Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense

Case 06         Criminal Profile

C.I.F.D 

ÚLTIMO NOME : Warren 

PRIMEIRO NOME : Marlene

Parecia totalmente com um dia de aniversário. As crianças aguardado na mesa pela saída da refeição. Entre os amigos do menino foi entregue primeiro as porções. Tão certo de sentar-se à mesa o aperto no guizo foi o primeiro do domingo. Inicialmente, a surpresa das flores e dos balões não a espantou. A revelação da máscara do palhaço lhe desprendeu mais outro sorriso. Na errônea decisão de extasiar com os presentes, o escutado por dentro se assemelhou a um estouro de balão. A necessidade mais inteligível do garoto maior correndo a porta, favoreceu o flagrante do carro e o descobrimento de um corpo ausente de rosto.

Aidan

Necessariamente, a conversa não precisava de uma extensão tão longa. A saída para o departamento de Ronald tinha alguns motivos. Não era um caso recente, tinha sido mesmo arquivado a treze anos e perante a explicação de Ronald a reabertura da investigação foi instaurada através de um grupo de jornalistas independentes com a publicação de um documentário. Em pleno processo de divórcio, a descoberta da traição do marido foi confirmada pelos investigadores, também com a suspeita principal em Sheila Keen. As principais provas e igualmente o passe primordial para a investigação, ocorreu no trabalho de Sheila em um estacionamento de carros usados, propriedade também do marido de Marlene, Maicon. A pista importante procedeu no carro branco abandonado na mesma rua, entre os objetos do porta malas, uma bolsa continha alguns tufos de peruca laranja. Em buscas numa loja de fantasias da cidade, a confirmação foi positiva da vendedora, no final do expediente uma mulher implorava com urgência por uma fantasia de palhaço. As descrições se correlacionaram com a imagem de Sheila, mas a ausência de provas físicas finalizou a investigação. A proposta de Ronald foi liberar os tufos da peruca para a análise.

- Eu precisava confirmar a minha sorte de que era verdade que você está arrastando o pé. - Eu tive muita certeza de que o sacolejo do tronco de Ronald tinha a causa nas pernas.

- Eu vou esperar acontecer alguma coisa com você. - A quantidade do ímpeto de Lennon de fechar a pasta foi surreal. 

- Não vai precisar, eu já estou me acostumando com a dor no peito. 

- Seria bom começar a fazer uma dieta desse cigarro. 

- Estou enxergando uma maresia na sua cara. - Tão cedo ele iria achancalhar comigo.

- Ele estava precisando falar com você. - Confortavelmente, Lennon agarrou a pasta em baixo do braço.

- Eu ainda estou indeciso. - Verdadeiramente, a sacudida das minhas mãos foi a perda do meu controle. 

- Ele está em dúvida se realmente foi abusado, tinha uma droga encontrada no exame de sangue dele. 

- Não posso confirmar se eu fui abusado realmente. - Imaginei que com o aperto no rosto, eu retornaria as recomendações mentais do ACALME-SE. - Somente me acordei sem roupas.

- Vai querer seguir com o depoimento?

A evacuação do meu suspiro na verdade não tinha sido para uma decisão assertiva.

- Acho que precisarei de alguns dias. 

Nem sobre tudo era necessário Lennon falar. Eu não tive escapatória da opressão em diante com a fechadura da porta do elevador. Pode até ser correto que o DNA dele tinha sido transmudado erroneamente para o de uma serpente. Ninguém precisava de narcóticos quando na verdade os olhos dele se designavam como instrumentos de hipnose. Eu me sentia quase sempre molestado pelo o seu sufocante afrodisíaco. No topo de uma organização canídea, provavelmente ninguém teria presunção em competir com a sua categoria alfa. Eu senti um alívio momentâneo em desembarcar no pronto atendimento. Pelo o que eu entendi, Lennon substituiu a troca de Heaven para a análise dos tufos da peruca. Até o momento, ela seguia sobre a misericórdia de Lennon após o incidente da foto. A penalidade estabelecida foi a suspensão do estágio de ação. No descanso da refeição, a minha boa tolerância até o complemento da ligação de Lennon com o advogado me favoreceu inteiramente nas atualizações do processo judicial. 

- Acabei de descobrir que a descendência de Julie é de uma topeira. Sem ausência de corpo de delito o processo vai seguir para a anulidade. - Tive a ilusão do celular dele pedindo socorro com a largada na mesa. 

- Estou percebendo que o seu coração agora está mais cheio de maldade. - Se tornou um vício me aninhar na cadeira giratória, facilitei ainda mais a estagnação. 

- A maldade eu assumo depois que o pai de Julie beneficiar o pagamento do meu processo contra ela.

- Nunca eu preferiria ser o seu inimigo. 

- Temos até semelhanças em comum. Amizades complexas. - Provavelmente, a intenção dele não deveria ser de crueldade. - A Tasha não está querendo me ver mais.

- Começou a se encontrar com ela? - Num recorde rápido, irrefletidamente não percebi o arregalo nos meus olhos. - As vezes eu penso em acabar a amizade com você.

- Me encontrei com ela na clínica, mas Julie é uma desgraça. 

- Então, a amizade você definiu rápido demais. 

Na volta do expediente me realoquei às perícias digitais até o final do turno. Eu precisei ultrapassar a cautela no trânsito, minha consulta tinha o horário das dezoito e trinta. Consegui ser mais paciente na espera, a liberação do meu nome me desencadeou arritmias. A explicação seria longa. Eu não fazia mais o uso do lítio, a decisão da clínica médica e os exames tinham a finalidade de descartar problemas físicos e a encaminhação prosseguiria para o psiquiatra. Progressivamente, a minha narração foi formentando a raiva. 

- Eu já decidi não falar nunca mais com ela. 

- Talvez ela ainda tenha alguma explicação.

- Já bloqueei ela. É bom ela não tentar me procurar. Por enquanto, eu não tomei a decisão de registrar nenhuma ocorrência contra ela. 

- Você conhecia Vanessa de verdade?

- Tinha alguma coisa verdadeira nela?

Inicialmente, houve uma recusa minha na narrativa dela. O recurso de apreender a minha atenção foi bem sucedida com a idade real de Vanessa. Ela teve a memória correta dos trinta anos. Pelo menos o casamento tinha sido do conhecimento da mãe. 

- Ela nunca me contou que era mais velha. Você foi mandada a me dizer isso? - Com certeza, ela tentou entender o motivo da minha sobrancelha saltar.

A pausa dela não era de indecisão.

- Acho que você deveria ter sabido da verdade. Vanessa está doente.