Fanfics Brasil - Tasha 06 Anos Atrás Criminal Holmes (+16, +18)

Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense


Capítulo: Tasha 06 Anos Atrás

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Tasha


Segundo Mês


A desobediência com as regras era um fator incompreensível. Meu arrependimento quase todos os dias se tornava incontestável. Permanecer mais tempo dando um bom polimento aos copos do bar já surgia como uma atuação idiota. O enfado havia sido o meu parente, que resolvido de intimidade decididamente fazia uma visita sem aviso prévio. Me atordoei na batida do copo atrás de mim, no balcão. Ainda no horário da manhã, a propriedade seguia exclusivamente dele. 


- Da próxima vez que decidir me deixar sozinho, avise para eu levar algemas. 


- Não sei se terá uma próxima vez. 


- Alguém te ofereceu uma proposta? - Meu nariz de todas as formas tentou conter a entrada dos agentes químicos do fumo. - É falta de sorte mexerem com o meu canário. 


- Não sou um pássaro. - A raiva foi o meu alicerce de coragem para revirar, mas pouca intimidação poderia ser feita nele.


- Já te falei da minha proposta, você saí e eu não volto. Também pago a sua faculdade. 


- E o que está propondo em troca?


- Não preciso pedir nada, sabe que eu já chego te fudendo. - O lance do dinheiro no balcão foi o mais acerteiro que já vi. - Te pego hoje a noite. 


Toda passagem do tempo me fez entender que eu aparecia domesticada. E se na verdade eu fosse realmente um pássaro amarrado as palavras sólidas de alguém? Eu obedecia as condutas de uma outra pessoa. Decerto, o meu corpo resolvera armazenar os sentimentos desagradáveis para a unidade inconsciente. Nenhum resquício de arrependimento ou protesto de proximidade, me tornava admiradora de criaturas humanas de outro solo lunático. As vibrações das caixas de som não penetrava as minhas espumas acústicas, meus ouvidos estavam interceptados de estímulos. A única excessão era mantida no sinal do meu chamado. O assobio. Realmente, eu pressentia de longe a continuidade de silvos. Os estímulos tomaram um rumo diferente, sendo transportados rapidamente para a minha bomba mecânica. Lá, havia a sensação mais entusiasmada. Ele me tratava de verdade como um pássaro. 


Era o momento do meu cuidador tomar conta de mim. As mãos que eu temia receber um apalpo, espalhavam um toque ternurento nas minhas asas, preferindo mesmo fazer um aparo do que se encontrava solto. O período da troca das minhas asas, para ele faria sentido me manter completamente nua e com o seu calor afrodisíaco exarcebava a minha temperatura. Ele tinha a consciência de que eu não podia mais voar, o aperto dos seus braços se tornava o meu único ninho. Um filhote eternizado. No meu íntimo não mais efêmero, eu me recusava a voltar para o meu hábitat. 


No desencaixe dos corpos, a solidão. Tudo me assemelhava a uma incubus, a minha vítima estirada em cima da cama, descansando em alto grau de inconsciência bastando apenas vontade de inclinar mais outra vez no seu tronco. Ainda íntegro e recaído do impulso, na escuridade do quarto o arbusto contrastado no seu braço mantinha resistência. O meu coração dizia uma palavra para tudo o que havia nele, porém eu recorria ao ateísmo das coisas insanas da emoção. Somente eu estava acorrentada a alma dele, ao masoquismo de um sentimento que me mataria no fim. 


