Fanfics Brasil - Tasha Dia 04 Criminal Holmes (+16, +18)

Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense


Capítulo: Tasha Dia 04

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Tasha


Parecia um caminho de um túnel, a luz do teto tinha a intensidade mais fraca no fim do corredor. A porta escura estendeu no abrimento uma cadeia de degraus metálicos. A mixaria de claridade esticava a silhueta dele no piso. A medida que fui decrescendo na escada, já era totalmente observável a composição sadia de Anton. Não estava acostumada a invernia do sótão, equivalente a uma máquina de refrigeração as paredes blindadas com chapas de metal de um brilho oleoso, qualquer barulho era impedido pelas espumas acústicas em seu inteiror. Nem tão pouco discreto, a estante modular de arames posicionada na direita era o suporte letal. As munições variadas em potiagudas e rotundas, as lâminas das facas tática e butterfly deduzia um polimento excelente. O monitoramento do sistema de segurança ficava mais a esquerda, cada tela havia recortes do exterior da casa. 


Me aproximei da mesa do centro, ele tinha um compromisso inacabável com o revólver. Estendi alguns dedos na mesa, minha espinha rapidamente reagiu ao choque termogênico do metal da mesa. 


- Eu estou aqui. 


- Escutei você chegar. - A face dele não se deslocou em nenhum centímetro.


- A refeição já está pronta.


- Preciso terminar algumas coisas primeiro.


- Isso é só uma arma. - A minha voz aparecia convertida de frustração.


Ele torceu o pescoço, tendo os olhos marcados por resquícios de aspereza.


- Depois eu vou. 


Eu recuei incômoda para a cozinha. Demorou até a limpeza da louça para ele aparecer. Não tivemos um diálogo extenso na sala. Conjecturei uma indigestão apesar do bife ancho ser delicado. A antecipação da voz dele retardou a nossa introversão. 


- Estou pensando em passar alguns dias fora. - Ele ponderou para além da porta de correr de vidro. Ressoou do arvoredo a anarquia das aves. - Talvez eu volte para a Rússia. 


- Não me disse que planejava voltar.


- Não faz muito tempo que pensei, só uns dois dias. Se bem que, eu já refletia na possibilidade de rever os meus pais. - A curvatura sobre os joelhos deixou a estrutura mal-arranjada. 


Eu ainda não tinha um bom entendimento. A relação dele com a família era complicada. Os problemas com droga pioraram no final da adolescência. Destacado como o segundo filho mais velho de um casal de administradores, teve a má sorte quando a decisão deles recaiu na suspensão da faculdade de direito. O ressentimento aumentou com a submissão ao exército. Pelo menos dois anos de cumprimento, após a conclusão a realocação preferida seria na Sérvia. A condenação foi consequência da queda ao vício, sentenciado por três anos pela culpa de um homicídio. 


- Provavelmente na próxima semana devo estar partindo. 


A minha habilidade em clarividência exagerava do inútil. Não era comum receber sinais de advertência. A viagem já era uma decisão assertiva? Devo ter estado com os meus olhos muito tempo sem pestanejar. Meu semblante no espelho era másculo e paralisado, de alguma forma do outro lado eu não tinha vida. Minha estrutura real se mexia. Milagrosamente, a fronte na minha frente se contraía até que as sobrancelhas manifestavam uma incerteza. Minha fronte estava relaxada ainda mais com a cor real dos meus olhos. Negativamente seriam azuis. Fui reanimada pela ruptura da bolha. A minha masculinidade era do Anton. De forma alguma, eu queria que ele acreditasse que eu estava viajando de verdade. 


- O que vai acontecer, você vai abandonar tudo? 


- Você pode cuidar de tudo como sempre fez. 


Nada dentro de mim retornou a harmonia. Na lavagem da pilha do jantar eu me concentrei, inicialmente o mindfulness teve sucesso com a circunavegação de palavras na minha mente. Me apressei pelo corredor com o burburinho no quarto, antes de alcançar a porta escutei a tossida dela. A minha intenção foi sair mais cedo da casa de Anton. Foi pela manhã que eu recebi a mensagem sobre Vanessa. Estava com suspeita de gripe. Raramente ela tinha um sistema imunológico potente durante a primavera. Os míseros chuviscos sempre penetrava nos poros dela com invasores. 


