Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense

Terceira Parte

Tasha Nona Semana 

Ainda eu não tinha certeza totalmente do lugar. Na luz intensa do meio dia, minha paralisia se intensificou no reconhecimento da localidade azul estabelecido o restaurante. Provavelmente, as minhas glândulas estavam falhando e as minhas mãos adentraram no estágio inicial da timidez. Não haveria uma escolha definitiva de mesa, eu sabia que pela sua estrutura eu o encontraria. Uma cercania invisível interceptou a minha aproximidade previamente à duas mesas. Minhas vísceras naturalmente entraram em guerra. Como partes de uma engrenagem velha e enferrujada, eu forcei os meus ossos e a sintonia do meu coração fantasiou em mim o desequilíbrio de um penhasco, o reavivamento do salto me levou a conclusão do pânico, mas se tornou bem tarde contemplar a histeria na frente dele. Me apoderei da cadeira e ainda mais considerei a dormência das pernas paraplegicas. Não teve um convite antecipado para o encontro, a notificação inesperada de Anton foi transmitida em ordem imperativa.

- Passei no seu trabalho mais cedo, me disseram que você não estava.

- Pedi a licença de um dia. - Meu único esforço foi amenizar os estalos da minha língua desertificada.

- Posso pedi alguma coisa pra você.

- Eu já estou sem fome. - Eu conhecia o reparo carregado de curiosidade sem empatia por mim, o único benefício dele era que eu fosse ainda mais arruinada.

- Eu estou tendo um dia melhor. Poderia esforçar alguma alegria na sua cara também. - Obedeci a voz do meu consciente em refrear o meu impulso de repelência. Tal qual como uma clave composta de orquestra, eu já tinha também a composição de todas as suas palavras.

- Faz tempo que você chegou?

- Apreciei um pouco a passagem do tempo. - Ele nunca desistiria de formentar a provocação.

No meu silêncio embaraçado, eu bisbilhotei o levantamento do copo dele, em repouso os carimbos dos dedos no vidro álgido me horrorizou com o sofrimento do esôfago dele. Na minha observada pelo salão, eu estava sendo a única escultura de arte moderna com um desalinhamento másculo na cadeira.

- Sem dúvidas era melhor ter convidado outra pessoa no seu lugar, sinto falta de boas maneiras.

- Você consegue ver boas maneiras em uma puta?

- Não vejo se alguma for parecida com você. - A minha alma me repreendeu por dentro pela desobediência com um desconsolo irreal. Eu substituí o experimento de alguma coisa e sofri os efeitos incompatíveis com o meu corpo. - Eu já não culpo o meu irmão por uma péssima escolha, acho que ele também nem conhecia isso de você. Mas de certa forma ele continua sendo um miserável por ter me deixado com essa obrigação.

- Sempre achei ele melhor do que você.

- Quando alguém te tira de uma situação ruim ela é a melhor pessoa. - Eu não tinha certeza de afirmar o alinhamento lépido da boca dele.

- Fui eu que quis sair da boate. Ele nunca te contou?

- Imaginei que a solidão dele fosse realmente por culpa de alguém.

- Você não deveria ter tido um irmão como ele.

- Não ligo pra isso. - Naturalmente, eu senti que ele queira ainda se aproveitar da minha pausa inesperada. - E nem assassinei por vingança, eu precisava salvar a minha pele primeiro.

- Então, ele que foi um infeliz.

- E foi você que ficou sem ele, não eu. Já estamos bastante entendidos agora. - De certa forma, a neurotisse não era exclusivamente da minha cabeça. - Eu queria ter estado em outra a muito tempo. Não queria mesmo ter tido nenhuma obrigação com você. A lembrança do beijo é inútil refutar.

- Não queria mesmo ficar sozinho.

- Sempre estive bem sem você. Foi um grave erro ter interpretado muita coisa com aquilo.

