Fanfic: Why'd You Only Call Me When You're High? | Tema: Glee
Meu teto é branco, assim como meus lençóis.
Eu gosto da claridade. De tudo transparente e fácil de entender.
Ao contrário do que foi a noite passada.
Lembro da bebida, de beber bastante. A parte do bar ia e vinha como flashes. Eu cantei no karaokê? Argh, dessa parte eu poderia esquecer !Mas me lembro de tudo que envolve a Quinn, das discussões no bar, de seguir ela pela rua, de nosso embate e depois... Deus, me perdoe, eu realmente chupei aquela mulher em um beco?
Coloquei as duas mãos no rosto.
—Eu nunca mais vou beber!
—Que pena. Você fica muito interessante bêbada.
Sentei na cama, assustada. Quinn Fabray estava ali. E talvez eu ainda esteja bêbada porque eu sei que já é de manhã e ela nunca ficou uma vez sequer depois do amanhecer.
Tive que me beliscar.
E ela não desapareceu.
—Rachel, pare de ser boba. Você não está sonhando –Ela veio até a beira da cama e sentou-se.
Olhando bem para sua roupa percebi que era minha, e dando uma olhada pra mim mesma percebi que minha roupa tinha sido trocada. Além de me levar pra casa (transar comigo até me fazer desmaiar) me trocou e ela ainda estava ali. Por que ela tinha se dado o trabalho?
—Ainda está aqui. Você nunca ficou antes.
—E foi um erro –Quinn pegou meu pé e apoiou em sua perna. Com seus dedos habilidosos começou a massagear. –Você é linda quando acorda, não devia ter perdido isso.
—Que horas são?
—Isso importa? É domingo. –Quinn deu ombros. Ela apoiou o outro pé e deu atenção a ele.
—Exatamente. Você tem o grupo automobilístico no domingo –Apesar de estar chocada por Quinn estar massageando meus pés tinha admitir que estava gostando.
Ninguém tinha feito isso antes. Podia me acostumar com aquilo.
—Andou me espionando? –Quinn sorriu traiçoeira.
Droga! Quinn nunca comentou comigo sobre o grupo. Arranquei essa informação de Santana quando procurei por Quinn na segunda vez que ela sumiu. Mesmo tendo sida deixada sozinha foi um consolo na época saber que era por um hobbie e não porque ela não queria me encarar.
—Santana comentou em um dia desse... –Mordi meu lábio inferior. –Perdeu a aula então?
—Nada no mundo é mais interessante pra mim do que vê-la, Rachel. Sei que vai ser difícil entrar isso nessa cabecinha teimosa, mas teremos o dia todo pra isso –Ela tirou atenção da massagem e focou seus olhos verdes em mim.
Estavam determinados. Como nunca vi antes.
—O dia todo? Pretende ficar o dia todo? –Chocada? Feliz? Com medo? Era difícil escolher como reagir aquilo.
—A vida inteira se quiser, meu amor –Quinn levantou minha perna até seus lábios, e depositou um beijo. –Mas como eu disse, precisamos conversar sobre isso. Então vá se arrumar, estou te esperando pra tomar café.
Quinn levantou e saiu do quarto. Simples assim.
Tomei um bom banho pra afastar o resto da embreardes, e me vesti com um shorts jeans e uma blusa branca. Meu cabelo estava destruído depois de ontem, então o prendi em um rabo de cavalo.
Chegando lentamente na cozinha escutei o barulho da torradeira, e do liquidificador. Quinn parecia bem perdida no meio da cozinha.
—Quer ajuda? –perguntei abrindo a gaveta.
—Não! –gritou com veemência.
Aquilo me fez parar.
—Desculpa, Rach –Quinn esfregou a testa com as costas da mão. –Mas eu preciso fazer isso sozinha, entende? Porque você não vai pra sala e, sei lá, lê uma revista?
Assenti lentamente. Fui até a sala e procurei meu celular. Sentei no sofá enquanto ligava para Santana. Se ela e Quinn estavam tramando alguma coisa elas me pagariam muito caro.
—Berry, é domingo—disse Santana assim que atendeu.