- O que está fazendo fora de casa uma hora dessas? - A alienação no olhar dela era forte pelo despertar. 


- Ainda não é tarde. Faz tempo que cheguei, estava na casa do Anton. 


- Não transou sem camisinha, não é?


- Não fizemos nada disso. - Para validar ainda mais a verdade, balancei a cabeça.


- Tem certeza de que ele não é gay? Numa cadeia por três anos, eu já escutei coisas estranhas. 


- O que importa dele ser as vezes assexual? - No fundo eu experimentava uma incomodação.


- O psicólogo acha tudo normal. 


Não seria necessário entrar em momento de discórdia. Eu agi como uma serial killer, assassinando qualquer sentimento ruim.


- Como você está?


- A Nanah está me acordando a cada quinze minutos para me hidratar.


- Ela saiu quando eu cheguei. 


- Foi comprar pastilhas de gengibre, ela me dá duas de uma vez. Essa desgraça faz mais fogo que um dragão. - O edredom sacudiu nas pernas. 


Nem me atentei a reprimenda de me sentar em cima do pé dela. Minha mente estava adormecendo do mundo novamente. Em alguns instantes, eu me veria no corpo de Vanessa por um reflexo de espelho. Já havia explicações para a partida, mas continuavam sendo imperfeitas. A minha dependência irracional poderia estar sendo um exagero. Não foi de propósito o empurrão na minha perna, o edredom estava sendo organizado novamente. Ela ficou totalmente por dentro da conversa. 


- E em nenhum momento ele pensou em te levar para conhecer os pais dele?


- Ainda não é o momento. - Ergui as minhas pernas embalando-as firmemente com os meus braços.


- Tudo o que você vê nele é normal. O filho da puta só tinha você quando estava preso. Pelo menos ele deve dizer a verdade quando perguntarem sobre o irmão. 


Espremi toda a força dos meus braços, a raiz principal de todos os meus nervos sofria o efeito da lembrança, do resgate da amargura. A lembrança mau contada. A existência do irmão mais velho, era isso que eu deveria relatar. 


- Isso ainda dói em você?


- Faz tanto tempo. - Não consegui me esforçar para ocultar o decaimento da minha voz. 


Se espalhou rapidamente um enxame devorador dentro de mim, tudo o que havia raízes e brotos exultantes foram arrebatados. Meu coração abandonado e desnutrido, vulnerável ao percurso do tempo. 


Na troca do romance pelo assassinato de Yuri. 



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Autor(a): merophe

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 18:23:17

    O crush que eu quero ❤️❤️

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 17:39:08

    Lennon as vezes chega a ser um porre. Viu.... Maxx, dio amo.

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:12:42

      Kkkkkk

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 15:59:55

    Linda amizadeeee desses doix

  • abacatiminha Postado em 07/06/2022 - 14:22:31

    Eu amo o japinha ^^

  • teleteti Postado em 07/06/2022 - 14:05:14

    Essa história é um novelo, todo mundo é enrolado um no outro. Não tem por onde correr pow. É a praga!

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:11:46

      Gosto de enredo assim, todo mundo envolvido.

  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 13:17:25

    Eu gostei dessa mina. Ela é doidona demais.

  • rarinhabelha Postado em 20/05/2022 - 22:52:58

    Ooohh, mas o que é isso?! Maldade...

  • rebeccatwonty Postado em 14/05/2022 - 13:55:24

    Acidente do caramba!! Tô sentindo que as coisas vão ficar pior aqui.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 10:15:19

    A narrativa é perfeita.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 00:57:58

    É difícil de deixar de acompanhar a história, tem uma sequência de eventos muito boa.

    • merophe Postado em 14/05/2022 - 01:23:24

      Eu trabalho sempre duro pra isso.


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