Fanfics Brasil - Aidan Dia 06 Criminal Holmes (+16, +18)

Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense


Capítulo: Aidan Dia 06

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Aidan


Eu já duvidava que me desviaram do caminho correto. Nenhuma ala azul eu tinha encontrado no corredor. Minha persistência retornou com o andamento para o final da interseção, notavelmente o tingimento azul demorou para que eu pudesse ter um pouco de aceitação, era um contraste muito determinante. Toda certeza eu mantive sobre a identificação da sala, minha pausa na porta foi um incentivo para regressar a uma respiração mais moderada, as cólicas intestinais tentaram estagnar uma parte desse progresso. A confusão somente existia na minha mente. Eu arredei uma brecha na porta e facilmente eu fui transpassado no escoamento, ela não precisou notar de como eu era adiposo. A animação totalmente desprevenida e embalada sobre a maca, eu tive que ser silencioso para não interromper os estágios do sono. Adiantei o meu repouso na poltrona marrom, o sustento da mochila sobre a mesa redonda me facilitou de recolher o celular. 


- Já cheguei.


- Ela está dormindo. 


- Me avisaram de que deram pra ela um antiemético mais forte. 


- Vou esperar ela acordar. 


Eu não respondi mais. Poucas opções eu tive para me distanciar do enfado adiante, só havia possibilidade de deduzir o mundo atrás do janelão retangular de película escura. A minha mente não teve criatividade. Reparando o deslize em baixo do edredom amarelo me reergui tateando as costas dela. Na exploração mais próxima, reestabeleci a compostura do catéter esticando o braço esquerdo dela. Em pouco tempo, eu percebi as pálpebras reavivando mansamente. 


- Está me reconhecendo? - Por enquanto, a minha voz seria a única fonte de recordação para ela. Eu preferi adiantar o trabalho dos sistemas neurais, cochichando no ouvido dela. - Eu queria fazer uma surpresa. 


- Está perdendo tempo, eu só estou resfriada. 


- Eu acabei descobrindo outra coisa. 


Senti um incômodo afável na minha alma após a volteada do corpo dela, mas tão fundo dos nossos olhos ainda existia a mesma intimidade, não chegando a minimizar nem um pouco com o afastamento. 


- Ainda deveria ficar com raiva de mim. 


- A verdade é que eu queria ficar. - Bem distante, alguém redigindo controles pausou o nosso tempo, mudou a nossa voz e nem precisamos nos esforçar com o diálogo da pantomima. Nossos olhares berravam com desolação a nostalgia. - Acho que não adiantaria ser assim com você. 


- Tenho que te alertar para uma contradição, você ainda ficará com raiva de mim.


- Você está fazendo a telepatia na cabeça de outra pessoa. 


A enfermidade agravou ainda mais a sua expressão agoniante.


- Eu trabalho numa casa noturna. 


Eu soltei uma expirada muito abafada.


- Não me importa saber como você ficou doente.


- Não desconfiou de nada?


- Eu não ando procurando defeitos em alguém. 


Não soube ao certo se o hiato era o fim da nossa conversa. Havia mesmo uma parte danificada no nosso canal de volume, constantemente sofríamos com a perda de som. Eu cheguei a duvidar se a alma dela estava apossada neste plano terrestre, a paralisia das órbitas cadavéricas se extinguiu rapidamente.


- Eu gosto de você. - Realcei sobre a mansidão do rosto dela uma calda quente e saborosa de mel.


- Eu sei, você disse isso muito rápido. 


- Não me arrependo de ter dado aquela droga pra você, tive medo que você pegasse isso de mim. - Imediatamente, eu me metamorfosiei num zangão tendo a preferência por aquele mel ou talvez um pouco de repouso no ecossistema iluminado dos seus braços. - Vamos continuar sendo amigos ou conhecidos, até o tempo que me restar. 