—Eu sei, Santana, e sei que está curtindo sua ressaca de ontem. Mas preciso que me ajude!
—Na verdade eu estava fazendo um oral em minha namorada, que agora está bem frustrada e querendo te bater.
—É mentira, Rach— disse Britanny interrompendo Santana.
—Tá, então só eu quer.
—Santana, por favor.
—Fala, Oppa Loompa. Desembucha qual o drama dessa sua sitcom cancelada que chama de vida.
—A Quinn está aqui -disse assustada.
—E... Espera, ela faltou na reunião com a terceira idade da moto?
—Sim. E está toda estranha, fazendo café pra mim...
Santana começou a gargalhar do outro lado da linha.
—O que foi, Santana?
—Eu sei que ontem dei uma provocada nela pra ver se tomava coragem, mas nunca pensei que Quinn fizesse o tipo cachorrinha quando está apaixonada.
—Eu sabia. É uma piada pra vocês! –Aquelas duas iam me pagar.
—Espera ai, Rachel. Não tem nenhuma piada aqui.
—Então quer que eu acredite que a Quinn, Quinn Fabray, está apaixonada por mim. Fala sério!
—Olha, eu não entendo esse tipo de relacionamento louco que vocês tem...
—Não temos relacionamento.
—Mas é evidente que ela sente algo por você. Quinn demonstra isso de um jeito muito estranho, e eu sei que ela dorme com varias por ai pra tentar afogar isso, mas ela sempre volta pra você.
—Ela não está apaixonada por mim, Santana. Se estivesse... –A prova maior era que ela ficaria comigo depois de uma transa. E bem, ela estava ali. – Não pode estar.
—Rachel, agora me escuta porque eu nunca mais vou repetir isso: você é um puta de um mulherão. Você é gostosa, talentosa e muito linda. Quinn baba em você desde o ensino médio e por isso tinha um monte de desenho seu no caderno dela.
—Ela estava zombando de mim nos desenhos.
—Mas eram cheios de corações em volta.— Disse Britanny ao fundo.
—Isso não é o ponto. A questão é que em algum momento você se acomodou no relacionamento, e não venha negar de novo, que claramente vocês tem. Você tem medo de se não der o que ela propõe ela vá embora, porque não se acha o suficiente para que ela a ame, e é medrosa demais pra admitir que isso está te machucando.
—Você está certa.
—Sei que estou. Então ouça o meu conselho: conversem. Se for pra acontecer algo entre vocês, vai começar hoje. Agora se não... Vai sofrer pra um caralho, pelo menos é de uma vez, e não a prazo como era antes.
—E o que Santana está deixando de fora, Rach, é que estaremos aqui para tratar de seu coração partido.
—Sim. Estaremos.
—Obrigada, Santana. Obrigada, Brit. Nem quero imaginar como seria minha vida sem vocês.
—Consigo facilmente imaginar minha vida sem você.
—Cala boca, Santana!
—Ela está vindo... Falo com vocês depois.
—A mesa está pronta. –O sorriso de Quinn morreu ao ver meu rosto –Estava chorando?
—É só a lente. – Disfarcei coçando os olhos. –Dormir com ela irrita meus olhos.
Quinn não disse nada, só voltou para cozinha silenciosamente. A segui e fiquei chocada com o seu preparo.
A mesa estava linda. O queijo fatiado, morangos em uma travessa de vidro.
E o mais importante: browies do Jeffrers. Sentei imediatamente para saborear aquele banquete.
—Foi até o Queens buscar esses browies? –Não consegui evitar sorrir.
—Não –Quinn negou com a cabeça. –Mas um conhecido do clube entrega pra esses caras. É sempre bom ter contatos.
—E como sabia que são meus favoritos? –enfiei um inteiro na boca e depois lambi o resto do açúcar em meus dedos.
—Caralho, você é gostosa demais! –exclamou mordendo o lábio inferior.
Aquilo pareceu acender um forno dentro do meu útero. Droga, com uma única frase aquela mulher já conseguia me acender.
—Isso não responde minha pergunta –foi tudo que consegui pensar. Queria ser melhor no flerte, dizer algo que parecesse tão sexy quanto a frase dela. Mas soaria uma tentativa patética e provavelmente Quinn riria de mim. Afinal ela já deve ter ouvido melhores.
—Uma vez eu cheguei de supetão, como das outras vezes, e quando te beijei senti o gosto do açúcar -Quinn deu um sorriso de lado. –Não que precisasse daquilo pro seu beijo me parecer tão doce.
—Você nunca agiu desse jeito.
—Que jeito?
—Tão... –Mordi os lábios, não queria irrita-la, mas não conseguia me conter. –Sedutora comigo.
—Nossa, Rachel, eu nunca te seduzi então? –Quinn ficou ofendida. –Como foi que consegui te comer tantas vezes? Fazendo piadas?
—Desculpa, me expressei errado. É que antes, seus flertes somente... sexuais. –Cruzei os braços. Aquilo estava caminhando para uma briga.
—E você gostava mais antes ou agora? –Seus olhos azuis estavam cravejados em meu rosto.
—Eu não sei –respondi sincera. Tudo estava tão confuso.
—Rachel, estamos conversando. Quero uma resposta melhor que eu não sei.
—Não sei se quero conversar –minha ansiedade deu sinal na minha cabeça. Se discutíssemos ela iria embora. Se não discutíssemos ela também poderia embora.
De todo jeito ela iria me deixar sozinha de novo. Eu não queria, não queria...
—Rachel, pare de dizer que não sabe, porra! -Quinn socou a mesa. -Eu estou aqui pra conversar. Me diz o que você pensa, o que quer!
—Eu quero tomar um banho! – anunciei e sai correndo da mesa em direção ao quarto.
Que patética! Eu sou patética! Finalmente tenho a chance de colocar meus sentimentos na mesa, de me abrir pra Quinn pois ela está disposta a me ouvir, e eu corro pro banheiro como uma garotinha assustada. Deveria ser melhor, deveria ser madura!
Mas não sou. E tiro a roupa com desespero para entrar no banheiro e poder chorar.
A água descia quente em minha cabeça, fechei os olhos e tentei relaxar.
Minha terapeuta me aconselhou a encontrar um escape quando a ansiedade desse as caras. Encontrar um ponto de calma em meio ao turbilhão na minha cabeça. O banho era meu escape favorito. Era entrar no chuveiro e meus problemas lentamente iam sendo levado pela água... E isso costuma funcionar...
Mas nesse caso meu problema estava entrando no banheiro e sentando na tampa da privada.
Me virei de costas para Quinn, e tentei seguir meu banho normalmente. Quinn soltou um longo suspiro.
—Eu tinha esquecido que seu corpo é uma obra de arte –A voz dela estava rouca. Excitada, ela estava bem excitada. –Poderia passar o resto da minha vida olhando pra você.
—Não tem nada aqui que já não tenha visto –Desdenhei me virando pra ela. Talvez estivesse no seu DNA ser uma cafajeste tão boa, mas eu não caia nessa. –E honestamente não vejo como meu corpo pode ser tão impressionante.
—Não vê? –perguntou quase como se estivesse ofendida. –Rachel, você é extremamente gostosa, como pode duvidar disso?
Aquilo me fez sorrir. Sua validação afinal de contas sempre foi meu objetivo de vida. Queria que ela me achasse boa o suficiente para ser sua amiga. Gostosa o suficiente para ser seu objeto de desejo. Boa o suficiente para que me amasse.
O último era ainda mais desesperador que qualquer sonho que tive. Porque eu nunca soube qual era o caminho que eu precisava percorrer pra conquistar isso.
—Não tem nada demais, Quinn –me virei de costas novamente. –Você já viu melhores, tenho certeza. Não precisa ficar amaciando meu ego.
Fechei os olhos e deixei a água escorrer em meus seios. Por um tempo tudo ficou em silencio, e me chateou um pouco. Ela não retrucou, então era verdade. Droga, porque eu falava coisas que iriam me machucar?
—Quinn...
