Fanfics Brasil - Lennon Dia 03 Criminal Holmes (+16, +18)

Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense


Capítulo: Lennon Dia 03

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Lennon


Nenhum sucesso tive saíndo bem cedo para a clínica. A atendente não me permitiria fazer o mais breve esclarecimento da ausência do Jens a tarde, resolveria apenas a marcação da consulta. Basicamente o protocolo ordinário estabelecia apenas o contato do especialista entre os pacientes. Deixei toda a minha estrutura petrificar no balcão, inspecionando a paciência dela de esclarecimentos e direcionamento de salas no corredor. A desunião de cores no cabelo dela delatava que o loiro não era natural, na raiz ainda se fortalecia a coloração mais escura.


No meu corpo se noticiou o alvoroço da chamada. Eu evitei qualquer explosão de raiva, anunciei então o meu regresso pela tarde e trataria pessoalmente da incomodação dele. Entrando no departamento, a minha passada imediata foi na sala de reunião. Heaven modificou a alma profunda de bisbilhotice. Eu preferi abusar de Aidan, também por ele fazer menção de ter deixado uma pasta na minha sala. Avistado na mesa, a capa identificava laudo pericial. Duas folhas, a primeira apresentava o resultado da análise em um calçado, sem suspeitas de digitais desconhecidas; enquanto uma investigação hematológica divulgava positivo a compatibilidade do sangue com o parentesco de Rocio. Eu estava por fora dos detalhes, mas apesar de não ser muito comum a procura de digitais em calçados ou em objetos pouco prováveis de haver marcas de dedo, dependendo da situação o requerimento seria útil nas suspeitas de descarte dos conteúdos.


Eu adquiri mais detalhes quando Aidan entrou na minha sala. Ele não deixaria escapar a minha ignoração com a chamada.


- É proibido retornar ligações na clínica. Precisava remarcar uma consulta do Jens. 


- Conseguiu trazer ele de volta? 


Não havia respostas, de verdade. Considerei que na mente dele, eu evitava fazer muitas revelações. Imediatamente, o meu destino tinha sido Vlasotince. Na casa da tia de Julie, eu sabia que era o primeiro local que ela iria. A minha invasão mal tinha sido percebida pela velha desatinada na sala. A tia mais nova de Julie, disparou algumas reprimendas sem valor. Eu já enxergava a sombra do ofídio se aproximando. Jens sofreu de um bloqueio em um dos braços antes de vim para mim. Na sutileza de uma boca as vezes obscena, não reprimi de acusá-la de louca. A vida de alguém se tornaria um inferno, mas eu não imaginava que fosse ser tão depressa e que aconteceria comigo. Nenhuma razão eu tive pela acusação. Até mesmo a velha desatinada destravou o pescoço. A única testemunha que negava a agressão em Julie era o Jens, ainda acrescentou o proveito do aparelho quebrado ser dela. Nada me beneficiaria sob a guarda do Jens, pelos menos na chamada telefônica com Ronald, o aconselhado foi apresentar um advogado para a petição inicial da ocorrência. Eu já presumia que a hostilidade dela era resultante da atrocidade de Marlon. Nem a retirada com o Jens tinha sido por acaso, só um momento oportuno onde as informações chegariam até ele, adiantando outro local para fuga. 


- Tive esperanças de que as coisas se resolvessem. Eu só quero vê-la num inferno. - Eu reforcei ainda mais o meu desapontamento me escorando na mesa. 


- Morta, então. - A afirmativa dele teve uma forte segurança. 


- Qual foi a última vez que esteve com alguém? - Uni as mãos me reestruturando corretamente na cadeira.


- Isso não está de acordo com a nossa conversa. - Era um assunto que trazia um pouco de aflição nele.


- Tem um pouco de ambiguidade. 


- Se eu já quis que alguma das minhas ex fosse encontrada morta? Eu praguejei que elas se fudessem a vida inteira.


- É a mesma coisa que eu faço com Julie. Não somos caras tão más desejando isso. 


Dando um basta nos meus acontecimentos, o debate pendurou nos fatos apurados do caso Rocio. Aidan retornara o mais breve com a amostra de sangue pelo efeito da coagulação. Diante da investigação de Kalel, as marcas de pneus no terreno dava indícios de que Rocio teria sido arrastada e transferida para outro local. Mas, nas palavras de Ronald apareceu um pouco de contradição. O terreno baldio era um pouco inclinado, condições de apenas duas pessoas carregarem. Eu concordei com Aidan sobre a quantidade do sangue ser patente, isso era o que teria feito ele atestar no laudo a causa da morte sendo hemorrágica. 


No mesmo horário que a equipe estagiária foi dispensada, eu me retirei. Evitei a todo momento a disparada do velocímetro, tentei adestrar a minha mente para a repetição duvidosa da atendente. O tráfego na recepção estava mais rápido, mas o nosso desentendimento prolongou mais uma vez. Discretamente, o preenchimento de passos era a evasão na sala treze. Foi fácil fazer a união do meu nariz com o ombro. Fui iluminado por uma trapaça. Tolamente ela se convenceu de que eu me afastava para ir embora. Bem distante do balcão, presenciei a respectiva porta nove se abrir. Meu ponto de encontro com a porta treze. A minha estatura delgada realizou o deslize na abertura. Bem esperado que o ranger me atraiçoaria. Ela entortou todo arrimo de músculos da face. 


- Não teve outro jeito, tive que fazer isso. 


Foi uma sorte para nós surrupiamos o horário de um sujeito fantasma. Tasha ainda se prontificou na recepção o próximo horário de atendimento. Retribuí com desprezo o recalque da atendente sobre a minha vitória. Praticamente, tínhamos quinze minutos disponíveis. Aos poucos, foi descascada a minha armadura ficando o interior do meu peito nu e vulnerável. 


- Ele não poderá vim para as sessões. Pelo menos por um bom tempo. 


- Ele não melhorou? - Eu não tive certeza de que ela desconfiou da minha pausa. - O que está acontecendo, de verdade?


Sustentei alguns segundos a minha deficiência vocal. Eu estava decaíndo na agilidade de decisões. A soltada de ar escassa foi insuficiente para carregar juntamente as minhas preocupações para fora. 


- Estou vivenciando precocemente a perda do meu filho. Eu só quero que entenda que a coisa não é fácil. 


- Está sofrendo mais que o Jens.


- Ele nunca precisou sofrer até eu errar. 


Desde a existência dele em centímetros que eu não era sortudo. Eu vivi com a vigilância do medo em diante com o parto prematuro. A mutação de aparelhos e fios com batimentos insuficientes, o ossamento desprovido de tecido inacabado. Lentamente ele foi desenvolvido. Talvez a única suspeita fosse o roliço de cintura, com o tempo tornou-se a desaparecer. Pés e joelhos não pararam de alvoroçar para lugares desconhecidos, mãos seguravam com obstinidade, ele era a forma palpável da alegria até o rapto invisível da criancinha mudando a maneira de eu carregá-lo. Assim, a contagem da invalidez da minha felicidade iniciara. Jens se tornou constantemente o espectador da nossa desarmonia. Com frequência recaíndo nos sintomas de enfermidade. A minha sentença eu deveria estar carregando agora.


- Isso é muito profundo? - Com um pouco de força modelei um riso apático.


- Já ouvi coisas piores. - Reparei todo o cabelo dela envolto em um único ombro. 


- Acho você muito forte. Poderia também se lembrar do passado. 


As sobrancelhas dela se delinearam fortemente de confusão.


- De qual passado está falando, do meu ou do seu?


- Do passado da Blue Ivy. Preferia ter te conhecido de outra forma. 


Eu senti o espírito dela regressar alguns anos, testemunhei toda a passagem no fundo do seu olhar. Nosso contato funcionou como um encaixe de um quebra cabeça perfeito. 


- Ela foi esquecida a muito tempo. 


- Exatamente isso que Imaginei. 


Me recordei dos minutos até perceber os segundos finais se abeirando. Fiz a desconexão com o assento, eu não escutei nenhuma despedida, nenhum resquício de resíduo dos pulmões dela. Minhas mãos sofreram o primeiro sinal da advertência. Permaneceu um passado insuficiente. Talvez o silêncio precisasse de um argumento, a rendição da minha sinceridade. 


O lampejo castanho se fixou na minha volta, o espírito de Tasha já repousava da viagem. 


 - Acho que a primeira coisa que me atraiu só foi a cor do seu cabelo. 


Encerrando pela porta, meu espírito se contentava apenas na existência de coisas verdadeiras. 



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Autor(a): merophe

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 18:23:17

    O crush que eu quero ❤️❤️

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 17:39:08

    Lennon as vezes chega a ser um porre. Viu.... Maxx, dio amo.

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:12:42

      Kkkkkk

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 15:59:55

    Linda amizadeeee desses doix

  • abacatiminha Postado em 07/06/2022 - 14:22:31

    Eu amo o japinha ^^

  • teleteti Postado em 07/06/2022 - 14:05:14

    Essa história é um novelo, todo mundo é enrolado um no outro. Não tem por onde correr pow. É a praga!

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:11:46

      Gosto de enredo assim, todo mundo envolvido.

  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 13:17:25

    Eu gostei dessa mina. Ela é doidona demais.

  • rarinhabelha Postado em 20/05/2022 - 22:52:58

    Ooohh, mas o que é isso?! Maldade...

  • rebeccatwonty Postado em 14/05/2022 - 13:55:24

    Acidente do caramba!! Tô sentindo que as coisas vão ficar pior aqui.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 10:15:19

    A narrativa é perfeita.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 00:57:58

    É difícil de deixar de acompanhar a história, tem uma sequência de eventos muito boa.

    • merophe Postado em 14/05/2022 - 01:23:24

      Eu trabalho sempre duro pra isso.


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