Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense
Lennon
A última sessão de fisioterapia estava para ser concluída às quinze horas, entretanto, a minha saída foi rapidamente antecipada no período das quatorze horas. A recepcionista loira prolongou o atendimento para o meu retorno, a alma dela ainda não surgia muito compatível com a minha. Eu não precisei utilizar das técnicas secretas de invasão para bisbilhotar a passagem dela pelo corredor estreito, antes disso, depreendi a fulgência carmesim em espera mais afastada no balcão. Recolhendo a caixa branca e média, na andadura simples não havia finalidade de escapada rápida de mim. Minha liberação da recepção demorou até ela estacionar comandando os botões do elevador, na minha interferência, ela acabou interrompendo o arredo da mão no botão do térreo.
- Também vou descer. - Estabeleci uma segurada mais firme na alça da mochila. - Está saíndo mais cedo?
A ressoada do elevador desocupado atrapalhou a resposta dela. Sem precedentes para um joguete de indecisão, concedi a passagem para ela. Se tornou um incômodo reparar o encaixamento dela no canto da porta.
- Eu não quero imaginar que você também está com tendências suicidas.
- Aqui está bom pra mim.
- Ainda está assustada pela última vez? - Recorri ao sustento da barra de metal. - Eu acho que deveria te pedir desculpas e algum dia também a sua mãe.
- Ela é surda. - Não tive muita preparação para receber o sobressalto, talvez com um reparo discreto ela conseguiu dar continuidade a uma explicação. - Me arrependi depois de ter molhado a sua camisa.
- Enxugou rápido.
Eu perdi o carisma completamente. Somente no prosseguimento do segundo andar, a minha pronúncia foi a compulsão do meu frio na barriga.
- Está se mudando de sala? - Formentei uma incógnita para o sustento da caixa nas mãos dela.
- Estou indo para casa. - Estava bastante visível os princípios de curiosidade nos meus olhos. - Você é um pouco intrometido.
- Do tipo bem difícil de se libertar. - Constatei minhas pálpebras mais tênues com o riso.
- Não tenho certeza se te digo a verdade agora.
A sinalização encerrada no térreo e ela se manteve em uma breve disputa de evacuar.
- Minha corrida não vai chegar agora.
Percebi as pernas dela em desolação para o complemento do passo. A contemplação sem apreço para o sol, me conscientizou previamente da revelação.
- Estou saindo da clínica, pedi demissão. - Me atentei a expiração desanimada. - Acho que preciso de um tempo para me recuperar de tudo.
- Não vou te ver mais?
- Você sabe como encontrar o meu endereço.
- Não tenho tanta confiança em seguir a minha lembrança. Eu pediria o seu número com o Aidan.
- Ainda acredito que você pode conseguir me encontrar.
- Posso tentar hoje a noite? - Houve um rapto ligeiro dos últimos resquícios do sorriso dela.
Esperar a passagem do tempo da varanda foi uma ideia cansativa. Na percepção dos passos desajeitados na escada, eu já tinha uma afirmação para a compatibilidade com a estrutura miúda do Jens. Meu vozerio repreensivo foi disparado depois do abraço, o meu chamamento por Julie estabeleceu nele uma incompreensão para o carregamento e a mudança da brisa fria. A minha consideração estava mais atenciosa com o passar das horas, o impulso no celular me apontou às dezoito e meia. Eu não queria sentir mais tormento na minha decisão, considerei uma pequena revisão no banho rápido, na imoderada fragrância eu não fiz nenhuma justificativa para Julie pela passada na sala, ou seja, apenas mencionei a minha disposição para notícias do Jens. Minha espera pela condução não passou dos cinco minutos, meu pânico foi atenuado pela conversa embaralhada do motorista, o propósito da minha simpatia foi para a confirmação do meu destino. Eu segui esperançoso na sua experiência das ruas, minha primeira opção foi exagerar em um gesto homoafetivo se possível pelo sucesso da entrega. Apressei a minha direção para a entrada branca, alguém notificou o interfone e então, me estendi no aguardo. No meu retorno para o hall, presenciei a regurgitada do elevador, nem tanta procura foi necessária, afugentei as nuvens do sol resplandecente do meu sorriso.
- Não vai me convidar pra entrar?
A obscuridade não me incomodou, pelo menos a luminária colorida do corredor dividindo a cozinha e a sala se unificou com a claridade da TV para ilustrar a minha passagem. Eu já me sentei no sofá branco sem bons modos, as duas caixas na mesa circular me importunou.
- Você está se mudando?
- Estou organizando algumas coisas e se chegou para jantar, eu não fiz nada.
- Eu acho que prefiro fazer um lanche. Te deixo escolher, sendo o meu convite eu pago.
Não obstinei com a gordura pesada do fast food, Tasha arranjou os utensílios para a extirparção do hambúrguer colossal na mesa. Minha observação foi direcionada para a hemorragia da carne no prato dela, não desviei a curiosidade para a fissura da segunda embalagem. Provavelmente a fisga pequena necessitou de força para o derramamento no prato e a escapulida disparou para a pele da perna dela. Resolvi a limpeza com o dedo e adentrei o sabor do condimento na minha boca. Nem tão delongada com a limpeza, o eclodimento de outra mancha me desviou da malícia mais uma vez.
- Estou decidindo dar um banho de gato em você.
- Estou tentando acertar o prato.
Apanhei a embalagem, na fissura do meu incisivo aumentei o ensopado do hambúrguer.