—Shiii –Ela sussurrou em minha orelha. –Não quero mais nenhuma besteira saindo da sua boca.
As mãos da loira seguraram meus seios, e o apertaram com firmeza. Apoiei minha cabeça em seu ombro e deixei escapar um gemido. Ser tocada por ela era sempre uma experiencia única. Nunca me cansaria de ficar instigada com suas mãos em mim. E ela, só ela, sabia exatamente qual lugar meu corpo necessitava mais de atenção.
—Você é perfeita, em todos os lugares –Quinn beijou meu ombro. –E nenhum outro corpo é melhor que o seu pra mim. Porque ninguém mais é Rachel Berry.
A mão esquerda de Quinn apertou o bico do seio entre seus dedos, ao mesmo tempo que sua língua fazia o contorno da minha orelha. Sua mão direita desceu pela minha barriga, e com a ponta de suas unhas Quinn me arranhava levemente. Meu corpo vibrava. Aquela mulher foi feita para o sexo, e nós ainda não tínhamos começado.
—Eu senti tanta saudade dela –Quinn deu um tapa em minha vagina. E em vez de doer só me excitou ainda mais e me fez colar meu corpo com o dela.
Senti seus seios nas minhas costas, e sua própria vagina roçando em minha bunda. Aquilo era novo. Quando transavamos raramente Quinn ficava totalmente nua e eu estava distraída demais com as investidas dela em meu corpo para me importar.
Agora nós duas estávamos equilibradas naquelas situação, sentindo os corpos uma da outra.
Quinn passou então a enfiar dois dedos dentro da minha cavidade, e mordia meus ombros enquanto penetrava.
Era magico ter agua quente entre nós, e seus dedos dentro de mim. Ela era boa, sempre foi e sempre será boa.
Não demorou muito até que eu gozasse em seus dedos, e agua limpou sua mão.
Então desligamos o chuveiro e saímos do box com um sorriso satisfeito no rosto.
—Que tal, La La Land? –perguntei elétrica. Seria bom assistir meu filme favorito com alguém.
—Bem, não tem pra onde fugir. Se eu quero ficar com você vou ter que aguentar qualquer musical criado pelo ser-humano –Quinn revirou os olhos.
—É isso ai! –Dei um rápido selinho nela.
—Vai rolar uma mão boba durante o filme?
—Não!
—Droga! –exclamou frustrada.
Ela saiu primeiro do banheiro enquanto fiquei parada por um tempo. Olhando pra mim mesma pensei:
Acabamos de transar e ela não foi embora... Oh, Rachel, será que realmente a Quinn te quer de verdade dessa vez?
(...)
Era final da tarde já, o crepúsculo nos saudava através dos prédios monumentais.
Quinn estava sentada na cadeira de descanso, enquanto eu estava com meu tronco apoiado no parapeito. A brisa beijo meu rosto, jogando pra trás meus cabelos. Eu amava aquela sensação.
—Sabia que eu escolhi esse andar só por causa dessa vista? –perguntei com os olhos fechados.
—Sério? Santana apostou que você só queria ser uma exibida burguesa comprando a cobertura –Quinn se levantou e veio ficar do meu lado. Percebi que tinha um copo de whisky na mão.
—E você? Apostou em que?
—Que você queria o melhor, porque é a melhor –Quinn piscou pra mim.
Um sorriso iluminou meu rosto. Aquela mulher conseguia me deixar sem palavras.
—Está cheia de elogios hoje, Fabray. Posso me acostumar.
—E deve –Quinn apoiou uma mão na minha cintura. –Porque irei te elogiar todos os dias.
—Todo dia? Pretende tornar o que temos... fixo? –perguntei incerta. Não sabia se usar a palavra namoro a bloquearia. No passado ela nem mesmo usava termo pra definir o que fomos.
—É isso que eu estou tentando te convencer o dia todo, Berry -Quinn desviou o olhar, parecendo frustrada.
Eu queria acreditar nela, meu coração estava cantando dentro do meu peito. Porém...