Eu comecei a lamentar em vão pelo o descobrimento da minha miopia cardiovascular. De todas as formas, a transgressão havia sido unicamente minha, a insistência de me vulnerar no que não existia mais dentro dele. Eu me favoreci com o déficit de atenção ao arreio das mãos dele, instantâneamente, meu cérebro não pôde mais suportar e me desligou da cognição. O que ele sustentava nas mãos era apenas uma caixa escura e pequena sem mais nenhum significado. Na abertura, pulsou igualmente a um lume de jóia valiosa de monarca.

- Ele não teve tempo de te entregar. Deve precisar do último sustento dele.

Nem muito tivemos para falar, nada de consideração eu fiz para o garçom na retirada do copo e a objeção de algum pedido. Me desprendi das leis da inércia especulando a quanto estive na abstração, pela ausência dele no assento. Necessariamente, não era o momento para moldar uma bela expressão, nada ela reparou após a minha passada para o quarto que eu ainda sentia excesso de espaço. Nanah não estava acostumada a sustentar as mãos em mim, pelo o que eu sabia os braços dela não haviam sido preenchidos com experiência de vida.

- Isso agora não é tristeza.

- É também. - Foi vergonhoso considerar uma distração modelando pregas na colcha. - Ele acabou comigo. - A escassez de ar se intensificou com a fungada mais forte. - Vanessa já sabia que isso iria acontecer. - Verdadeiramente, ela não era a mãe do meu ninho, sendo outra espécie ou um predador ainda assim me auxiliava muito bem no acolhimento.

Minha breve erguida antes da estagnação das arfargens orientou totalmente a atenção dela para a firmeza das minhas mãos.

- Foi Yuri que comprou isso. Acho que deve valer um bom dinheiro. - Levei em consideração a opulência das três pedras cristalinas. Inicialmente, ela apenas permaneceu indecisa na minha extensão de mão. - Fica com ele, tenta sair dessa vida. Não espera acontecer a mesma coisa. - Meu incômodo de erguer a mão ao rosto estourou os pingos ainda nos olhos. - Talvez, eu encontre uma outra mãe.

Consciente das horas, a minha última decisão recorreu antes do fim da tarde. Na atenciosidade para o edifício espelhado, levou uma eternidade para o sol se cansar de fulgurar. Algumas vezes alguém evacuava, mas continuava sendo insuficiente para a minha espera. Comecei a duvidar da minha percepção distante do outro lado da rua, no entanto eu consegui reparar muito bem o colar longo da mulher de trança carregando uma pasta escura. Nenhuma suspeita haveria para o alcance da minha visão. Vagarosamente, um cobertor se esticava na claridade restante do céu, a minha preocupação prevaleceu em um dia de descanso. Semelhante a ele de estatura mediana, estacionou na entrada fiscalizando o celular, eu continuei na incerteza até reparar o desequilíbrio irritante que o vento deixava nos cabelos dele. Ministrei a minha automação após a travessia do carro na estrada. Sem tanta deficiência, ele prosseguiu andejante na calçada. Eu sabia que era a experiência do dejavú a desconsideração dele duas vezes para o meu apelo. Definitivamente, a captura do braço dele se tornou a maneira mais positiva para mim.

- Quem foi que te disse que me encontraria aqui?

- Pode arriscar algumas opções. - A última rajada acabou trazendo a desordem dos fios para o meu rosto, pouca preocupação eu tive em amenizar a chacoalhada do meu pescoço. - Eu quero conversar com você.

- Estou indo pra casa. - Vivenciei o arrependimento na percepção da frigidez da voz dele.

Tinha finalidade a minha humilhação em retroceder o adiantamento dele para o carro.

- Eu posso conversar com você amanhã depois da fisioterapia.

- Não precisa você dizer nada, somente olha pra mim.

Estive errada por julgar antecipadamente a emanada inteira de ar.

- Já olhei demais pra você.

Nenhuma força eu tive em interromper o abrimento dele no carro.

- Você tem notícias do Aidan? - O sustento das mãos no teto do carro me deu esperanças.

A atenção dos olhos dele era desconhecida, mas ainda continuava sendo um momento oportuno.

- Me avisaram de que ele está em internação psiquiátrica.