Fanfics Brasil - Marlon Dia 08 Anterior Criminal Holmes (+16, +18)

Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense


Capítulo: Marlon Dia 08 Anterior

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Marlon - Componente de Resolução de Crime


São Francisco - EUA


A corretoria de imóveis não tinha nada haver comigo. Na primeira tentativa seletiva eu tinha feito uma boa apresentação. A necessidade surgiu após o último período do curso, a filosofia não iria acrescentar inicialmente nada de impactante no meu currículo. Nenhuma programação de viagem tinha sido feita para a partida de São Francisco, após quatro anos a minha alma se consolidava como um nativo. O excesso de carisma me conservou durante cinco meses na corretoria. Poderia ter sentido arrependimento, porém eu estava em total acordo com a crise precoce de meia idade apesar de não me coincidir na faixa estipulada. Não tive a rebeldia de trocar de carro, aparar os cabelos ou desaguar com o excesso de rugas num espelho; antes disso, havia planejado intencionalmente a minha demissão. 


Pouco propósito eu tinha restituído para a vida. A minha inclinação nunca tinha sido para os descobrimentos do ser e o estar. 


A minha memória estava bastante adestrada por esta encadeação de fatos. Um sinal inibitório percorrendo dentro de mim modificou a ordem das minhas vivências. O movimento airado, vagarento, ruborizado pelo o ar quente de um balão, sinônimo de maquete, a cidadezinha imóvel abaixo na altura de um penhasco, seria a minha descida do céu para o inferno. A minha queda encobertada pela a fumaça de um narguilé. 


- O velho vai morrer do coração. - Aziz vaporizava como um dragão, mas a fumaça também percorria o caminho das narinas. 


- Se ele já não estiver morrido. - Meus nervos aparentavam um estado de desfalência. 


A gargalhada perniciosa ecoou. Aziz encurvou o esqueleto diabólico. Várias vezes me passava na cabeça de que ele sofria de alguma anomalia, a representação de tentáculos de polvos pelos braços e pernas. Mas, eu sempre reformulava os meus pensamentos nos emaranhados dos cabelos dele. Talvez, a genética alongada fosse proveniente dos árabes. Aziz possuía descendência Síria. Realmente, eu nunca cobicei o retoque facial esmiuçado. A tintura de cobre jamais esvaeceria do corpo dele, por dentro dos olhos se escondia uma parte do sol envelhecido, em contraste com outra luz forte resplandecia o escorrimento de mel. Aprofundei outra absorvida no narguilé. Ele cambaleou para perto da poltrona marrom enroupada com o casaco xadrez. Remexeu rapidamente dentro da mochila, na minha frente ele revelou uns pacotinhos lacrados. 


- Estou precisando de um sócio. 


Ele esticou o braço previamente para mim, na condição da minha irresolução um embrulho despencou na minha perna. Apalpei precisamente o polvilho branco. 


- A minha recomendação é que isso não chegue nas mãos de um veterano em letras. Não seria muito difícil para eles identificarem o feminino de herói. Sei que ainda precisa enganar o velho. 


Nada me acovardava mais do que a vigilância controladora de longa distância. O meu pai já deveria descansar embutido numa casa de vigas. Na última viagem, após a separação do segundo casamento o destino permanente dele tinha sido de volta as originalidades na França. Apenas tendo filhos do primeiro casamento, Julie era a mais velha. Ainda sendo mulher, dois anos a frente de nascimento, eu achava que a tradição burguesa da nossa família jamais seria modificada. Foi difícil assimilar que trocamos os nossos papéis da noite para o dia com a notícia do casamento. A bolsa de estudos em São Francisco não poderia ser cancelada. Eu já indagava uma sentença absurda. A substituição foi imediata. Eu não tive coragem de praguejar inicialmente com o meu pai, os primeiros meses ele só me telefonava de Belgrado. Era uma inquietação a acomodação com Aziz, minha bagagem era incompatível com as suas modelagens de cera. Os meses e anos seguintes, a locomotiva de informações despencou o desfiladeiro. O casamento do meu pai tinha acabado, na ligação existia o prefixo de Paris e Julie estava grávida. Ele nem se importara com o meu desânimo em chegar na conclusão do curso e o novo emprego. Aziz tinha razão, ele morreria se conhecesse o meu ódio por filosofia e a demissão por justa causa. Eu ponderava no novo futuro acima das linhas da minha mão. 