- Tem certeza que não vai preferir lamber o dedo?
Com a movimentação dos dedos, a sujeira se transformou em um borrão.
- Você quer tentar?
Averiguei o agasalho da boca dela naturalmente pelas pontas, na curva da língua senti a minha falange deslizando.
- Quer substituir por uma coisa diferente?
- Acho que eu deveria tentar primeiro.
A primeira impressão da curva adiposa da barriga me perturbou com a maldade de petiscar, ansiei pela lactação imediatamente somente pela lambuzada dos bicos com o molho. Vivenciei a minha alma recém nascida com escândalo de apetite, ordenando com as mãos o pomo da minha mãe. A crepitação se tornou incessante na minha boca, mesmo assim ainda não perdi a consideração pelas arfaduras amorosas no meu ouvido. A esticada no meu cabelo me orientou à passagem da boca.
- Não quero me deitar no sofá.
- Eu não vejo problema de você me mostrar o seu quarto agora, vou carregar o lanche também. - Tentei mensurar a força do estreitamento das sobrancelhas dela. - Vou querer comer depois.
Equilibrei os dois pratos com cautela, na entrada no quarto cinza o apoio da cômoda branca foi o mais seguro para o sustento. Meu desânimo retornou com a passagem dela para o banheiro, no escoamento do chuveiro iniciei o procedimento de me despir. Formentei ainda mais a lascívia utilizando o maneio das minhas mãos. O abrimento instantâneo da porta, desprendeu a denteada nos meus lábios, nem o mínimo de admiração pela nudeza eu pude fazer, sofri com um sequestro mais demorado da minha boca. O assentamento premeditado no meu colo possibilitou o assédio no meu gargalo. No meu ventre já havia uma recaída constante com a carícia, até o abocanhamento libidinoso eu esbaforir com gracejo na estremecida. Tive novamente uma incidência de fome, larguei umas mamas sofridas, na inversão da dominância especulei o gozo venéreo molhando a minha boca. Na instância da cúpula, a dinâmica apressada foi repreendida por ela, me reorganizei num ritmo mais lento e metódico das mãos e do apoio lateral do corpo na cama. O xingamento dela não foi o início do clímax, no grude da transpiração emaranhou-se os cabelos longos e em diante causou uma discórdia na união das nossas carnes. Não errei em alavancar a perna dela, juntamente com o meu ciciar, ela brameou com fraqueza por todo vocábulo carnal falado na sua orelha. Entrando no ápice da rapidez desordenada, a minha rendição aconteceu de alma, a fadiga maltratou os meus pulmões.
- Vou reclamar do seu cheiro agora, você está fedendo. - Não considerei a capacidade das costas dela para a minha estirada.
- Vai reclamar disso agora? Uma coisa mais abaixo de mim e agora suja você queria lamber.
- Foi antes de saber que você é rabugento.
Na minha erguida até a cômoda, ela se transferiu novamente ao banheiro. Fiz considerações máximas ao sabor do lanche esfriado. Alcancei a queda da água e a vibração me deixou desanuviado no início. Tão próximo, na mesinha arredondada de canto descansei o celular, o chamado ocorria de lá. Estagnei na cama e tive atenção na conversa de Kalel. Talvez, na lambida dos meus dedos que as minhas vísceras já não apareciam muito bem. Pelo o que eu tinha entendido a substituição com o Ronald seria permanente. Desgraçadamente, eu não consegui mudar a minha expressão, o lanche já seria definitivamente descartado. Tasha recuou do banheiro se convencendo da minha fadiga para a recusa da comida.
- Posso dizer que estamos tendo alguma coisa agora? - Eu tive certeza de que o beijo resolveu ser a confirmação.
Teria que acontecer alguma infelicidade tão cedo. Após a revelação de Kalel, eu me perdi nas más intuições sobre a nova substituição definitiva de Ronald.
Na nova responsabilidade do Anton.
Autor(a): merophe
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Comentários da Fanfic 14
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tigremisma Postado em 07/06/2022 - 18:23:17
O crush que eu quero ❤️❤️
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rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 17:39:08
Lennon as vezes chega a ser um porre. Viu.... Maxx, dio amo.
merophe Postado em 07/06/2022 - 19:12:42
Kkkkkk
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rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 15:59:55
Linda amizadeeee desses doix
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abacatiminha Postado em 07/06/2022 - 14:22:31
Eu amo o japinha ^^
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teleteti Postado em 07/06/2022 - 14:05:14
Essa história é um novelo, todo mundo é enrolado um no outro. Não tem por onde correr pow. É a praga!
merophe Postado em 07/06/2022 - 19:11:46
Gosto de enredo assim, todo mundo envolvido.
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tigremisma Postado em 07/06/2022 - 13:17:25
Eu gostei dessa mina. Ela é doidona demais.
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rarinhabelha Postado em 20/05/2022 - 22:52:58
Ooohh, mas o que é isso?! Maldade...
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rebeccatwonty Postado em 14/05/2022 - 13:55:24
Acidente do caramba!! Tô sentindo que as coisas vão ficar pior aqui.
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mariandyn Postado em 13/05/2022 - 10:15:19
A narrativa é perfeita.
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mariandyn Postado em 13/05/2022 - 00:57:58
É difícil de deixar de acompanhar a história, tem uma sequência de eventos muito boa.
merophe Postado em 14/05/2022 - 01:23:24
Eu trabalho sempre duro pra isso.