A batida na porta me despertou da utopia. Eu cismei com o médico calvo informando a possibilidade de uma internação mais longa para Vanessa. Ela vinha se agravando com os vômitos, nada se abastecia por mais de quinze minutos, a cárdia dela provavelmente estaria flácida. Após a saída do médico, em um período de feira orgânica ela estaria pronta para o despache, ensacolada no edredom, eu analisei na testa dela a suspeita de febre. No prosseguimento das horas surgiu algumas tossidas e a inquietação das pernas. Bem no horário do meio dia, ela estagnou novamente no sono. Eu preferi guardar a entrega da refeição.


- Eu não sei se ela está fingindo que dorme. As pernas dela não tem controle.


- 😂


- Ela dorme assim. 


- Viu ela comendo alguma coisa?


- É por isso que eu digo que ela não dorme. Fizeram a entrega agora pouco. 


Instantâneamente, no dissoluto do embrulho o vulto esguio fez uma passagem rápida. 


- Eu tenho que resolver um problema. 


Antes que eu pudesse me reerguer o jorro acídico já escorria. Me encostei na porta do banheiro reparando ela cuspir na privada. No levantamento dela, eu já tinha o preparo sobre a vertigem me entreguei como amparo para os braços dela. Pressionei a descarga, esquadrinhando a dissolução do jorro espumoso e amarelo. Ela seguiu o teleguiamento até a maca. Mais uma vez ela recorreu ao tempo do amadurecimento, apenas os braços se desembrulharam no edredom. Destampei a marmita, no meio da variedade de porções pastosas encontrei um terço de espinafre e algo equivalente a uma concha de frango cozido. "Eu acho que prefiro uma água." Tão discretamente os bebericos, na opressão do incentivo eu descartei o copo enxuto. Me atentei a espera de alguns minutos para servir novamente a refeição, eu creio que ela não obstinou com a minha conclusão rude. 


- Estou pensando em ir embora. 


- Não quero que você vá embora.


- Então, come. 


A preferência dela tinha sido diretamente nas texturas pastosas, entendi a iluminação de fora da janela semelhante às quinze horas. Ela me entregou as sobras grandes e pelo menos um talo de espinafre tinha sido esquecido. Eu não tive mais nenhum problema, Vanessa adormeceu rapidamente, o irreconhecimento por fora da janela indicava a noite e a enfermeira substituiu o soro vazio. Desde então, o trânsito se interrompeu dentro do quarto, na minha decisão de apagar a luz, utilizei em seguida a lanterna para vasculhar a mochila, agarrei o casaco escuro. Encaixei os braços dentro das mangas utilizando da reinvenção de uma manta para cobrir o meu tronco. Notei ela dar uma volta na cama, até o momento não houve nada de ânsia. A iluminação explosiva do celular irritou a minha pupila. 


- Ela se livrou um pouco dos vômitos. 


- Eu forcei ela a comer um pouco. 


- Eu sabia que isso era falta de comida. 


- Está saíndo de que horas daí? 


- Eu queria te explicar que não precisa mandar ninguém vim. 


- Vou passar a noite aqui. 



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Autor(a): merophe

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 18:23:17

    O crush que eu quero ❤️❤️

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 17:39:08

    Lennon as vezes chega a ser um porre. Viu.... Maxx, dio amo.

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:12:42

      Kkkkkk

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 15:59:55

    Linda amizadeeee desses doix

  • abacatiminha Postado em 07/06/2022 - 14:22:31

    Eu amo o japinha ^^

  • teleteti Postado em 07/06/2022 - 14:05:14

    Essa história é um novelo, todo mundo é enrolado um no outro. Não tem por onde correr pow. É a praga!

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:11:46

      Gosto de enredo assim, todo mundo envolvido.

  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 13:17:25

    Eu gostei dessa mina. Ela é doidona demais.

  • rarinhabelha Postado em 20/05/2022 - 22:52:58

    Ooohh, mas o que é isso?! Maldade...

  • rebeccatwonty Postado em 14/05/2022 - 13:55:24

    Acidente do caramba!! Tô sentindo que as coisas vão ficar pior aqui.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 10:15:19

    A narrativa é perfeita.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 00:57:58

    É difícil de deixar de acompanhar a história, tem uma sequência de eventos muito boa.

    • merophe Postado em 14/05/2022 - 01:23:24

      Eu trabalho sempre duro pra isso.


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