- Este é o trabalho para quem não sabe o que quer da vida. - Não deveria ser engraçado a maneira como ele abriu os braços pareciam duas faixas elásticas enlaçando o planeta. - Todo mundo sabe que eu não vou sair mais desse campus. Reprovei em duas cadeiras de engenharia. 


- Quase passei pelo o mesmo problema. 


- Pra você foi fácil, só fumar um narguilé e divulgar uma idéia louca. Vai surgindo as teorias da vida. - Um pacotinho foi desatado e o pó se aprumou em um cinzeiro. - É divertido fazer um teste de qualidade. A merda tem que acontecer antes de ser vendida. Ninguém compra depois que morre. 


Eu esperei alguma reação pelos olhos de Aziz. Toda esfregação no nariz era idêntica a uma crise de rinite. O tecido coralino se reclinou para várias cafungadas reduzidas. A expressão dele modificou-se em pouco tempo com ação alucinógena. 


- Não fica me comendo pelos os olhos, experimenta. 


Após as costas dele se estirar em decadência na tapeçaria policromática, eu senti a contaminação sendo distribuída. Minha capacidade atlética mediana tinha aptidão para correr uma maratona. 


- Diz aí, a qualidade é boa? 


- Estou sentindo alguma coisa estranha nas minhas pernas.


Aziz sabia um único local de terminações salientes, pelo riso ele tirou alguma experiência da memória. 


- Não vem com a ideia de querer me comer agora, cara. 


- Acho que irei voltar correndo para casa. 


- Só não confunde as cadelas na rua. 


- Eu prefiro espécies bípedes.


Ninguém para acompanhá-las na caminhada distante. Alcançando o sinal o único carro parou, vagarentas e abrasadas na faixa estendiam risadas. Na curvatura, se encontrava o local de trabalho, a despedida de uma delas seria na lanchonete. Adiante da rua, a travessia pouco confortável abaixo da ponte caliginosa. Os sentidos relaxados para as observações nas sombras registraram a trombada na traseira. Não passou do exagero os movimentos rotacionais do pescoço. Nenhum problema real antes do sobressalto. Mão larga encostada no vidro. A entonação máscula requerindo horas. Em instante, ele se livrou da decapitação no fechamento completo do vidro. Nada o impediria do rodeio para o outro lado, novamente ela fez a medida preventiva na elevação da janela. Todavia, não haveria sucesso totalmente para a agilidade. O combate destravou em diante nos assentos fronteiros. 


Ambas as mãos rígidas de força, ele se materializava como uma serpente na janela. Fios quebradiços intensificara os gritos dela. A defesa proibida, mas existindo a possibilidade jamais teria triunfo sobre o escoramento dos corpos. Sangue quente e poderoso se captava das mãos dele, a pele se apossando da saia, descobrindo-a intimamente. O ímpeto do suspiro a proporcionaria um berro mais forte, ele efetuou rapidamente um suco de suas artérias. A espremedura umideceu a visão apagada, o orgasmo escoado num cadáver. Ninguém saberia, na penumbra da noite a saída dele foi efetiva dentro das sombras. 



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Autor(a): merophe

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 18:23:17

    O crush que eu quero ❤️❤️

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 17:39:08

    Lennon as vezes chega a ser um porre. Viu.... Maxx, dio amo.

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:12:42

      Kkkkkk

  • rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 15:59:55

    Linda amizadeeee desses doix

  • abacatiminha Postado em 07/06/2022 - 14:22:31

    Eu amo o japinha ^^

  • teleteti Postado em 07/06/2022 - 14:05:14

    Essa história é um novelo, todo mundo é enrolado um no outro. Não tem por onde correr pow. É a praga!

    • merophe Postado em 07/06/2022 - 19:11:46

      Gosto de enredo assim, todo mundo envolvido.

  • tigremisma Postado em 07/06/2022 - 13:17:25

    Eu gostei dessa mina. Ela é doidona demais.

  • rarinhabelha Postado em 20/05/2022 - 22:52:58

    Ooohh, mas o que é isso?! Maldade...

  • rebeccatwonty Postado em 14/05/2022 - 13:55:24

    Acidente do caramba!! Tô sentindo que as coisas vão ficar pior aqui.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 10:15:19

    A narrativa é perfeita.

  • mariandyn Postado em 13/05/2022 - 00:57:58

    É difícil de deixar de acompanhar a história, tem uma sequência de eventos muito boa.

    • merophe Postado em 14/05/2022 - 01:23:24

      Eu trabalho sempre duro pra isso.


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