—Como foi que isso começou? Quando foi que começou a pensar em ter algo de verdade comigo? –meu tom saiu mais ríspido que pretendia. A ansiedade estava tomando conta de mim. –Foi depois que eu comecei a namorar Jesse? Foi por causa da musica de ontem...
—Quer saber, Rachel. Deixa essa merda pra lá –Quinn tomou um grande gole de whisky. Ela retirou sua mão do meu corpo e se apoiou no parapeito.
—Não! – segurei seu braço com desespero. –Não vou conseguir deixar pra lá!
—Esquece essa história, Berry. Senão nunca mais poderemos ser amigas –Aquele tom, duro feito rocha me atingiu profundamente. Eu detestava quando me chamava de Berry. Aquilo era tão ensino médio!
—Ótimo, agora você está me deixando brava e confusa! –soltei erguendo as mãos. Será que nunca teremos uma conversa em paz? –Você tem que entender, que tudo está sendo muito novo pra mim. Já estou acostumada com você querendo transar, me procurando somente por algum interesse e me ignorando depois. Eu sofri como um diabo com isso, Quinn. Não da pra esse assunto ficar entre nós, não da pra nem sua amiga desse jeito.
Me virei pronta para entrar, até que senti uma mão agarrando meu pulso. Encarei seus olhos verdes. O por do sol perdia pra beleza daqueles olhos.
—Não foi por causa do Jesse –disse firme. –Foi antes, bem antes.
Ela tentou continuar, porém as palavras pareciam entaladas na garganta dela. Quinn levantou o copo até a boca mas impedi com a minha mão antes que ela bebesse.
—Não, por favor –choraminguei. –Não fala comigo estando bêbada.
Ela respirou fundo, com os olhos fechados. E quando abriu, um sentimento intenso estava sendo refletido ali.
—Eu estou apaixonada por você desde o ensino médio, Rachel Berry. – Quinn largou o copo na mesinha que tinha na sacada e suas duas mãos seguraram meu rosto. –E eu não te merecia antes. Nem sei se te mereço agora. Foi isso que sempre me manteve afastada de você, esse sentimento de insignificância perto da magnitude que você é. Merece mais do que isso. Merece mais do que um pobre coração ferido.
—Você não entende? -grudei nossas testas. Lagrimas escaparam dos meus olhos. -Tudo que eu sempre quis foi seu coração. É tudo que eu sonho em conquistar.
Quinn encontrou minha boca com a sua, e juntas nos afundamos naquele beijo cheio de sentimento. Era como beija-la pela primeira vez. Não, era ainda melhor. Era como se ela me amasse pela primeira vez em todos nossos momentos.
—Só pra definir –Separei nossas bocas rapidamente. –Somos amigas? Amigas com benefícios? Sua transa de sexta a domingo?
—Que tal você ser o meu amor? – Quinn deu aquele maldito sorriso convencido e senti minhas pernas tremerem.
Eu estou tão apaixonada por essa desgraçada.
—E você? O que vai ser minha? –Perguntei desconfiada.
—I wanna be your vacuum cleaner –Começou Quinn me virando de costas, e me abraçando por trás. Meu sorriso foi de orelha a orelha. Cantar Artic monkeys para se declarar parecia que seria parte da nossa história.
Breathing in your dust
I wanna be your Ford Cortina
I will never rust
If you like your coffee hot
Let me be your coffee pot
You call the shots babe
I just wanna be yours
Secrets I have held in my heart
Are harder to hide than I thought
Maybe I just wanna be yours
I wanna be yours, I wanna be yours
Wanna be yours, wanna be yours, wanna be yours
Quando terminou a última frase Quinn deu um beijo demorado em meu pescoço. Lento. Como se fossemos ficar neste momento pra sempre.
Era domingo à tarde. Quinn não estava bêbada. Eu não estava solitária. E pela primeira vez tinha certeza que ela ficaria comigo até mesmo depois do sexo, até mesmo depois dos musicais toscos, até mesmo sem beber para camuflar os sentimentos.
Então que se dane como nos rotularíamos!
Quinn queria ser minha, inteiramente minha.
Obs: sem estar bêbada!
Autor(a): blacksweetheart
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