Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense
Além dos arvoredos se espalhava o blecaute, encerrando a vista da janela pela cortina retirou-se do quarto. A ressonância dos passos dela bastante comum para a solidão da morada. Meio tempo estacionada no corredor, ainda avançava o ritmo contínuo de movimentação. Com cautela, em modo invisível no corrimão os sombreamentos esticados na sala desafiaram os sistemas de segurança. O recuo silencioso não era tão perfeito quanto o refreamento dos pulmões, no apossamento do celular ouviu o comando da subida, mais uma vez o refúgio imediato ao quarto. No aparelho redigia o número de emergência. Ainda atenta sobre a brecha da porta, a sombra incorporada numa estrutura alongada amansava os passos furtivos na escada. Com a covardia afastou-se. Em espera para o acesso da confirmação da chamada, o intuito de conferir mais uma vez o silêncio, a entregou para a descoberta.
Lennon - Terceira Semana
Dia 03
Talvez agora eu tivesse espectativas. A minha ação judicial seguia adiante por causa do Ronald. Ele confirmou o encontro no departamento federal no início da semana. Eu nem precisei avisar tanto ao Aidan. Toda a minha lamentação foi sobre o procedimento consensual judicial, estando marcado a audiência nesta semana. Provavelmente, a repartição da guarda do Jens seria um assunto principal.
- A punição é distribuída para ambos. - Reparei o trabalho manual dele na impressora. - A decisão foi repartir o direito dos bens e ainda a guarda não estava estabelecida. Você não é capaz de se ferrar somente pela ocorrência dela.
- Neste caso, a invalidez prossegue na insanidade? - Desabei no desmazelo após encostar o cotovelo na mesa.
- Você demora muito pra sair do âmbito da moral, nesse tempo eu já estaria sendo cassado do cargo. - Sinceramente, eu esperei que ele sentasse as nádegas no chão quando a cadeira se locomoveu para trás.
- Atesto que ela é maluca. Nem muito das minhas posses seriam retiradas.
- Nesses lugares negro você pode encontrar o serviço que quiser, mas deixe para me contar os detalhes do inferno em outra vida.
Muito trabalho que ele tinha ainda perpetuava sobre o caso Rocio. Continuei observável ao depoimento apresentado ontem da testemunha chave. O taxista percorria no local encontrado das manchas do sangue, tão distante um veículo aproximou-se em contramão, no desvio perigoso foi ainda alcançável o grito agudo. A propagação do caso o compeliu a procurar a polícia.
- Tudo no caso ficou às cegas. Nem alguém eu tenho para uma opção de acusação.
Não era por motivo de atraso, antes disso, Kalel começou a atividade bem cedo. Atravessando a porta, ele não escutou totalmente o meu cumprimento. Carregando um papel em mãos, comunicou as informações diretamente com Ronald. Antes que eu me interessasse em ouvir a conversa, eles vociferaram a ocorrência livremente. Redigida na madrugada, Kalel esplanou os detalhes da agressividade pelos estilhaços de jarros e utensílios no primeiro andar de um quarto. Sobre o panorama de câmeras, a invasão no mínimo foi silenciosa e técnica para o destrave da porta. Pelas considerações finais do relato, a vítima tinha sido submetida a um hospital a pouco tempo, Kalel conseguiu um depoimento muito fraco.
Ninguém soube o motivo do meu choque. Fui experimentando aos poucos o poder absoluto da medusa. Meus pulmões necessitavam de uma ventilação mecânica para conter o abastecimento contínuo da circulação nutrida no meu corpo. Ainda estava muito distante de ela ser próxima a mim. Pela comunicação do nome, Kalel ainda me aconselhou o caminho mais rápido do hospital.
Minha agilidade na recepção foi um sucesso. A orientação sobre o corredor não era esquecida. Conforme eu me adiantava a perspectiva se aproximava do caminho do céu. O branco foi uma forma apelativa de mudar a minha cor favorita, salmão. Exatamente, na ala de radiografia pouco requerimento para um ziguezague perdido, de imediato eu pude avistá-la desolada num dos bancos da recepção.
- Eu não acreditei quando me disseram que era você. - Algum questionamento sairia da curvatura da boca dela, antecedei a minha resposta. - Também tenho amigos em muitos lugares.
A composição do rosto dela era de amargurar a alma de dó. As bochechas mais salientes, os braços meio roliços, toda carne em peso médio nela estava injustiçada. Tasha ainda aguardava a liberação para o raio-x. Analisando os dois pulsos, o esquerdo revelava uma saliência exagerada. Ela estava com a movimentação restrita. Não foi muito difícil ter a apuração de todos os acontecimentos. Tudo deveria começar com a imaginação esquisita do meu encontro com Anton. A minha alma estava preparada para apreender os passados duvidosos de alguém. O sentido total se encaixava com o acontecido na madrugada, ela acrescentou a decisão de passar a noite na residência na terça, o local da floresta dificultou bastante o socorro. A suposta viagem para a Rússia se antecipou no sábado, sem nenhuma notícias desde então. A suspeita de Tasha era forte no regresso dele ao passado ilícito. Pela confissão de um agressor, a invasão tinha apenas o intuito de encontrá-lo e mais uma ameaça caso ele falhasse no contato de Ventura. Realmente, ele não viajara à Rússia, a localização procedia da América. Rapidamente as nossas vozes se estabeleceram em segundo plano com o anúncio da radiologista. Eu desejei boa sorte no procedimento se bem que o diagnóstico do pulso fraturado era bastante visível. Vagabundei em diante para outro setor, aguardando o complemento da chamada. Ventura era um distrito não tão distante de São Francisco. Eu sabia que ele reagiria de alguma forma.
- Você tem que começar a entender as noções do fuso horário.
- Que culpa eu tenho se o sol chega mais tarde por aí? - Pouca importância tinha dado para as últimas palavras de Johnny, a minha pressa inicial foi agilizar o assunto. - Tem contato com algum departamento de Ventura?
- Não passo muito por lá.
- Preciso de uma informação com urgência. Talvez você pudesse analisar de repente algumas ocorrências desta semana mais especificamente se haveria alguém chamado Anton.
- É parente seu?
- Conhecido. A família dele esta aguardando ainda notícias de uma viagem recente. Não me pergunta mais nada, é apenas para confirmar o motivo de não entrar em contato.
- Vou dar uma ligada pela manhã, qualquer notícia te aviso.
Não era muito difícil de convencer Johnny. Encerrada a ligação, a minha espera na ala de radiologia demorou. Em instantes de insatisfação, o reparo automático no gesso se afastando da sala me acavalheirou ao fechamento da porta.
- Eu usaria a outra mão para fechar a porta.
- Não machuque o meu ego. Deixe-me pelo menos me sentir bem.
- Com o quê mais você se sentiria bem?
- Te deixando em casa antes de procurar o serviço de um táxi.
A minha manobra foi cortês em frente ao edifício branco. Na metade do dia o lampejo pela imersão do sol deveria ser a causa de uma cegueira transitória. Eu pestanejei com mais força de dentro do carro.
- Eu disse que seria eficiente. - Devolvi o amparo do meu braço na janela. - Tem certeza de que ficará segura aqui?
- Nenhum problema poderia acontecer. Você é o quebra galhos de todo mundo?
- Quase isso. - Não muita eficácia tive em esconder o riso. - Deixarei você abrir a porta.
Deu tempo de aparecer no departamento logo após o retorno do expediente. Aidan tinha movido Frank ao setor de balística forense. Nada mais que outro evento com armas. A rotina se extendia ao fim, Aidan invadiu a sala para me entregar uma pasta de outro laudo, percebi a apatia dele após a passagem para fora; sinceramente, ele arrebentaria a cabeça mais ou menos em quatro metros em uma coluna, caso não erguesse o pescoço. Nenhum problema com o laudo da papiloscopia, encerrei a minha atenção antes para a notificação no celular. O Johnny tinha mais consciência do que era fuso horário e sempre arcaico com e-mails. Os cumprimentos eram quase dispensáveis com a confusão do sol e da lua.
A informação bem resumida sobre o telefonema de Ventura. Semelhantes com o nome dele não existia. Todo o registro da ocorrência de entidade federal restrita.
Posse de passaporte falso.
Autor(a): merophe
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 14
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tigremisma Postado em 07/06/2022 - 18:23:17
O crush que eu quero ❤️❤️
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rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 17:39:08
Lennon as vezes chega a ser um porre. Viu.... Maxx, dio amo.
merophe Postado em 07/06/2022 - 19:12:42
Kkkkkk
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rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 15:59:55
Linda amizadeeee desses doix
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abacatiminha Postado em 07/06/2022 - 14:22:31
Eu amo o japinha ^^
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teleteti Postado em 07/06/2022 - 14:05:14
Essa história é um novelo, todo mundo é enrolado um no outro. Não tem por onde correr pow. É a praga!
merophe Postado em 07/06/2022 - 19:11:46
Gosto de enredo assim, todo mundo envolvido.
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tigremisma Postado em 07/06/2022 - 13:17:25
Eu gostei dessa mina. Ela é doidona demais.
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rarinhabelha Postado em 20/05/2022 - 22:52:58
Ooohh, mas o que é isso?! Maldade...
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rebeccatwonty Postado em 14/05/2022 - 13:55:24
Acidente do caramba!! Tô sentindo que as coisas vão ficar pior aqui.
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mariandyn Postado em 13/05/2022 - 10:15:19
A narrativa é perfeita.
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mariandyn Postado em 13/05/2022 - 00:57:58
É difícil de deixar de acompanhar a história, tem uma sequência de eventos muito boa.
merophe Postado em 14/05/2022 - 01:23:24
Eu trabalho sempre duro pra isso.