Minha tristeza em seguinte, se desabou no banheiro. Eu nutri sentimentos mais fortes pelas as aves. Éramos idênticas agora. Presas, silvos inexplicáveis, asas arrancadas para as torturas do nosso abusador. Eu me rebelaria contra o ninho, bicaria os seus apalpos, me cobriria eu mesma nas asas gélidas do meu ser deformado. Sofreria com o frio da forma mais honesta. A arfagem do meu peito redirecionou os sentimentos para o meu estômago. Rapidamente, a vasca começou a descer na privada. Minha língua avinagrada não parava de retorcer. O que travou a próxima jateada foram as batidas na porta. Saí do banheiro com um espírito cadavérico, repousei com leveza em cima da cama. Eu senti ele transtornar com movimentos inquietos ao meu lado. Desta vez, eu não tinha nenhuma simpatia, me acorcundei sobre as minhas pernas na tentativa incerta de apaziguar o repúdio do meu estômago. Ele brotou inesperadamente do chão. Havia alguma desconfiança na passada de mão na cabeça raspada, na arfagem me incomodei com a percepção da observância meticulosa dele. Em um momento desprevenido, autorizei os resíduos do que ele tinha de lábios oscular a minha perna. Novamente, a minha friagem desatou o seu braço da minha perna. 


Fiquei atenta a remexida dele na mesa, um efeito eferverscente ampliou nos meus ouvidos. Com a estirada do copo me recordei dos comprimidos de gastrite que ele casualmente carregava na carteira. Era uma enfermidade bastante recorrente nele. Por enquanto, nenhuma reação positiva experimentei contra o enjôo. Yuri, decididamente proclamou.


- Vou te levar mais cedo para casa. 


A estacionada em frente ao edifício amarelo, foi apenas para o intuito da confissão dele. 


- Não vou te perturbar essa semana. 


Me alvorocei na travessia da porta segurando os pingados da boca, o remédio efervescente de Yuri foi totalmente desperdiçado no vaso. A limpeza de dentro para fora deixou o sabor de laranja nas minhas papilas. Vanessa estava uma anarquia com o robe de cetim florido. No acendimento da luz, eu vi a coloração que estava no meu estômago. Rapidamente, tudo se esvaeceu na água transparente da descarga. 


- O que aconteceu? 


- Nada. Só foi um eferverscente que eu vomitei. - Disparei para o quarto sendo seguida por ela. No canto da minha cama, ali era o meu único ninho. 


- Saiu com ele. 


- Eu tive outra escolha? - Rodiei as minhas pernas com uma força inquestionável. - Ele saí com uma arma. 


- Mas nunca foi um problema.


A fraqueza recaiu nas minhas pálpebras, o retesamento não tinha dominância sobre o escorrimento. Eu expus a minha alma num espetáculo. O agasalho com muitos anos de vida foi que repreendeu o frio e a solidão de mim. 


- Eu disse que não queria me envolver. 


- Não foi fraqueza. - Os lábios juvenis testificaram um cuidado na minha testa. Fui sustentada no colo da minha mãe. 


- Não quero voltar, nunca mais. 



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Autor(a): merophe

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 18:23:17

    O crush que eu quero ❤️❤️

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 17:39:08

    Lennon as vezes chega a ser um porre. Viu.... Maxx, dio amo.

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:12:42

      Kkkkkk

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 15:59:55

    Linda amizadeeee desses doix

  • abacatiminha Postado em 07/06/2022 - 14:22:31

    Eu amo o japinha ^^

  • teleteti Postado em 07/06/2022 - 14:05:14

    Essa história é um novelo, todo mundo é enrolado um no outro. Não tem por onde correr pow. É a praga!

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:11:46

      Gosto de enredo assim, todo mundo envolvido.

  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 13:17:25

    Eu gostei dessa mina. Ela é doidona demais.

  • rarinhabelha Postado em 20/05/2022 - 22:52:58

    Ooohh, mas o que é isso?! Maldade...

  • rebeccatwonty Postado em 14/05/2022 - 13:55:24

    Acidente do caramba!! Tô sentindo que as coisas vão ficar pior aqui.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 10:15:19

    A narrativa é perfeita.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 00:57:58

    É difícil de deixar de acompanhar a história, tem uma sequência de eventos muito boa.

    • merophe Postado em 14/05/2022 - 01:23:24

      Eu trabalho sempre duro pra isso.


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