, com reprovação.


— Espere –  segurei o ombro dela e a fiz parar. – Ela disse isso a você?


— Não – Santana cruzou os braços. – Mas como não te ouvir negar então quer dizer que foi isso mesmo.


— Se você sabe sobre nós ela te contou alguma coisa – insisti.


Ninguém sabia sobre nós, pelo menos eu nunca contei. Não que eu tivesse vergonha de Rachel, mas vamos lá, não era um namoro de verdade. Mas também não era só uma transa casual. Eu e ela sabíamos o que tínhamos. E os nossos amigos fofoqueiros e todo o resto do Clube Glee certamente iria falar merda pra Rachel se descobrissem, aposto que Kurt daria um jeito de até fazer um musical sobre isso.


Ninguém apoiaria. Ninguém iria querer ver a garota de ouro com a Fodida Fabray.


—Ela não falou que foi você. Aquela tonta te idolatra tanto que só falta pagar pra te colocarem em um outdoor.


— Me diz o que ela disse, Santana! – Apertei o braço de Santana. Ela me contaria mesmo que eu tivesse que apelar pra violência.


— Ela disse que estava apaixonada por alguém, e que essa pessoa só a procurava quando estava muito louca. O que não foi difícil imaginar que essa pessoa era você – Santana deu ombros.


— E o que mais?


—Mais? – perguntou irritada. – Eu te disse que Rachel estava apaixonada! E você só a usou como usa todo mundo na sua vida. Chegou um dia que ela percebeu isso e encontrou um jeito de te superar: caindo nos braços de outro.


Santana começou a andar, me abandonando.


Na época devia saber que Rachel não ia conseguir manter tudo casual. Ela era cheia de sentimentos, sempre foi. Nada em que ela se envolva é superficial, e isso que a torna diferente de todo mundo.


E eu devia saber que não conseguiria entregar o que ela me pedia. Não dava pra ser a namoradinha perfeita que vive pra agradar seus gostos. Como amigas, ela não tinha expectativas sobre mim, nem desejaria que eu fosse parte da vida dos sonhos que ela criou.


Porra, ela tinha um apartamento lindo, uma carreira solida, todos ao redor a idolatrava. Se eu me permitisse envolver com Rachel...


Não. Isso nunca ia acontecer.


E por isso que há seis meses ela encontrou Jesse St. James para ser aquilo que eu não conseguia.


— Vamos, branquela! – berrou Santana.


Segui Santana, um pouco mais afastada. Não queria que ela dissesse mais porra nenhuma. Aquela noite seria fodida mesmo.


Porque Rachel estaria lá, linda e superada de toda essa merda do passado.


Mas eu não. E isso só poderia significar uma coisa: eu ficaria muito bêbada naquele caralho de bar.


Assim que chegamos, um grito animado percorreu por todo ambiente. Muitos abraços foram dados em Santana, no entanto não se deram trabalho de fazer algo além de acenar pra mim. Eu nunca fui de abraços, beijos ou demonstrações de afeto.


A única emoção que eu gostava de demonstrar por alguém era na cama, enquanto gozava com alguém chupando minha...


— Santana!


Aquela voz paralisou meu mundo.


Porra, ela estava ainda mais bonita, se isso era possível. O vestido era cinza, simples até, mas marcava toda sua silhueta maravilhosa. E aquelas pernas, porra, aquilo era de matar qualquer um. Seu rosto estava lindo, mas o problema era seu sorriso. Aquele grande e iluminado sorriso que eu evitei por tantos meses...


Que já não era dirigido pra mim bem antes disso.


— Berry, que bom que finalmente saiu da sua toca! –exclamou Santana abraçando Rachel com força.


Meu coração palpitou forte. Ciúmes e tristeza. Foi a única vez que quis ser Santana na minha vida.


— Só por você eu enfrentaria o metro e acabaria – Rachel olhou em volta. Sua careta de desprezo foi impagável – Aqui.


Realmente aquele não era local para a grande diva Rachel Berry. Ela frequentava os restaurantes caros e veganos da parte rica de NY. Sempre era matéria de revista o estilo refinado que mantinha com Jesse.


Claro que eu só lia para debochar do quão patético era aquilo. Jesse tinha cara de quem gozava depois de três estocadas. Rachel provavelmente o arrastava para todos esses encontros perfeitos só pra compensar o sexo horrível que devia estar tendo.


