Fanfics Brasil - Tasha 06 Anos Atrás Criminal Holmes (+16, +18)

Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense


Capítulo: Tasha 06 Anos Atrás

563 visualizações Denunciar


Tasha


Quinto mês


Tudo seria passageiro. As pessoas ainda não tinham uma certeza de vida. Por enquanto, no isolamento era o que eu sabia o que seria viver. Nenhuma queixa meu coração sentia para uma mudança imediata. Meu sono não estava sendo tão bom.


Eu continuava paralisada na manta de concreto, alcançando apenas os sons das passadas, eu não conseguia mesmo assim uma atuação magnífica de sonolência na cama. Inesperadamente, o arremesso deslizando de cima de mim. Meu desembrulho reparando o montante de dinheiro na cama. Minhas carnes por dentro sacudindo dando o sinal prévio de não me apegar tanto a referência daquilo. 


- Não quero dinheiro dele.


- E se eu disser que é meu? - Tinha me revestido novamente como um fruto verde esperando o meu tempo. - Você sabe que precisa mais ainda. Eu não precisei ficar ele.


- É só um tempo, depois ele vai ficar com qualquer uma de vocês. 


- Ele não desapegou ainda do canário.


- Eu não quero ser comparada a isso. 


Quase não percebia o encaixamento de Vanessa nas minhas costas, ela se agradava do corpo que facilmente seria levado por uma ventania. A minha consciência tinha sido alterada com a manobragem rápida da mão dela na minha cabeça. Eu tive muita certeza de que no coração dela, eu estava transmutada no bebê magrelo de mangas rosas. 


- Eu não disse nada a ele. 


- Não faria sentido de ele acreditar. 


- Você ainda é uma menina burra. 


- Você me ama e me odeia?


- Hoje eu odeio mais.


Eu não queria que a conversa começasse a atordoar o meu ventre. Minhas mãos se estendiam circundamente bloqueando uma dor emocional para a minha placenta. Eu não levantava suspeitas na última noite, o efervescente perdurando com o sabor a madrugada inteira na minha boca. A boca do meu estômago se alargando com mais frequência, abastecê-lo era uma decisão sempre raciocinada. Não faria diferença a solicitação do teste, minhas probabilidades de fertilização eram mínimas com o SOP, na pigmentação positiva meu sofrimento em diante se abrangeu. Não faria sentido o entusiasmo de uma notícia diante de uma probabilidade de paternidade alheia. Eu regressava imediatamente ao tempo das cavernas. Eu desconheci depressa a luz do mundo moderno, havendo até a possibilidade de uma paternidade vampiresca, que das trevas eu não saí mais. As vezes compelida, eu me arrastei de um canto a outro sempre repelente a luminosidade e o meu sustento com poucas migalhas de um cão. 


Toda a sequência foi deslocada, eu agora cedia ao efeito do analgésico. Nunca precisei estar tão exposta a luz e ao frio. Eu saí das trevas para morrer novamente com um nascimento despedaçado. Minha razão nunca havia sido desaparecida. Com certeza, a morte me maltratou na incapacidade da noite, agitando o feto, impondo-lhe pesadelos e medos que ele se apressou a evacuar de mim. As contrações indesejáveis demoraram a reparar a ausência da sua alma dentro da minha. Meu cordão alimentava uma carcaça em vão. Rapidamente, o meu ventre chorou me manchando com tonalidades dolorosas e falecidas. Esconderam de mim a luz do mundo. 


A impressão era que eu fiz muito esforço para retornar de um poço. Os meus músculos se desgastaram totalmente no mergulho. A mesma luz que cobriram estava em cima de mim, eu me importaria com a paralisia do sono se ela não se aproximasse. Eu queria falar, mas algumas redes de nervos ainda estavam fora de serviço e mais uma vez eu caí na indução da inconsciência com uma ciranda das últimas palavras dela, que haviam tirado tudo de mim. 


Realmente, eu nunca saía das trevas. Meu espírito de classe mais vagabunda retornava ao plano da vida apenas na noite. A solidão aproveitou assim do meu espaço seco para me sentenciar pelo nada. A lua já me via como um esqueleto, não adiantaria ela comprovar passando o seu brilho pelo o meu crânio e os meus ossos prontamente quebradiços. Tiveram o esquecimento de não me enterrar. Só entregaram oferendas para o feto. Eu já entendia o coração de Vanessa, as mãos e o corpo transmitindo as saudades do bebê magrelo, meu ventre estava assim, o único local que tivemos uma conexão tão próxima. As manhãs automáticas e as noites em depresso com a minha conexão quarto-sala. Qualquer pessoa julgaria como um soco o batom carmesim da boca de Vanessa, eu não entendia a finalidade de mais outra pintura. Os lábios dela chegavam primeiro em qualquer lugar, holofotes contra um blecaute. 


- Não vai trocar de roupa? 


- Essa ainda está boa. - Estiquei o meu casaco em pregas para autenticar a limpeza.


- A roupa de ontem.


- Eu posso garantir que não estão cheirando mal e nem virá um enxame de moscas atrás de você. 


