Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense

Tasha Oitava Semana

Dia 02

Havia necessidade para muito vagareio, tão próximo as placas de recomendação do piso molhado eu desacelerei as pisadelas do salto. Nenhuma reação eu manifestei ao cheiro de desinfetante hospitalar, adentrando pelo corredor branco a presença do odor se tornou mais abundante, adiantaram o trabalho do dia. Inteirando na minha localidade, a ala azul remetia a enfermaria. Eu afastei a maçaneta sem utilizar da educação. Averiguei a certeza do horário no relógio de pulso afirmando a possibilidade de algum atraso. Ainda na poltrona e com a estrutura torta, a analogia que fiz foi de que alguém abusou bastante de um boneco de peças e aquele era o local escolhido para o despache dele. Eu não reparei de imediato, mas na conformidade do meu abeiramento sobre a maca, eu desfiz a impressão de um suporte de mesa ao lado. Na verdade, o escapamento da mosca nos resíduos pregados no saco plástico me perturbaram sobre os níveis de rabugem de Vanessa. 

- Aidan me fez um favor para não me levantar constantemente.

- Isso é bem nojento. 

- Acho que ele tentou dormir bem tarde. - Me impressionei com o fortalecimento dela no alinhamento da coluna.

Eu queria por piedade retirar o casaco estendido de cima dele, mas apenas o sacolejo no ombro seria o suficiente. Não senti temor em reparar a transformação zumbizada dele, com uma parte do rosto assinalada por uma linha comprida ele fez a verificação alvoroçada para a maca. Eu entendi a sensação que ele sentiu ao colocar as mãos em esfregada nos olhos, na revelação assemelhava ao banho com a água do mar. Eu fui questionada sobre as horas, ele se remexeu mais dinâmico.

- Eu tenho que ir para o trabalho. - Na primeira tentativa a mochila escorregou da mão dele.

- Não pediu nenhuma justificativa para a folga de um dia?

- Não é uma coisa que o Lennon gosta de me ver fazendo e também não adiantaria, já recebi uma advertência ontem. - A alça esquerda se obstinou um pouco em se ajustar.

- Eu acharia melhor você não estar vindo todo dia.

- Somente me atrasei do horário. Ainda irei continuar vindo. - A última sentença foi consideravelmente para Vanessa, na união das mãos reparei ele oscular um pouco na testa dela. 

Na pressa da partida, ele ainda alcançou um tocamento simples no meu braço. Não tive dúvidas em aceitar que alguém responsável pela limpeza desse fim a rabugice da lixeira, Vanessa se aquietou cada vez mais no edredom. Sempre em uma pausa e outra ela descansava de uma crise de tosse, na última eu prestei atenção no ruído mais alto da secreção. Nada agravou em diante, na invasão no quarto eu fiz uma confusão inicialmente com a aparência da enfermeira, no preparo do jelco, a conexão da seringa recolheu vinho das veias de Vanessa. Somente o médico de brilhantina na calvície explicou desconectando o estetoscópio a sonoridade estranha dos pulmões. Por fim, outra medicação acabou se misturando ao soro. Eu acreditei que a imobilidade dela era a reação da letargia, talvez nos detalhes de um sonho ela encolhia as pernas igualmente dentro de uma placenta. Averiguei a parte exposta do pescoço, somente um pouco de braseiro que me desacomodou a propagar no posto de enfermagem. Ao horário do meio dia, ela retornou com a mesma obstinação do apetite. Senti um arrependimento pela retirada do lixeiro com a emissão do golfo de miúdos para fora da cama, a minha advertência surgiu da expectoração depois da tosse. Em análise no chão, em uma tela manchada por um artista iniciante o visco de sangue era a única cor quente. Eu não tive mais tanta positividade após a saída do hospital. Meu turno seguiu rastejando, a minha prioridade quase sempre era fugir da sala. A ênfase a hidratação foi recorrente, mas somente em um curto período as minhas papilas ficaram insípidas e toda quantidade de água submetida já causava ânsia. Eu preferi me manter de costas para a recepção, a impertinência dele era uma maldição. Na verdade, estive preparada em alerta, entretanto, falhei miseravelmente com a enunciação acentuada e o meu abdômen queria explodir outra vez. 

- Agora, estou falando sério sobre retornar as consultas para o Jens. 

- Ele já melhorou? - Não houve pausa para a minha inépcia de descascar as bordas do copo plástico.

- Já passou um bom tempo que ele não tem nenhum sintoma. - O efeito de escorrer os cabelos tinha por único objetivo respingar as gotas. Depreendi a função da hidroterapia. - Quer saber a verdade? Estou ficando solteiro.

- Estou pensando no Aidan.

- Você já tem um tipo ideal de homem?

- Ele parece ser um cara mais legal do que você e mesmo assim não reconhece. 

- Acho que ele te falou alguma coisa. - O amparo na alça da mochila tornou-se mais firme.

- Me disse que você não tem coração. 

- Eu comecei a abrir ele pra você. O problema do Aidan é que ele não me diz o que acontece realmente com ele, e você também não me diria. - Retornar ao preenchimento do copo no filtro foi a maneira de emancipar um diálogo zero. - Estou começando a temer a sua selvageria. - A encravanda da mão na parede, eu sabia que os meus sucessos de escape seriam ínfimos. - Eu vou ser mais direto, não estou a fim de te comer; não agora. - O meu descuido tinha sido premeditado. - Filha de uma mãe!

Toda sacudida na camisa era perda de tempo, a mancha úmida se tornou adesiva no peito dele. 

- Eu tinha que ser filha de uma mãe. Achei melhor completar o trabalho do seu banho. - Algum sinal chegou atrasado nos meus pés e desfez a sintonia de completar a minha passada, na minha revirada ele ainda se mantinha impertinente com a liga na camisa. - Tinha uma coisa que eu gostaria de ter feito a muito tempo com você. - A obscenidade do meu dedo escupiu uma maldade libertina no rosto dele.

- Tem algumas maneiras de como você fazer a utilização desse dedo. 

- Você já tem dedos pra se fuder sozinho. 

A minha fugacidade para a sala não resultara rapidamente no meu sossego. Prosseguindo para o anoitecer sem chuvas, a janela orbicular continuava sendo o meu colchão. Sempre por alguma interrupção, eu nunca acabava a contagem desalinhada do céu. Por pouco tempo o estremecimento no meu colo me desconcentrou do que poderia ser a estrela de Bellatrix. Acessei a notificação sem amenizar a ouriçada da minha coluna. Eu estava pouco segura do meu envio para a conversa com Aidan. Eu ainda concordava sobre as visitações dele ao hospital serem indispensáveis durante a noite, mas desta vez ele não contestou. Pelo o que tudo indicava, a coleta de sangue pela manhã não haveria de ser o considerável para o diagnóstico. Fora da ala da enfermaria, ele se mantinha no encalço da transferência para a radiografia. 

As considerações do ofego no último áudio me explicou com tormenta o princípio da hipóxia.