Bem, mas se Santana estivesse certa os dois terminaram... Não Quinn! Você não pode ferrar com a Rachel novamente!


— Quinn -Rachel veio até mim. O sorriso animado de antes tinha se transformado em um amarelado. – Quanto tempo.


— Bastante – Cruzei os braços pra evitar toca-la. Era quase insuportável vê-la na minha frente e não estar com minhas mãos em alguma parte do corpo dela.


— A gente não conversou depois de... – Rachel mordeu os lábios.


— Depois que você começou a namorar Jesse St. James de novo e ignorou minhas ligações? – Completei. Aquilo me fez lembrar da raiva que senti naquele tempo. Na raiva que sinto agora. – Foi mal, Berry. Mas se você não tinha nada pra falar comigo naquela época, eu que não tenho nada pra falar com você agora.


Desviei dela batendo em seu ombro e procurei o primeiro rosto conhecido que pudesse me tirar dali.


Vi Amber, um ex-caso meu e logo fiz questão de gritar bem alto:


— Amber, sua gostosa! Que saudade de você!


(...)


Depois de quase meia hora finalmente consegui dispensar Amber e ir pro bar.


Nem precisei abrir a boca antes que Billy preparou um copo de Jack Daniels pra mim. Ele conhecia meu gosto. Aquele era o bar que eu mais frequentava em NY.


A noite não estava tão intolerável quanto pensei. Além de Rachel, ninguém do clube Glee conseguiu vir. Kurt estava de férias com Blaine, Britanny estava em tuor com uma cantora de pop nova e o resto do Glee eu nem mesmo quis saber.


Só uma sempre esteve na minha cabeça: A porra da Rachel Berry.


Eu só percebi que ela significava mais do que qualquer outra quando eu a perdi.


E não a culpo, sabe? Claro, tinha o tesão entre nós que me ficar tão fissurada nela. Rachel Berry era a dona dos meus pensamentos maliciosos desde que a vi pela primeira vez, com aquele moletom feio e uma saia que eu sempre queria ver mais levantada. Teria sido ótimo só fodê-la para alimentar meu tesão e ir embora. Seria ótimo ser uma apenas uma noite de aventura como foi com Santana e depois até esquecer que aconteceu.


Mas não podia fazer isso. Ela sempre estava na minha cabeça. E eu sempre queria mais.


Porém eu não a merecia. Rachel é uma estrela, em todos os sentidos. Seu brilho transcende os palcos, ela ilumina cada um a sua volta com seu sorriso, seu carisma, sua animação. Seu dom era fazer com que qualquer um sentisse especial por estar ao seu lado. E isso era lindo.


Porém eu só sou uma fodida.


Tenho inúmeros demônios na minha cabeça, e toda noite eu os afogo com bebidas e mulheres. Nos poucos momento que eu tinha livre minha cabeça começava a relembrar todos meus erros. O que fiz com a Beth, como decepcionei meus pais, como decepcionei a mim mesma... E agora, de acordo com Santana,  tinha uma até uma nova decepção pra colocar na conta: o quanto eu decepcionei Rachel.


Eu nunca iria merecê-la.


— Quinn.


Devia ser o diabo brincando com a minha cara.


Mas não era.


Senti a mão dela em meu ombro e quase desabei por isso.


— Você está bem? – Sua voz estava carregada de preocupação.


Ela ainda era bondosa o suficiente pra se preocupar. Que doce e tola.


— Claro. Por que não estaria?


— Agora eu sei que você realmente não está.


— Como sabe disso? – me virei para encara-la.


— Porque sempre fica na defensiva quando está mentindo – Rachel deu um sorriso, mas ele não iluminou seus olhos.


Fiquei sem saber o que dizer.


— Não precisa ficar um clima estranho entre nós – disse fingindo outro sorriso. Eu já estava começando a detestar toda aquela compostura. – Eu consigo fingir que ainda somos amigas por uma noite. Isso deixaria Santana feliz.


— E quanto a minha felicidade? – questionei cruzando os braços.


— Quinn... – choramingou. Ela não queria começar uma discussão.


— Gostaria muito de fingir ser sua amiga, Rachel, se eu pudesse esquecer que você voltou a namorar Jesse St. James sem ao menos me contar.


Que filha da puta eu sou por jogar isso na cara dela.


Mas foda-se, Rachel já tinha muita gente ao redor a tratando como porcelana. Eu não seria assim.


— Por um momento eu esqueci que você não conseguia ser minha amiga nem mesmo quando me fodia na minha casa – Rachel me deu as costas.


Segurei seu braço antes que partisse. Foi tão automático que nem pensei no que lhe diria. Só queria que ela não fosse embora.


— Soube que terminou com ele – Falei a primeira coisa que passou pela minha cabeça.


— Sim – Rachel voltou a me olhar, mas não afastou meu toque. – Não pense que voltarei a transar com você.


— Você já negou outras vezes e nunca foi de verdade – Dei meu melhor sorriso.


Não era pra seduzi-la, era pra provoca-la. Eu adoro o modo aborrecido que ela me olha. É a coisa mais sexy pra mim.


— Senti falta disso – Rachel riu indignada. – Do seu flerte barato.


— Sentiu? – nossos corpos se aproximaram mais, como um ima.


— Eu queria... – O rosto dela estava próximo do meu, não resisti em acariciar sua bochecha macia.


Caralho, era tão bom estar perto dela. Não igual as outras, que eu só queria ver ser roupa é pronto. Em Rachel eu queria ver seus olhos, seus cabelos, sua boca... Era tudo.


— Fabray! – berrou uma Amber separando nós duas brutalmente. – Tá na hora do karaokê! Você sempre me assiste cantar!


— Porra, Amber – resmunguei.


Ela nem se incomodou com o meu mau humor. Amber era uma freguesa do bar, e foi assim que Santana, ela e eu nos conhecemos. Claro, comi ela na mesa de bilhar e outras duas vezes no sofá. Porém a pobrezinha era boba o suficiente pra achar que só porque ela servia de lanchinho um dia iriamos namorar.


— Senta ai! – Amber me jogou na cadeira de frente ao palco. Respirei fundo.


Amber era péssima cantora. Até um acidente de bonde era mais harmônico que Amber Bernart.


— Nunca me disse que aqui tinha um karaokê – Rachel surgiu do meu lado. Seu olhar prendeu-se ao telão do karaokê. – Teria vindo antes com vocês se soubesse disso.


— Desculpe, esqueci que Rachel Berry nunca perde uma oportunidade de estar sob os holofotes – Sorri pra ela e vi que ela recebeu bem a provocação.


Senti uma fagulha de esperança. Talvez nossa amizade não estivesse perdida afinal.


— Essa musica eu dedico a Quinn! – Gritou Amber do palco.


Sorri sem graça. Aquela garota era maluquinha.


— Olha só, você tem uma tiete -Rachel comprimiu os lábios. Estava com ciúmes.


Não sei como podia atuar tão bem no palco e ser tão expressiva fora deles. Era realmente magnifica.


— Amber é só uma amiga.


— Não foi isso que pareceu quando foi falar direto com ela, me ignorando – Rachel cruzou as pernas e seu vestido subiu um pouco.


Seus joelhos expostos me chamaram atenção. Caralho, até o joelho dessa mulher tinha que ser bonito?


— Você fez isso primeiro – respondi automaticamente.


Será que se ela se inclinar um pouco mais pra frente o vestido dela sobe mais um pouco?


— Quinn, eu não te contei sobre Jesse porque... – Rachel se remexeu, desconfortável. Droga, o vestido não subiu nenhum centímetro! – Não era pra ser nada serio. Ele me procurou quando veio a NY, e nós jantamos...


— Eu não quero saber – respondi friamente. Olhei para frente.


Amber e sua voz de gralha eram mais interessantes do que ouvir Rachel e o seu namoro perfeito.


— Droga, Quinn, será que nós nunca poderemos ter uma conversa decente? Você sempre vai arrumar um jeito de me silenciar?


Continuei olhando pra frente. Amber Gralha estava cantando Adele? Era um pesadelo!


— Ótimo, pelo menos no passado você me calava com sexo. Agora em vez de um orgasmo, ganho silencio!


Rachel cruzou os braços e bufou.


Ela não merecia silencio. Ela não me merecia. Por que ela não vê isso? Por que ela simplesmente não vira as costas e me esquece?


— Desculpa – disse por fim. Voltei a olha-la. – Desculpa por não ter dito sobre Jesse, sobre não ter te explicado. Eu acho que só queria... magoar você.


— Conseguiu – respondi e voltei a ignora-la.


Rachel ficou me olhando por um tempo. Enquanto isso a música de Amber acabou. Graças a Deus.


Como Rachel ficou quieta acho que estou livre de dois tormentos, por enquanto.


Ou estava... Até que vi Rachel subir no palco e pedir uma música ao Victor.


— Oi pessoas – se apresentou com um sorriso tímido. – Meu nome é Rachel Berry, sou novata aqui.


Houve múrmuros de boas-vindas, e alguém gritou “gostosa” bem auditivamente. Olhei pra trás procurando o infeliz. Deve ser algum estudante retardado.


— A música que eu vou cantar é uma resposta pra alguém neste bar – disse Rachel atraindo minha atenção para o palco. – Ela diz tudo que eu queria ter dito antes. E resume o que eu quero dizer agora.


Have you got colour in your cheeks?
Do you ever get that fear that you can't shift the type
That sticks around like summat in your teeth?
Are there some aces up your sleeve?
Have you no idea that you're in deep?
I've dreamt about you nearly every night this week
How many secrets can you keep?
'Cause there's this tune I found
That makes me think of you somehow
And I play it on repeat
Until I fall asleep
Spilling drinks on my settee


Rachel estava me olhando, e cada palavra daquela música era como um tiro direto no meu peito. Rachel cantar qualquer coisa já me deixava arrepiada, agora Rachel cantando Artic Monkeys era pra dar um soco na minha cara.


Do i wanna know?


If this feelin' flows both ways?
(Sad to see you go) Was sorta hopin' that you'd stay
(Baby, we both know) That the nights were mainly made
For sayin' things that you can't say tomorrow day


Santana deu um grito de incentivo. E de repente isso acendeu Rachel o suficiente para balançar os cabelos de modo rebelde; Isso me fez molhar a calcinha. Porra aquela mulher era um pecado de tão gostosa.


Crawlin' back to you
Ever thought of callin' when
You've had a few?
'Cause I always do
Maybe I'm too
Busy bein' yours
To fall for somebody new
Now, I've thought it through
Crawlin' back to you


Ela estava se rastejando pra mim? Ela me queria de volta? “Talvez eu esteja muito ocupada sendo sua pra me apaixonar por alguém novo”, aquela frase nunca fez tanto sentido pra mim. Ela sempre foi a melhor, ela sempre... Esteve em meu coração.


So have you got the guts?
Been wonderin' if your heart's still open
And if so, I wanna know what time it shuts
Simmer down an' pucker up, I'm sorry to interrupt
It's just I'm constantly on the cusp of tryin' to kiss you

I don't know if you feel the same as I do
But we could be together if you wanted to


Era isso então. Quanto mais Rachel cantava mais eu chegava a conclusão de que nós duas precisávamos uma da outra. E que não dá pra ser algo casual. Temos muito sentimentos envolvido.


Estamos apaixonadas uma pela outra.


Que porra!


If this feelin' flows both ways?
(Sad to see you go) Was sorta hopin' that you'd stay
(Baby, we both know) That the nights were mainly made
For sayin' things that you can't say tomorrow day
(Do I wanna know?) Too busy bein' yours to fall
(Sad to see you go) Ever thought of callin', darlin'?
(Do I wanna know?) Do you want me crawlin' back to you?


Me levantei antes que os últimos acordes terminassem. Precisava respirar.


Minha cabeça começou a rodopiar com força. Tesão, medo, adrenalina, tudo misturado dentro de mim. Minha vontade era tirar ela daquele palco e beija-la como se fosse a ultima coisa que faria no mundo. Mas não posso ser tão impulsiva, senão ela não vai acreditar que meus sentimentos não estão motivados pelo tesão.


Droga, o que eu iria fazer?


—Quinn – chamou Rachel atrás.


Sem perceber eu me distanciei bastante do bar.


—O que aconteceu? Você não gostou da música? – perguntou preocupada.


— Não é isso, Rach – respondi andando de um lado pro outro. – É claro que adorei a música.Você cantando Artic Monkeys é até a realização de um sonho erótico.


—Sério? – De repente ela estava na minha frente, com os olhos brilhando de malicia. –Você ainda sente tesão em mim, Quinn?


— O que? Que diabo de pergunta é essa?


— Você não me beijou a noite toda, e eu acabei de me declarar pra você naquele palco – Ela voltou seu olhar pro chão. – Acho que você já não se sente como antes...


Agarrei sua bunda com as duas mãos e antes que ela pudesse dizer mais alguma merda selei nossas bocas em um beijo furioso. Como ela podia pensar que eu perdi o tesão nela? Eu tinha tesão nela até mesmo quando ela usava suéter de ursinho.


A encurralei no beco escuro depois do bar. Muita gente costumava se pegar ali, eu mesma experimentei com outras meninas. Mas ter Rachel ali, Deus, era como se eu fosse uma adolescente pervertida doida por sexo.


Passei a mão por suas pernas, aquele vestido seria fácil de subir. Passei a beijar seu pescoço, enquanto minha mão subia por sua coxa e chegava até sua calcinha.


De repente Rachel se desviou dos meus braços, e inverteu nossas posições.


— Dessa vez sou eu que vou te foder, Fabray – Um sorriso felino tomou conta daquele rosto doce.


Quem era aquela mulher? E o que ela fez com Rachel Berry?


A morena não perdeu tempo e abriu o botão da minha calça jeans. Olhei para os lados, preocupada de alguém estar vendo a cena. Um amasso com uma mão boba era algo discreto, mas uma mulher ajoelhada entre as pernas da outra não era algo que podia ser explicado de outra forma. A não ser que eu estivesse vestida de freira, o que com certeza não era o caso.


— Rachel...


— Calada, Quinn! – mandou me repreendendo com os olhos. – Me deixe -Rachel abaixou um pouco a calcinha e deu um beijo em minha virilha. – Dar carinho a você.


Nem mesmo consegui dizer outra coisa quando senti a língua dela na entrada da minha vagina. Apoiei meu corpo na parede, tomada pela excitação do momento. Porra, ela sabia fazer aquilo tão bem.


Olhei pra baixo e vi seu rosto concentrado, igual quando tentava aprender uma coreografia nova. Lembro do dia que ela me pediu pra fazer um oral em mim, pois queria aprender a me dar prazer como eu dava a ela. Sua tentativa durou até que ela me desse um orgasmo enlouquecedor, e nada foi mais lindo que o sorriso satisfeito em seu rosto ao ver que era boa naquilo.


Rachel queria ser a melhor em tudo. E naquele momento eu a amava por isso.


Segurei seu cabelo em minha mão, e ela me olhou de baixo e deu uma piscadela.


—Gostosa do caralho! – disse em voz alta e isso a animou pois passou a me chupar com dois dedos enfiados no meu canal.


Ficamos ali por um tempo e tentei controlar meus gemidos ao máximo. A adrenalina de ser pega dava mais emoção a transa, porém o que me comovia de verdade era que Rachel Berry estava me dando prazer. Pensei que nunca mais teria esse momento com ela.


—Rachel, eu vou...


Antes de terminar ela se levantou em um salto, mas não tirou seus dedos dentro de mim.


—Vamos ter que controlar esses seus gemidos –Rachel estava sorrido triunfante. – Você é muito barulhenta, Quinnie.


Ela me beijou com força e passou a estocar seus dedos com mais velocidade. Minha mão foi até seu traseiro delicioso e deu um bom tapa, fazendo-a pular.


Eu amo essa mulher. Eu amo Rachel Berry.


O pensamento me fez gozar em seus dedos e Rachel os levou até a boca para lamber um por um.


Vamos ficar juntas. Vamos ficar juntas para sempre.


— Podemos ir para seu apartamento? – perguntei esperançosa.


—Se me prometer que não vai embora sem se despedir – Rachel tentou brincar, mas pude perceber seu sorriso triste.


—Amor – Segurei seu rosto com as duas mãos. Queria que ela visse a certeza em meus olhos quando dissesse tais palavras: – Agora eu não vou me despedir de você nunca.


Teríamos uma conversa definitiva. De preferência uma que as duas estivessem sóbrias pra lidar com os sentimentos.


E espero com todo meu coração que eu possa fazer Rachel Berry ser minha.



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Autor(a): blacksweetheart

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