Eu não achei nenhuma finalidade no acompanhamento ao mercado, minha alma se tornava apenas mais detestável com outros humanos. A antena de wi-fi era impossível de rebaixar da minha cabeça e nenhum inseto se hipnotizou por mim até o caminho do freezer de bebidas. Nutri o meu estômago com a bebida gasosa do lado de fora no estacionamento. Eu rabisquei tantas idiotices na refrigeração da latinha, no final o meu desagrado foi ter um arremesso vergonhoso na lixeira. Me levantei, recolhendo a lata e preservando o meio ambiente despejando no local correto. Poderia os meus sentidos terem entendido errado a observação do homem conversando ao celular do outro lado da rua, ele desapareceu sendo ainda um desconhecido. O isolamento já mostrava sinais de prejuízo em mim. Algum obsessor levou a sério a minha sombriedade, eu ainda senti a vigilância até a entrada no mercado. 


Eu não tinha mais paciência na caminhada lenta. Vanessa com os pulsos abarrotados de alças, me deslocou novamente na estrada, o automóvel chacoteou a buzina no final. Eu não estava tentando me matar, ela as vezes era a culpada da invocação da morte em mim. Eu sobrevivi a série de reprimendas e chegando até a dar algumas risadas as vezes. Ninguém passou atrás de mim, mas com pouca discrição eu olhei. Senti novamente uma invasão de privacidade, eu começava a despertar o meu terceiro olho. Eu voltei correndo para Vanessa. Entendi atrasadamente o significado de não olhar para trás. O calafrio da minha nuca, entregava a materialização dele atrás de mim. Eu queria arrastá-la, abandoná-la, mas ela estagnou como sensitiva encarando o obsessor. 


- Precisam de mais uma ajuda? - Em diante, eu mentalizei a sequência do meu socorro até o ambulatório. Normalmente, previ o dom da paralisia e a parada cardíaca. 


Eu não podia negar que o maldito remexia na minha barriga. A deslocação dele na nossa frente me fortaleceu ainda mais de frieza. 


- Estamos alcançando a outra rua. - Eu estava falhando em achar alguma graça na ponte do outro lado e Vanessa descascou a minha máscara inteira. - Eu vou na frente. - Escapou de mim as poucas sacolas.


Rapidamente, ele bloqueou o meu prosseguimento. 


- Ela já tem duas mãos. - Nunca na vida eu queria tanto voltar a ser uma criança birrenta. - Estava se escondendo de mim? 


- Tinha dito que não me incomodaria.


- Há três meses atrás eu falei isso. Do que você estava doente?


- Quem te disse isso? - Eu levantei uma suposição conhecida.


- As minhas bolas também são de cristal. - Se apregava na mão dele o isqueiro.


- Eu nunca reparei. 


- Te deixo reparar algum dia. - Em toda boca dele se espalhou a contaminação da aspiração do cigarro. - Não te encontrei mais na boate, acho que eu deveria ser avisado primeiro, combinamos assim. Não foi muita coisa que eles me disseram e eu fiquei puto em ver o dinheiro retornar.


Eu compreendia a deslealdade recebida. Estacionado por dias, analisando todo fluxo de movimentos, a esquina era uma parte agora temida por mim. O paradeiro de um obsessor. 


- Eu poderia te processar por isso, não poderia?


- Tô nem aí. Preciso de alguma resposta também.


- Eu não tomei nenhum remédio, se estiver acreditando.


- Então, aconteceu comigo. - A intensidade da luz nos olhos dele me acovardou.


- Eu não tenho certeza. 


- Por que, você complica a minha vida? - Eu senti pena do cigarro, quando foi arrogantemente descartado. Alguns minutos a mais e ele desprendeu um ar de arrependimento. - Ainda quero continuar vendo você. Também acho que deve querer sentir isso. 


Com certeza, toda estrutura dele foi feita unicamente para me empacotar. Eu retornei a ser um canário e nada disso me incomodava. O intuito do seu abraço já não era de arrancar as minhas penas. 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): merophe

Este autor(a) escreve mais 5 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Lennon  Eu já estava quase certo de que o meu corpo tinha tido uma recuperação bem sucedida. Meus níveis de consciência ainda moderavam entre o treze, eu reparei a enfermeira registrar isso. Tive uma certa suspeita no manejo do bolso do jaleco dela, era como eu Imaginaria, a luz clareou minha íris inteira e perturbou a minha cef ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 18:23:17

    O crush que eu quero ❤️❤️

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 17:39:08

    Lennon as vezes chega a ser um porre. Viu.... Maxx, dio amo.

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:12:42

      Kkkkkk

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 15:59:55

    Linda amizadeeee desses doix

  • abacatiminha Postado em 07/06/2022 - 14:22:31

    Eu amo o japinha ^^

  • teleteti Postado em 07/06/2022 - 14:05:14

    Essa história é um novelo, todo mundo é enrolado um no outro. Não tem por onde correr pow. É a praga!

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:11:46

      Gosto de enredo assim, todo mundo envolvido.

  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 13:17:25

    Eu gostei dessa mina. Ela é doidona demais.

  • rarinhabelha Postado em 20/05/2022 - 22:52:58

    Ooohh, mas o que é isso?! Maldade...

  • rebeccatwonty Postado em 14/05/2022 - 13:55:24

    Acidente do caramba!! Tô sentindo que as coisas vão ficar pior aqui.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 10:15:19

    A narrativa é perfeita.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 00:57:58

    É difícil de deixar de acompanhar a história, tem uma sequência de eventos muito boa.

    • merophe Postado em 14/05/2022 - 01:23:24

      Eu trabalho sempre duro pra isso.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais