Fanfics Brasil - Tasha 07 Anos Atrás Criminal Holmes (+16, +18)

Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense


Capítulo: Tasha 07 Anos Atrás

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Tasha


Não havia muitas alternativas, ingressar no desconhecido. Na solidão da praça toda preocupação se mantinha na cobertura densa do firmamento. A lua ainda brilhava numa luz clandestina, até o período de dispensão e pingos frios caracterizarem procedimentos de acupuntura nas minhas bochechas. Me acelerei para a esquina, o alpendre de um restaurante fechado deteu o empapamento das minhas vestes. A queda d`água agressiva me acomodava miseravelmente no chão. Nada cessaria os calafrios, meus braços inutilmente providenciariam calor. Envoltos em minhas pernas, encobri a minha cabeça no embalo, meus ouvidos ficaram espertos a toda alteração da chuva. Devo ter perdido a noção do tempo ou a concentração. Minha mente me transpassou para uma utopia, simplesmente um tinido de uma chuva mais fraca, o escoamento pelo telhado escutado na ambientação de um quarto. Existia uma diferença, a chuva não caía mais em mim nem a lufada planava no meu rosto. A minha própria descoberta para a carcaça inferior ostentando saltos. Os dedos embelezados de escarlate, enxutos pelo o benefício do guarda-chuva. 


- Pode ter problemas quando o estabelecimento começar a fluir de manhã. Faz tempo que está fora de casa?


Eu não confiei inicialmente, depois da evasão da chuva, enxerguei a habitação que ela havia mencionado. A tinta amarela desgastada só existia mesmo na fachada, tonalidades terrosas escurecia a sala reforçando ainda mais pelo resquício da arandela mão francesa na parede. Levemente odorizada de terra, ao caminho de uma das janelas vasos alterados de tamanho. As menores plantas faziam muita referência a ervas medicinais. Sem muito conceito, os assentos almofadas desalinhavam no tapete de tricô. Pela primeira vez ouvi o som do pássaro negro na gaiola no canto da parede. Ela retornou do corredor trazendo uma toalha. Minha percepção acerca da porta branca do lado esquerdo, foi atestada pelo escoamento do chuveiro. A toalha envolta da cabeça, não tinha tanta magreza, era chamada de Nanah. Do quarto eu não saí mais, me livraria do encarceramento da colcha pela manhã. 


Totalmente a sensação de solidão. Nenhuma cabeça despencada sobre os travesseiros. A beliche próxima a mim delatava os níveis de disciplina. A claridade jovial não me alcançava da janela em frente sendo impedida por uma cortina. Erroneamente a bisbilhotice não começou forte, até mesmo as partículas menores eu inspecionaria. Na realidade, a minha fonte ambiciosa iniciou na cômoda. A composição ainda recente na imagem, a foto de um bebê fino de mangas rosa sem saber sorrir. A minha espinha assimilou o alerta, no meu retorno a ilustração animada de Vanessa entrelaçando os braços na porta. 


- Essa é você? 


- É minha filha. - Ela recolheu a fotografia e acomodou com preciosidade na gaveta. 


- O que aconteceu com ela?


- Está querendo saber demais. Me diz de você, não era moradora de rua. 


Era improvável que no meu esclarecimento houvesse alguma confiança. Tudo tinha origem na infância. Nunca fora um intuito real do meu pai compreender a minha inspiração pelo o ballet e a minha mãe era surda demais. Não era o esperado que eu nascesse desprovida da deficiência, a minha vinda depois de Kevin foi menos complicada. Inicialmente, ele apresentara problemas com a fala. O pressuposto emitido apontava o mal funcionamento em um dos ouvidos ou um lado mais deficiente que o outro; esta hipótese seria correta, Kevin geralmente respondia a estímulos direito. Talvez Kevin fosse o único que herdara todas as características da nossa mãe. Um couro cabeludo muito nutrido, a cada semana ele aparava três dedos de ponta do cabelo grande. A tonalidade puro cacau. Na fraqueza da pele a facilidade de se queimar era constante. A enfermidade recorrente se tratava da asma. A nossa diferença de idade de três anos não dificultava a tortura. Possivelmente, Kevin nascera com a inclinação para a maldade. As lembranças da minha primeira infância abarrotadas de pinicões e berros doloridos. Ele nunca reagiu bem com a minha chegada. Na puberdade a mudança da radicalização e a agressividade em estradas após a chegada do primeiro carro. Até mesmo um pedaço do céu meu pai poderia restituir para ele. 


