Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense

Segunda Parte 

Tasha

Poderia não ter sido a minha primeira rotina do dia de anos, gentileza de raios abrasadores infiltrando nas minhas carnes. A visão ilimitada da cidade vagarosa as vezes causava um pouco de desânimo, em contradição elas mantinham agasalhos contra o brilho. Neste instante, o sol não teria mais temor no seu período resplandecente de verão. Alcançando as pisadas do quarto, eu vi a carcaça de Vanessa mais alta que a minha afastando a cortina de contas e entrando na cozinha. 

- Eu já deixei o café pronto. - Ergui as minhas pernas na janela circular. 

- Eu preciso de uma resposta sobre a sua a bagagem. - A parte mais asquerosa foi reparar o pão sendo triturado atrás dos dentes dela.

- É só por um tempo. - A minha movimentação prosseguiu na cozinha. - Não quero mais voltar para a casa do Anton e as vezes é solitário viver em um apartamento. 

- E ele continua desaparecido ainda. 

- Talvez na próxima semana ele esteja voltando. - Me escorei na pia, trabalhando unicamente com a mão direita na lavagem da maçã.

- Ele te ligou? - Permiti que o escorrimento da água respondesse por mim. - Novamente é só esperança. É apenas uma tendência do narcisismo dele. Você deveria entender isso melhor do que eu. 

- Eu entendo. 

- Ele não ama. Está começando a parecer comigo. - Eu tentei me esforçar de que a indicação grotesca dela sobre o meu corpo era apenas um cuidado gentil. 

- Não foi só ele que viu, eu também percebi. Precisava fazer uma dieta. - Mordiquei, alcançando o interior profundo da fruta.

A reprimenda quase sempre era dolorosa e sem nenhum sucesso. Eu já me petrificava num lamaçal masoquista com tendências das minhas narinas se entupirem mais ainda. Talvez, eu não quisesse o desapego do passado que eu via no Anton. A aparição de Yuri substituindo ele, resolvia como uma argamassa. Meu coração fora a parte mais trabalhosa de completar. Mesmo sem o intuito, no fim ele me fez de destroços. Apenas nós dois sabíamos reconhecê-lo, a ligação suspicaz do Anton, o movimento metódico e com regulamentos na estrada, a síncope proveniente do saco lacrado no chão, nenhuma evidência do pequeno arbusto e assim eu me entreguei a debilidade. "Apenas me deixaram ver o rosto dele." Eu vaguei por dias no plano espiritual, não havendo um albergue no céu ou no inferno. As vezes no plano da vida, alguém me vestia, me alimentava; separadas, as duas dimensões não se conectavam e eu me despedia esperando o momento certo da cura para a dor, da libertação da saudade dele na minha carne. Carne de alma mesmo dolorida, pelas manchas rúbidas em suas costas, as feridas abertas formentando a fome da própria terra e eu fui vencida por esta amante. Mas, em outra espectativa ele retornaria para que eu retirasse as balas e de certa forma como ele imaginava que eu não tinha asas, sendo incapaz de viver sem a sua pele, minha única cobertura, abrageríamos esquisitamente no frio e assim eu entraria na carne dele e ele envelheceria num verão intenso. 

A aproximação mais lenta era das pernas magras e em recuperação da Nanah. O problema menos grave e sem obrigação de uma tipoia ridiculamente sem graça. Agonizei com o ruído das pernas da cadeira. 

- Você não deveria estar no trabalho?

- Meu turno é a tarde. - Minha observância tinha sido na provação dela no café sem açúcar.

- Ela está criando expectativas com o narcisista. - A mastigação de Vanessa foi menos intensa nos amendoins. - A sua aparência muda quando está indecisa. 

- Eu posso fazer a minha auto-ajuda. 

- Grande parte da sua auto-ajuda não é proveniente de você. 

- Você fica com os noventa e nove porcento. - A magreza dela por detrás, se empacotou perfeitamente no meu braço.

Contrariando as dependências de um ar condicionado, minhas pernas estavam bastante insensíveis com a minha preferência diretamente no vestido reto e resplandecente azul. O rastro anunciante do salto diminuiu no final do corredor, as informações apuradas na recepção. Em aguardo, com a imobilização do braço sem tipoia, a passagem do tempo mais lenta na sala. Necessariamente, o jaleco ficaria de escanteio por um bom tempo. A interrupção do meu devaneio ocorreu no voluteio da maçaneta. 

Imaculado e formal, eu tive poucas suspeitas de que o sorriso dele precisaria de ajuda. O bem estar delineado por cavidades faciais amorosas. Os olhos escondidos eram os primeiros entusiasmados de singeleza. 

Deveria mesmo ter se consumado a finalização com um aro dourado, em cima de Aidan.