Eu nunca tinha sido uma decisão desejada para o meu pai. A semelhança dele combinava fortemente com Kevin. A intolerância auditiva derivada de Kevin, me atribuía a manipular o diálogo na linguagem de sinais em resposta a nossa mãe. Isento de repreensões, a nossa desarmonia aumentava grandemente. Finalizado o grau escolar, antecipava a minha formatura; então, o momento culminante da nossa desunião. Realmente a gentileza de Kevin me levando à festa de formatura, me atribuía mais resistência no banco do carro. "Simular que sou bonzinho, acaba com a minha imagem." Sorrateiramente, o decidido para a carona de volta para casa não havia me agradado, ele pegou o caminho para o festival de alguma coisa agressiva. Arrastei as horas na dependência, meu questionamento mais forte sobre a confiança da viagem para casa e alguns de meus amigos desconexos de embriaguez. Primeiramente, nada foi ouvido com clareza, a chamada para Kevin era de total perdição e alvoroço. "Se vira." Em casa a ligação não se encaminhava, o meu retorno para ele foi o estopim. Continuou vagarosa a espera, os procedimentos de limpeza dos salões já eram planejados, seria indispensável apressá-lo novamente. Após um período tão cansativo, a chamada recebida anunciara o endereço de um hospital. Meu pai não falou mais nada, em poucos minutos surgiria a minha viagem do táxi. Perdurou uma semana para a minha visita com Kevin. Foi pouco surpreendente conhecendo as condições de saúde dele, prostrado na maca a minha aproximação era aprovada pelo o efeito da sedação. Constantemente ele tinha surtos de repúdio com uma sentença escandalosa de culpa sobre mim pela paraplegia. "Fiquei igual a minha mãe!" O castigo concretizado e em diante sem demorar as intrigas do meu pai. Apenas a defesa ineficaz da minha mãe, eu desconhecia o arrependimento antes de cair no mundo. 


- Acho que você teve um pouco mais de sorte do que eu. Meu pai não existia e depois me casei com o primeiro que apareceu. 


- Você saiu de casa? 


- Esperei ele ir para o trabalho. Todo mundo faz isso, está faltando mais criatividade. - O maneio desmazelado da mão intensificou a impaciência dela. - Eles já saem percebendo. 


- Não me falou da sua filha. 


- Ela veio comigo. Vive distante de mim. - Eu não tive a noção do que se passava no silêncio dela, até o momento da parada abrupta. - Tenho que confessar da sua hospedagem, é o último dia. Aqui você não pode ficar. 


- Até me acordei cedo. Não conheço outro lugar, possa ser que seja pior quando eu voltar. - Nada justificava uma repreensão mais leve. 


- Você quer que a polícia te encontre. 


- Nem tanto exagero. - As minhas soluções apelativas ainda não estavam sendo irritantes para ela. - Posso não dar trabalho. Tem alguma coisa que você trabalha? 


- O esquema é um pouco imoral e clandestino. 


- Droga? 


- Não serve muito bem com você. 


- Eu já entendi. 


- Assim, já deve ir embora. 


Não parecia que ela se convenceria facilmente. Já havia algo determinante que também lhe escandalizava. Meu desfecho incontestável. 


- Me deixaria ficar se eu trabalhasse com você?



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Autor(a): merophe

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 18:23:17

    O crush que eu quero ❤️❤️

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 17:39:08

    Lennon as vezes chega a ser um porre. Viu.... Maxx, dio amo.

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:12:42

      Kkkkkk

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 15:59:55

    Linda amizadeeee desses doix

  • abacatiminha Postado em 07/06/2022 - 14:22:31

    Eu amo o japinha ^^

  • teleteti Postado em 07/06/2022 - 14:05:14

    Essa história é um novelo, todo mundo é enrolado um no outro. Não tem por onde correr pow. É a praga!

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:11:46

      Gosto de enredo assim, todo mundo envolvido.

  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 13:17:25

    Eu gostei dessa mina. Ela é doidona demais.

  • rarinhabelha Postado em 20/05/2022 - 22:52:58

    Ooohh, mas o que é isso?! Maldade...

  • rebeccatwonty Postado em 14/05/2022 - 13:55:24

    Acidente do caramba!! Tô sentindo que as coisas vão ficar pior aqui.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 10:15:19

    A narrativa é perfeita.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 00:57:58

    É difícil de deixar de acompanhar a história, tem uma sequência de eventos muito boa.

    • merophe Postado em 14/05/2022 - 01:23:24

      Eu trabalho sempre duro pra isso.


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